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Daqui em diante, você encontrará muitos outros artigos sobre psicologia. A finalidade da Psicoterapia é entender o que está ocorrendo com o cliente, para ajudá-lo a viver melhor, sem sofrimentos emocionais, afetivos ou mentais. Aqui você encontrará respostas sobre a PSICOTERAPIA - para que serve e por que todos deveriam fazê-la. Enfim, você encontrará nesses artigos,informações sobre A PSICOLOGIA DO COTIDIANO DE NOSSAS VIDAS.

RESOLUÇÕES DE ANO NOVO

Muitas pessoas acreditam que o final do ano é um bom momento para fazer um balanço e definir as resoluções que devem ser cumpridas no ano que chega. Se você é assim, eu gostaria de lhe ajudar com esse artigo, o qual visa esclarecer, sob um ponto de vista mais "psicológico",  o que são essas resoluções e o qual o objetivo contido nisso.

É esperado que uma pessoa, ao tomar uma decisão, substitua um hábito por outro curso de ação que lhe pareça mais saudável ​​ou mais rentável. Acrescente-se a isso que ao decidir mudar um modo de vida que parece inadequada, a pessoa adiciona a essa firme decisão, uma grande dose de força de vontade. Se ela se vê com medo de falta de tenacidade, pode até tentar fortalecer a decisão anunciando as suas resoluções para os que o rodeiam. O grande problema é que, na maioria das vezes, nada disso funciona e as boas resoluções são abandonados na primeira oportunidade! Mesmo as promessas feitas à família são rapidamente ocultadas dando margem ao surgimento de culpas ou pretextos que justifiquem a “fraqueza”. É muitíssimo comum não se esperar que as "resoluções de ano novo" sejam mantidas após o Dia dos Reis! Por quê?

Será que o germe do fracasso já não está presente na forma como essas decisões foram tomadas? Sabemos que ao se fazer uma resolução, geralmente escolhe-se o que é visto como bom ou melhor, mesmo que não seja o que a pessoa realmente queira. Por exemplo:
  • eu acho que seria bom para a minha saúde, mas não necessariamente para o meu humor, que eu parasse de fumar.
  • eu acho que seria melhor para a felicidade de minha família, mas não tanto para a minha própria, que eu passasse mais tempo brincando com as crianças e as acompanhasse ao parque.
Em ambos os casos, mais parece que novas obrigações foram criadas e que não são atrativas para a pessoa, mas assim ela age porque considera necessário ou preferível quando comparado a outros comportamentos.

Pessoalmente, acho estranho resoluções que sejam tomadas com base na suposição de que é possível mudar a maneira de viver com uma decisão simples acompanhada de um esforço suficiente. A psicologia descobriu, há muito tempo, que a mudança pessoal é muito mais complexa e exigente. Esta visão simplória de desenvolvimento quase nunca funciona e as poucas vezes em que ela é eficaz, decorre da influência de outros fatores poderosos como o medo de um desastre.

Não é incomum as pessoas mudarem suas vidas ou hábitos radicalmente, mesmo que elas enfrentem grandes desafios para isso. Devemos reconhecer que essas mudanças são possíveis e que, mesmo que as resoluções sejam normalmente condenadas ao fracasso, grandes mudanças ocorrem, muitas vezes, com base em decisões voluntárias. Quantas pessoas, por exemplo, decidem se divorciar mesmo sabendo de antemão que esta escolha vai trazer-lhes um monte de problemas e confrontos dolorosos, além de uma situação financeira e social complicada. Apesar destes obstáculos significativos, essas pessoas optam pelo divórcio e não deixam a "resolução" perder força depois de alguns dias.

Mas analisando com cuidado... será que isso seria mesmo uma resolução? Bem, deveria se tratar de uma decisão muito complexa que poderia até ser considerada um projeto. Mas ficou sendo, com o passar dos tempos, algo mais simples. Penso que os estudiosos em comportamento humano consideram que a diferença mais importante entre uma decisão  do tipo "projeto" e uma simples resolução está na qualidade do motivo básico para a decisão. No caso de "boas intenções de ano novo", é decidido por dever porque isso é "o que deve ser". Nas decisões do tipo “projeto”, "escolhemos o que gostamos", não porque seja fácil ou bom, mas porque é uma necessidade praticamente óbvia. Decide-se que este é o único caminho que levará à uma eventual satisfação e recusa-se a continuar tolerando o inaceitável.

O melhor é que mudança se torne um projeto de longo prazo, sendo o primeiro passo apenas o começo de uma viagem. O programa não é totalmente elaborado com antecedência; conhece-se o ponto de partida, sabe-se que muitos obstáculos vão surgir no caminho, porém espera-se alcançar, ao final da viagem, uma maior satisfação na vida.

Se tais projetos mais exigentes podem ser concluídos e resoluções muito mais fáceis são rapidamente esquecidas, isso se deve principalmente ao motivo básico, isto é, às forças vitais por elas responsáveis. O projeto é baseado em um profundo desejo de mudança e a um importante sonho. Esta é a sua força vital. Quero dizer, um projeto é baseado numa melhoria realmente desejada: eliminar o sofrimento inaceitável enriquecendo um aspecto importante da vida. Ao projeto deve-se adicionar um tipo de satisfação que a pessoa nunca mais vai querer modificar. Essa satisfação desejada é fundamental pois fornece a força necessária para o projeto. Pode ser também um sonho, uma aspiração que pouco a pouco vai sendo levada a sério até que se decida transformá-lo em realidade. Esta dimensão ajuda a tolerar os obstáculos que são uma parte necessária da viagem.

Os grandes objetivos são facilmente alcançados através de uma abordagem de longo prazo. Não se pode confiar numa decisão simples! Vários estudos e escolhas devem ser feitos considerando possíveis desvios e revezes. Prevê-se reavaliações, ambivalências e sucesso parcial. É a força do desejo que suporta todo este processo, sendo que o que permitirá aceitar os erros e as inevitáveis fraquezas é a extensão da perspectiva do projeto, a visão de longo prazo.

Para alcançar algo, não basta o esforço de vontade. A busca pela satisfação é bússola e combustível para tais empreendimentos, por isso não é de surpreender que um projeto que realmente seja importante e que visam satisfações importantes sejam mais eficazes do que uma simples "resolução de ano novo", apesar da força de vontade. Para quem tomou as "resoluções de ano novo com boas intenções", uma pequena barreira será um pretexto para se libertar do dever imposto a si próprio. Para quem está ativamente engajado num projeto querido por seu coração, o obstáculo é uma oportunidade de novas avaliações para esse mesmo projeto.

Desejo que no ano de 2024, você se torne responsável por projetos de desejos e sonhos, em vez de simples "resoluções de ano novo com boas intenções". Que você use o balanço de fim de ano para dar vida a projetos que irão levá-lo à grandes satisfações na vida.

Você pode acessar os conteúdos divulgados nesses locais:

Um abraço,

Psicólogo Paulo Cesar

  • Psicoterapeuta de adolescentes, adultos e casais.
  • Psicólogo de linha humanista existencial com acentuada orientação junguiana, budista e pós-graduações em Sexualidade Humana, Autismo e Psicologia Clínica.
  • Voluntário no Serviço de Reprodução Humana da Escola Paulista de Medicina.
  • Psicólogo colaborador da Clínica Paulista de Medicina Reprodutiva.
  • Palestrante sobre temas ligados ao comportamento humano no ambiente social e empresarial.
  • Consultório próximo à estação de metrô Vila Mariana em São Paulo, SP.
  • Atendimentos (presenciais e por internet) de segunda-feira a sexta-feira.

SAÚDE MENTAL / PSICOLÓGICA – PSICOTERAPIA OU COACHING DE VIDA?

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Qualquer pessoa pode precisar de um apoio ao lidar com os desafios da vida e uma maneira de obtê-lo é conversando com um profissional especializado. Você sabia que falar sobre seus sentimentos e pensamentos tem efeito terapêutico em seu cérebro? Ou seja, conversar sobre suas preocupações (mesmo aquelas pouco importantes), particularmente com alguém treinado para ajudá-lo, é uma excelente medida para o seu bem-estar.

Digamos que você decidiu dar um mergulho em si mesmo e para isso quer um suporte, seja para sua melhoria pessoal ou para resolver uma questão específica. Você deve procurar um psicoterapeuta ou um coach de vida? Então é importante, antes de tudo, entender como os dois diferem.

Os psicoterapeutas são psicólogos (alguns são médicos) graduados pelo ensino universitário e uma boa parte deles possui diferentes graus de especialização, mestrado ou doutorado. São profissionais licenciados por lei para o exercício da profissão, e estão obrigados a cumprir as normas determinadas pelo Conselho Federal de Psicologia e pelos Conselhos Estaduais, bem como um rigoroso código de ética. Na psicoterapia, esses profissionais se concentram no médio e longo prazo e trabalham com o objetivo de entender os pensamentos, modos, personalidade, experiências passadas, educação familiar e comportamentos de seu cliente para assim, leva-lo a uma condição de equilíbrio e força na solução de seus problemas. O psicoterapeuta atua, também, no curto prazo, quando faz o aconselhamento psicológico. Além das orientações pertinentes ao trabalho psicológico e à busca de objetivos pessoais e profissionais, os psicólogos, além da natural motivação e foco na cura, oferecem apoio emocional e trabalham para criar autoconfiança e melhor autoestima em seus clientes.

Os coaches de vida obtém seus conhecimentos em treinamentos de curto prazo (alguns em médio prazo) e ainda não é uma profissão regulamentada. Por esse motivo, ao contrário dos psicoterapeutas, não há requisitos de diploma e não existe o Conselho de classe como órgão normatizador da profissão. Os coaches de vida têm como objetivo motivar seus clientes, dar orientações sobre como atingir determinados objetivos, quase sempre ligados a questões profissionais.

Uma grande diferença entre o coaching de vida e a psicoterapia, em minha opinião, é que a teoria que fundamenta e guia o meu trabalho como psicoterapeuta pode explicar como o coaching de vida funciona enquanto as teorias que orientam os coaches não podem fazer o mesmo em relação à psicoterapia. Entretanto, o que mais importa é que as pessoas recebam ajuda em seus esforços para crescer, dominar seus problemas e se tornarem mais eficazes em suas vidas, afinal, qualquer pessoa pode e deve abrir-se à busca de apoio profissional quando se trata de sua própria vida.

Tanto a psicoterapia como o coaching de vida podem ajudá-lo a ser mais feliz, mentalmente saudável e melhorar sua vida. Leia abaixo algumas aplicações dessas práticas.

A psicoterapia pode ajudá-lo a lidar com as emoções de problemas ou estressores, sejam  dramaticamente alteradores da qualidade de vida ou não. Ela é bem conhecida por suas técnicas de resolução de problemas e sua reputação como ferramenta para superar a ansiedade, a depressão e o vício. É também uma maneira de estabelecer um melhor bem-estar emocional em sua vida diária. A psicoterapia pode ser um laboratório interpessoal pois atua sobre a cognição, emoção e relacionamentos interpessoais de uma forma que ajuda você a gerenciar suas emoções e aprender a ver-se em uma perspectiva diferente. Em outras palavras, você não precisa passar por um grande evento de vida ou trauma para se beneficiar da psicoterapia. Conversar com um psicólogo permite que você perceba como você é percebido por outras pessoas, ajuda você a obter feedback sobre o que você está sentindo e oferece uma visão sobre como essas emoções estão afetando sua vida cotidiana.

Os coaches da vida podem mantê-lo responsável por seus objetivos. Esse é um ponto em comum com a psicoterapia. Se você deseja perder peso ou fazer uma mudança de carreira significativa, conversar com um coach de vida pode ajudá-lo a superar os bloqueios mentais que você enfrenta em qualquer desafio. Ter alguém para responder também o responsabilizará por seu progresso.

Sinto que vivemos em uma sociedade onde todos pensam que precisam fazer as coisas sozinhos, porém eu acho que somos melhores juntos. Eu acredito que o principal benefício em procurar alguém é que ele lhe traz um enorme apoio e cria responsabilidade quando se trata de alcançar seus objetivos. E há ciência para apoiar essa noção. Sabe-se que o apoio social pode ajudar a construir a resiliência contra o estresse, uma ferramenta útil se você está tentando fazer uma mudança de vida significativa.

Falar com alguém pode ajudá-lo a encontrar o propósito. Quando você fala com um profissional, seja coach de vida ou psicoterapeuta, você está abrindo-se aos seus sonhos. Isso permite que você trabalhe em direção a um objetivo, o que pode trazer confiança, paz de espírito e, em última análise, mais significado para a vida. Isso realmente funciona para pessoas que buscam mais significado em suas vidas, pessoal e profissionalmente... especialmente quando você se sente esgotado na vida.

Um profissional pode ajudá-lo a dissecar um problema e então ajudá-lo a descobrir como resolvê-lo. Assim como um coach de vida pode ajudá-lo a formular um plano para fazer uma mudança significativa em algum aspecto de sua vida, a psicoterapia pode ajudá-lo a desenvolver uma estratégia para lidar com as dificuldades atuais e com os transtornos psicológicos, caso existam. Conversar com um profissional especializado permite que você olhe para qualquer caminho a partir de um novo ângulo. Poderá assim, ver o problema sem se sentir ansioso ou triste, pois a psicoterapia irá contribuir para contextualizar o problema de forma clara e precisa.

Não se aprisione em função de qualquer estigma, do tipo, “pessoas normais não precisam de apoio emocional". Todos, em algum momento, precisarão de apoio, mesmo não sendo severamente atingido por problemas mentais ou emocionais. Ao contar com ajuda especializada, você enfrentará melhor as situações difíceis na vida e será uma pessoa mais forte.

Espero que o artigo seja útil a você. Há vários outros artigos no Blog do Psicólogo - acesse-o! Para ver todo o conteúdo, use um computador ou, se usar um celular, mude a configuração para o "modo computador".

Também no Blog, na coluna do lado direito, há o campo “SIGA-ME POR EMAIL”. Basta escrever o seu para receber gratuitamente artigos sobre a Psicologia Humana.

Um abraço,

Psicólogo Paulo Cesar
Psicoterapeuta de adolescentes, adultos, casais e gestantes.
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ATENÇÃO E FOCO NO “AQUI E AGORA”

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"Não viva no passado, não sonhe com o futuro, concentre sua mente no momento presente". (Buda Sakyamuni)

Há apenas um momento e um lugar onde você pode estar e ter algum controle sobre isso: o momento presente. O cantor Gilberto Gil compôs uma bela canção que diz que “o melhor lugar do mundo é aqui e agora”, e isso é a mais pura verdade. Mas muitas pessoas vivem no passado e ficam rememorando alguns fatos plenos de alegria ou, o que é mais comum, revivendo repetidamente um conflito antigo ou uma situação negativa em seus pensamentos. É também muito frequente uma pessoa se perder em cenários mentais que retratam o que poderia acontecer no futuro – talvez por conta de maravilhosos sonhos. Ou, ao invés disso, criam monstros em suas mentes à medida em que os pensamentos dão uma volta por aí e inventam situações ameaçadoras e perigosas absolutamente do nada. E mais, há outras cujos pensamentos se dividem e não focam as várias coisas e tarefas diferentes.

Se você gasta muitas horas do seu dia “vivendo” um futuro ou um passado que não existe, pode-se dizer que você tem dificuldade em se concentrar. Creio que você sabe que isso pode ter um efeito negativo na sua vida, logo é bem provável que queira aprender como fixar-se no “aqui e agora”, isto é, como viver mais tempo no momento presente.

Vou lhe dar algumas dicas bem simples, mas o hábito diário, a prática dessas dicas poderá causar uma mudança fundamental em sua mente e cérebro, de modo a torna-lo uma pessoa preparada para viver o “aqui e agora”.

1. Faça uma coisa por vez - Eu e vários outros colegas psicólogos muitas vezes falamos sobre a importância de realizar uma coisa por vez para fazê-la de forma mais eficaz, seja no trabalho ou em outras atividades. É bem mais fácil ficar no “aqui e agora” por mais tempo ao longo do dia, se você dedicar sua atenção e esforço a uma única ação por vez. Isso significa, por exemplo, não abrir várias páginas simultaneamente quando navegar na internet, mas apenas a necessária, ficando assim completamente envolvido com uma página online por vez. Significa, também, não usar o celular (e seus aplicativos) ou o computador se estiver assistindo televisão, ou mesmo, usar qualquer dessas tecnologias durante uma conversa, seja presencial ou por telefone. Se você tiver que fazer várias tarefas, então tente definir algum tempo específico para cada uma delas durante o dia.

2. Aja relaxadamente - Ao acordar e fizer a primeira ação do dia, não tenha pressa. Continue assim e faça as próximas atividades num ritmo relaxado e calmo. Provavelmente você não vai levar muito mais tempo do que levaria se fizesse a mesma coisa rapidamente. Desse jeito, você poderá ficar no “aqui e agora” com mais facilidade, concentrar-se em cada coisa que fizer e encontrar alegria e quietude nisso. Ao agir assim, você evitará elevar o seu nível de estresse, prender-se em preocupações ou deixar o pensamento entrar em “looping” sobre o que pode acontecer no dia antes mesmo de ter tomado o seu café da manhã. Ao passar do dia, tente fazer as demais atividades relaxadamente.

3. Diga a si mesmo: agora estou... - Quando fizer algo, fale mentalmente para você mesmo: “agora estou fazendo X”. Por exemplo, se estiver escovando os dentes, diga a si mesmo: “agora estou escovando os dentes”. Isso é muito simples, mas esse hábito talvez seja mais importante quando fizer coisas que lhe levam a devaneios sobre o futuro ou o passado enquanto as realiza. Faça isso várias vezes por dia, por exemplo, quando se pentear, caminhar para algum lugar, almoçar, etc.

4. Deixe menos coisas em sua mente no início do dia - Se você checar sua caixa de emails, facebook e outros sites online no início do dia, com certeza você vai ter mais pensamentos em sua mente. Claro que assim é muito mais difícil se concentrar em qualquer coisa, ficar no presente e não ser arrastado para algum “looping” de pensamentos negativos. Então, a opção mais carinhosa consigo próprio é não verificar nada ao acordar - deixe para fazer isso quando puder ou for necessário. Se você reduzir esse tipo de atividade, seu dia ficará mais leve e mais simples; você ficará no “aqui e agora” mais facilmente e saberá priorizar as coisas mais importantes.

5. Diga “Não, não, não” e reconecte-se com o “aqui e agora” - As quatro dicas acima tornam mais fácil permanecer no momento presente e aproveitá-lo completamente. Mas, com o seguir dos dias, você ainda poderá se perder pensando no passado ou no futuro, ou se desconcentrar e dividir seus pensamentos entre coisas diferentes. Sabe o que você pode fazer se isso acontecer? Assim que perceber a falta de foco no “aqui e agora”, diga para você mesmo: “Não, não, não!”. Ato contínuo, mantenha sua atenção apenas em sua respiração ou no que está acontecendo ao seu redor. Use todos os seus sentidos por um minuto ou dois para voltar ao momento presente.

Para encerrar, peço que você reflita sobre isso: depressão é excesso de passado em nossas mentes; ansiedade é excesso de futuro. O momento presente é a chave para a cura das dores da mente.

Espero que o artigo seja útil e que você consiga viver em paz e intensamente concentrado no “aqui e agora”. Há vários outros artigos no Blog do Psicólogo. Para ver todo o conteúdo, use um computador ou, se usar um celular, mude a configuração para o "modo computador".

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Psicólogo Paulo Cesar

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VOCÊ NÃO TEM AMIGOS? QUAL A CAUSA DISSO?

Compartilhe esse artigo! Esse é o primeiro de uma série sobre o tema “amizade”.

Tem pessoas com muitas dificuldades para fazer amizades ou ter os seus “melhores amigos”. São pessoas que sofrem com isso pois é muito reconfortante ter amigos e manter constante contatos com ele. Amigos com os quais se pode contar. A pergunta essas pessoas sempre me fazem é “por que não consigo manter amigos?”.

Há também um grupo de pessoas que tem uns poucos amigos mas não fazem contatos (fone, email, whatsapp, etc) entre si. São pessoas atenciosas e que conseguem interagir com os demais porém não são convidadas para sair, divertir e se sentem desvalorizadas por isso. As perguntas que me fazem é “Paulo, eu não entendo! O que há de errado comigo?”, “O que faço de errado?”

Como último exemplo, menciono os filhos únicos. Às vezes se sentem muito sozinhos, e em outras se sentem muito bem por não ter amigos; mas, no final, gostariam que fosse tudo diferente - “Dr. Paulo, o que é que faço?”

Caros leitores, realmente a pessoa sem amizades fica triste e incomodada. Se você é uma dessas pessoas, saiba que, infelizmente, não é possível dizer por que suas amizades não se tornam fiéis e constantes, ou dizer se as pessoas lhe aceitam ou não sem lhe conhecer. Porém, se esse problema for um padrão em vez de uma ocorrência única, você pode conseguir mudar a situação.

Aceitar o problema e conhecer a causa é o primeiro passo. Essa é uma regra básica em psicoterapia. Então, veja se você identifica a causa desse problema. Abaixo estão alguns possíveis motivos que causam dificuldades no desenvolvimento de relacionamentos mais fortes e recíprocos entre amigos. Com o que você se identifica?

· Temperamento: Você é tímido e se sente desconfortável quando está com outras pessoas? Isso pode fazer com que as pessoas ao seu redor também se sintam desconfortáveis e se afastem de você.
· Insegurança: você acha que não pode considerar as pessoas que deseja como amigos? Você é capaz de confiar em outras pessoas? Estas podem ser barreiras que criam distância entre você e seus amigos.
· Preferência: Você é introvertido? Quando lhe dão uma força para você participar da “turma”, você realmente quer ficar com eles ou prefere ficar sozinho “na sua”? Você acha que as pessoas sabem disso quando estão ao seu redor? Ou você é extraordinariamente social, tão preocupado em entender e conhecer as pessoas e acaba se frustrando ao fazer novos amigos?
· Problemas psicológicos: Você tem um histórico de dificuldades para estabelecer relacionamentos mais próximos com os outros? Você se sente ameaçado e/ou desconfortável quando as pessoas sabem quem realmente você é?
· Falta de experiência: independentemente da idade, algumas pessoas não possuem as habilidades necessárias para fazer e manter amizades. Você acha que sabe o que é preciso para ser um bom amigo?
· Obstáculos situacionais: você mora num lugar onde é difícil se conectar com os outros? Por exemplo, você vive, em algum lugar rural onde há poucas pessoas ou já se mudou tanto de residências que acaba se sentindo um estranho por onde passa?
· Deficiências: você tem uma deficiência mental ou física? Infelizmente, por causa do estigma, as pessoas evitam indivíduos com essas deficiências. Além disso, ficar muito em casa limita a oportunidade de fazer amigos.
· Personalidade: Existe alguma coisa sobre você que pode levar as pessoas a acharem que você esconde sobre si mesmo? Você é carente? Muito insistente e pegajoso? Muito falante? Muito controlador? Você é agressivamente independente? Quer ser o primeiro a manifestar-se sobre o que fazer, quando e onde? Às vezes, há algo muito chato no comportamento de uma pessoa e ela não tem consciência disso!
· Estilo de comunicação: você responde os chamados de seus amigos e também se esforça em iniciar um relacionamento interpessoal? Você está disponível online ou por telefone para seus amigos?
· Falta de tempo: você tem tempo disponível para seus compromissos com os amigos? Você considera ficar um tempo com aqueles amigos mais egoístas ou mais “simples”?
· Expectativas elevadas: Você fez os seus amigos acreditarem que você sempre estará disponível? Sua noção de amizade é irrealista e romântica? Você espera que todas as amizades sejam perfeitas e que durem para sempre?

Gostaria de comentar que falar com uma pessoa “de fora” é sempre interessante. As pessoas cada vez mais, tem optado por psicoterapeutas quando se trata de conversar para se conhecer melhor e resolver os problemas que surgem durante a vida. Um psicólogo, portanto, é uma boa maneira de obter uma visão de algo que você não consegue descobrir sobre si mesmo. Você também pode conversar com o seu cônjuge, seu irmão ou outra pessoa em quem você confia.

Se você iniciar uma psicoterapia ou se já estiver fazendo, essa lista pode se dar um ponto de partida útil para explorar várias possibilidades de melhoria. Pense nisso!
Espero que o artigo seja útil para você e que seu desejo de mais e boas amizades se concretizem.

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