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Daqui em diante, você encontrará muitos outros artigos sobre psicologia. A finalidade da Psicoterapia é entender o que está ocorrendo com o cliente, para ajudá-lo a viver melhor, sem sofrimentos emocionais, afetivos ou mentais. Aqui você encontrará respostas sobre a PSICOTERAPIA - para que serve e por que todos deveriam fazê-la. Enfim, você encontrará nesses artigos,informações sobre A PSICOLOGIA DO COTIDIANO DE NOSSAS VIDAS.

RECLAMAR DEMAIS PODE SER DOENÇA!

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Conhece um reclamão? Aquela pessoa que nunca está satisfeita com nada?

Se a sua vida não é fácil ao lado dela, a dela pode ser pior ainda!! Além de afastar os amigos, quem lamenta demais acaba tendo um sofrimento psicológico desnecessário.

"O reclamão tende a generalizar todas as circunstâncias. O problema está na maneira como ele interpreta a realidade. Pode ter baixa autoestima e sentimento de rejeição. Assim, reclama demais. As relações acabam ficando bastante comprometidas.

O professor de Medicina Comportamental Geraldo Possendoro, da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), afirma que os reclamões podem ter esse comportamento como um traço de personalidade. Ele diz:

- São pessoas muito dogmáticas, absolutistas e pouco flexíveis. Isso acaba trazendo infelicidade!!

O melhor modo de combater o problema é através da psicoterapia. Reclamar demais é um comportamento inadequado portante merece ser tratado. Para saber se está indo longe demais, o melhor é ficar atento aos comentários e às reações de familiares e amigos.

Lamentações constantes podem ser, porém, sinal de doença: a distimia. Trata-se de uma depressão leve e crônica. Distímicos são pessoas pouco esperançosas, que sofrem e se queixam muito. São normalmente rotuladas como pessimistas. Nesse caso, talvez seja necessário também o uso de medicamentos antidepressivos.

A reclamação em demasia ainda pode ser uma marca de pessoas que têm boa estrutura psicológica. Há aqueles que são indignados com certas coisas e reclamam, pois pensam que aquilo deve mudar. E também existem as pessoas cujas reclamações são reflexo da irritação causada por estresse, como quem trabalha demais. De qualquer maneira, ele recomenda, se você tem o rótulo de reclamão, vá a um especialista.

Você é um reclamão? Veja abaixo se você tem esses comportamentos.

·      Pessoas com baixa autoestima tendem a desenvolver um sentimento de rejeição. Assim, passam a reclamar de tudo à sua volta.
·      Quem tem um grau de exigência muito grande também sofre.
·      Perfeccionismo demais pode ser um problema.
·      Como identificar se você é um reclamão? A melhor forma de saber se você está reclamando muito é (como acima citado) prestar atenção ao que amigos e familiares dizem sobre você. Se as reclamações sobre o seu modo de ser forem muitas, é hora de ficar ligado.
·      Como reverter o problema?
o  Antes de fazer uma reclamação, pare e pense se aquilo é realmente necessário ou se vai magoar alguém. Às vezes, é melhor ficar calado.
o  Peça que seus amigos e familiares digam se você está se excedendo nas reclamações.
o  Antes de reclamar de algo, tente resolver o problema. Não fique parado.

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Um abraço,

Psicólogo Paulo Cesar

Psicoterapeuta de adolescentes, adultos, casais e gestantes. Psicólogo de linha humanista com acentuada orientação junguiana e budista. Consultório próximo ao Shopping Metrô Santa Cruz. Atendimento de segunda-feira aos sábados. Marque uma consulta pelos fones 11.5081-6202 e 94111-3637 ou pelos links www.psicologopaulocesar.com.br ou www.blogdopsicologo.com.br  

UM MODELO COMPORTAMENTAL PARA O CRESCIMENTO PESSOAL

Adaptado de texto de Carl Rogers


Uma Crescente Abertura à Experiência

Qual foi a última vez que você:
  • Participou de um novo jogo ou esporte?
  • Mudou de idéia sobre um tema importante (político, pessoal ou profissional)?
  • Experimentou um novo hobby ou artesanato?
  • Fez um curso sobre uma nova área de interesse?
  • Estudou uma nova língua ou cultura?
  • Passou 15 minutos ou mais prestando atenção às sensações do seu corpo (relaxamento, tensão, sensualidade)?
  • Ouviu por 15 minutos ou mais, um ponto de vista religioso, político, profissional ou pessoal do qual você discorda?
  • Provou uma comida diferente, sentiu um cheiro novo ou ouviu um novo som?
  • Permitiu a si mesmo chorar, ou dizer “Você é muito importante para mim!”, ou rir até as lágrimas? Ou gritar, com a potência máxima de seus pulmões? Ou admitiu que teve medo?
  • Assistiu ao nascer ou ao por do sol? Ao vôo de um pássaro ao sabor do vento? Ou ao desabrochar de uma flor?
  • Viajou para um lugar desconhecido?
  • Fez uma nova amizade? Ou cultivou uma velha amizade?
  • Passou uma hora ou mais, realmente comunicando-se (ouvindo ativamente e respondendo com sinceridade) a uma pessoa de “background” cultural ou racial diferente do seu?
  • Fez uma “viagem fantástica”, permitindo à sua imaginação “voar”, por uma hora ou mais?
Uma Crescente Vivência Existencial

Qual foi a última vez que você:
  • Fez algo que teve vontade, no momento, sem pensar nas conseqüências?
  • Parou para “ouvir” o que se passava dentro de você?
  • Expressou espontaneamente um sentimento - raiva, alegria, medo, tristeza, carinho - sem “pensar nisso”?
  • Fez o que queria, no lugar que achava que “devia” fazer?
  • Se permitiu gastar tempo e dinheiro “na hora”, em vez de poupar para amanhã?
  • Comprou algo que queria impulsivamente?
  • Fez algo que ninguém (inclusive você) esperava que você fizesse?
Uma Crescente Confiança no Próprio Organismo


Qual foi a última vez que você:
  • Fez o que parecia certo a você, contra o conselho dos outros?
  • Se permitiu experimentar criativamente novas abordagens a velhos problemas?
  • Expressou uma opinião impopular assertivamente, na frente da oposição majoritária?
  • Usou seu próprio intelecto para descobrir a solução de um problema difícil?
  • Tomou uma decisão e trabalhou nela imediatamente?
  • Reconheceu, por suas próprias ações, que pode dirigir a própria vida?
  • Deu importância a si mesmo(a) a ponto de fazer um exame médico geral (no último ano)?
  • Contou aos outros sua filosofia de vida ou crença religiosa?
  • Assumiu uma posição de liderança em sua profissão ou em uma organização ou em sua comunidade?
  • Afirmou seus sentimentos quando foi tratado(a) injustamente?
  • Arriscou a compartilhar seus sentimentos pessoais com outra pessoa?
  • Desenhou ou construiu algo por você mesmo?
  • Admitiu que estava errado?
ESTABELEÇA O SEU COMPROMISSO CONSIGO MESMO
  • O que realmente quero mudar? (seja preciso)
  • Que vantagens pretendo obter com atitudes e hábitos de trabalho diferentes?
  • O que especificamente preciso fazer para atingir minhas metas?
  • Como os outros podem saber que mudei?
  • Que dificuldades externas devo esperar? Como eliminá-las?
  • Em que prazo quero avaliar meus resultados?
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Um abraço,

Psicólogo Paulo Cesar

Psicoterapeuta de adolescentes, adultos e casais. Psicólogo de linha humanista com acentuada orientação junguiana e budista. 
Palestrante sobre temas ligados ao comportamento humano no ambiente social e empresarial.
Consultório próximo à estação de metrô Vila Mariana.  Estacionamento conveniado.
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O VERDADEIRO PROCESSO TERAPÊUTICO

Por Paulo Cesar

Se pensarmos criticamente sobre o que anda ocorrendo no mundo da psicologia, concluiremos que o momento atual é, no mínimo, preocupante. A cura imediata e fácil está sendo apregoada pelos quatro cantos do mundo através de "técnicas milagrosas", independentes, que de modo algum baseiam-se na compreensão da individualidade humana. Propagam-se curas instantâneas como se esses resultados pudessem ocorrer sem a devida consideração à qualquer necessidade de crescimento e sem a correta consideração ao potencial real e ao gênio inato de cada um. Como psicoterapeutas, optamos pelo bem estar e saúde mental do homem.

O laborioso caminho que escolhemos nos remete a promover o desenvolvimento e melhorar as condições das pessoas através da abordagem clínica psicológica. Em momento algum, devemos agir em termos de alegrias instantâneas pois assumimos que o processo terapêutico leva algum tempo, e não apenas em uma sessão individual ou um festivo e único momento grupal. Estalar os dedos e dizer "venha, vamos ser felizes" é uma atitude irresponsável. É verdade que se pode acelerar tudo mas o resultado final é efêmero. Imagine uma ponte sendo construída aceleradamente, sem os cuidados típicos da engenharia que alicerçam a estabilidade e segurança futura da obra: à passagem do primeiro automóvel provavelmente a ponte ruirá. Da mesma maneira, a primeira emoção/frustração/afeto mais marcante poderá ser suficiente para encerrar o pseudo-equilíbrio instalado pela cura imediata.

O verdadeiro processo terapêutico é bem consistente. Tentamos preencher os buracos da personalidade para torná-la novamente inteira e completa. Sendo realizado com profundidade e dedicação, pressupõe empenho (do psicólogo e do paciente) e tempo!

Uma modificação em termos de uma maior auto-aceitação deve ser estimulada através do processo terapêutico. Com isso, poderemos jogar fora todos os papéis sociais artificiais que aprendemos ao invés de aprendermos um outro novo papel. Perceberemos que cada vez que tivemos que aprender um novo papel artificial ficávamos excitados, ansiosos por estarmos em dúvida, inseguros quanto ao papel que deveríamos representar. Isso é fácil de entender: se não sabemos se vamos agradar e/ou convencer, nós hesitamos; o coração, então, dispara e a excitação não flui para a ação à medida em que a ação ainda não pode ocorrer e é assim que nos vemos com o "medo do palco". Em outras palavras, a ansiedade é o vácuo entre o agora e o depois. Se estamos no agora, não podemos ficar ansiosos já que a excitação flui em atividade espontânea, própria do momento atual. Se estamos no agora, somos criativos e inventivos. Dessa forma, para o psicoterapeuta, estar preparado, com os olhos e ouvidos abertos como em toda criança pequena, liberando a espontaneidade e aceitando a personalidade total, é um bom caminho para a solução.

O pensamento moderno despertou uma nova consciência nos homens que reforça, sobremaneira, a busca da recuperação da personalidade total. Estamos aprendendo que produzir coisas, viver para coisas e trocar coisas não é o verdadeiro sentido da vida. Estamos aprendendo que a vida deve ser vivida e não comercializada, conceituada e restrita a um modelo de sistemas. A manipulação e o controle não constituem, de forma alguma, a alegria de viver. Enquanto pessoas modernas, contemporâneas, estamos escolhendo sermos reais e existirmos; o homem contemporâneo aprendeu a assumir posição, a desenvolver seu centro. Nesta evolução (ou retomada), nossa sugestão é de que façamos uma reflexão a respeito da base do existencialismo: uma rosa é uma rosa é uma rosa. Eu sou o que sou e, neste momento, não posso ser diferente do que sou.

Vale à pena estender a reflexão ao que diz a velha citação de F. Perls:"Eu faço minhas coisas, você faz as suas. Não estou neste mundo para viver de acordo com suas expectativas e você não está neste mundo para viver de acordo com as minhas expectativas: Você é você e eu sou eu. E se, por acaso, nos encontrarmos, é lindo. Se não, nada há a fazer."

(Reflexões a respeito do texto "Gestalt Therapy Verbatim - Introdução", de F. Perls)

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Psicólogo Paulo Cesar

Psicoterapeuta de adolescentes, adultos, casais e gestantes. Psicólogo de linha humanista com acentuada orientação junguiana e budista. Consultório próximo ao Shopping Metrô Santa Cruz. Atendimento de segunda-feira aos sábados. Marque uma consulta pelos fones 11.5081-6202 e 94111-3637 ou pelos links www.psicologopaulocesar.com.br ou www.blogdopsicologo.com.br  

FELICIDADE, UM BEM QUE NÃO CAI DO CÉU

(Série: Reeditando artigos interessantes)

Tudo o que queremos para os nossos filhos é que sejam felizes. A felicidade é, em grande parte, uma questão de vontade, além de ser, também, algo para o qual os pais podem predispor a criança, logo tornando-a mais suscetível à felicidade do que às culpas e medos, os quais causam tanta dor ao ser humano. Acho que a felicidade está em alguma coisa interior, como se fosse uma decisão de ser felizes quando chegar a hora. Portanto é inútil ter medo. Trata-se de ser de maneira tal que, aconteça o que acontecer, a pessoa saberá lidar com os fatos de modo positivo, garantindo um saldo de felicidade, qualquer que seja a dinâmica da situação. Como pais, podemos ajudar nossos filhos a serem pessoas singulares e independentes, que saibam lidar com suas realidades sem perder de vista a possibilidade de serem felizes. Abaixo, para ajudar nessa missão, relaciono algumas características mais comuns nas pessoas felizes e que podemos ajudar nas nossas crianças:

Disposição Para Mudar: Os pais devem mostrar aos filhos que, longe de esperar que a felicidade caia do céu, os felizes sabem que se trata de uma luta constante, na qual é preciso estar sempre pronto a contestar o que quer que seja, tanto no plano individual como no social. Essa disposição permite enfrentar mudanças (voluntárias e involuntárias) sem sentí-las como ameaças.

O Sentido do Aqui e Agora: Entre os felizes, nota-se uma grande entrega ao momento presente, uma vontade de procurar o que o momento tem a dar sem deixar-se influenciar pelos fantasmas do passado ou pelas expectativas do futuro. Uma vez que muitos de nossos problemas vem tanto do passado quanto de temores a respeito do que virá, desligar o presente do antes e do depois pode mesmo torná-lo mais leve e agradável.

A Aptidão Neurológica Para a Felicidade: A segunda característica dos felizes seria uma perfeita harmonização dos dois hemisférios cerebrais que interagem de diversas formas, inclusive através de conexões elétricas. Os felizes parecem ter um número maior dessas conexões que, segundo alguns neurologistas, se multiplicam graças a certos estímulos externos. O que daí ocorre é que o cérebro dos felizes seria diferente do cérebro dos infelizes. Os defensores da teoria neurológica citam experiências segundo as quais a educação teria um importante papel no desenvolvimento da aptidão para ser feliz: o cérebro de uma criança que cresce numa atmosfera alegre e descontraída desenvolve faixas longitudinais na face interior (correspondente à zona do prazer). Num meio rico em tensões, ao contrário, nota-se o desenvolvimento das faixas laterais do tálamo. Dessas conformações distintas adviria, na vida adulta, a tendência para ser feliz ou infeliz.

A Realização do Próprio Potencial: Os pais devem estimular seus filhos a buscarem o que querem, ao invés de agirem por eles. As pessoas felizes agem por si. Suas ações são tanto instrumentos de sensibilidade, voltadas para o enriquecimento interior, quanto meios de provocar mudanças no mundo exterior. Seu esforço dá-se no sentido de encontrar um saudável equilíbrio entre a aceitação daquilo que existe e a possibilidade de introduzir modificações. Embora para realizar-se seja gratificante dedicar-se de corpo e alma mesmo aos projetos mais humildes, isso não exclui a busca da perfeição, que é prazer para si mesmo e para os demais.

A Atividade Criadora: Os felizes não se enquadram entre os que relacionam trabalho exclusivamente com lucro, lucro com poder, poder/felicidade. Para eles, o lucro não exclui a criatividade, necessidade ao mesmo tempo social e individual. E até fisiológica, se estiverem certos aqueles que afirmam que, pondo a funcionar uma parte do cérebro inativa em trabalhos de rotina, uma atividade criativa é responsável por reações químicas benéficas ao organismo. Por isso, estimule a criatividade do seu filho, faça-o olhar para o mundo de maneiras diferentes.

Uma Atitude Positiva Com Relação ao Amor: Entre os felizes, nota-se uma significativa insistência sobre o valor da amizade e sobretudo do amor. E o estudo do comportamento, tanto humano como animal, confirma sobejamente a importância das sólidas relações afetivas para o equilíbrio da personalidade. Onde mais, a não ser na família, para que as crianças aprendam o valor e a satisfação do amor?

Se é verdade que ser feliz exige esforço e vontade, vale a pena levar em conta alguns conselhos destinados a encurtar o caminho até onde a felicidade possa se encontrar.

1. Não confundir felicidade com emoções positivas, já que as emoções positivas correspondem outras, negativas. A sabedoria oriental ensina que a prática da felicidade se caracteriza pela intensidade homogênea das emoções, sejam quais forem as circunstâncias.

2. Não confundir felicidade com satisfação de desejos. Há pessoas que, apesar dos poucos desejos que tem satisfeitos, são tão hábeis em vivenciar sentimentos agradáveis que se tornam mais felizes do que outras, cujos desejos, amplamente satisfeitos, correm paralelos a uma multidão d sentimentos desagradáveis.

3. Afastar os desejos irrealizáveis para evitar frustrações desnecessárias. Isso implica esforço para ver claro dentro de si, no sentido de distinguir a realidade dos sonhos.

4. Não confundir necessidades e desejos. Ou seja, saber distinguir ser de ter, separar o essencial do supérfluo.

5. Não se deixar atrofiar pela necessidade de conforto. Em outras palavras, não procurar ser poderoso através de bens materiais.

Eduque o seu filho, isso é uma forma de amor. Prepare-se e o prepare para a felicidade. Eleve o grau de auto-proteção do seu rebento através da busca da felicidade. É sabido que stress, emoções e choques no plano afetivo subvertem nosso equilíbrio bioquímico, e que a capacidade dos tecidos de se defenderem dessas ameaças varia de um para outro indivíduo. É igualmente sabido, conforme corroboram esses estudos, que os felizes são setenta vezes menos suscetíveis de contrair doenças, inclusive câncer.

Espero que tenha gostado desse artigo. Há vários outros artigos no Blog do Psicólogo (www.blogdopsicologo.com.br) - acesse-os! CLIQUE AQUI para ler um artigo sobre o tratamento da depressão.

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Psicólogo Paulo Cesar
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VIDA E DESTINOS

O que há de inevitável na vida apresenta-se ao homem principalmente sob três aspectos, de acordo com suas disposições orgânicas, suas condições nas situações externas concretas e sua atitude (posição) perante as duas primeiras. As disposições representam o destino biológico do homem e a condição representa o seu destino sociológico. Adicione-se a isso o destino psicológico, do qual faz parte aquela atitude que, por não ser livre, não constitui ainda uma livre tomada de posição.

O destino, como conceito geral, pertence ao homem como o chão que o agarra pela força da gravidade. Esse chão deve ser o trampolim de onde nos cumpre saltar para a liberdade. Mas a liberdade só pode ser liberdade em face de um destino, isto é, um livre comportar-se perante o destino. Assim, se quiséssemos definir o homem, teríamos que caracterizá-lo como o ser que se vai libertando daquilo que o determina (biológica, sociológica e psicologicamente), quer dizer, como o ser que transcende todas estas determinações, dominando-as ou configurando-as, apesar delas depender.

O Destino Biológico: Nos casos em que o ser humano defronta-se com o destino biológico, logo nos surgirá o problema de saber até onde chega sua liberdade face ao acontecer orgânico. Desta maneira aproximamo-nos da problemática psicofísica, sem contudo nos introduzirmos na interminável discussão sobre a questão de saber em que medida o organismo físico do homem depende do anímico-espiritual e vice-versa. O confronto entre o “poder do espírito” e o “poder da natureza” não é produtivo, visto ambos fazerem parte do indivíduo, dependendo sempre um do outro. O homem é cidadão de vários reinos, estando na sua vida numa tensão, num constante campo de forças, numa eterna luta entre sua liberdade e seu destino interior e exterior. Os limites do livre “poder-ser” estão infinitamente longe em face do “ter-querer” fatal.

Conhecemos inúmeros casos de pessoas que, de modo exemplar, conseguiram superar as restrições e limitações iniciais, postas à liberdade pelo fator biológico, isto é, as dificuldades que, a princípio, se opunham ao desenvolvimento do seu espírito. Sua forma de vida definitiva faz lembrar uma realização artística, na medida em que a rebelde matéria biológica se foi deixando modelar. O destino biológico é para a liberdade humana, puro material a configurar. A pessoa lhe dá sentido ao integrá-lo na estrutura histórica e biográfica da sua vida.

O Destino Psicológico: Fraqueza de vontade por nascimento é coisa que não existe. A força de vontade, inerente ao ser humano, não é estática, se apresenta em cada caso como função de vários fatores, a saber: conhecimento claro dos objetivos, decisão consciente e um certo treino. Enquanto um homem cometer o erro de, mesmo antes de tentar algo, cismar no inevitável malogro da tentativa, é claro que as tentativas não surtirão efeito.

Os neuróticos pendem, no aspecto psicológico, para uma fé cega no destino, e, ao referirem-se a ele, invocam constantemente a inexorabilidade das suas tendências instintivas, da força dos impulsos, das fraquezas da vontade e do caráter. Parecem dominados pela fórmula fatalista: “A vida é assim mesmo”, ou “Assim tinha que ser”. Vejamos a resposta inesperada e sábia de uma paciente esquizofrênica, quando perguntada se tinha força de vontade: “quando quero, tenho e quando não quero, não tenho!”. Este exemplo faz-nos pensar que o ser humano propende a dissimular a seus olhos o seu próprio livre-arbítrio escondendo-o por trás duma suposta fraqueza de vontade. Tomam tais fraquezas como simplesmente dadas, em vez de nelas virem uma tarefa de complementação de auto-educação.

Por outro lado, o fatalismo neurótico significa uma fuga à responsabilidade com que oneram os homens e sua própria irrepetibilidade e o seu “caráter de algo único”. A atitude frente a vida de um homem tem, portanto, certa margem de liberdade de movimento em face do que há nela, não apenas de físico, mas também de anímico, e nem de longe ele tem que se submeter cegamente ao seu destino psicológico.

O Destino Sociológico: Por toda parte o indivíduo nos surge incrustado na estrutura social. A comunidade determina-o sob dois pontos de vista: por um lado, o organismo social como um todo condiciona-o, por outro, e simultaneamente, o indivíduo é orientado para se ajustar ao referido organismo.

As chamadas leis sociológicas nunca determinam inteiramente o indivíduo, de modo algum o despojando do seu livre-arbítrio. Antes de influenciarem o indivíduo no seu comportamento, tem que passar, digamos, por uma zona de liberdade individual.

O ponto de vista segundo o qual só é valioso o que acarreta algum proveito à comunidade, é insustentável. Conduziria a existência humana a um empobrecimento de valores. Com efeito, há reservas individuais, ou seja, valores, cuja realização pode, e até deve, levar-se a cabo além e independemente de toda e qualquer comunidade humana. Alguns valores vivenciais não podem reclamar o padrão útil para a comunidade, como os ligados a experiências artísticas individuais, estéticas ou vivências da natureza. Não nos esqueçamos, porém, que também existem valores vivenciais ligados diretamente à vivência comunitária mais ampla como na amizade, na solidariedade ou até mesmo no relacionamento amoroso entre duas pessoal. Assim, o homem conserva, também em face do destino social, certa margem de livre possibilidade de decisão, tal como perante o destino biológico ou psicológico.

Você pode acessar os conteúdos divulgados nesses locais:

Um abraço,

Psicólogo Paulo Cesar

  • Psicoterapeuta de adolescentes, adultos e casais.
  • Psicólogo de linha humanista existencial com acentuada orientação junguiana, budista e pós-graduações em Sexualidade Humana, Psicologia Clínica e Autismo.
  • Voluntário no Serviço de Reprodução Humana da Escola Paulista de Medicina.
  • Psicólogo colaborador da Clínica Paulista de Medicina Reprodutiva.
  • Palestrante sobre temas ligados ao comportamento humano no ambiente social e empresarial.
  • Consultório próximo à estação de metrô Vila Mariana em São Paulo, SP.
  • Atendimentos (presenciais e por internet) de segunda-feira a sexta-feira.