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Daqui em diante, você encontrará muitos outros artigos sobre psicologia. A finalidade da Psicoterapia é entender o que está ocorrendo com o cliente, para ajudá-lo a viver melhor, sem sofrimentos emocionais, afetivos ou mentais. Aqui você encontrará respostas sobre a PSICOTERAPIA - para que serve e por que todos deveriam fazê-la. Enfim, você encontrará nesses artigos,informações sobre A PSICOLOGIA DO COTIDIANO DE NOSSAS VIDAS.

ADOLESCÊNCIA: RELACIONAMENTOS COM NAMORADOS ABUSIVOS

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A juventude de hoje enfrenta um problema grave e generalizado que é a violência durante o namoro. Um grande número de estudantes do ensino médio relata ter sofrido agressão física e/ou sexual de seus namorados, sendo as meninas e as jovens mulheres, com idade entre 16 e 24 anos, as mais suscetíveis a esse tipo de violência. Infelizmente, muitos dessas jovens temem denunciar o agressor, de modo que o número de ocorrências provavelmente é muito maior do que o que é conhecido.

Compartilharei o caso de uma paciente para que entendam a gravidade desse assunto – relacionamento não saudável e abusivo. De modo objetivo, posso dizer que essa paciente iniciou a psicoterapia em busca de autorrespeito. Ela viveu um relacionamento abusivo a partir dos 15 anos de idade, e o seu também jovem namorado a torturava física e psicologicamente. Explicou-me sobre seu medo que sentia naquele relacionamento abusivo da seguinte maneira: "Ele conhecia todos os meus movimentos, com quem eu estava, onde eu ia e quem eram meus amigos. Ele me ameaçava e me dizia que se algum dia eu o deixasse, ele me mataria. Acabei acreditando nele e logo as suas palavras se tornaram uma real possibilidade para mim. Ele me forçava a fazer sexo em horário escolar, portanto, fui negligenciando com os estudos. Uma vez eu recusei e ele me empurrou nas escadas da escola. Ele era muito agressivo. Ele chegou a cortar em vários lugares do meu corpo com um canivete. Se eu conversasse demoradamente com algum outro garoto, ele me batia. Uma vez, ele me deu um soco tão forte que fiquei com o olho roxo, e isso só porque ele achava que eu conheci um outro cara - na verdade, eu nunca vi o tal garoto. Por causa daquele relacionamento abusivo, minha passagem na escola foi horrível".

Essa paciente era de uma família onde a violência dos parceiros íntimos era prevalente, e continuou a viver no vicioso ciclo abusivo, até que acabou se casando com seu agressor. O abuso continuou em seu relacionamento até que um dia, ela decidiu se libertar. Ela lembra-se que ao educar a sua filha de três anos, repreendendo-a, disse que seu pai iria levá-la "naquela sala" (apontando para a sala em que ela mesma era frequentemente abusada) e que bateria nela quando ele chegasse em casa. Esse foi o momento da mudança. A paciente finalmente assumiu que se não deixasse o marido agressor, o ciclo de abuso se repetiria. Ela se questionou quanto as mensagens que ela estava enviando aos seus filhos e como isso os afetaria no futuro. Ela sabia que não tinha outra alternativa senão escapar daquela relação.

Hoje, passado algum tempo daquela trágica experiência, ela se dedica a orientar e apoiar outras sobreviventes de relacionamento abusivo. Eventualmente dá palestras em escolas na tentativa de ajudar pessoas traumatizadas por conta de relacionamentos violentos.
Vejam, então, o quão importante é que as jovens reflitam e questionem-se sobre a qualidade de seus relacionamentos. Prá ajudar nessa reflexão, sugiro as seguintes perguntas:
  • O seu namorado faz com que você fique isolada de sua família e amigos?
  • O seu namorado faz você se sentir como se tudo fosse culpa sua?
  • O seu namorado lhe agride fisica, verbal, sexual, emocional, mental e/ou financeiramente?
  • O seu namorado lhe controla dizendo onde você pode e não pode ir?
  • O seu namorado controla o que você diz?
  • O seu namorado controla o que você veste?
  • O seu namorado lhe ameaça de alguma forma?
  • O seu namorado lhe obriga a fazer coisas que você não quer fazer?
  • O seu namorado faz você chorar mais do que sorrir?
  • O seu namorado discute com você o tempo todo?

Se você respondeu "sim" a qualquer uma dessas questões, é um sinal de aviso de que você pode estar em um relacionamento que não seja tão bom. Um namoro saudável lhe permite ser sempre quem você é sem ter que mudar o seu jeito de ser por causa de outra pessoa. É preferível confiar em seus instintos e não se culpar por decisões de outra pessoa. Acrescento que sempre deve haver um sentimento de amor e igualdade num relacionamento saudável. O amor não dói e um bom relacionamento deve consistir em paciência, bondade e compreensão.

Pessoal, relacionamentos abusivos deixam consequências. Os adolescentes que estão em relacionamentos assim são mais suscetíveis à depressão e ansiedade, comportamentos de risco ​​(por exemplo, uso de drogas e álcool), auto agressões e ideias suicidas. Além disso, os adolescentes em relações abusivas no ensino médio ficam em maior risco de se envolverem novamente com agressores no período da faculdade.

Se você é uma adolescente e acha que vive um relacionamento não saudável, procure ajuda e conte a um adulto em quem você confia. Pode ser seus pais, tios, amigos, ou, se for necessário, um psicólogo. Lembre-se que esse relacionamento pode por a sua vida em perigo. Ame-se o suficiente para obter a ajuda que precisa para sair deste relacionamento. Ninguém merece ser abusado! Não é sua culpa. Você é importante, sua vida é importante, viver uma vida feliz e saudável é importante.

Se você é o pai ou mãe de uma adolescente que vive um relacionamento abusivo, seja solidário(a). Não julgue nem culpe a sua filha. Os relacionamentos abusivos são complicados e o que sua filha mais precisa é o seu amor e apoio incondicional.
Lembre-se de que todos nós temos uma escolha na vida e ninguém nunca deve tirar isso de nós. O amor não magoa, você é uma pessoa digna e que merece o “melhor”, logo não se conforme com menos do que esse “melhor”.

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Um abraço,

Psicólogo Paulo Cesar

Psicoterapeuta de adolescentes, adultos, casais e gestantes. Psicólogo de linha humanista com acentuada orientação junguiana e budista. Consultório próximo ao Shopping Metrô Santa Cruz. Atendimento de segunda-feira aos sábados. Marque uma consulta pelos fones 11.5081-6202 e 94111-3637 ou pelos links www.psicologopaulocesar.com.br ou www.blogdopsicologo.com.br 

ADOLESCENTES DEVEM APRENDER COM SEUS SENTIMENTOS

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Um dos desafios que muitos de nós enfrentam é permitir que outras pessoas tenham suas próprias experiências emocionais negativas. Normalmente, quando as pessoas com quem nos preocupamos estão tristes, irritadas ou ansiosas, logo tentamos fazê-las se sentirem melhor, ou pelo menos, de forma diferente. Tentamos fazê-las rir, dizer-lhes que tudo vai ficar bem, ou fazer algum tipo de favor para que melhorem. Mas numa análise mais profunda, agindo dessa maneira, na verdade estamos tentando impedir que essas pessoas tenham suas experiências emocionais pessoais. Os pais, em particular, vivem um verdadeiro dilema quando seu filho ou sua filha entra na adolescência e começa a desenvolver seu próprio senso de si mesmo.

Por exemplo, vamos supor que algo aconteceu na vida de uma adolescente e isso fez com que ela ficasse mal-humorada, cabisbaixa, não-comunicativa e displicente com os seus estudos. Frente a isso, a mãe ou o pai tenta agradar a adolescente levando-a para fazer compras, dando-lhe dinheiro para ver um filme, etc. Se essa estratégia não funciona (normalmente é isso que acontece!), e o humor da menina não melhora, a mãe e/ou o pai frustra-se e se expressa para a adolescente: “você tem tantas outras coisas boas acontecendo na sua vida", “você tem tudo que precisa”, etc. No fim, o que resta são sentimentos de impotência e incompetência que os pais acabam considerando sobre si mesmos.

Neste ponto, pode ser útil ou mesmo necessário que os pais dêem um tempo e considerem o que eles estão sentindo nessa situação. Esses pais estão se lembrando de seus próprios conflitos eram adolescentes? Os pais estão se sentindo nervosos e preocupados que a adolescente possa ter algum tipo de dano ou de nunca se sentir bem e esperançosa novamente? Quando os pais são capazes de identificar os seus próprios sentimentos, torna-se mais fácil permitir que os filhos vivenciem os seus sentimentos pessoais.

Para que os seres humanos cresçam emocionalmente, independentemente da idade, eles precisam experimentar todos os tipos de sentimentos, aprender a identificá-los, expressá-los adequadamente e saber como deixá-los ir embora. Se, entretanto, emoções e sentimentos são bloqueados, de alguma forma, por outra pessoa, essa vivência não é realizada e o crescimento torna-se limitado.

Então, o que os pais devem fazer numa situação como essa? A importância de apenas estar presente (ou seja, não ser ausente) frequentemente é ignorada. Servir de testemunha da dor emocional de outra pessoa já é, por si só, terapêutico. O pai também pode verbalizar para o seu filho adolescente: "Estou aqui para ouvir se você quiser desabafar"; ou pode perguntar: "Existe algo que você gostaria que eu fizesse?”, “O que você gostaria que eu dissesse prá você quando você está se sentindo assim?”. Às vezes, o adolescente está aberto para compartilhar seus sentimentos, mas não é capaz de verbalizá-los diretamente aos pais. O pai (ou a mãe, é claro), então, pode sugerir que o adolescente escreva prá ele dizendo o que está acontecendo numa carta ou mesmo num email. Isso pode ser muito benéfico pois permite ao adolescente juntar os seus pensamentos e processar os sentimentos através do ato de escrevê-los. Pode até acontecer de não ser necessário que o pai responda à carta ou email. O simples ato de escrever e colocar os pensamentos e sentimentos "em algum lugar" pode, por si só, fornecer a ajuda necessária.

Enfim, a abordagem, de modo geral, é oferecer apoio, mas também permitir que o adolescente se responsabilize por trabalhar os seus sentimentos. Em outras palavras, trata-se de, essencialmente, deixar o adolescente ter sua própria experiência emocional e com ela, conhecer-se, crescer e tornar-se um adulto preparado para as várias situações que a vida lhe apresentar. Porém, caso esteja havendo significativo sofrimento do(a) jovem, a psicoterapia será um recursos recomendado.

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Um abraço,

Psicólogo Paulo Cesar
Psicoterapeuta de adolescentes, adultos, casais e gestantes. Psicólogo de linha humanista com acentuada orientação junguiana e budista. Consultório próximo ao Shopping Metrô Santa Cruz. Atendimento de segunda-feira aos sábados. Marque uma consulta pelos fones 11.5081-6202 e 94111-3637 ou pelos links www.psicologopaulocesar.com.br ou www.blogdopsicologo.com.br 


SEJA POSITIVO E OTIMISTA... E VIVA MELHOR

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É muito importante ser positivo e otimista. O que me preocupa é que muitas pessoas não acreditam nisso. Então, se você é uma das pessoas que se esforçam para deixar de lado os padrões negativos aprendidos no passado, tenha certeza que você está agindo de maneira correta pois a negatividade pode lhe impedir de avançar na vida. Sei que muitas vezes você pode se sentir incomodado ou em dúvidas por conta de experiências ruins vividas e por eventuais recorrências dessas experiências, mas se você se apegar a essas histórias negativas do passado, poderá se sentir sem energia, desmotivado e acabar desistindo de novos empreendimentos em sua vida.

Então, o que fazer? A primeira coisa é assumir que você é o criador da sua realidade. Se as coisas ruins estão acontecendo com você, tenho que lhe dizer que você é o único que pode mudar isso. Como? Revendo e recontando as suas histórias de vida de uma forma diferente.

Muitas vezes a pessoa entra “de cabeça” numa história negativa de um modo tão fácil que surpreende. Daí, sempre que acontece alguma coisa ruim, ela se lembra da tal história. O que essa pessoa não consegue perceber é que, dessa maneira, ela está dando vida e força à história negativa, e não sabe que o” universo não ouve” que ela não quer que aquilo se repita. Ao dar força a aquela experiencia negativa antiga, a pessoa acaba se lembrando de muitas coisas e, de repente, o padrão negativo está de volta perturbando a sua vida.

É importante contar uma história diferente, olhar para as coisas que você e para que tipo de vida deseja, em vez de constantemente falar sobre o que eram. Pense nisso: se você assistiu um filme ruim, você continuaria pagando para vê-lo novamente e repetidamente?

Outra razão pela qual essa mudança é tão importante e que você, agindo e pensando negativamente, está alimentando futuras histórias ruins. Claro que isso não é bom se você quiser uma vida melhor. A vida e o mundo que você vê é a externalização do que se passa em sua mente. Portanto, você tem que mudar e adotar uma atitude otimista e positiva para perceber, atrair e envolver-se com coisas positivas para sua vida. É simples assim.

Como ficar positivo? Não é difícil, mas exige um mínimo de esforço. Pense com frequência nas coisas que você gosta  e pense nas pessoas que fazem você sorrir. Faça as coisas que fazem você se alegrar e rir. Assista a um filme engraçado, por exemplo. Lembre-se que quanto mais você se tornar feliz e positivo, mais você estará aumentando as boas vibrações para atrair mais bons momentos para sua vida. Em outras palavras, se você está feliz, otimista e positivo, você sempre perceberá, em todas as direções, boas oportunidades na vida.

Pode ser uma luta para fazer isso. Mas essa é fundamental para se livrar dos padrões negativos que afligem sua vida. Ao permanecer nesse caminho, você está cuidando da pessoa mais importante que você conhece – você! E estará criando um futuro melhor para sua própria vida.

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Psicólogo Paulo Cesar
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PSICOTERAPIA É UMA ATIVIDADE DO PSICÓLOGO

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Já antevejo as reações e peço que perdoem-me pela franqueza, mas pensando criticamente sobre o que anda ocorrendo no mundo da psicologia, concluiremos que o momento atual é, no mínimo, preocupante. Tenho conhecimento de que muitas pessoas, sob o título de “terapeutas ou “coach de vida”, tem prometido soluções e curas imediatas e extremamente fáceis aos quatro cantos do mundo, usando "técnicas milagrosas", independentes, mas que, de modo algum, estão baseadas na compreensão da individualidade humana. Não me refiro a profissionais com formações bem fundamentadas, mas sim aos oportunistas que propagam curas instantâneas como se isso pudesse ocorrer sem a devida consideração às teorias do desenvolvimento humano, às necessidades de crescimento e sem o menor respeito ao potencial real e ao gênio inato de cada um. Ou seja, é algo assim: “eu tenho a técnica e a aplico em todas as pessoas que me procurarem, necessitem ou não, seja adequado ou não. É como uma camisa de tamanha universal que todos devem vestir”!!!

Como psicoterapeutas, optamos pelo bem estar e saúde mental do homem. Escolhemos dar propósito às nossas vidas seguindo um laborioso caminho que nos capacita formal e tecnicamente a promover o desenvolvimento humano e melhorar as condições das pessoas através das abordagens psicoterapêuticas nas quais nos especializamos. Em momento algum, um psicólogo age em termos de alegrias instantâneas pois sabemos que o processo terapêutico leva algum tempo, e não apenas em uma única sessão, meia dúzia de sessões ou um festivo e singular momento grupal. Temos muita clareza que estalar os dedos e simplesmente dizer "venha, vamos ser felizes" é uma atitude absolutamente irresponsável.

É verdade que se pode acelerar tudo mas o resultado final é efêmero. Imagine uma ponte sendo construída aceleradamente, sem os cuidados devidos da engenharia que alicerçam a estabilidade e segurança futura da obra: à passagem do primeiro automóvel provavelmente a ponte ruirá. Da mesma maneira, a primeira emoção/frustração/afeto/experiência mais marcante poderá ser suficiente para encerrar o pseudo-equilíbrio instalado por essas técnicas de cura ou solução imediata.

Meus amigos, o verdadeiro processo psicoterapêutico é bem consistente. A cada sessão, tentamos preencher os buracos da personalidade para torná-la novamente inteira e completa. É um processo que se realiza com profundidade e dedicação, pressupondo muito empenho (do psicólogo e do paciente) e tempo!

Uma transformação pessoal em termos de uma maior auto-aceitação deve ser estimulada através do processo psicoterapêutico. Através dele, a pessoa poderá jogar fora todos os papéis sociais artificiais que aprendeu ao invés de aprendermos um outro novo papel igualmente artificial. Ao fazer isso, a pessoa percebe que cada vez que teve que aprender um novo papel artificial ficava excitado, ansioso por estar em dúvida e inseguro quanto ao papel que deveria representar. Isso é fácil de entender: se não sabemos se vamos agradar e/ou convencer, nós hesitamos; o coração, então, dispara e a excitação não flui para a ação à medida em que a ação ainda não pode ocorrer, e é assim que nos vemos com o "medo do palco". Em outras palavras, a ansiedade é o vácuo entre o agora e o depois. Se estamos no agora, não podemos ficar ansiosos já que a excitação flui em atividade espontânea, própria do momento atual. Se estamos no agora, somos criativos e inventivos. Por essa razão, o psicoterapeuta deve estar preparado, com os olhos e ouvidos abertos, liberando a espontaneidade e aceitando a personalidade total, para que a interação psicoterapêutica seja o caminho para a solução. A mera e fria aplicação de testes, formulários, técnicas importadas de culturas estrangeiras em nada contribuirão para o desenvolvimento do cliente.

Quem conduz as psicoterapias são os psicólogos, pessoas preparadas para compreender as pessoas e acompanha-las em sua evolução. O pensamento moderno despertou uma nova consciência nos homens que reforça, sobremaneira, a recuperação da personalidade total. Estamos aprendendo que produzir coisas, viver para coisas e trocar coisas não é o verdadeiro sentido da vida. Estamos aprendendo que a vida deve ser vivida e não comercializada, conceituada e restrita a um modelo de sistemas. A manipulação e o controle não constituem, de forma alguma, a alegria de viver. 

Enquanto pessoas modernas, contemporâneas, estamos escolhendo sermos reais e existirmos; o homem contemporâneo aprendeu a assumir posição, a desenvolver seu centro. Nesta evolução (ou retomada), a minha sugestão é de que façamos uma reflexão a respeito da base do existencialismo: “uma rosa é uma rosa é uma rosa” (Gertrude Stein). Eu sou o que sou e, neste momento, não posso ser diferente do que sou. E o que sou tem repercussões em mim mesmo e também tocam a outras realidades. Vale à pena estender a reflexão ao que diz a velha citação de F. Perls:"Eu faço minhas coisas, você faz as suas. Não estou neste mundo para viver de acordo com suas expectativas e você não está neste mundo para viver de acordo com as minhas expectativas: Você é você e eu sou eu. E se, por acaso, nos encontrarmos, é lindo. Se não, nada há a fazer."

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Psicólogo Paulo Cesar
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DICAS PARA MELHORAR A SUA AUTOESTIMA


 (Série: Reeditando artigos interessantes)

Quando se pensa em consultórios de psicologia, costuma-se pensar nas diversas patologias que o ser humano pode sofrer no que tange à saúde mental, tais como transtorno bipolar, paranoia, esquizofrenia, fobias diversas, estresse pós-traumático, transtornos de ansiedade, etc. Mas o que não se imagina é que um dos mais frequentes motivos que levam à psicoterapia é a percepção negativa que a pessoa tem de si mesmo, ou seja, a baixa autoestima.

Com muita frequência, a depressão e a baixa autoestima andam juntas: a baixa autoestima deixa as pessoas vulneráveis ​​à depressão e a depressão diminui a autoestima. Além disso, a depressão distorce o pensamento, fazendo com que uma pessoa confiante se sinta insegura, negativa e autodepreciativa.

O que se observa é que os pensamentos positivos transformam-se em pensamentos ruins os quais levam a pessoa a pensar coisas como "eu sou incompetente", "eu engulo tudo" ou "eu me odeio"; por outro lado, a elevada autoestima está associada a crenças positivas, como "eu sou bom", "sou um sucesso", "eu sou valioso para os outros", etc. Mas embora a baixa autoestima possa estar profundamente enraizada, você pode afastar essa percepção negativa de si mesmo e, gradativamente envolver-se em atividades que melhorem o seu estado. Vamos, então, a algumas dicas que podem lhe ajudar a fortalecer a sua autoestima:

Lide com o pensamento negativo sobre si mesmo. Várias pesquisas realizadas por renomadas instituições mostram que o pensamento negativo é o principal responsável pela baixa autoestima. A depressão também tira as cores do mundo, deixando-o cinza, influenciando de forma desfavorável o julgamento e pensamentos. Esses, sendo negativos, convertem-se em pensamentos autodestrutivos, tornando a pessoa suscetível a decisões ineficazes e situações abusivas. É como se fosse um mantra ruim que repetidamente declara falhas e dúvidas sobre si próprio até que a pessoa se sinta derrotada e não veja nenhuma esperança ou futuro.

É fundamental, portanto, o combate ao pensamento negativo e pessimista. Uma estratégia valiosa é analisar e avaliar seus próprios pensamentos, e para isso, sugiro que se faça as seguintes perguntas:

  • Que evidência apóia meu pensamento negativo e pessimista?
  • Os outros dizem que isso é verdade sobre mim?
  • Sentimento negativos fazem com que eu me sinta bem comigo mesmo ou mau comigo mesmo?
É claro que esse processo também inclui, necessariamente, a substituição de pensamentos negativos e pessimistas por outros que sejam positivos e otimistas. Não estou dizendo para repetir afirmações vazias, mas pelo contrário, criar e usar autodeclarações factuais, efetivas e significativas.

A realidade é que todos têm pontos fortes e fracos e ter uma autoestima sólida e positiva significa aceitar e apreciar todas as próprias características pessoais. Pessoas com boa e saudável autoestima se sentem bem com relação a si mesmas, apreciam seu próprio valor e orgulham-se de suas habilidades e realizações. Elas também reconhecem que, embora não sejam perfeitas e tenham falhas, essas falhas não desempenham um intenso papel opressivo ou irracional em suas vidas ou em sua própria auto-imagem (como você se vê).

Registro diário. Manter pensamentos negativos em sua cabeça apenas os torna maiores. Ao registrar diariamente esses pensamentos, você reduz a sua importância e passa a ver as coisas boas que existem em seu mundo. Assim, além de listar os pensamentos negativos, é muito bom registrar os aspectos positivos da sua vida, como sua saúde ou seus entes queridos. Por exemplo, para cada pensamento negativo que você registrar, anote algo positivo ao lado dele.

Procure apoio positivo. Cerque-se de pessoas que celebram seus pontos fortes e não suas fraquezas. Fazer isso não só é bom, como também ajuda a solidificar o pensamento positivo.

Crie estímulos visuais. Os estímulos lhe dão uma nova perspectiva e lhe ajudam a reduzir as conversas negativas. Por exemplo, deixe notas positivas em sua casa e no escritório e mantenha citações inspiradoras em sua mesa de trabalho e na tela do computador (área de trabalho).

Comece o dia inspirado. Encontre livros e sites que são inspiradores e que “levantam o astral”. Por exemplo, páginas e/ou grupos virtuais sobre o poder do pensamento positivo nas redes sociais. Desperte-se com uma música vibrante que lhe faça um entusiasta pela vida. Ou comece o dia com uma boa risada. O humor cura!!!. Embora possam parecer simples, esses gestos diários são outra maneira de criar um ambiente agradável e inspirador.

Mantenha a calma. É importante que você se tranquilize e nutra-se de valor pessoal, mesmo quando esta é a última coisa que você acha que merece ou deseja fazer. Na verdade, é aí que é especialmente vital. Alimente sua mente, corpo e alma de maneiras que fazem você se sentir especial. Essas maneiras não precisam ser grandes, como por exemplo, você pode definir algum tempo do seu dia para ficar num estado de silêncio e quietude. Você pode desfrutar de pequenos prazeres como uma xícara de café, uma música bonita ou um pôr-do-sol colorido. Ou você pode comemorar o que você já tem e não o que deseja.

Descubra e persiga suas paixões. Quando você está deprimido e sua autoestima parece que está afundando diariamente, é muito fácil ignorar seus maiores desejos e sonhos. Porisso, é interessante escrever uma lista de coisas que ama, deixar de pensar nas coisas que não conseguiu fazer e se esforçar para realizar o que ainda não conseguiu. Tive um cliente que acreditava que não seria nada na vida e que comparava-se regularmente com seus amigos bem-sucedidos. Quando lhe perguntei pela primeira vez sobre suas paixões, ele não conseguiu identificar nenhuma. Daí sugeri ele fosse mais profundo e que contemplasse suas qualidades e interesses positivos. Depois de escrevê-los, ele percebeu que queria se ser um “personal trainer”. No momento, esse cliente está fazendo cursos e trabalhando para sua certificação. Identificar e perseguir sua paixão aumentou sua confiança e deu-lhe um propósito de vida maior.

Redefina o sentido de “fracasso” e continue tentando. Quando você tem baixa autoestima, é comum pensar em si mesmo como um completo e absoluto fracasso. Mas lembre-se que o fracasso é parte do sucesso. O fracasso não o caracteriza como uma pessoa ou determina sua autoestima. Particularmente, eu não me importo se as pessoas cometem erros. O que realmente me preocupa é a falta de dedicação, a não-realização. Há inúmeras histórias de pessoas perseverantes e que sofreram muitas rejeições. Pense em qualquer grande escritor, cientista ou artista. Todos, com certeza, enfrentaram rejeições em vários momentos de suas vidas.

Não há garantia de que tudo o que você fizer vai gerar uma consequência positiva, mas tudo o que você precisa, nesse momento, é uma tendencia para o sucesso. Por exemplo, pode ser que, para você, ingressar numa faculdade de primeira linha faz de você um sucesso. Use o pensamento positivo e otimista, ou seja, concentre-se nas consequências positivas de suas ações e mantenha-se firme no propósito.

O fortalecimento da sua autoestima não é fácil. Mas as dicas acima podem orientá-lo no início do processo. Se você acha que sua autoestima está rebaixada, consulte-se com um psicoterapeuta e trabalhe para construí-la positivamente. Nunca é tarde demais para se sentir bem consigo mesmo.


Espero que tenha gostado desse artigo. Há vários outros artigos no Blog do Psicólogo (www.blogdopsicologo.com.br) - acesse-os! CLIQUE AQUI para assistir um rápido vídeo sobre como eliminar ou diminuir a insegurança pessoal.

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Um abraço,

Psicólogo Paulo Cesar
Psicoterapeuta de adolescentes, adultos e casais. Psicólogo de linha humanista com acentuada orientação junguiana e budista. Palestrante sobre temas ligados ao comportamento humano no ambiente social e empresarial.
Consultório próximo ao Shopping Metrô Vila Mariana. Atendimento de segunda-feira aos sábados. Marcação de consultas pelo tel. 11.94111-3637 ou pelo whatsapp 11.98199-5612

RELACIONAMENTOS AMOROSOS COM "BIPOLARES"


(Série: Reeditando artigos interessantes)

Em meu consultório psicológico, muitas histórias são contadas, sendo, muitas delas, bem similares. É o caso de pessoas que me contam que quando se casaram, tudo parecia bom, tanto durante o namoro como no início do casamento. Até que surgiram marcantes alterações de humor num dos cônjuges, e que fizeram com que a pessoa, em estados de alta excitação ou hipomania, gastasse enormes somas de dinheiro que não possuía. Mas essa mesma pessoa também apresentava sintomas que mostravam o quanto ela estava afundada nas profundezas de uma depressão. Essas variações de humor geraram intenso estresse nos seus casamentos e ameaçaram os equilíbrios financeiros das famílias. Muitos, reconhecendo os riscos, transferiram a propriedade da casa e outros bens para o cônjuge psicológica e emocionalmente equilibrado. Entretanto, infelizmente, muitos dessas histórias relatam que seus casamentos terminaram devido à dificuldade de conviver com uma pessoa com um quadro de Transtorno Bipolar, que tem como principal sintoma, a constante variação do humor.

Quando as pessoas entram num relação, procuram estabilidade. O transtorno bipolar pode complicar seriamente esse relacionamento pois o bipolar, se não tratado, conserva uma significativa propensão a mudanças em seu humor, sua personalidade e em sua forma de interagir que, com certeza, ameaçará a consistência e a estabilidade procurada no relacionamento. É certo que nem todos os bipolares experimentam as distintas fases de humor da mania e da depressão, mas quando esses episódios ocorrem, eles certamente causarão estragos no relacionamento. Veja, abaixo, os motivos disso.

Durante a fase maníaca (excitação), a pessoa pode perder o seu senso de julgamento. Isso significa gastar dinheiro imprudentemente, tornar-se promíscuo, envolver-se em comportamentos de risco como uso de drogas e álcool, e até mesmo ter problemas com a lei. Imagine a sua esposa ou marido, com transtorno bipolar em fase maníaca: pode ​​ser extremamente prejudicial para o relacionamento pois são altas as chances de fazer coisas arriscadas ou coisas que representam um real perigo financeiramente. Por outro lado, há a depressão, a qual pode fazer com que a pessoa se ausente completamente de tudo - e de todos - em torno dele ou dela. Se você é parceiro(a) de alguém assim, é muito frustrante e certamente você vai querer puxá-lo(a) para fora da concha mas não saberá como fazê-lo.

O transtorno bipolar pode ser um problema desde a fase de namoro. Ao conhecer alguém por quem se interessa, é natural querer deixar uma boa impressão. Revelar que possui transtorno bipolar pode não ser o começo mais auspicioso. Há sempre o medo de assustar a pessoa e perder a oportunidade de conhecê-lo(a) mais profundamente. Em algum momento, porém, isso tem que ser revelado, em especial quando sentir que há uma forte atração mútua e houver o desejo tornar o relacionamento mais sério. Isto é, quando houver a decisão de namorar, cada um deve deixar claro o que inclui o pacote.

Saber o que desencadeia os ciclos de hipomania, mania e depressão e identificar os sinais de alerta de que o bipolar está entrando em uma ou outra fase do ciclo pode ajudar a pessoa a evitar situações desconfortáveis ​​em seu novo relacionamento, afinal, quanto mais ela souber quais são seus ciclos, mais ela pode ser responsável ​​por eles. Os sinais de alerta podem incluir o sono perturbado e as mudanças no nível de atividade.

Falando na vida a dois, sabemos que qualquer coisa, desde o estresse no trabalho até questões de dinheiro, pode gerar argumentos negativos e colocar pressão sobre um casamento. Mas quando um(a) parceiro(a) possui transtorno bipolar, estressores simples podem alcançar proporções épicas. Essa é uma possível causa das separações de até 90% dos casais envolvendo alguém com transtorno bipolar. Não há como negar que um casamento ou namoro com alguém com transtorno bipolar é difícil - mas não é impossível. É necessário muita compreensão e esforço de ambos para garantir que o casamento sobreviva.

O primeiro passo é diagnosticar e tratar a condição do bipolar. Pode ser que tenha que usar estabilizadores de humor e/ou antidepressivos. É indispensável a psicoterapia com um psicólogo experiente, onde haverá o aprendizado de meios para controlar os comportamentos que estão estressando o relacionamento do casal. O ideal seria se o cônjuge não bipolar também fizesse uma psicoterapia pois assim entenderia por que seu parceiro(a) tem certos comportamentos e aprenderia melhores maneiras de reagir. Ser envolvido(a) no pode realmente ajudar a tornar o tratamento para o transtorno bipolar de seu cônjuge um esforço colaborativo, tendo como uma boa consequência, o fortalecimento do vínculo do casal.

Embora o(a) bipolar queira se arrastar para o seu casulo autoimposto quando estiver deprimido e sentir que está no topo do mundo quando entrar na mania, é importante aceitar a ajuda quando for oferecido. Seria muito interessante fazer um tipo de “contrato”, pelo qual o casal pode decidir antecipadamente em quais circunstâncias deverá ocorrer a ajuda ao parceiro(a). Para o cônjuge da pessoa bipolar, saber quando oferecer ajuda é uma maneira de expressar que reconhece como seu(sua) parceiro(a) está se sentindo. É também uma forma de mostrar que está atento(a) aos estados de espírito do cônjuge. Então, quando perceber algo do(a) bipolar, como uma depressão, por exemplo, poderá fazer perguntas como: "Como você se sente?", "O que você precisa de mim?". Esta suave oferta vai ajudar a manter ambos os parceiros no caminho certo.

Aqui estão algumas outras maneiras que aliviam um pouco do estresse desse tipo de relacionamento:
  • Tome sua medicação conforme prescrito, e mantenha todos os seus compromissos com seu médico.
  • Frequente regularmente as sessões de psicoterapia e siga as orientações do psicólogo.
  • Gerencie seu estresse de melhor maneira que puder, seja escrevendo um diário, fazendo longas caminhadas ou ouvindo música.
  • Tente equilibrar o trabalho com atividades mais agradáveis.
  • Tenha ciclos de sono regulares.
  • Alimente-se de forma saudável e faça exercícios regularmente.
  • Evite álcool, drogas e cafeína .

Atenção: Se você já pensou em se machucar ou em se suicidar, procure ajuda imediatamente.

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Um abraço,

Psicólogo Paulo Cesar

Psicoterapeuta de adolescentes, adultos e casais. Psicólogo de linha humanista com acentuada orientação junguiana e budista. Atendimentos presenciais e por Skype.
Palestrante sobre temas ligados ao comportamento humano no ambiente social e empresarial.
Consultório próximo à estação de metrô Vila Mariana.  Estacionamento conveniado.
Atendimento de segunda-feira aos sábados. Marcação de consultas pelo tel. 11.94111-3637 ou pelo whatsapp 11.98199-5612.

A VIDA COM QUEM TEM TRANSTORNO BIPOLAR

Manter um relacionamento romântico, seja namoro ou casamento, tem grandes chances de se tornar algo complicado, mas, se o relacionamento for com uma pessoa portadora de transtorno bipolar, essa experiência pode se comparar a um passeio de fortes emoções numa montanha russa, típico de relações ainda mais desafiadoras.

O transtorno bipolar é um tipo de patologia mental grave. A vida daqueles que sofrem com isso é extremamente impactada por esse quadro. Enquanto outros distúrbios, como depressão e ansiedade, podem funcionar em ciclos ou ondas, o transtorno bipolar exige uma atenção e manejo constante e vigilante, sendo sua marca registrada, o contínuo desequilíbrio de humor.

A pessoa pode passar de um estado deprimido a uma alegria intensa ou muita excitação, ou pode experimentar outras mudanças de humor que afetam a sua capacidade de funcionar adequadamente. Essas pessoas muitas vezes têm dificuldade para dormir, não sendo incomum que fiquem de dois a três dias em vigília porque a mente e o corpo simplesmente não os deixam dormir.

Como esses sintomas afetam os entes queridos de quem é “Bipolar”? Isso é um pouco complicado. Os pais, irmãos, amigos, cônjuges, namorados(as) e colegas de trabalho percebem que esses indivíduos passam da depressão para a alegria maníaca, porém poucos percebem e entendem de imediato o que está acontecendo. Somente aos poucos, as pessoas do relacionamento desses pacientes vêem a realidade e começam a entender que eles não podem esperar que a pessoa sempre seja constante. Acabam sabendo que o humor e o comportamento podem mudar significativamente.

A situação é mais difícil quando os entes queridos não sabem qual é o problema. Ver a mudança de humor de alguém pode ser muito confuso. Os entes queridos não entendem como a desordem funciona, mas, ao mesmo tempo, ficam se perguntando por que a pessoa muda tanto. Pois saiba que se o humor de alguém mudar muito mais do que o seu, provavelmente eles têm um transtorno de humor. Assim como a depressão é um exemplo de um transtorno do humor, o transtorno bipolar é outro.

Se os entes queridos vivem na mesma casa da pessoa com transtorno bipolar, a situação se torna especialmente difícil. A razão é que o indivíduo “bipolar” passa por grandes transformações de humor e ele próprio se sente sobrecarregado com isso, a ponto de, com frequência, ter a perda de controle como resultado. Esta mudança de humor muitas vezes desaba sobre os outros, logo, dá prá imagina como fica o humor de todos no ambiente doméstico. As pessoas podem se ver andando sobre ovos, com todo o cuidado possível, apenas porque nunca sabem o que esperar da reação do parente / amigo “bipolar”.

Um outro aspecto é quando o “bipolar” entra num ciclo maníaco (caracterizado por muita energia e excitação pessoal), a incapacidade de dormir pode atrapalhar toda a casa. Se você dividir a cama com uma pessoa assim, poderá acordar às 4 da manhã e se perguntar onde ela está!. Pode ser que você fique aborrecido por pensar que ela ou ele, por três noites seguidas, foi incapaz de se deitar na cama e dormir com você. Por outro lado, se você não dividir a cama com o “bipolar”, ele pode estar fazendo tanto barulho no meio da noite que acaba mantendo os outros da casa acordados.

Em geral, amar alguém com transtorno bipolar gera medo e ansiedade e, por isso, é recomendável procurar ajuda de um amigo que tenha tido um relacionamento com pessoa com transtorno bipolar, ou encontrar um psicoterapeuta com quem você possa discutir como isso afeta a sua vida. Embora você possa acreditar que está bem e que faz o melhor na situação, falar as coisas pode ajudar a reduzir sua própria frustração e ansiedade.

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Psicólogo Paulo Cesar

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AFINANDO CORPO E MENTE

Pessoal,

Muita gente exagera na preocupação com a alimentação, com o Ph da água, em não ingerir lactose, que tudo seja sem glúten, sem açúcar...etc. O que preocupa é que essas pessoas se esquecem de se preocupar com as emoções.

Recebi uma interessante mensagem sobre esse tema, e quero compartilhá-la com vocês...

"O Dr. Juan Hitzig é um médico argentino especializado em Psicobiologia do Estresse e Envelhecimento; ele estudou as características de alguns longevos saudáveis e concluiu que, além das características biológicas, o denominador comum entre todos eles está em suas CONDUTAS E ATITUDES. Veja a seguir, como isso funciona.

Cada pensamento gera uma emoção e cada emoção mobiliza um circuito hormonal que terá impacto nos trilhões de células que formam um organismo. Detalhadamente, ele explica:

  • As condutas "S" (serenidade, silêncio, sabedoria, sabor, sexo, sono, sorriso) promovem secreção de SEROTONINA.
  • As condutas "R" (ressentimento, raiva, rancor, repressão, resistências) facilitam a secreção de CORTISOL, um hormônio "CORROSIVO" para as células, que acelera o envelhecimento.
  • As Condutas "S" geram atitudes "A"* - ânimo, amor, apreço, amizade, aproximação.
  • As Condutas "R" pelo contrário geram atitudes "D" - depressão, desanimo, desespero, desolação.

Aprendendo esse alfabeto emocional, conseguiremos viver mais tempo e melhor, porque o um corpo-mente com muito cortisol e pouca serotonina deteriora a saúde, oportuniza as doenças e acelera o envelhecimento. O bom humor, pelo contrário, é a chave para a longevidade saudável.

TENHA UMA EXCELENTE VIDA !!!! PLENA DE SEROTONINA !!!

E a amizade certamente aumenta essa produção..."

Mensagem interessante, não? Espero que você se anime a cuidar mais de seu "corpomente".

Use computador para ver todo o conteúdo do blog.

Um abraço,

Psicólogo Paulo Cesar

Psicoterapeuta de adolescentes, adultos, casais e gestantes. Psicólogo de linha humanista com acentuada orientação junguiana e budista. Consultório próximo ao Shopping Metrô Santa Cruz. Atendimento de segunda-feira aos sábados. Marque uma consulta pelos fones 11.5081-6202 e 94111-3637 ou pelos links www.psicologopaulocesar.com.br ou www.blogdopsicologo.com.br