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Daqui em diante, você encontrará muitos outros artigos sobre psicologia. A finalidade da Psicoterapia é entender o que está ocorrendo com o cliente, para ajudá-lo a viver melhor, sem sofrimentos emocionais, afetivos ou mentais. Aqui você encontrará respostas sobre a PSICOTERAPIA - para que serve e por que todos deveriam fazê-la. Enfim, você encontrará nesses artigos,informações sobre A PSICOLOGIA DO COTIDIANO DE NOSSAS VIDAS.

SOLIDÃO: UM SINAL DE DEPRESSÃO

A minha motivação inicial era abordar o tema “Depressão”, porém, considerando a importância e o volume de informações a respeito, decidi por apresentar alguns artigos que, juntos, darão uma visão interessante a respeito desse transtorno, o qual, até o ano 2020, será a doença com o segundo maior número de ocorrências no mundo inteiro, superado apenas pelos problemas cardíacos. A depressão é um quadro que abrange o organismo todo, que compromete o orgânico, o afeto e o pensamento, e que altera a maneira como a pessoa vê o mundo e sente a realidade, entende as coisas, manifesta emoções, sente a disposição e o prazer com a vida. Ela afeta a forma como a pessoa se alimenta e dorme, como se sente em relação a si próprio e como pensa sobre as coisas, sendo um dos principais sintomas, a solidão, ou o isolamento social, tema que será apresentado nesse artigo.

A solidão é uma manifestação humana que considero de extrema preocupação, dado ao sofrimento que a pessoa sente, ao ver-se, ainda que fantasiosamente, sozinha no mundo. Essa percepção de solidão pode referir-se aos amigos, à família, ambiente de trabalho, enfim, a todas as situações onde, havendo a possibilidade da interação social, o depressivo não a vivencia, acabando por ser inundada pelo sentimento de estar só, no caso em que me refiro, à perda das relações interpessoais. Para melhor compreender o conceito de solidão, Gomes (2001) tenta defini-la em termos sociológicos, de acordo com os quais é subproduto da construção social do indivíduo. Ao afirmar sua individualidade, o homem afirma também a fragmentação do universo social e o isolamento do outro. Esse isolamento, porém, pode tornar-se insuportável e gerar a tentativa de ser superado por meio da relação interpessoal. Do ponto de vista sociológico, a solidão é, assim, o resultado da produção social de um homem "egocentrado", individualista, narcisista. Na visão psicológica, a solidão caracteriza-se pela falta de afetos do outro e está intimamente relacionada com o sentimento, com a sensação de se estar só. A outra pessoa, mesmo estando próxima geograficamente, não é percebida como um ser que realiza a aproximação psicológica, logo, é visto como aquele a quem falta interação e comunicação emocional.

É importante considerarmos, também, que os tempos atuais, marcados por grandes avanços científicos e tecnológicos e pela expansão dos meios de comunicação, tem gerado uma crescente solidão no ser humano haja vista que esta comunicação está altamente comprometida devido ao estilo de vida individualista e consumista. Assim, a solidão assume uma posição de relevância entre os mais graves problemas que desafiam a cultura e o homem. O mundo da tecnologia e da crescente expansão dos meios de comunicação tem, cada vez mais, produzido indivíduos solitários. O desenvolvimento tecnológico, com suas extraordinárias potencialidades de humanização e de socialização, contrapõe-se à crescente solidão e ao individualismo gerados nas relações sociais. O individualismo narcisista aparece como sintoma social nas sociedades ocidentais contemporâneas e produz a solidão, a sensação de vazio, de falta, no homem: A falta ou, melhor dizendo, a suposta falta, levará a comportamentos de compensação ligados ao consumo, tais como comprar e comer. Trata-se de ingerir, de se completar, de tentar preencher o que falta, ou o vazio, gênese da baixa auto-estima de um mundo individualista que dá lugar à solidão. Além disso, há a “revolução sexual”, onde a troca sistemática de parceiros pode esconder uma comunicação humana de muito desespero e solidão, tornando a busca do encontro sexual uma necessidade obsessiva de alimento contra o vazio, no que denomina 'os viciados em amor', gerando a robotização da sexualidade com graves prejuízos emocionais.

E como escapar da solidão? A psicoterapia é um poderosa via para isso pois mostra-se como uma oportunidade de usá-la como recurso poderoso, capaz de fazer a pessoa entrar em contato consigo mesmo para, a partir daí, amadurecer e melhorar significativamente seus relacionamentos. Confronta-se a solidão desenvolvendo os recursos interiores, a força e o senso de direção, usando-os como base de um relacionamento significativo com outros seres humanos. Os indivíduos “artificiais” tornam-se cada vez mais solitários, por mais que se apóiem nos outros, pois gente vazia não possui a base necessária para aprender a amar.

A psicoterapia também pode ajudar a pessoa a reverter alguns traços muito comuns da depressão: imagens negativas sobre si próprio, sentimentos negativos em relação ao futuro e baixa auto-estima. O estabelecimento de uma relação psicoterapêutica de suporte é habitualmente crucial, inclusive no tratamento dos doentes psiquiátricos, independentemente do seu diagnóstico. Mas atenção: não há "técnicas milagrosas"! A psicoterapia demanda um tempo pois considera o real potencial e o gênio inato de cada um. Na terapia, o processo de crescimento deve ser consistente. Deve-se preencher os buracos da personalidade para torná-la novamente inteira e completa, estimulando-se uma maior auto-aceitação e o processo de crescimento humano. De modo bastante simplório, podemos dizer que a psicoterapia é um ginástica para a alma, que dentre os seus benefícios, está o fortalecimento das condições individuais para a melhoria das relações sociais e, por conseguinte, do desaparecimento da sensação de solidão. Pratique psicoterapia: Procure um Psicólogo!


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Desejo que todos fiquem bem e que os doentes sejam curados.

Um abraço,

Psicólogo Paulo Cesar

Psicoterapeuta de adolescentes, adultos e casais. Psicólogo de linha humanista com acentuada orientação junguiana e budista. Atendimentos presenciais e por Skype.
Palestrante sobre temas ligados ao comportamento humano no ambiente social e empresarial.
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NOÇÕES IMPORTANTES SOBRE TRANSTORNO BIPOLAR

Por vários autores - Fonte Internet


Hoje em dia, muito se fala em “bipolar”, então é bom que a gente saiba, ainda que superficialmente, o que é isso a fim de diminuir as fantasias a respeito desse quadro.

O transtorno afetivo bipolar era denominado até bem pouco tempo de psicose maníaco-depressiva mas essa designação foi abandonada principalmente porque um paciente “bipolar” não apresenta necessariamente sintomas psicóticos; na verdade, na maioria das vezes, esses sintomas não aparecem. O Transtorno Bipolar é uma doença que se caracteriza pela alternância de humor, sendo que ora a pessoa fica eufórica (episódios de mania) ora deprimida, intercalando com períodos de normalidade, sendo, também, um estado que nem sempre é facilmente identificado, haja vista as freqüências das variações do humor que podem ser diários ou após meses.

Com o que não deve ser confundido
Não devemos confundir transtorno bipolar com as alterações de humor motivadas por dificuldades cotidianas estressantes, pois estas são momentâneas e tendem a desaparecer quando as dificuldades são resolvidas.

Características
O início desse transtorno geralmente se dá em torno dos 20 a 30 anos de idade, mas pode começar mesmo após os 70 anos. O começo da sua manifestação pode ser tanto pela fase depressiva como pela fase maníaca, iniciando gradualmente ao longo de semanas, meses ou abruptamente em poucos dias. Além dos quadros depressivos e maníacos, há também os quadros mistos (sintomas depressivos simultâneos aos maníacos), o que muitas vezes confunde médicos e psicólogos retardando o diagnóstico da fase em atividade.

Qual a causa da doença?
A causa propriamente dita é desconhecida, mas há fatores que influenciam ou que precipitam seu surgimento como parentes que apresentem esse problema, traumas, incidentes ou acontecimentos fortes como mudanças, troca de emprego, fim de casamento, morte de pessoa querida, etc.

Sintomas
A mudança do comportamento de euforia para depressão ou vice-versa é súbita, mas o indivíduo não percebe esta alteração ou a atribui a algum fator do momento, pois o senso crítico e a capacidade de avaliação objetiva das situações ficam prejudicadas ou ausentes.

Quando em um episódio de Mania ou Euforia o paciente pode apresentar:
1. Aumento de energia e disposição
2. Humor eufórico
3. Irritabilidade, impaciência, "pavio curto"
4. Distração
5. Exaltação
6. Pensamento acelerado, tagarelice
7. Insônia
8. Otimismo exagerado, aumento da auto-estima
9. Gastos excessivos
10. Falta de senso crítico

Quando em um episódio de Depressão o paciente pode apresentar:
1. Desânimo, cansaço mental
2. Dificuldade de concentração, esquecimento
3. Isolamento social e familiar
4. Apatia, desmotivação
5. Sentimento de medo, insegurança, desespero e vazio
6. Pessimismo, idéias de culpa
7. Baixa auto-estima
8. Alteração do apetite
9. Redução da libido
10. Aumento do sono

Em casos mais graves de Mania, pode ocorrer:
1. Delírios e alucinações
2. Abuso de álcool ou drogas
3. Idéias de suicídio
4. Desinibição exagerada
5. Comportamentos inadequados

Em casos mais graves de Depressão, pode ocorrer:
1. Dores e problemas físicos como, cefaléia, sintomas gastrintestinais, dores pelo corpo e pressão no peito
2. Idéias suicidas

Tratamento
O tratamento mais indicado atualmente é uma combinação de medicamentos com psicoterapia. O diagnóstico precoce aliado a uma terapêutica adequada é um bom caminho para a melhoria e manutenção da qualidade de vida do portador desse distúrbio. A participação da família também é muito importante. Para auxiliar o paciente, a família precisa saber o que é e como se trata o transtorno bipolar. Esse entendimento trará ao paciente a sensação de apoio e compreensão que serão importantes atitudes no relacionamento familiar. Um bom conhecimento da doença e do seu tratamento pelo paciente, pelos seus familiares e amigos, aumenta a possibilidade de uma vida produtiva, com qualidade e satisfação. Muitas vezes o paciente não percebe que tem esta enfermidade, sendo necessário que familiares e amigos estejam bem informados e saibam reconhecer alguns dos sintomas para poderem encaminhá-lo a um tratamento adequado.

Compilado por Psicólogo Paulo Cesar

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Psicólogo Paulo Cesar

Psicoterapeuta de adolescentes, adultos, casais e gestantes. Psicólogo de linha humanista com acentuada orientação junguiana e budista. Consultório próximo ao Shopping Metrô Santa Cruz. Atendimento de segunda-feira aos sábados. Marque uma consulta pelos fones 11.5081-6202 e 94111-3637 ou pelos links www.psicologopaulocesar.com.br ou www.blogdopsicologo.com.br  

COMENTÁRIOS SOBRE O ESTRESSE

Por Paulo Cesar T. Ribeiro.
Há dias que não adiciono nada no blog e o motivo não poderia ser outro a não ser a falta de tempo. Muitas pessoas passam pela mesma situação, a de produzir algo e não conseguir, “cobrando-se” depois por uma solução para esse tipo de dificuldade. Muitas vezes surgem as dores de cabeça, de estômago, queda de cabelos, vontade de chorar, hipertensão e incontáveis problemas de pele, mas antes que esses sintomas o levem a gastar “os tubos” com dezenas de médicos especialistas, saiba que eles tem uma causa comum: o estresse, uma reação natural do organismo contra estímulos externos que o amedrontam, excitam ou mesmo o faz feliz. Seu grau inicial, chamado “alerta” é benéfico e quem está nesta fase produz mais e até o desempenho sexual melhora. O estresse só passa a ser danoso quando constante e em níveis elevados.

O estresse relaciona-se com a produtividade (ou qualquer outro parâmetro - felicidade, por exemplo) através de uma curva em forma de sino. A fase ascendente é a do alerta. O perigo dos pontos mais altos dessa fase é que a pessoa vê em sua produtividade uma “eterna ascensão”. Mas a partir de um ponto máximo (variável entre os indivíduos), começa a resistência. Manter-se equilibrado nessa etapa exige técnica. O organismo precisa de uma folga para não entrar em exaustão. É fácil identificar as fontes externas, sendo que a intensidade varia com o indivíduo.

Os sintomas da fale de “alerta” decorrem do aumento da adrenalina circulante no organismo. É um preparo para lutar ou fugir de um inimigo. Se o estímulo desaparece, a tendência é voltar ao estado inicial. Prosseguindo o estímulo, começa a fase de “resistência”, quando mudam os sintomas. Tomadas as providências, nada de mau acontece. Se o tratamento é negligente, chega à fase de “exaustão”, que é muito perigosa. A pessoa fica seriamente doente e está sujeita a um infarto, problemas renais ou de hipertensão arterial, queda de cabelos e problemas dermatológicos.

quando a pessoa se depara com um possível estressor, o corpo reage. O sistema nervoso central excita uma parte do sistema nervoso periférico denominada simpático (cuja mensageira é a adrenalina) e faz aumentar os batimentos cardíacos, melhorar a eficiência da respiração, dilatar a pupila, etc. A pessoa fica lívida, não sente fome ou sono. A questão é de sobrevivência. O hipotálamo (área do sistema nervoso central) determina que a hipófise libere hormônios atuantes nas supra-renais, fazendo-as produzir mais corticosteróides. Estes atuam no fígado (aumenta a síntese de glicose) e sobre outros tecidos (consomem menos glicose). Resultado: mais açúcar (energia) no sangue. Estas ações visam preparar o organismo e impedir os efeitos danosos sobre seu metabolismo.

Mas a excitação desse mecanismo não pode ser permanente. Em casos em que não se elimina a fonte de estresse ou não se consegue recuperar o estado de equilíbrio interno, vem a fase de “resistência”. O organismo tenta recuperar seu equilíbrio interno. Começa a sensação geral de desgaste. Sem controle, abre-se o caminho para a “exaustão”.


Tratamento Preventivo - Controle dos Sintomas
São raras as pessoas que se propõem a fazer um tratamento preventivo do estresse. Ele pode ensinar você a reconhecer sua curva de estresse, seus limites e suas fontes internas e externas. Quem procura ajuda já “stressado” também aprende tudo isso, só que já deve ter agredido muito o seu organismo. Se você se encaixar na categoria dos que só procuram ajuda quando atingiram a fase de “exaustão”, o tratamento deverá ser acompanhado por outros especialistas que se ocuparão das doenças já instaladas e do acompanhamento psicoterápico específico, no caso de você ter algum problema psicológico sério que esteja funcionando como fonte interna permanente de estresse.

Se você já estiver na fase de “exaustão”, é bom que procure ajuda porque será muito difícil que consiga sair dela sozinho. O tratamento feito exclusivamente com calmantes pode durar alguns anos, que podem ser diminuídos para até seis meses se você se submeter ao tratamento específico do estresse, que consiste em um tipo de terapia para que você aprenda o controle dos fatores estressantes.
O trabalho de controle do estresse é feito em 4 frentes. A primeira delas é o atendimento psicológico. Este visa fazer com que você desenvolva uma visão positiva da vida, tenha calma para enfrentar os problemas, tenha maior tolerância à mudanças, evite exagerar as expectativas em relação ao seu desempenho e de pessoas que o cercam, elimine a afobação, características de comportamento comuns a pessoas classificadas pelos psicólogos como “pessoas do tipo A”. São aquelas pessoas agitadas, que estão sempre olhando no relógio, que tentam desenvolver várias atividades ao mesmo tempo. São as pessoas mais sujeitas a sofrerem estresse. O tipo oposto de pessoa é aquele conhecido como “tipo B”, que são calmas, falam devagar e estão menos sujeitas ao estresse.

A segunda frente de combate ao estresse é o relaxamento, uma vez que a tensão muscular costuma acompanhar o estresse. A eliminação da tensão vai ajudá-lo a enfrentar melhor o estresse. Durante um tratamento específico de estresse, você pode aprender algumas técnicas de relaxamento para empregar nas horas em que se sentir “estressado”. Entretanto, qualquer técnica de relaxamento é boa, desde que você se identifique com ela. Pode ser, até simplesmente, ver televisão. Você vai precisar também aprender a estabelecer uma rotina de recreação e de lazer. Tentar relaxar tomando calmantes é um erro porque eles apenas mascaram o problema. A pessoa precisa aprender a lidar com seu estresse e não apenas fugir dele.

A terceira frente é o exercício físico. Além dele ser positivo para as pessoas menos “estressadas”, ele tem uma razão de ser para os “estressados”. A partir de um certo nível de exercício, o organismo produz beta-endorfinas, substâncias que funcionam como antiestressantes. Elas são encontradas no cérebro e em outros tecidos e podem controlar a sensação normal de dor, além de participar da regulação da temperatura e do apetite, e de ser capaz de melhorar também o sonho e o humor. Os atletas, por exemplo, conseguem continuar sua atividade depois de uma contusão grave devido ao efeito anestésico dessas substâncias. O exercício físico é recomendado para qualquer pessoa, desde que sejam respeitadas suas limitações físicas e de saúde.

Você também tem de ter uma boa alimentação (quarta frente) para poder dar combate ao estresse. Ela é importante porque o organismo esgota suas fontes de vitaminas e nutrientes para conseguir se recuperar do estresse. Isso acaba fazendo com que o organismo fique mais sujeito a ter doenças oportunistas como infecções e viroses. Portanto, é necessário repor, regularmente, esses nutrientes através de uma alimentação rica.

Meu caro amigo, frente a uma situação problemática, dê uma folga a si mesmo antes de enfrentá-la. Esfrie a cabeça, distraia-se da forma que lhe for mais agradável. A solução do seu problema será mais fácil e menos “estressante”. Não crie expectativas exageradas em relação às atitudes ou ao desempenho seu e de outras pessoas. Cada um tem seu ritmo próprio, que precisa ser respeitado. Procure desempenhar tarefas que combinem com ele. Não espere que seu organismo vá agüentar sempre “só mais um pouquinho”. Não aceite tarefas em excesso nem adie seus períodos de descanso. Controle-se ao sentir os primeiros sinais da fase de resistência do estresse e, finalmente, como já vimos, mantenha sempre uma alimentação equilibrada. A recuperação natural do estresse depende da reposição de nutrientes como o cálcio, magnésio, ferro e vitaminas. Eles são gastos pelo organismo durante a fase de resistência. Os exercícios físicos são fundamentais pois a partir de um certo nível de exercício, o organismo passa a fabricar as endorfinas, substâncias que participam do controle da dor, do humor, do sonho e do apetite.

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Psicólogo Paulo Cesar

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SOBRE OS MITOS

(Extratos de M. Eliade)

Se até o século XIX, o mito representava tudo o que opunha ao real, hoje busca-se conhecer e compreender o valor do mito, tal como elaborado pelas sociedades antigas, onde o mito era a própria fundamentação da vida social e cultural. Para um primitivo, o mito exprime a verdade absoluta (histórias sagradas numa época dos começos), e por isso ele era exemplar, servia de modelo e justificação a todos os atos humanos. Imitando o ato de um Deus ou Herói, ou simplesmente narrando essas aventuras, o homem das sociedades arcaicas destacava-se do tempo profano e aderia ao Grande Tempo, ao tempo sagrado.

O mito representa, assim, um certo modo de estar no mundo. Considerando-se a vida social, não há solução de continuidade entre o mundo arcaico e o mundo moderno. A grande diferença se faz a nível pessoal pelo pensamento que tem de si o homem atual, função quase inexistente nos membros de sociedades antigas. Deve-se frisar, porém, que o mito nunca desapareceu por completo em termos de experiência individual: ele brota nos sonhos, nas fantasias e nostalgias contemporâneas.

Distrações como forma de “matar” o tempo revelam-se um aspecto importante pois, seja num filme, um livro ou uma novela, a pessoa penetra num universo temporal estranho a ela e se integra em outros ritmos. Essa defesa contra o tempo talvez seja a diferença radical entre as culturas de hoje e as antigas. O gesto responsável reproduzia um modelo mítico, “trans-humano” e, por isso, fora do tempo profano. Sacralizava-se o cosmos no trabalho, nas profissões, na guerra e no amor: eles decorriam num tempo sagrado pois eram a revivência dos Deuses e Heróis. Hoje, o homem se sente prisioneiro de sua profissão e a raiz disso está na dessacralização do trabalho. Por isso ele se esforça por “sair do tempo”: inventa jogos, diversões, distrações sem compromisso - é que ele não consegue mais a “saída” com um trabalho responsável. Quando nos debruçamos sobre a vida dos antigos, descobrimos que quase não tinham distrações - não havia necessidade disso.

A compreensão do mito se contará, sem dúvida, como uma das mais úteis descobertas do século XX. O homem ocidental já não é dono do mundo. “Não basta descobrir e admirar a arte negra ou oceânica, é preciso redescobrir as fontes espirituais dessas artes em nós mesmos, é preciso tomar consciência do que resta ainda de “mítico” numa existência moderna e que assim sucede, porque esse comportamento é consubstancial com a condição humana, enquanto expressão da angústia perante o tempo”. O mistério desse reencontro é ilustrado por Martin Buber na história do rabino Eisik de Cracóvia: O piedoso rabino Eisik da Cracóvia teve um sonho que lhe mandava que fosse a Praga. Alí, sob a grande ponte que leva ao castelo real, descobriria um tesouro escondido. O sonho repetiu-se três vezes e o rabino decidiu-se a partir. Chegado a Praga, encontrou a ponte, mas guardada noite e dia por sentinelas. Eisik não ousou investigar. Girando sempre pelos arredores, atraiu a atenção do capitão dos guardas; este perguntou-lhe, amavelmente, se perdera alguma coisa. Com ingenuidade, o rabino contou-lhe o seu sonho. O oficial explodiu em gargalhadas: “Realmente, homenzinho!”, disse-lhe ele, “tu usaste os teus sapatos para percorrer todo esse caminho simplesmente por causa de um sonho?” O próprio oficial ouvira uma voz em sonhos: “Falavam-me de Cracóvia, ordenando-me que lá fosse e procurasse um grande tesouro na casa de um rabino. O tesouro devia ser num recanto poeirento, por detrás do fogão, onde estava enterrado”. Mas o oficial não tinha qualquer fé nas vozes escutadas em sonhos: era uma pessoa de juízo. O rabino inclinou-se profundamente, agradeceu-lhe e apressou-se a regressar a Cracóvia. Cavou no canto abandonado da casa e descobriu o tesouro que pôs fim à sua miséria.

O indianista Heirich Zimmer comenta assim o conto: “Assim, pois, o verdadeiro tesouro, o que põe fim à nossa miséria e provações, nunca está muito longe, não é preciso ir buscá-lo a um país longínquo; jaz enterrado nos recessos mais íntimos da nossa própria casa, isto é, de nosso próprio ser. Está atrás do fogão, o centro que fornece a vida e calor que comanda a nossa existência, o coração do nosso coração, se soubermos cavar. Mas há, então, o fato estranho e constante de que é só após uma viagem piedosa a uma região longínqua, num país estrangeiro, sobre nova terra, que significado dessa voz interior que guia a nossa procura poderá revelar-se-nos. E, a esse fato estranho e constante, junta-se um outro: aquele que nos revela o sentido da nossa misteriosa viagem interior deve ser ele mesmo, um estrangeiro, doutra crença e doutra raça”.

E este é o sentido profundo de toda verdade redescoberta. E poderia ser o ponto de partida de um novo humanismo, em escala mundial.

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Psicólogo Paulo Cesar

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TERAPIA É COISA PRÁ MALUCO?

Autora: Nany Gomero

"Estava no trabalho e acabei comentado com umas pessoas que eu fazia terapia. Elas me olharam com espanto. Uma pessoa até comentou:
- Nossa, mas você não tem cara de quem faz terapia!
Eu fiquei pensando comigo mesma: Como será a cara de quem faz terapia?"

Essa foi uma história que eu ouvi na semana passada. Infelizmente, esse olhar para quem faz terapia é muito comum. É como se fosse algo só pra quem é maluco ou muito problemático. Como se pessoas normais não fizessem terapia. Eu sei que isso abre espaço para questões como: O que é ser normal? O que eu não pretendo discutir aqui. Pra quem tem interesse sobre o assunto, tem um vídeo, muito engraçado, do Fábio Porchat no youtube e um texto, muito interessante, que eu achei no site “Recanto das Letras”.

Ainda existem muitos mitos sobre o "fazer terapia". O fato, é que não há muita divulgação sobre como ela funciona e quais são seus benefícios. Isso gera muito preconceito e muitas idéias erradas. Assim, a falta de conhecimento acaba se tornando a principal fonte desses "olhares de espanto".

Por causa deles, muita gente omite que faz ou já fez terapia. É muito chato ficar se sentindo julgado a todo o momento e complicado lidar com a falta de informação dos outros. Existem também, pessoas com uma curiosidade muito grande sobre a psicoterapia, mas, influenciada por esses olhares, acabam nem se informado sobre o assunto. Assim, esse tipo de visão acaba se solidificando e tomando força.

Cada um tem seus problemas, suas questões, suas insatisfações e sua forma de se colocar no mundo. A terapia trabalha exatamente isso. É aquela velha história do Caetano Veloso: "Cada um sabe a dor e a delicia de ser o que se é...". É uma forma de nos conhecermos melhor e começarmos a entender o porque agimos de determinada forma. Quais são nossos ganhos, quais são nossas perdas, como isso se reflete no mundo, nas nossas relações. Aprendemos a ver as coisas de novos ângulos, descobrimos novas alternativas, novos olhares e, principalmente, aprendemos a gostar mais de nós.

A terapia é uma ferramenta para novas escolhas, para pessoas como eu e como você. É só querer.

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Psicólogo Paulo Cesar

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IMPOTÊNCIA - MITO MASCULINO - TEMOR DE DESEMPENHO

Pesquisa tendo como fonte diversos artigos da Internet


Vivemos ainda numa sociedade muito machista, infelizmente para todos nós. Para os homens, em especial, existe uma pressão desenfreada para a atividade sexual predatória. O que caiu na rede é peixe! E existe, por sinal, um mito milenar de que os homens estão sempre aptos ao sexo, independente de qualquer outro fator. Devem sempre estar com desejo, devem ter plena ereção e não falhar jamais.

Essa situação é um peso muito grande para os ombros de qualquer um. A bem da verdade, qual o homem ao qual nunca lhe faltou potência? Qual a mulher cujo parceiro já não perdeu a ereção alguma vez na vida?

É necessário desmistificar essa situação. A impotência (disfunção erétil) só se torna um problema ou uma doença quando ela predomina na vida sexual de um homem. Ou seja, quando há uma incapacidade persistente ou recorrente (repetida) de manter uma ereção até a conclusão da atividade sexual. Alguns se queixam de falta completa de rigidez para conseguir uma penetração. Outros conseguem ter o pênis rijo, mas na hora de introduzi-lo perdem a potência. Mas, atenção! a eventual ocorrência de perda de ereção não é considerada impotência.

O que causa a perda da ereção?

As pesquisas são contraditórias - algumas apontam que 90% da impotência tem causas emocionais tais como:
  • O estresse do dia-a-dia.
  • A discórdia conjugal.
  • A falta de atração pela parceira.
  • A ansiedade ou depressão.
  • O temor de não desempenhar o sexo adequadamente.
  • Conflitos emocionais antigos.
  • Culpa e repressões sexuais.
Outros trabalhos científicos relatam que a disfunção erétil nos homens tem muito a ver, em vários casos, com origens orgânicas, principalmente quando o homem tem mais que 50 anos. Exemplos:
  • A deficiência de alguns hormônios masculinos como a testosterona.
  • Excesso de prolactina.
  • A presença de algumas doenças como o diabete melitus.
  • O uso de medicações que combatem a hipertensão.
  • A anormalidade vascular peniana.
E tem cura? Podemos pensar que há uma soma desses fatores orgânicos e emocionais na determinação da impotência. Para o tratamento, então, devemos combinar algumas técnicas terapêuticas para obtenção de maior sucesso. Após alguns exames de rotina, detectamos a presença ou não de algum problema orgânico. Por exemplo, se há falta de testosterona, podemos repor através de uso de medicação. Se há problema vascular ou neurológico, podemos até indicar cirurgia ou colocação de prótese. Entretanto, tais métodos mais evasivos são de última escolha no tratamento da impotência, só utilizados quando quaisquer outros métodos já falharam completamente.

Quando não há muitos achados positivos nos exames, deve-se empregar uma abordagem psicoterapêutica para ajudar o paciente a superar essa dificuldade, seja através da análise e resoluções psicológicas de eventuais traumas, seja através de técnicas psicoterapêuticas que se baseiam em tarefas sexuais progressivas e orientação.

Um alerta: NUNCA DEVEM SER UTILIZADOS MEDICAMENTOS SEM O ACOMPANHAMENTO ESPECIALIZADO.

Você pode acessar conteúdos divulgados nesses locais:

Um abraço,

Psicólogo Paulo Cesar

  • Psicoterapeuta de adolescentes, adultos e casais.
  • Psicólogo de linha humanista com acentuada orientação junguiana, budista e pós-graduações em Sexualidade Humana, Psicologia Clínica (graduando) e Autismo.
  • Voluntário no Serviço de Reprodução Humana da Escola Paulista de Medicina.
  • Psicólogo colaborador da Clínica Paulista de Medicina Reprodutiva.
  • Palestrante sobre temas ligados ao comportamento humano no ambiente social e empresarial.
  • Consultório próximo à estação de metrô Vila Mariana em São Paulo, SP.
  • Atendimentos (presenciais e por internet) de segunda-feira a sexta-feira.

ESTRESSE - COMPORTAMENTO "TIPO A"

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O padrão de comportamento Tipo A é um complexo de ação-reação, observado em pessoas que se mostram “agressivamente” envolvidas em lutas crônicas e incessantes para conseguir cada vez mais em menos tempo, contra esforços em contrário de outras pessoas e coisas. Esse comportamento independe da posição social, econômica, sexo ou idade. Muito importante para o aparecimento deste padrão de comportamento é o fator ambiental, principalmente no trabalho, servindo como estopim para liberação de tensões, no que diz respeito a:
  • Premência do tempo, ou a “doença da pressa”: para realizar mais tarefas em cada vez menos tempo.
  • Procura pelos números: “É melhor quanto mais possuir do que usufruir”, o que importa é a quantidade e não a qualidade.
  • Insegurança da posição social: realizar sempre mais e melhor as tarefas que atraiam a admiração de colegas e chefes.

É de natureza solitária, o interminável conflito em que se vê envolvido o indivíduo Tipo A, acrescido a um impulso agressivo de competitividade, quase sempre evoluindo para franca hostilidade.

Padrão de Comportamento “Tipo B”

  • Sentir-se livre de todos os hábitos que afligem pessoas do Tipo A
  • Exibir ou discutir coisas que realiza, somente quando a situação exija que as esponha.
  • Em jogos ou no lazer o importante é a distração, a descontração, e não para dar mostras de superioridade.
  • Não ter sentimento de culpa quando relaxa a tensão e trabalha sem agitação.
  • Não dar excessiva importância ao que os outros pensem de seus atos.
  • Aceitar suas próprias virtudes e deficiências naturais.
O Que Fazer Para Evitar o Comportamento Padrão Tipo A:

Orientação Filosófica: É importante notar que se uma pessoa é bem sucedida na vida, não é devido ao seu padrão de comportamento Tipo A, muito pelo contrário. Um princípio fundamental e que nunca deveria ser esquecido é que o impulso da energia criativa será sempre enfraquecida pela permanência repetitiva. O impulso ao êxito e ao sucesso não precisa ter um rítmo desordenado e frenético para adquirir mais coisas no menor tempo possível: é saber lidar com o tempo com um calendário e não controlá-lo com um cronômetro.

Mudar o Padrão de Comportamento: Nunca é tarde para se mudar um estilo de vida. Além disso, muitos indivíduos vacilam ao começarem a mudar seus padrões de comportamento, não por acharem impossível a tarefa, mas por temerem que, sem este padrão, encontrarão a ruína econômica e profissional. Este medo, contudo, é absurdo e desnecessário.

Necessidade para Auto-Estima: Para se alcançar um estado de calma e serenidade, é necessário ao indivíduo Tipo A efetuar uma acurada auto-avaliação de suas capacidades e deficiências como indivíduos. Nesta avaliação, deverá ser levado em conta:

  • O quanto tem sido inteligente, perceptivo e criativo no seu trabalho.
  • Sua aptidão nas mudanças de rítmo e rapidez com a qual se adapta a novas situações.
  • A intensidade de suas hostilidades.
  • Suas qualidades de liderança.
  • A facilidade e dificuldade em receber ou retribuir lealdade e afeto.
  • O grau de medo e coragem existente na sua personalidade, dando igual importância aos dois.
  • Seus princípios éticos e morais: honestidade, lealdade, discrição, etc.
  • Nunca se deixar de se perguntar: Ao lado de toda a confusão de minha existência, o que deverá ser a essência da minha vida?
O padrão a ser usado nesta auto-avaliação pode ser obtido avaliando as capacidades e deficiências de alguns colegas e amigos, e comparando-se às deles.

Recobrar sua personalidade Global: Antes de mais nada, é necessário uma profunda reflexão. Reserve algumas horas do dia para atividades que nata tenham a ver com sua vocação normal, amplie suas esferas de interesses e prazer, seus horizontes culturais e intelectuais. Além disso, abra-se o máximo possível a novas amizades, principalmente a aquelas que reforçarem seus novos interesses. Viva e aproveite os momentos de prazer, enquanto estes estiverem ocorrendo. Depois guarde-os mentalmente e procure lembrar-se deles nas horas vagas. Em resumo, introduza um elemento de imprevisibilidade em sua vida.

Estabelecer Objetivos Para a Vida: De um modo geral, estabeleça dois grupos de objetivos. O primeiro, os objetivos profissionais. O segundo, os que deseja realizar em sua vida particular. Estes últimos são responsáveis não somente para dar significação e prazer, mas também para impedí-lo a ter uma hiperatividade sem controle, na vida profissional.

Entrar Mais em Contato com o Mito, o Rito e a Tradição: É importante tentar resgatar o prazer e a alegria existente em reuniões de família, datas de comemorações, em pequenos e repetidos atos como ir ao teatro com amigos, comemorações anuais no trabalho, etc. É muito comum em pessoas Tipo A, ficarem irritados em tais ocasiões, por as cosiderarem uma perda de tempo.

Parar de Fazer com a Mão Direita o Trabalho da Esquerda: A pessoa Tipo A não faz demasiada distinção entre problemas importantes e outros triviais ou efêmeros, os quais chamamos de “atividades da mão esquerda”. Os Tipo A tem grande dificuldade para delegar trabalhos aos outros, devido principalmente à sua “doença da pressa” e à sua insegurança básica. Cada tarefa a ser realizada lhe parece importante demais para arriscar uma falha, confiando-a a um colega ou subordinado.

Deixar os Meios Justificarem o Fim: As pessoas Tipo A tem propensão a pensar que todo o seu esforço e trabalho será recompensado no “fim” de sua vida. Ao contrário, é importante viver e tentar sentir prazer nas pequenas coisas cotidianas, mesmo que elas possam num primeiro instante, parecer ridículas.

Tentar Curar a “Doença da Pressa”: Em primeiro lugar, é importante revisar o programa diário de atividades, com a finalidade de se eliminar todos os eventos e atividades possíveis que não contribuam diretamente para seu bem-estar sócio-econômico. Além disso, aumente em alguns minutos, os pequenos hábitos do dia-a-dia: tomar café, o almoço, etc.

Ponderar o Uso da Palavra: O comportamento Tipo A leva as pessoas a se tornarem egocêntricas e repetitivas em sua maneira de falar. Deixe que os outros se expressem, não os apresse, procure ouvir e entender.

Tentar se Encontrar Consigo Mesmo ao “Meio-Dia”: A hora do almoço é sempre boa para uma auto-reflexão. Tente eliminar os almoços onde continuem falando e pensando as mesmas coisas que ocorrem durante o dia. Não considere o almoço como uma extensão das horas de trabalho.

Esquecer o “Frenesi da 18 Horas”: É um fato de orgulho para pessoas Tipo A, conseguirem terminar suas tarefas antes do fim do expediente. Tal orgulho acentua novamente a fascinação que a luta contra o tempo fornece para estas pessoas. Não se sobrecarregue de coisas no final do dia; além disso, pequenas coisas podem perfeitamente ser terminadas no dia seguinte.

Procure Estar Só: Para começar a pensar, meditar e filosofar de maneira diferente, é necessário estar só, sem interferência da família, amigos, telefone, etc. Procure organizar melhor, ou diminuir o rítmo de suas tarefas, deixando assim algum tempo para estar só, o que certamente ajudá-lo-á na sua auto-análise.

Corrigir a Hostilidade: Para isso, a pessoa Tipo A deverá primeiramente reconhecer que apresenta uma série de falhas na sua personalidade, principalmente no que se refere à “calma”. Ela deverá fazer uso do raciocínio para não enxergar todas as situações como um desafio destinado a contrariá-la ou aborrecê-la. Usar o bom humor para neutralizar sensações de raiva é uma boa sugestão. Evitar ao máximo o contato com pessoas que o deixam enfurecido, apenas pela presença, pode ser uma boa idéia.

Reestruturar-se para Atingir Algo “Digno de Ser”: É importante manter-se livre de opiniões pré-concebidas; julgue-as quando muito, como sendo provisoriamente corretas. Examine-as criticamente, e não se envergonhe em abandoná-las caso venham a ser comprovadamente falsas. Evitar usar frases que intimidem ou despertem hostilidade, como por exemplo: “Não te avisei?”. Consolide amizades e conhecimentos, principalmente extra-trabalho. Guarde algum tempo para leituras, idas ao cinema, teatro, etc., além de tempo para recordar-se de momentos de prazer no passado.

Treine para melhorar seu intelecto, de tal forma que quando tiver esquecido quase tudo que aprendeu (como é natural), pelo menos os resíduos dos seus esforços lhe sejam de algum valor pessoal.

Fonte de pesquisa: Meyer Friedman e Ray H. Rosenman

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Um abraço,

Psicólogo Paulo Cesar

Psicoterapeuta de adolentes, adultos, casais e gestantes. Psicólogo de linha humanista com acentuada orientação junguiana e budista. Consultório próximo ao Shopping Metrô Santa Cruz. Atendimento de segunda-feira aos sábados. Marque uma consulta pelos fones 11.5081-6202 e 94111-3637 ou pelos links www.psicologopaulocesar.com.br ou www.blogdopsicologo.com.br  

CARTA PRÁ QUEM TEM MEDO

Caro amigo(a),

Você me diz que não vai tomar nenhuma iniciativa porque tem medo. Que essa sensação paralisa você. Talvez um dia, quem sabe, quando não se sentir mais tão assustado...

Estou me lembrando de um texto do Millôr Fernandes que talvez possa ajudar. Chama-se Liberdade. Limitações. Ali ele escreveu: “É fundamental aprender a conviver com o medo, perder o mais cedo possível a esperança de nos livrarmos dele”. Guimarães Rosa disse com sabedoria: “A cada dia, a cada hora, o homem aprende uma espécie nova de medo”.

É, amigo(a), vivemos com o medo físico, o medo econômico, o medo metafísico diante da própria ameaça existencial, o que faz de nossos dias uma caminhada irreversível para a doença, para a velhice e para a morte: para o desastre. Mas o que temos que perceber é que o medo é a mais fiel de nossas qualidades, o nosso definitivo companheiro. Mesmo no silêncio e no escuro - ou sobretudo aí - ele não nos deixa. Quando o lugar é terrível, a situação desesperadora, as forças nos abandonam, a coragem nos deixa, o medo fica e cresce. Segue-nos como uma sombra e, inúmeras vezes, se confunde com ela. Nasce conosco e se nos mata, mata conosco.

Como vê, amigo(a), não tem jeito, você vai ter que levar este medo na sua bagagem pessoal e tentar avançar mesmo assim, já que não dá para excluí-lo das nossas vidas. Tem gente que acredita que isto é possível: tem tanto medo que acaba prisioneiro dele.

O que talvez possa mudar é a forma de sua relação, e a psicoterapia pode ajudá-lo(a) nisso. Ao invés de você ser um medo ambulante, deve passar a ser o dono dele, incluindo-o no seu dia-a-dia, sem impedí-lo de viver.

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Um abraço,

Psicólogo Paulo Cesar

Psicoterapeuta de adolescentes, adultos, casais e gestantes. Psicólogo de linha humanista com acentuada orientação junguiana e budista. Consultório próximo ao Shopping Metrô Santa Cruz. Atendimento de segunda-feira aos sábados. Marque uma consulta pelos fones 11.5081-6202 e 94111-3637 ou pelos links www.psicologopaulocesar.com.br ou www.blogdopsicologo.com.br  

DEPRESSÃO - SINTOMAS E TRATAMENTOS

Pesquisa: Dra. Elaine Marini

Em algum momento, todos experimentamos a depressão. Entretanto, há casos em que ela apresenta formas mais graves, passando a ser encarada como um distúrbio. A depressão pode comprometer a capacidade da pessoa em levar uma vida normal, além de colocar sua vida em risco. A depressão pode acontecer sem causa específica. Entretanto, fatores como o stress, a perda de alguém, doenças crônicas como o diabetes, sofrer um acidente, cirurgias ou parto, ser submetido a abuso ou negligência podem desencadear transtornos depressivos. Até mesmo a falta de algumas vitaminas, como a B-1, B-2 ou B-6 podem desencadear depressão.

Segundo a Classificação Internacional das Doenças (CID-X), o grau do transtorno dependerá da intensidade dos sintomas. Características gerais:A depressão atinge todas as faixas etárias. 12% dos homens e 25% das mulheres vão apresentar um episódio importante de depressão durante a vida. Em pessoas com doenças crônicas, o índice sobe para 33%.

Há grande dificuldade em diagnosticar a depressão, pois existem vários tipos, com diferentes sintomas. Além disso, ela pode ser mascarada por problemas físicos ou queixas que parecem não ter relação com o distúrbio.

Depressão Maior:O principal tipo de depressão é a chamada "Depressão Maior" ou unipolar. Recomenda-se que a pessoa procure um profissional de saúde para avaliação quando sofre além do normal frente a fatos de pequena importância, ficando incapacitada para as atividades cotidianas. De acordo com a Associação Psiquiátrica Americana, a Depressão Maior envolve profundo desespero e pelo menos 4 dos seguintes sintomas, com persistência de 2 semanas seguidas:

- insônia ou excesso de sono
- aumento ou diminuição do apetite ou grande alteração de peso
- perda de interesse, de energia ou cansaço
- sentimentos de culpa, de inutilidade.
- desesperança ou desamparo, diminuição da concentração ou indecisão
- idéias de morte ou suicídio.

Também é possível que a pessoa apresente esses sintomas: dores musculares vagas, preocupação excessiva, baixa auto-estima, convicção ou medo de apresentar uma doença grave, ansiedade, inquietação e irritabilidade.

Tratamento:Uma pessoa que sofre de depressão precisa de ajuda, pois raramente supera o problema sozinha. 90% dos casos são tratáveis. Realizar o diagnóstico mais cedo melhora as possibilidades de sucesso do tratamento. É fundamental procurar um profissional de saúde para a realização do diagnóstico e, posteriormente, do tratamento. Em geral, combina-se a administração de remédios com psicoterapias. Com o avanço da ciência, já existem vários tipos de drogas para tratar a depressão. Os efeitos da medicação levam de 1 a 8 semanas para que sejam percebidos.

Prevenindo-se da depressão - Algumas recomendações podem ajudar a evitar que quadros depressivos se instalem:

- exercícios: Os exercícios ajudam na prevenção e no combate à depressão, sobretudo aeróbicos. Eles ajudam a regular o equilíbrio químico ligado à depressão. Depois de tempo variavel , nota-se que eles elevam o moral, diminuem a ansiedade, tendem a regular o apetite, o sono e o interesse sexual, além de ajudar na auto-estima. O importante é que sejam feitos com prazer, sem que sejam vistos como competição, com metas a serem atingidas.
- técnicas de relaxamento:Técnicas de meditação, relaxamento e visualização de momentos agradáveis podem colaborar na promoção e manutenção do bem-estar, colaborando na prevenção.

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Psicólogo Paulo Cesar

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