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Daqui em diante, você encontrará muitos outros artigos sobre psicologia. A finalidade da Psicoterapia é entender o que está ocorrendo com o cliente, para ajudá-lo a viver melhor, sem sofrimentos emocionais, afetivos ou mentais. Aqui você encontrará respostas sobre a PSICOTERAPIA - para que serve e por que todos deveriam fazê-la. Enfim, você encontrará nesses artigos,informações sobre A PSICOLOGIA DO COTIDIANO DE NOSSAS VIDAS.

DEPRESSÃO: ASPECTOS INTERESSANTES DE UMA CONDIÇÃO MAL COMPREENDIDA


Gostaria de apresentar, nesse artigo, alguns aspectos interessantes sobre a depressão, uma condição muito comum porém ainda muito mal compreendida. Sabe-se que a depressão é considerada “a doença do século” porém observa-se, ainda, um preconceito muito grande para com as pessoas deprimidas. Aqueles que estão nessa situação, ou seja, os depressivos, se sentem impotentes, sem esperança, sem valor e acreditam que suas vidas estão fora de controle.
A depressão é algo relativamente fácil para ser diagnosticada, mas é muito difícil de tratar. É uma condição muito mais complexa do que muitos imaginam - é bem mais do que "ficar triste" o tempo todo ou pensar que a vida não tem sentido. Vamos ver, abaixo, alguns aspectos importantes sobre a depressão e que dão uma luz sobre uma circunstância complexa e, ao mesmo tempo, muito comum.
A pessoa deprimida não costuma ter nenhuma meta específica. As pessoas que estão deprimidas tendem a generalizar e abstrair excessivamente - "É tudo a mesma coisa para mim, eu não me importo ...". É por isso essas pessoas tendem a traças metas mais gerais e comuns do que as pessoas que não estão deprimidas. Por exemplo, pessoas deprimidas podem dizer a si mesmas: “Eu quero ser feliz”, mas isso não dá nenhuma indicação sobre como isso será alcançado. As pessoas não deprimidas, por outro lado, são mais propensas a ter objetivos específicos como: "Vou manter contato com minha família telefonando para eles uma vez por semana". Como eles são precisos, é mais provável que atinjam suas metas específicas do que metas gerais e comuns.
A pessoa deprimida costuma ficar “ruminando” sobre vários assuntos depressivos. Um sintoma importante da depressão é a “ruminação”, isto é, quando os pensamentos depressivos povoam, rondam e circulam pela mente. Infelizmente, não se pode simplesmente dizer a uma pessoa deprimida para deixar de pensar em coisas depressivas ou deixar de ter pensamentos depressivos - é inútil! Isso porque o tratamento dos sintomas da depressão é, em parte, estimular o autocontrole da atenção da pessoa. Um método que pode ajudar nesse sentido é a “Atenção Plena”. Mindfulness leva a pessoa a viver no momento presente, ao invés de se dirigir sua atenção a arrependimentos passados ​​ou preocupações futuras. Uma recente revisão vários estudos sobre mindfulness comprova seus benefícios no tratamento da depressão.
A pessoa deprimida costuma ter uma memória ruim. Um dos sintomas menos conhecidos da depressão é o seu efeito adverso na memória. Ao longo dos anos, estudos mostraram que pessoas que sofrem de depressão têm problemas com a memória declarativa, que é a memória de fatos específicos, como nomes ou lugares. Isso se deve, em parte, ao fato das pessoas com depressão estarem muito suscetíveis a perder a capacidade de diferenciação entre experiências semelhantes, o que também é uma outra faceta da tendência para generalizar demais. A depressão também confunde outros tipos de memória, incluindo a capacidade de recordar significados e de transitar no espaço físico.
A pessoa deprimida tem dificuldade para se lembrar dos “bons tempos”. Precisamente por causa das dificuldades de memória e do humor deprimido, pode ser difícil para as pessoas deprimidas se lembrarem dos bons momentos. Uma técnica que pode ajudar é tentar criar um "espaço de memória" emocional, algo como se fosse uma loja mental de lembranças felizes específicas para usar enquanto não se recupera da depressão.
A pessoa deprimida apresenta um Realismo Depressivo. Há evidências de que a maneira pela qual os deprimidos vêem o mundo é mais precisa do que os não-deprimidos - essa teoria é chamada de Realismo Depressivo. As pessoas não deprimidas tendem a ser um pouco otimistas demais: elas acham que tiveram um desempenho melhor nas tarefas do que realmente têm e prevêem um desempenho melhor do que realmente podem alcançar no futuro. As pessoas deprimidas, ao contrário, avaliam seu próprio desempenho com mais precisão e realismo, então, de certa forma, os deprimidos são mais realistas.
As pessoas deprimidas tem uma precisa percepção do tempo. Um estudo recente descobriu que pessoas deprimidas têm uma percepção de tempo mais precisa do que as não-deprimidas, e, explicando os resultados, pode-se dizer que os deprimidos são precisos ao estimar o tempo, enquanto as estimativas das pessoas não deprimidas são muito altas. Isso pode ocorrer porque pessoas com depressão leve concentram sua atenção no tempo e menos nas influências externas. A percepção precisa do tempo pode não ser um grande consolo para os deprimidos, mas sugere como a atenção é alocada na depressão e por que as pessoas deprimidas costumam dizer que o tempo parece se arrastar.
As pessoas deprimidas podem ser tratadas com exercícios. Está muito claro para a maioria de nós, que o exercício faz com que o paciente se sinta melhor por um curto período, mas será que isso pode também tratar a depressão a longo prazo? Uma nova revisão sobre material obtido após 26 anos de pesquisa descobriu que pode, sim! Esses estudos sugerem que o exercício físico não só faz com que as pessoas se sintam melhor no momento, mas também ajuda a impedir futuros episódios de depressão. Não é de se admirar que muitos profissionais da Saúde Mental tem prescrito exercícios no tratamento da depressão.
Pessoas deprimidas sentem a dor física com mais intensidade. As observações são de que, realmente, as pessoas que estão deprimidas também podem experimentar níveis mais intensos de dor física. São vários os estudos que mostram que os indivíduos induzidos a um estado depressivo tornam-se menos capazes de lidar com a dor. Quando as pessoas saudáveis ​​se entristecem com pensamentos negativos e música depressiva, seus cérebros processam a dor mais emocionalmente, o que os leva a achar a dor ainda mais desagradável.
O estilo de pensamento influencia no estado depressivo do paciente. As pessoas geralmente pensam que a depressão é causada, pelo menos em parte, por grandes e ruins eventos de vida. Isso é verdade, mas a depressão também refere-se ao modo como as pessoas reagem a esses eventos e, de fato, a estressores comuns e cotidianos. Está comprovado que pessoas que tiveram grandes reações emocionais a eventos relativamente pequenos tiveram maior probabilidade de ter sintomas depressivos quando foram acompanhados dez anos mais tarde. A importância do estilo de pensamento, além da genética e das circunstâncias, é respaldada por outro estudo recente, que descobriu que o modo como as pessoas pensam sobre seus problemas influenciam os níveis de depressão que vivenciam. Explicando: embora não possamos mudar o histórico familiar de uma pessoa ou suas experiências da vida, é possível ajudá-la a mudar a maneira como ela pensa e ensiná-la estratégias de enfrentamento positivas que podem atenuar e reduzir os níveis de estresse.
Espero que essa informações sejam úteis para você, esclarecendo mais alguns pontos a respeito da depressão. Há vários outros artigos no Blog do Psicólogo (www.blogdopsicologo.com.br) que podem ser interessantes para o seu momento de vida! CLIQUE AQUI para ler mais comentários sobre a depressão e seu tratamento!
Você pode me “seguir” pelo Blog, Um Instagram (paulocesarpsi) ou pelo Facebook (@psicologopaulocesar) e ler gratuitamente artigos sobre a Psicologia Humana.
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Um abraço,
Psicólogo Paulo Cesar
Psicoterapeuta de adolescentes, adultos e casais.
Psicólogo de linha humanista com acentuada orientação junguiana e budista.
Palestrante sobre temas ligados ao comportamento humano no ambiente social e empresarial.
Consultório próximo ao Shopping Metrô Santa Cruz. Atendimento de segunda-feira aos sábados. Marcação de consultas pelo tel. 11.94111-3637, pelo whatsapp 11.98199-5612 ou pelo email paulocesar@psicologopaulocesar.com.br

O QUE É PSICOTERAPIA E COMO ELA FUNCIONA



NÃO DEIXE DE LER O ARTIGO ABAIXO:
"O QUE É PSICOTERAPIA E COMO ELA FUNCIONA"

Você já se sentiu sobrecarregado ou estressado, a ponto de ter dificuldades para resolver os 
seus problemas? Se sua resposta é “sim”, saiba que você não está sozinho. Estima-se que mais de 25% da população adulta mundial já passou ou está passando por períodos de depressão, ansiedade ou algum outra dificuldade psicológica. Algumas pessoas precisam de ajuda para lidar com uma doença grave, perder peso ou parar de fumar. Outras lutam para conseguirem superar separações, problemas de relacionamento, abuso sexual ou doméstico, perda de emprego, a morte de alguém muito amado, estresse, abuso de substâncias psicoativas ou outros problemas igualmente importantes e que podem se tornar debilitantes.

A psicoterapia é um eficaz recurso para todas essas questões porém, ainda há muito desconhecimento, desconforto e preconceito a respeito dela. Esse é o motivo que me fez apresentar num único artigo, o máximo de informações que possam modificar essa situação e facilitar a ida das pessoas ao psicólogo. O artigo é longo, porém, servirá para eliminar suas dúvidas quanto a essa maravilhosa experiência que é fazer psicoterapia.

O que é a psicoterapia?

Um psicólogo pode ajudá-lo a lidar e resolver os problemas que citei no início desse artigo. Através da psicoterapia, nós ajudamos pessoas de todas as idades a conquistarem vidas mais felizes, saudáveis ​​e produtivas. Durante a psicoterapia, podem ser usados vários procedimentos cientificamente validados que auxiliam as pessoas a desenvolver hábitos mais saudáveis ​​e mais eficazes. Esses procedimentos seguem vários tipos de abordagens tais como terapia cognitivo-comportamental, interpessoal, existencial, humanista, fenomenológica, Junguiana e outras, todas com o mesmo fim, que é ajudar as pessoas a cuidar de seus problemas.

A psicoterapia é um tratamento colaborativo baseado na relação entre o paciente e o psicólogo. Fundamentada no diálogo, ela cria um ambiente de apoio que favorece a conversa aberta com alguém que é objetivo, neutro e imparcial. Você e seu psicólogo trabalharão juntos para identificar e mudar os padrões de pensamento e os comportamentos que impedem que você se sinta bem.

Ao final da terapia, você não apenas terá resolvido o problema que o fez procurar um psicólogo, como também terá aprendido novas habilidades que lhe ajudarão a enfrentar melhor quaisquer desafios que surjam no futuro.

Quando você deve pensar em fazer psicoterapia?

Por causa dos muitos equívocos sobre a psicoterapia (como mencionado acima), eu entendo que você possa ficar um pouco relutante. E ainda que você conheça a realidade em vez de mitos sobre isso, ainda assim poderá se sentir nervoso em tentar quando pensar em fazer psicoterapia. Mas posso lhe garantir que superar esse nervosismo e a desconfiança vale a pena. Digo com muita segurança que sempre que sua qualidade de vida não estiver como você quer, a psicoterapia pode lhe ajudar.

Algumas pessoas procuram psicoterapia porque se sentem deprimidas, ansiosas ou com raiva há muito tempo; outras podem querer ajuda porque alguma doença crônica está interferindo em seu bem-estar emocional ou físico; outros, além do citado, podem estar passando por um divórcio, enfrentando um distanciamento dos filhos, sentindo-se pressionado num novo emprego ou lamentando a morte de um membro da família, por exemplo.

Veja alguns momentos em que você poderia se beneficiar da psicoterapia:
  • Quando você está sentindo uma sensação intensa e prolongada de desamparo e tristeza.
  • Quando você está percebe que o desamparo e a tristeza estão lhe levando a uma depressão
  • Quando você está convivendo com muitos medos e não sabe bem como lidar com situações do passados.
  • Quando seus problemas parecem não melhorar apesar de seus esforços e ajuda de familiares e amigos.
  • Quando você acha difícil superar um luto ou uma separação. 
  • Quando você acha difícil se concentrar em tarefas de trabalho ou realizar outras atividades cotidianas.
  • Quando você fica excessivamente preocupado, fica esperando o pior ou está constantemente “no limite”.
  • Quando a vida acelerada ou excessos de preocupações lhe tornam ansioso(a) e/ou numa situação de pânico.
  • Quando suas condutas (como beber muito álcool, usar drogas ou ser agressivo), estão prejudicando você ou outras pessoas.
Quais são os diferentes tipos de psicoterapia?

Existem muitas abordagens diferentes de psicoterapia e nós podemos usar uma ou mais abordagens conforme o caso. Cada perspectiva teórica atua como um roteiro para ajudar o psicólogo a entender os seus clientes, seus problemas e o desenvolvimento de soluções. Significa dizer que o tipo de abordagem a ser usado com você dependerá de uma variedade de fatores: atualização sobre pesquisas psicológicas, orientação teórica do psicólogo e o que funciona melhor para sua situação.

A perspectiva teórica do seu psicólogo afetará o que acontece no consultório. Psicólogos que usam terapia cognitivo-comportamental, por exemplo, podem pedir para que seus pacientes façam determinadas tarefas de casa, ou solicitar que se colete mais informações (por exemplo, registrar reações em situação específica), ou mesmo que o paciente pratique novas habilidades entre as sessões. Em contraste, as abordagens psicanalítica e humanista geralmente se concentram mais em falar do que em fazer. Por exemplo, o paciente pode passar algumas sessões discutindo suas primeiras experiências para ajudar a si mesmo e ao psicólogo a entender melhor as causas dos problemas atuais. O psicólogo pode, também, combinar elementos de vários estilos de psicoterapia. De fato, a maioria dos terapeutas não se liga a nenhuma abordagem e, em vez disso, mesclam elementos de diferentes abordagens e ajustam o tratamento de acordo com as necessidades de cada cliente. A principal coisa a saber é se o psicoterapeuta tem experiência na área em que você precisa de ajuda e se ele (o psicólogo) acha que pode ajudá-lo.

Tendo decidido fazer psicoterapia, você precisa encontrar um psicólogo.

Por que escolher um psicólogo para psicoterapia? Além do fato do psicólogo ter um profundo respeito pelo ser humano e ser capaz de ver cada indivíduo em sua particularidade, somos especializados em psicoterapia e em outras formas de tratamento psicológico. Temos treinamento, formação acadêmica, experiência em avaliação, diagnóstico e tratamento de saúde mental e mudança de comportamento. A graduação de um psicólogo leva, pelo menos cinco anos, sem contar aqueles que decidem fazer pós-graduação, mestrado ou doutorado. Normalmente, antes de iniciarmos no atendimento de pessoas, realizamos estágio clínico supervisionado em algum ambiente de saúde organizado. Além disso, somos registrados no Conselho de Psicologia, o qual normatiza e regulamente a nossa profissão. Evite, portanto, profissionais não-psicólogos, sem formação reconhecida pelo MEC e que não pertencem ao Conselho de Psicologia. Há pessoas que se dizem psicoterapeutas mas que não tem a formação adequada. Coach, Facilitador de Barra de Access, Hipnólogos, Terapeutas de Theta Healing, Terapeutas Holísticos, Constelador Familiar e vários outros fazem parte desse grupo.

É importante dizer que psicólogos e pacientes trabalham juntos, então tem que haver uma boa "química", por isso não tenha medo de perguntar o que quiser ao psicólogo ao iniciar a terapia, coisas como experiência clínica e experiência no tratamento de problemas como o seu. Só faça a terapia se, na primeira sessão, você se sentir confortável e o profissional lhe inspirar confiança.

A melhor maneira de fazer contato inicial com um psicólogo é por telefone, mas você pode usar whatsapp ou e-mail como alternativa – esses são menos seguros do que o telefone quando se trata de confidencialidade. Os psicólogos geralmente estão com clientes e nem sempre atendem as ligações imediatamente. Basta deixar uma mensagem com o seu nome, número de telefone e breve descrição da sua situação.

No inicio do artigo eu disse que você pode se sentir nervoso ao fazer contato com um psicólogo. Essa ansiedade é perfeitamente normal, mas ter a coragem de superar essa ansiedade e fazer a ligação é o primeiro passo no processo de se buscar ajuda para se sentir melhor. Nós, psicólogos, entendemos como é difícil fazer contato inicial, isso é novo para você, mas é algo que lidamos regularmente.

Você deve se preparar para a consulta psicológica?

Não necessariamente, mas sugiro que você faça algumas poucas coisas básicas, que são:
  • Aprenda sobre psicoterapia: Se algum de seus amigos tiver feito psicoterapia, pergunte a eles como foi. Leia sobre isso na internet e, se você já fez psicoterapia, pense no que gostou e no que não gostou durante essa experiência com o psicólogo. 
  • Mantenha a mente aberta: Mesmo que você seja cético quanto aos resultados produzidos pela psicoterapia, ou mesmo que esteja indo só porque alguém lhe disse, esteja disposto a tentar. Seja o mais honeste e mente aberta possível, para que você possa aproveitar essa oportunidade para aprender mais sobre si mesmo.
  • Certifique-se de saber o local do consultório do psicoterapeuta: Verifique o endereço no site do psicólogo ou faça uma busca no mapa para não se atrasar e ter pouco tempo para conversar.
  • Uma sessão típica de psicoterapia dura cerca de 50 minutos. Para aproveitar ao máximo esse tempo, faça uma lista dos assuntos que você quer abordar em sua primeira sessão e o que você quer trabalhar na psicoterapia. Mesmo uma vaga idéia do que você quer realizar pode ajudar você e ao seu psicólogo a prosseguir de forma eficiente e eficaz.
  • Se você foi encaminhado por outro profissional, como um médico, mantenha consciência sobre o motivo pelo qual foi recomendado fazer psicoterapia. Se um professor sugeriu que seu filho fosse submetido a psicoterapia, você pode trazer boletins ou anotações do professor dele ou dela. Seu psicólogo poderá ligar para esses profissionais para obter informações adicionais, se você der permissão por escrito. Registros de psicoterapia anterior ou testes psicológicos também podem ajudar seu novo psicólogo a ter uma noção melhor de você. Se você estiver tomando algum medicamento, anote quais são, principalmente se forem medicamentos psiquiátricos ou neurológicos.
Pode ser difícil lembrar de tudo o que acontece durante uma sessão de psicoterapia. Um caderno pode ajudá-lo a guardar as perguntas ou sugestões do seu psicólogo e suas próprias perguntas e idéias. Anotar algumas coisas durante a sessão pode ajudá-lo a permanecer engajado no processo. A terapia requer tempo, logo, várias sessões. Leve a sua agenda para que você possa definir o dia e horário da sua terapia.

É normal sentir-se nervoso quando na primeira consulta de psicoterapia, mas preparar-se antecipadamente pode ajudar a acalmar seus nervos.

O que pode acontecer na primeira consulta da psicoterapia?

É claro que cada psicólogo tem o seu estilo e método de trabalho, mas uma coisa comum a todos é o levantamento de informações a respeito do paciente na primeira sessão. A anamnese serve para o profissional obter o máximo de informações suficientes para dar uma noção realista sobre o caso. Apresentarei aqui, como a consulta normalmente se desenrola quando é comigo, ressaltando que outros colegas podem conduzir a sessão de outra maneira.

Não se preocupe se você não souber o que fazer quando a sessão realmente começar. Vejo como normal o cliente sentir-se um pouco ansioso mas o psicoterapeuta tem experiência suficiente para dar o tom e fazer as coisas começarem e, eficazmente, alcanças os objetivos. Com alguns clientes, essa sessão parece um jogo de perguntas e respostas. Por exemplo, o psicólogo pode fazer perguntas como: "O que lhe trouxe aqui hoje?" ou "O que fez você decidir fazer terapia agora, em vez de um mês ou um ano atrás?" ou ainda, “O que você espera de um psicólogo?”. Isso ajuda a identificar seu problema, mesmo que você não esteja plenamente consciente dele. Você pode sentir raiva ou tristeza sem saber o que está causando esses sentimentos ou como parar de se sentir assim. Se o problema for muito doloroso para falar, costuma-se não forçar o paciente a dizer mais do que ele se sente confortável em compartilhar, até que ele conheça melhor o terapeuta. Então, não há problema se você disser que ainda não está pronto para falar sobre algo. Com certeza, será questionado sobre a sua própria história e de sua família, e dos problemas psicológicos antecedentes como depressão, ansiedade ou problemas semelhantes; isso normalmente antecede a investigação de como o seu problema está afetando a sua vida cotidiana. O psicólogo vai querer saber se você notou alguma mudança em seus hábitos de sono, apetite ou outros comportamentos e que tipo de apoio social você tem - família, amigos e colegas de trabalho. Não há pressa nesse processo, logo, essa etapa pode levar mais de uma sessão. Ao guiá-lo, o terapeuta vai deixá-lo definir o ritmo - se trata de contar sua história. À medida que você ganhar confiança no psicoterapeuta e na psicoterapia, ele vai perscrutar a sua disposição para compartilhar coisas que não se sentiu à vontade em responder no início. Uma vez que o terapeuta tenha uma história completa, de modo colaborativo buscará, com você, alcançar as respostas que melhorarão a qualidade de sua vida. Ao final da primeira sessão, amiúde, o psicólogo fará sugestões de ações imediatas. Se você estiver muito deprimido, por exemplo, poderá recomendar que procure um médico para descartar quaisquer condições médicas subjacentes, como um distúrbio da tireoide. Se você tiver uma dor crônica, poderá precisar de fisioterapia, medicação e ajuda para insônia e psicoterapia. Em poucas sessões, a expectativa é que o paciente tenha uma nova compreensão do seu problema, um plano de ação e um novo senso de esperança.

É nessa sessão que são apresentadas as questões logísticas, como honorários, como cancelar consultas, confidencialidade, quando fazer os pagamentos, etc.

A psicoterapia é muitas vezes referida como a terapia da fala, e é isso que você vai fazer enquanto o seu tratamento continuar. Você e o seu psicólogo, se engajarão num diálogo sobre seus problemas e como consertá-los.

O que você deve esperar ao decidir ir além da primeira sessão e continuar com a psicoterapia?

Conforme sua psicoterapia segue em frente, você continuará o processo de construção de um relacionamento terapêutico confiante com seu psicólogo. Como parte do processo contínuo de buscar conhecimentos sobre você, o psicólogo pode querer fazer alguma avaliação. Os psicólogos são profissionais treinados para administrar e interpretar testes psicológicos, os quais podem ajudar a determinar a profundidade de sua depressão, identificar características importantes de personalidade, descobrir estratégias de enfrentamento inadequadas das questões vividas (como dificuldades com a bebida), ou identificar dificuldades de aprendizagem. Os resultados dos testes podem ajudá-lo a diagnosticar uma condição ou fornecer mais informações sobre a maneira como você pensa, sente e se comporta. Como isso depende de cada profissional,  particularmente, no meu caso, o uso de testes é bem reduzido, dado as características de meu estilo e da população que atendo.

Você e o psicólogo continuarão explorando seus problemas por meio de conversas. Para algumas pessoas, apenas conseguir falar livremente sobre um problema traz um importante alívio. Nos estágios iniciais, o psicólogo lhe ajudará a esclarecer o que lhe incomoda. Você passará para uma fase de solução de problemas, trabalhando em conjunto para encontrar formas alternativas de pensar, se comportar e gerenciar seus sentimentos. Você poderá interpretar novos comportamentos durante as sessões e fazer os exercícios propostos para praticar novas habilidades. Conforme avança, vocês avaliarão seu progresso e determinarão se suas metas originais precisam ser reformuladas ou expandidas.

Em alguns casos, o psicólogo poderá sugerir o envolvimento de outras pessoas. Se você estiver tendo problemas de relacionamento, por exemplo, ter um cônjuge ou parceiro lhe acompanhando numa sessão pode ser útil. Da mesma forma, um indivíduo com problemas com o filho poderá querer trazê-lo à sessão. E alguém que tenha dificuldade em interagir com os outros pode se beneficiar da psicoterapia de grupo ou da presença de um amigo durante o processo.

É bom mencionar que ao começar a resolver o problema que o levou à psicoterapia, você também estará aprendendo novas habilidades que lhe ajudarão a ver a si mesmo e ao mundo de maneira diferente. Você aprenderá a distinguir entre as situações que pode mudar e aquelas que não pode, e se habituará a focar em melhorar as coisas sob seu controle.

Como você pode aproveitar ao máximo a psicoterapia?

A psicoterapia é diferente de tratamentos médicos ou odontológicos, em que os pacientes geralmente se sentam passivamente enquanto os profissionais trabalham neles e lhes informam seus planos de diagnóstico e tratamento. Na psicoterapia não há essa postura de um psicólogo lhe dizendo o que fazer pois se trata de uma colaboração ativa entre você e ele.

De fato, centenas de estudos comprovam que uma parte muito importante para o êxito da psicoterapia é a relação de colaboração entre psicólogo e paciente, também conhecida como “aliança terapêutica”. Então, seja um participante ativo e envolvido na psicoterapia: ajude a definir metas para o tratamento, faça perguntas sobre o andamento do processo, se você achar que uma sessão não foi boa, compartilhe esse feedback e tenha um diálogo para que o psicólogo possa avaliar os motivos, responder e adaptar seu tratamento de maneira mais eficaz, peça sugestões de livros com informações úteis sobre seus problemas, etc.

Há um ponto muito importante: como a mudança de comportamento é algo difícil, a prática também é fundamental. É fácil retroceder em velhos padrões de pensamento e comportamento, por isso fique atento às sessões. Observe como você está reagindo às coisas e aproveite o que aprende nas sessões psicoterapêuticas e aplique o que aprende nas situações da vida real. Quando você leva para a terapia aquilo que aprendeu entre as sessões, essas informações podem informar vários aspectos sobre o seu desenvolvimento. Com a prática regular, você consolidará os ganhos obtidos, agilizará a psicoterapia e manterá seu progresso depois que terminar.

Você deve se preocupar com a confidencialidade?

Os psicólogos consideram a manutenção de sua privacidade extremamente importante e isso faz parte do código de ética dos profissionais de psicologia, a ponto de ser uma condição da sua licença profissional. Psicólogos que violam a confidencialidade do paciente correm o risco de perder o direito ao exercício da profissão.

Não posso deixar sem esclarecimentos, entretanto, que a quebra do sigilo profissional está prevista no Código de Ética do Psicólogo para casos em que o paciente encontra-se em situação de risco ou oferece, no momento atual, risco a terceiros. Trata-se de uma decisão que cabe somente ao psicólogo, mesmo se demandada por instâncias superiores. O psicólogo tem autonomia técnica e ética para fazê-lo quando julgar necessário, conforme gravidade de cada caso e desde que não fira o Código de Ética ou as resoluções do Conselho Federal de Psicologia. Se, ao longo do processo de atendimento, o psicólogo detectar que o sujeito está sob uma situação de violência ou abuso, por exemplo, – e que há chance de esse ato repetir-se – ou ainda em situação de risco à sua integridade ou a de terceiros, então o profissional pode optar pela quebra de sigilo, apresentando uma denúncia (que pode ou não ser anônima) junto ao órgão competente.

Para fins psicoterapêuticos, que é o foco principal desse artigo, recomendo que, para tornar sua psicoterapia tão eficaz quanto possível, seja aberto e honesto sobre seus pensamentos e comportamentos mais privados. Isso pode ser estressante, mas não precisa se preocupar com seus segredos pois o psicólogo não os compartilhará com ninguém. Eles levam a confidencialidade tão a sério que podem até não agir como se não lhe conhecesse, caso se lhe encontre no supermercado ou em qualquer outro lugar - e não há problema se você não disser “oi!” também. Psicólogos não se sentem mal com isso, pois entendem que o paciente está protegendo sua privacidade.

Algumas pessoas se perguntam por que não podem, simplesmente, falar sobre seus problemas com familiares ou amigos. O fato é que os psicólogos oferecem mais do que um lugar para desabafar e possuem anos de treinamento e experiência que em ajudar as pessoas a melhorar suas vidas. Além disso, há muitas evidências significativas mostrando que a psicoterapia é um tratamento muito eficaz do que um “bate-papo” com amigos. Centenas de estudos mostram que a psicoterapia ajuda as pessoas a fazer mudanças positivas em suas vidas – no mínimo, cerca de 80% das pessoas apresentam benefícios; um paciente de psicoterapia é melhor no final do tratamento do que 80% daqueles que não recebem tratamento algum.

Como funciona a psicoterapia – como é o processo?

Podemos dizer simplificadamente que o sucesso do tratamento é o resultado de três fatores concomitantes: (1) tratamento baseado em evidências e que seja apropriado para o seu problema, (2) a experiência clínica do psicólogo e (3) suas características, valores, cultura e preferências.

Quando as pessoas iniciam uma psicoterapia, geralmente estão sentindo que o sofrimento nunca terminará. A psicoterapia ajuda as pessoas a entenderem que podem fazer algo para melhorar a situação. Isso leva a mudanças que estimulam o comportamento saudável, melhorando relacionamentos, expressando melhor as emoções, agindo melhor no trabalho ou na escola, ou pensando cada vez mais positivamente. Embora algumas questões e problemas respondam melhor a um estilo particular de psicoterapia, o que permanece crítico e importante é a “aliança terapêutica” e o relacionamento com o psicólogo.

Quanto tempo leva uma psicoterapia?

Você pode pensar fazer psicoterapia significa se comprometer com anos de tratamento semanal. Isso, de forma alguma, é uma regra. A duração da psicoterapia depende de vários fatores: o tipo de problema ou distúrbio, as características e a história do paciente, os seus objetivos, o que está acontecendo na vida do paciente fora da psicoterapia e a rapidez com que ele progride. Algumas pessoas sentem-se bem aliviadas depois de uma só sessão de psicoterapia pois um psicólogo pode dar uma nova perspectiva, ajudá-lo a ver as situações de forma diferente e oferecer alívio para a dor psicológica ou emocional. A maioria das pessoas identifica alguma melhora após poucas sessões, especialmente se estiverem trabalhando sobre um único problema, específico e bem definido, e não esperaram muito tempo antes de procurar ajuda.

Se você estiver sofrendo de extrema ansiedade, por exemplo, poderá se sentir melhor simplesmente porque procurou ajuda - um sinal de esperança de que as coisas vão mudar. E mesmo que o seu problema não desapareça depois de algumas sessões, você pode se sentir confiante de que já está progredindo e aprendendo novas habilidades de enfrentamento que o ajudarão bem no futuro. Outras pessoas e situações exigem mais tempo - talvez um ano ou dois - para se beneficiarem da psicoterapia. Eles podem ter sofrido traumas graves, ter vários problemas ou simplesmente não está claro o que os está deixa insatisfeitos. Observo, com frequência, que muitas pessoas continuam a psicoterapia mesmo depois de resolverem os seus problemas e o motivo é que elas continuam a experimentar novas percepções, melhor bem-estar e melhor “funcionamento” na vida.

Como você  saberá que está pronto para parar com a psicoterapia?

A psicoterapia não é um compromisso vitalício. Você e o seu psicólogo decidirão juntos o momento da alta da psicoterapia. Um dia, você perceberá que não vai mais acordar com o problema que o levou à psicoterapia, ou você receberá feedbacks positivos dos outros, e então, você e o seu psicólogo avaliarão suas condições para você seguir em frente sem a psicoterapia.

E o que acontece depois que a psicoterapia acaba?

Você provavelmente visita seu médico para exames periódicos. Você pode fazer o mesmo com seu psicólogo. Talvez você queira se encontrar com seu psicólogo novamente algumas semanas ou um mês depois que a psicoterapia terminar apenas para relatar como você está. Não pense na psicoterapia como tendo início, meio e fim. Você pode resolver um problema, depois enfrentar uma nova situação em sua vida e sentir que as habilidades que aprendeu na terapia precisam de alguns ajustes. Basta entrar em contato com seu psicólogo novamente. Afinal, ele já conhece sua história. Evidentemente, você não precisa esperar por uma crise para vê-lo novamente. Você pode precisar apenas de uma sessão de "reforço" - pense nisso como um ajuste de saúde mental.

E sobre os custos? É caro fazer psicoterapia?

Muita gente pensa que fazer psicoterapia é caro, mas isso não é verdade. Psicólogos geralmente são acessíveis a adaptar os valores à realidade do paciente. Se você tem plano de saúde / convênio médico, verifique se ele pode cobrir serviços de saúde mental, como psicoterapia. Muitos pacientes que atendo tem praticamente custo zero, pois tem os valores pagos ressarcidos pelo plano de saúde.

Espero que essa informações sejam úteis para você que em está em dúvida sobre fazer psicoterapia ou não. Há vários outros artigos no Blog do Psicólogo (www.blogdopsicologo.com.br) que podem ser interessantes para o seu momento de vida! CLIQUE AQUI para ler mais sobre os motivos pelas quais as pessoas fazem psicoterapia!

Espero que tenha gostado desse artigo. Há vários outros artigos no Blog do Psicólogo (www.blogdopsicologo.com.br) e em meu canal do YouTube (www.youtube.com/c/CanaldoPsicologo) - acesse-os!

Um abraço,

Psicólogo Paulo Cesar

Psicoterapeuta de adolescentes, adultos e casais.
Psicólogo de linha humanista com acentuada orientação junguiana e budista.
Palestrante sobre temas ligados ao comportamento humano no ambiente social e empresarial.
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SEU FILHO ADOLESCENTE ESTÁ ESTRESSADO?

Os adolescentes estão sob mais estresse hoje do que nunca. Parece um exagero, mas ser um adolescente não é fácil! Adolescência sempre foi um período complicado de desenvolvimento, definido por mudanças fundamentais (físicas, cognitivas e sociais) experimentadas pelos jovens à medida que crescem da infância à idade adulta. Essas transições desencadeiam mudanças na maneira como o adolescente se vê e na maneira como os outros o veem e o tratam. Eles não são mais crianças, mas ainda não são adultos, e essa fase não tem impacto só no jovem que experimenta as transições, mas também nos pais, na família, nas relações e na sociedade como um todo.

A adolescência é um estágio estranho em que os jovens lutam para construir sua própria identidade, ter autonomia e aprender sobre intimidade e sexualidade nos relacionamentos. Todas estas coisas causam um certo nível de angústia, mas não são coisas realmente novas. O que é novo é o ambiente em que vivemos: essa sociedade de ritmo acelerado e perpetuamente conectada dá o tom para as mensagens e expectativas que os adolescentes recebem todos os dias. Devido às diversas pressões em torno da escola, do trabalho, das famílias, dos relacionamentos, das mídias sociais e da aparentemente interminável série de transformações próprias desta etapa da vida, os adolescentes de hoje estão mais estressados ​​do que nunca.

Existem certos contextos que inevitavelmente tornam o adolescente um ser ainda mais difícil. Viver na pobreza ou estar em um lar abusivo, por exemplo. Outras questões mais recentes, como as pressões da sociedade moderna para que cresçam rapidamente, tenham suas vidas completamente descobertas quando começarem o ensino médio, e as inovações tecnológicas e sociais da atualidade que transformaram a vida familiar tornam a experiência de ser adolescente algo exponencialmente mais difícil.

Sem o apoio adequado, os adolescentes estressados ​​podem ter um risco maior de problemas psicológicos, problemas acadêmicos e problemas de saúde. Por isso, é importante estar atento aos sinais de alerta que o adolescente emite quando está sentindo estressado. Assim, os pais poderão intervir mais adequadamente. Veja abaixo, alguns sinais de que o adolescente está estressado:
  • Ele tem dores de cabeça e estomacais. O estresse geralmente causa sintomas também na saúde física. Dores de cabeça frequentes, dores de estômago e outras preocupações somáticas podem ser um sinal de estresse.
  • Ele tem problemas com o sono. Dificuldades para adormecer ou permanecer dormindo podem ser um sinal de estresse. E isso pode ser um ciclo vicioso, logo, é menos provável que um adolescente “mega-cansado” consiga tolerar o estresse. Alguns adolescentes estressados ​​dormem demais. Querer sempre voltar para a cama depois da escola pode significar que está tentando escapar do estresse, assim como dormir o dia todo nos fins de semana.
  • Ele tem problemas educacionais. Não é incomum que problemas ligados ao estresse sejam resultantes de problemas relacionados à escola. Em alguns momentos, as dificuldades acadêmicas são resultados do estresse do adolescente. Se as notas do seu adolescente diminuíram, ou se a frequência dele estiver ruim, considere que essa mudança pode estar relacionada ao estresse.
  • Ele está com dificuldade para se concentrar. Quando os adolescentes têm muitas coisas em mente, é difícil que consigam se concentrar nas atividades mais importantes. Eles se distraem facilmente na sala de aula e podem ter dificuldade em realizar suas tarefas escolares.
  • Ele tem falado coisas negativas sobre si mesmo. Com frequência, os adolescentes estressados ​​usam muita conversa negativa a respeito de si mesmos. Por exemplo, um adolescente pode dizer coisas do tipo: "ninguém gosta de mim" ou "nada parece dar certo". Embora seja normal que os adolescentes façam esses comentários às vezes, se você estiver ouvindo isso repetidamente, é provável que seja um sinal de estresse.
  • Ele tem se preocupado com tudo. Adolescentes estressados, muitas vezes se preocupam com tudo e com qualquer coisa. Eles podem se preocupar com todas as possíveis coisas ruins que poderiam acontecer ou podem se preocupar sobre como os outros irão percebê-los. Se o jovem tem expressado mais preocupação do que o habitual, pode ser devido ao estresse.
Quando procurar ajuda profissional?

Como visto, há muitos sinais sobre a forma como os adolescentes se sentem. Se você suspeitar que seu filho adolescente está sofrendo com o estresse, converse com ele sobre isso. Você poderá também ensinar ao seu filho algumas técnicas simples de gerenciamento de estresse. Se você achar que o estresse do jovem está interferindo na escola, na família, nas responsabilidades domésticas ou nas relações com os amigos, talvez seja hora de procurar ajuda profissional. Os sintomas que duram mais de duas semanas devem ser sempre considerados pois dizem que seu filho pode estar com algum problema de ordem psicológica, como depressão ou ansiedade. Procure um psicoterapeuta psicólogo sobre suas preocupações.

O que os pais podem fazer?

Os pais devem manter um padrão excelente de comunicação com os filhos. Isso é fundamental para que, ao tornar-se adulto, tenha sucesso no mundo de hoje. Mas os pais devem, também, seguir os próprios conselhos e conversar com os adolescentes sobre expectativas, objetivos; deve perguntar a eles sobre o que eles pensam, o que querem e como se sentem. Evidentemente, isso significa que também devem estar preparados para ouvir. Os adolescentes precisam saber que, embora os pais desejem o que é melhor para eles em suas vidas futuras, o que é melhor não precisa necessariamente se equiparar aos desejos dos pais, os quais devem ouvir os filhos sobre como eles imaginam seu futuro.

Os adolescentes também precisam de amor incondicional, aceitação e apoio, logo, os pais devem ser explícitos quanto a isso. Devem, igualmente, ajudar seus filhos a definir expectativas realistas e a manter as coisas em perspectiva. Não decidir sobre o curso que fará na faculdade não faz de você um pai horrível, pensar que é bom para os adolescentes falharem em alguma coisa também não o faz terrível... afinal, o fracasso apresenta uma oportunidade de crescimento! Se você permitir que seu filhos experimente um momento ruim, isso pode ser um grande aprendizado para eles!

Espero que você possa ajudar o seu filho caso ele esteja na situação acima apresentada, e que o artigo lhe seja útil ou a alguém que você conheça. 

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Um abraço,

  • Psicólogo Paulo Cesar
  • Psicoterapeuta de adolescentes, adultos e casais.
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VOCÊ ACEITA CRÍTICAS?


Você é uma dessas pessoas que que não aceitam a verdade quando é falada por outra pessoa? Então vamos refletir a respeito disso!

Todo mundo conhece alguém que tem muita dificuldade em aceitar e ouvir a opinião alheia. Mesmo conselhos bem intencionados não são fáceis de ouvir, especialmente se não forem solicitados. Tudo o que se ouve são críticas consideradas negativas. Pode ser um colega de trabalho dando alguns conselhos amigáveis ​​sobre como fazer uma tarefa melhor na próxima vez, ou mesmo um amigo que quer dizer algo que será útil para a pessoa, embora seja doloroso ouvir, ou mesmo um membro da família tentando resolver um desentendimento qualquer. Tudo é visto como crítica, oposição ou acusação.

Bem, a verdade é que até podemos gostar de pensar que aceitamos facilmente as críticas, mas, na verdade, a maioria de nós não é tão bom nesse quesito. Muitas vezes, quando ouvimos o que nos parece ser uma crítica, nossas defesas aumentam imediatamente. Nós miramos e rebatemos as críticas para bem longe, além do limite, e simultaneamente (e inconscientemente), revemos os nossos próprios mecanismos de defesa do tipo culpar outras pessoas, fazer piadas, ficar com raiva, ficar indignado e todas as outras maneiras de se evitar ouvir o que está sendo dito. Como é um processo inconsciente, é claro que não sabemos o que estamos fazendo, todavia, estamos literalmente nos defendendo da verdade que está sendo manifestada sobre nós mesmos.

Pode ser mais fácil ver isso acontecendo em outras pessoas, quando somos “expectadores”, pois estão além de nós mesmos. Há pessoas que são espinhosas e difíceis de se aproximar, há alguns que rapidamente ficam perturbados com a sugestão de desafio, e tem outros tão escorregadios que falar com eles é como correr atrás de um sabonete ao redor da banheira.

Imagino que você esteja até reconhecendo um pouco de si próprio nessas descrições. Às vezes as defesas são úteis pois há momentos e lugares em que devemos evitar um desafio ou uma contenda. O problema surge quando não sabemos que estamos usando essas estratégias defensivas – são essas as pessoas que não aguentam a verdade.

Será que não é possível mudar de atitude? Quando você for confrontado com novas informações que desafiam a sua posição, é claro que vale sempre a pena ouvir e tentar descobrir se há alguma verdade por trás disso! O fato é que (verdade seja dita), as pessoas não se conhecem tão bem quanto pensam. Da próxima vez, em vez de reagir negativa, agressiva e imediatamente às críticas, pergunte a si mesmo: há algo nisso que pode ser útil para mim?

Se puder fazer isso, você estará sempre aberto à mudanças. E quando alguém está aberto para mudar, cresce constantemente como pessoa, tornando-se mais sábio e mais capaz de navegar pelo mundo e em seus relacionamentos.

Concluindo, gostaria de dizer que o primeiro passo é parar na próxima vez que você tiver uma experiência como essa, manter a calma, segurar o ímpeto de reagir e perguntar a si mesmo se existe alguma verdade nisso, mesmo que seja apenas um pouquinho. Aprenda a ouvir, classifique as informações úteis e deixe essas informações úteis “entrarem em sua mente”. Por mais dolorosa que a verdade possa ser a curto prazo, os benefícios de conhecer melhor a si mesmo se fantásticos e duradouros.

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Um abraço,

Psicólogo Paulo Cesar

  • Psicoterapeuta de adolescentes, adultos e casais.
  • Psicólogo de linha humanista com acentuada orientação junguiana, budista e diversas pós-graduações como Sexualidade Humana, Psicologia Clínica e Autismo.
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