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NOÇÕES IMPORTANTES SOBRE TRANSTORNO BIPOLAR

Por vários autores - Fonte Internet


Hoje em dia, muito se fala em “bipolar”, então é bom que a gente saiba, ainda que superficialmente, o que é isso a fim de diminuir as fantasias a respeito desse quadro.

O transtorno afetivo bipolar era denominado até bem pouco tempo de psicose maníaco-depressiva mas essa designação foi abandonada principalmente porque um paciente “bipolar” não apresenta necessariamente sintomas psicóticos; na verdade, na maioria das vezes, esses sintomas não aparecem. O Transtorno Bipolar é uma doença que se caracteriza pela alternância de humor, sendo que ora a pessoa fica eufórica (episódios de mania) ora deprimida, intercalando com períodos de normalidade, sendo, também, um estado que nem sempre é facilmente identificado, haja vista as freqüências das variações do humor que podem ser diários ou após meses.

Com o que não deve ser confundido
Não devemos confundir transtorno bipolar com as alterações de humor motivadas por dificuldades cotidianas estressantes, pois estas são momentâneas e tendem a desaparecer quando as dificuldades são resolvidas.

Características
O início desse transtorno geralmente se dá em torno dos 20 a 30 anos de idade, mas pode começar mesmo após os 70 anos. O começo da sua manifestação pode ser tanto pela fase depressiva como pela fase maníaca, iniciando gradualmente ao longo de semanas, meses ou abruptamente em poucos dias. Além dos quadros depressivos e maníacos, há também os quadros mistos (sintomas depressivos simultâneos aos maníacos), o que muitas vezes confunde médicos e psicólogos retardando o diagnóstico da fase em atividade.

Qual a causa da doença?
A causa propriamente dita é desconhecida, mas há fatores que influenciam ou que precipitam seu surgimento como parentes que apresentem esse problema, traumas, incidentes ou acontecimentos fortes como mudanças, troca de emprego, fim de casamento, morte de pessoa querida, etc.

Sintomas
A mudança do comportamento de euforia para depressão ou vice-versa é súbita, mas o indivíduo não percebe esta alteração ou a atribui a algum fator do momento, pois o senso crítico e a capacidade de avaliação objetiva das situações ficam prejudicadas ou ausentes.

Quando em um episódio de Mania ou Euforia o paciente pode apresentar:
1. Aumento de energia e disposição
2. Humor eufórico
3. Irritabilidade, impaciência, "pavio curto"
4. Distração
5. Exaltação
6. Pensamento acelerado, tagarelice
7. Insônia
8. Otimismo exagerado, aumento da auto-estima
9. Gastos excessivos
10. Falta de senso crítico

Quando em um episódio de Depressão o paciente pode apresentar:
1. Desânimo, cansaço mental
2. Dificuldade de concentração, esquecimento
3. Isolamento social e familiar
4. Apatia, desmotivação
5. Sentimento de medo, insegurança, desespero e vazio
6. Pessimismo, idéias de culpa
7. Baixa auto-estima
8. Alteração do apetite
9. Redução da libido
10. Aumento do sono

Em casos mais graves de Mania, pode ocorrer:
1. Delírios e alucinações
2. Abuso de álcool ou drogas
3. Idéias de suicídio
4. Desinibição exagerada
5. Comportamentos inadequados

Em casos mais graves de Depressão, pode ocorrer:
1. Dores e problemas físicos como, cefaléia, sintomas gastrintestinais, dores pelo corpo e pressão no peito
2. Idéias suicidas

Tratamento
O tratamento mais indicado atualmente é uma combinação de medicamentos com psicoterapia. O diagnóstico precoce aliado a uma terapêutica adequada é um bom caminho para a melhoria e manutenção da qualidade de vida do portador desse distúrbio. A participação da família também é muito importante. Para auxiliar o paciente, a família precisa saber o que é e como se trata o transtorno bipolar. Esse entendimento trará ao paciente a sensação de apoio e compreensão que serão importantes atitudes no relacionamento familiar. Um bom conhecimento da doença e do seu tratamento pelo paciente, pelos seus familiares e amigos, aumenta a possibilidade de uma vida produtiva, com qualidade e satisfação. Muitas vezes o paciente não percebe que tem esta enfermidade, sendo necessário que familiares e amigos estejam bem informados e saibam reconhecer alguns dos sintomas para poderem encaminhá-lo a um tratamento adequado.

Compilado por Psicólogo Paulo Cesar

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Um abraço,

Psicólogo Paulo Cesar

Psicoterapeuta de adolescentes, adultos, casais e gestantes. Psicólogo de linha humanista com acentuada orientação junguiana e budista. Consultório próximo ao Shopping Metrô Santa Cruz. Atendimento de segunda-feira aos sábados. Marque uma consulta pelos fones 11.5081-6202 e 94111-3637 ou pelos links www.psicologopaulocesar.com.br ou www.blogdopsicologo.com.br  

5 comentários:

  1. Parabéns pelo post. Eu gostei que o senhor frisou que alterações de humor ocorrem a todos porém no TAB isso se difere. Acho fundamental trazer esse tipo de informação , pois infelizmente ainda há muito preconceito.

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  2. Parabéns mesmo,estava com uma curiosidade,pois uma amiga minha conheceu um rapazinho que ela diz ser bipolar,resolvi pesquisar doque se trata,e depois de ler esse post fico em duvida se este rapaz não tem apenas alterações de humor por dificuldades cotidiana.
    Eu tenhu algumas alterações de humor as veses também, e isso não ocorre sempre,pode ser que eu TAB ?

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  3. Para ser TAB, os sintomas devem ser mais frequentes. Fique tranquilo pois todos temos normalmente nossos momentos de alegrias e tristezas. Faz parte da experiência humana.
    Paulo

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  4. Daí a importância da terapia. Para acompanhar no médio e longo prazo se essas "oscilações" que transitam entre alegria e tristeza, são normais (próprias da experiência humana), ou se, estão relacionadas a um quadro mais crônico e como tal, necessitando de ajuda, inclusive psiquiátrica. Parabéns como sempre por seu profissão e dedicação a nobre arte de tratar da alma! Abs Will

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  5. O mais difícil é lidar com a intolerancia, o preconceito, o estigma . Depois de diagnosticado
    muitas pessoas passam a idealizar suas obrigações, em remissão um portador De TAB pode ter altos e baixos como qq pessoa, mas acaba sendo tratado como sintoma. Muitas vezes a familia adoece junto, o portador da doença é tratado, medicado, mas perde o espaço saudavel para se reabilitar e a meu ver a questão cronica passa a ser do meio e não do doente

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