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O VALOR DA AUTOESTIMA


De modo geral, as pessoas possuem alguma compreensão do que seja autoestima. Esse é um dos tópicos mais antigos da psicologia, mas é um dos conceitos mais difíceis de definir. Desde que o psicólogo William James a introduziu, vários psicólogos das psicologia social e humanista vem estudando-a e ampliando os conhecimentos sobre esse importante tema da psicologia.


Correlações entre autoestima e felicidade, bem-estar e capacidade de realizações continuam a nos surpreender à medida em que novas pesquisas mostram o quanto a autoestima contribui para o nosso bem-estar.


Existem três definições de autoestima que são popularmente usadas e aceitas entre os psicólogos. A primeira é a capacidade de ter sucesso em áreas significativas da vida e confiar em seus anseios e intuições (Mruk, 2013). A segunda, vê a autoestima como uma atitude que aumenta seu senso de dignidade (Rosenberg, 1965). A terceira é de Branden (1992), e é uma mistura das duas primeiras definições - “Confiança em nossa capacidade de pensar e lidar com os desafios da vida. Confiança em nosso direito de ser feliz, o sentimento de ser digno, merecedor, com direito a afirmar nossas necessidades e desejos e a desfrutar das consequências de nossos esforços”.


Há certas características que indicam o quão alto é a autoestima de alguém. Exemplos dessas características são: estar aberto a críticas, reconhecer seus erros, sentir-se confortável ​​em dar e receber elogios, ser coerente entre o que se diz, faz, olha, se move, etc. Pessoas com boa autoestima não têm medo de mostrar sua curiosidade, discutir suas experiências, idéias e oportunidades. Além disso, divertem-se com os aspectos engraçados de suas vidas e são, de modo geral, bastante assertivos (Branden, 1992).


Apesar da autoestima ser algo importante para o ser humano, há uma preocupação de que isso não seja supervalorizado a ponto das pessoas viverem num mundo onde a autoestima seja um traço de identidade de uma pessoa. Não se trata de ser contra a autoestima, mas de não considerá-la um fim em si mesmo. Quando você está indo bem na escola ou no trabalho, as relações com as pessoas que você ama estão boas, quando você está jogando bem num esporte qualquer, etc., você vai se sentir muito bem, é claro. Mas quando você estiver indo mal, certamente vai se colocar ainda mais prá baixo. Será que isso é bom?


Veja os resultados de uma interessante pesquisa recente, a qual encontrou uma correlação entre autoestima e otimismo em estudantes universitários do Brasil. Um dos resultados mais interessantes veio de uma pesquisa transcultural sobre satisfação com a vida e autoestima, realizada em 31 países. Foram encontradas diferenças na autoestima entre culturas coletivas e individualistas, com baixa autoestima nas culturas coletivistas. Expressar emoções pessoais, atitudes e pensamentos cognitivos estão altamente associados à autoestima; as culturas coletivistas parecem ter uma queda na autoestima por causa da falta dessas características. A China, uma cultura coletivista, descobriu que a autoestima era um prognóstico significativo da satisfação com a vida. Foi descoberto que, semelhante a outras culturas coletivistas, a autoestima também teve um efeito sobre a resiliência com adolescentes - adolescentes com baixa autoestima tinham maior sensação de desesperança e tinham baixa resiliência.


Em culturas mais individualistas, os adolescentes que eram ensinados a depender de suas crenças e seus próprios comportamentos, se sentiam abertos a expressar suas opiniões e mostraram melhor grau de resiliência e maior autoestima. Esses estudos levaram a um interesse ainda maior pela autoestima e formas de aumentá-la, além de resultar na criação de etapas muito simples para melhorar a autoestima. Essas etapas seguem abaixo como um guia prático. Recomenda-se que você adote essas medidas diariamente, se pretender aumentar a sua confiança, resiliência, esperança e autoestima:

  • A prática de viver conscientemente: Esteja ciente de suas atividades diárias e dos relacionamentos com os outros, das suas inseguranças e também das suas prioridades pessoais.
  • A prática da auto-aceitação: Isso inclui tornar-se consciente e aceitar as suas melhores e piores partes, bem como aquilo que você rejeita em si mesmo.
  • A prática da auto-responsabilidade: Isso implica perceber que você é responsável por suas escolhas e ações.
  • A prática da auto-afirmação: Agir com suas convicções e sentimentos reais, tanto quanto possível.
  • A prática de viver intencionalmente: Alcance metas pessoais que energizem e dêem sentido à sua existência.
  • A prática da integridade pessoal: Não compense seus ideais, crenças e comportamentos por um resultado que leve à incongruência. Quando seus comportamentos são congruentes com seus ideais, a integridade aparecerá.

No mais, acrescento que a autoestima funciona como se fosse o sistema imunológico da consciência, protegendo a pessoa contra os momentos difíceis que passa na vida, fornecendo resistência, força para agir, capacidade de regeneração, reforço do instinto de sobrevivência e aumentando a disposição para criar e manter relacionamentos saudáveis. Por tanto, viva a vida de forma positiva, respeitando-se e aos demais, valorizando-se e cultivando uma boa autoimagem. Isso seguramente, será uma proteção contra a perda de algo tão importante como a estima pessoal.


Espero que o artigo seja útil a você. Há vários outros artigos no Blog do Psicólogo (www.blogdopsicologo.com.br) que podem ser interessantes para o seu momento de vida! Também no Blog, na coluna do lado direito, há o campo “SIGA-ME POR EMAIL”. Basta escrever o seu para receber gratuitamente artigos sobre a Psicologia Humana. Peço que você compartilhe esse artigo com os seus amigos(as).


Um abraço,


Psicólogo Paulo Cesar

Psicoterapeuta de adolescentes, adultos, casais e gestantes.

Psicólogo de linha humanista com acentuada orientação junguiana e budista.

Realiza Coaching Psicoterapêutico para desenvolvimento de carreiras.

Consultório próximo ao Shopping Metrô Santa Cruz. Atendimento de segundas-feiras aos sábados.

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