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ESTRESSE - COMPORTAMENTO "TIPO A"

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O padrão de comportamento Tipo A é um complexo de ação-reação, observado em pessoas que se mostram “agressivamente” envolvidas em lutas crônicas e incessantes para conseguir cada vez mais em menos tempo, contra esforços em contrário de outras pessoas e coisas. Esse comportamento independe da posição social, econômica, sexo ou idade. Muito importante para o aparecimento deste padrão de comportamento é o fator ambiental, principalmente no trabalho, servindo como estopim para liberação de tensões, no que diz respeito a:
  • Premência do tempo, ou a “doença da pressa”: para realizar mais tarefas em cada vez menos tempo.
  • Procura pelos números: “É melhor quanto mais possuir do que usufruir”, o que importa é a quantidade e não a qualidade.
  • Insegurança da posição social: realizar sempre mais e melhor as tarefas que atraiam a admiração de colegas e chefes.

É de natureza solitária, o interminável conflito em que se vê envolvido o indivíduo Tipo A, acrescido a um impulso agressivo de competitividade, quase sempre evoluindo para franca hostilidade.

Padrão de Comportamento “Tipo B”

  • Sentir-se livre de todos os hábitos que afligem pessoas do Tipo A
  • Exibir ou discutir coisas que realiza, somente quando a situação exija que as esponha.
  • Em jogos ou no lazer o importante é a distração, a descontração, e não para dar mostras de superioridade.
  • Não ter sentimento de culpa quando relaxa a tensão e trabalha sem agitação.
  • Não dar excessiva importância ao que os outros pensem de seus atos.
  • Aceitar suas próprias virtudes e deficiências naturais.
O Que Fazer Para Evitar o Comportamento Padrão Tipo A:

Orientação Filosófica: É importante notar que se uma pessoa é bem sucedida na vida, não é devido ao seu padrão de comportamento Tipo A, muito pelo contrário. Um princípio fundamental e que nunca deveria ser esquecido é que o impulso da energia criativa será sempre enfraquecida pela permanência repetitiva. O impulso ao êxito e ao sucesso não precisa ter um rítmo desordenado e frenético para adquirir mais coisas no menor tempo possível: é saber lidar com o tempo com um calendário e não controlá-lo com um cronômetro.

Mudar o Padrão de Comportamento: Nunca é tarde para se mudar um estilo de vida. Além disso, muitos indivíduos vacilam ao começarem a mudar seus padrões de comportamento, não por acharem impossível a tarefa, mas por temerem que, sem este padrão, encontrarão a ruína econômica e profissional. Este medo, contudo, é absurdo e desnecessário.

Necessidade para Auto-Estima: Para se alcançar um estado de calma e serenidade, é necessário ao indivíduo Tipo A efetuar uma acurada auto-avaliação de suas capacidades e deficiências como indivíduos. Nesta avaliação, deverá ser levado em conta:

  • O quanto tem sido inteligente, perceptivo e criativo no seu trabalho.
  • Sua aptidão nas mudanças de rítmo e rapidez com a qual se adapta a novas situações.
  • A intensidade de suas hostilidades.
  • Suas qualidades de liderança.
  • A facilidade e dificuldade em receber ou retribuir lealdade e afeto.
  • O grau de medo e coragem existente na sua personalidade, dando igual importância aos dois.
  • Seus princípios éticos e morais: honestidade, lealdade, discrição, etc.
  • Nunca se deixar de se perguntar: Ao lado de toda a confusão de minha existência, o que deverá ser a essência da minha vida?
O padrão a ser usado nesta auto-avaliação pode ser obtido avaliando as capacidades e deficiências de alguns colegas e amigos, e comparando-se às deles.

Recobrar sua personalidade Global: Antes de mais nada, é necessário uma profunda reflexão. Reserve algumas horas do dia para atividades que nata tenham a ver com sua vocação normal, amplie suas esferas de interesses e prazer, seus horizontes culturais e intelectuais. Além disso, abra-se o máximo possível a novas amizades, principalmente a aquelas que reforçarem seus novos interesses. Viva e aproveite os momentos de prazer, enquanto estes estiverem ocorrendo. Depois guarde-os mentalmente e procure lembrar-se deles nas horas vagas. Em resumo, introduza um elemento de imprevisibilidade em sua vida.

Estabelecer Objetivos Para a Vida: De um modo geral, estabeleça dois grupos de objetivos. O primeiro, os objetivos profissionais. O segundo, os que deseja realizar em sua vida particular. Estes últimos são responsáveis não somente para dar significação e prazer, mas também para impedí-lo a ter uma hiperatividade sem controle, na vida profissional.

Entrar Mais em Contato com o Mito, o Rito e a Tradição: É importante tentar resgatar o prazer e a alegria existente em reuniões de família, datas de comemorações, em pequenos e repetidos atos como ir ao teatro com amigos, comemorações anuais no trabalho, etc. É muito comum em pessoas Tipo A, ficarem irritados em tais ocasiões, por as cosiderarem uma perda de tempo.

Parar de Fazer com a Mão Direita o Trabalho da Esquerda: A pessoa Tipo A não faz demasiada distinção entre problemas importantes e outros triviais ou efêmeros, os quais chamamos de “atividades da mão esquerda”. Os Tipo A tem grande dificuldade para delegar trabalhos aos outros, devido principalmente à sua “doença da pressa” e à sua insegurança básica. Cada tarefa a ser realizada lhe parece importante demais para arriscar uma falha, confiando-a a um colega ou subordinado.

Deixar os Meios Justificarem o Fim: As pessoas Tipo A tem propensão a pensar que todo o seu esforço e trabalho será recompensado no “fim” de sua vida. Ao contrário, é importante viver e tentar sentir prazer nas pequenas coisas cotidianas, mesmo que elas possam num primeiro instante, parecer ridículas.

Tentar Curar a “Doença da Pressa”: Em primeiro lugar, é importante revisar o programa diário de atividades, com a finalidade de se eliminar todos os eventos e atividades possíveis que não contribuam diretamente para seu bem-estar sócio-econômico. Além disso, aumente em alguns minutos, os pequenos hábitos do dia-a-dia: tomar café, o almoço, etc.

Ponderar o Uso da Palavra: O comportamento Tipo A leva as pessoas a se tornarem egocêntricas e repetitivas em sua maneira de falar. Deixe que os outros se expressem, não os apresse, procure ouvir e entender.

Tentar se Encontrar Consigo Mesmo ao “Meio-Dia”: A hora do almoço é sempre boa para uma auto-reflexão. Tente eliminar os almoços onde continuem falando e pensando as mesmas coisas que ocorrem durante o dia. Não considere o almoço como uma extensão das horas de trabalho.

Esquecer o “Frenesi da 18 Horas”: É um fato de orgulho para pessoas Tipo A, conseguirem terminar suas tarefas antes do fim do expediente. Tal orgulho acentua novamente a fascinação que a luta contra o tempo fornece para estas pessoas. Não se sobrecarregue de coisas no final do dia; além disso, pequenas coisas podem perfeitamente ser terminadas no dia seguinte.

Procure Estar Só: Para começar a pensar, meditar e filosofar de maneira diferente, é necessário estar só, sem interferência da família, amigos, telefone, etc. Procure organizar melhor, ou diminuir o rítmo de suas tarefas, deixando assim algum tempo para estar só, o que certamente ajudá-lo-á na sua auto-análise.

Corrigir a Hostilidade: Para isso, a pessoa Tipo A deverá primeiramente reconhecer que apresenta uma série de falhas na sua personalidade, principalmente no que se refere à “calma”. Ela deverá fazer uso do raciocínio para não enxergar todas as situações como um desafio destinado a contrariá-la ou aborrecê-la. Usar o bom humor para neutralizar sensações de raiva é uma boa sugestão. Evitar ao máximo o contato com pessoas que o deixam enfurecido, apenas pela presença, pode ser uma boa idéia.

Reestruturar-se para Atingir Algo “Digno de Ser”: É importante manter-se livre de opiniões pré-concebidas; julgue-as quando muito, como sendo provisoriamente corretas. Examine-as criticamente, e não se envergonhe em abandoná-las caso venham a ser comprovadamente falsas. Evitar usar frases que intimidem ou despertem hostilidade, como por exemplo: “Não te avisei?”. Consolide amizades e conhecimentos, principalmente extra-trabalho. Guarde algum tempo para leituras, idas ao cinema, teatro, etc., além de tempo para recordar-se de momentos de prazer no passado.

Treine para melhorar seu intelecto, de tal forma que quando tiver esquecido quase tudo que aprendeu (como é natural), pelo menos os resíduos dos seus esforços lhe sejam de algum valor pessoal.

Fonte de pesquisa: Meyer Friedman e Ray H. Rosenman

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Um abraço,

Psicólogo Paulo Cesar

Psicoterapeuta de adolentes, adultos, casais e gestantes. Psicólogo de linha humanista com acentuada orientação junguiana e budista. Consultório próximo ao Shopping Metrô Santa Cruz. Atendimento de segunda-feira aos sábados. Marque uma consulta pelos fones 11.5081-6202 e 94111-3637 ou pelos links www.psicologopaulocesar.com.br ou www.blogdopsicologo.com.br  

CARTA PRÁ QUEM TEM MEDO

Caro amigo(a),

Você me diz que não vai tomar nenhuma iniciativa porque tem medo. Que essa sensação paralisa você. Talvez um dia, quem sabe, quando não se sentir mais tão assustado...

Estou me lembrando de um texto do Millôr Fernandes que talvez possa ajudar. Chama-se Liberdade. Limitações. Ali ele escreveu: “É fundamental aprender a conviver com o medo, perder o mais cedo possível a esperança de nos livrarmos dele”. Guimarães Rosa disse com sabedoria: “A cada dia, a cada hora, o homem aprende uma espécie nova de medo”.

É, amigo(a), vivemos com o medo físico, o medo econômico, o medo metafísico diante da própria ameaça existencial, o que faz de nossos dias uma caminhada irreversível para a doença, para a velhice e para a morte: para o desastre. Mas o que temos que perceber é que o medo é a mais fiel de nossas qualidades, o nosso definitivo companheiro. Mesmo no silêncio e no escuro - ou sobretudo aí - ele não nos deixa. Quando o lugar é terrível, a situação desesperadora, as forças nos abandonam, a coragem nos deixa, o medo fica e cresce. Segue-nos como uma sombra e, inúmeras vezes, se confunde com ela. Nasce conosco e se nos mata, mata conosco.

Como vê, amigo(a), não tem jeito, você vai ter que levar este medo na sua bagagem pessoal e tentar avançar mesmo assim, já que não dá para excluí-lo das nossas vidas. Tem gente que acredita que isto é possível: tem tanto medo que acaba prisioneiro dele.

O que talvez possa mudar é a forma de sua relação, e a psicoterapia pode ajudá-lo(a) nisso. Ao invés de você ser um medo ambulante, deve passar a ser o dono dele, incluindo-o no seu dia-a-dia, sem impedí-lo de viver.

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Psicólogo Paulo Cesar

Psicoterapeuta de adolescentes, adultos, casais e gestantes. Psicólogo de linha humanista com acentuada orientação junguiana e budista. Consultório próximo ao Shopping Metrô Santa Cruz. Atendimento de segunda-feira aos sábados. Marque uma consulta pelos fones 11.5081-6202 e 94111-3637 ou pelos links www.psicologopaulocesar.com.br ou www.blogdopsicologo.com.br  

DEPRESSÃO - SINTOMAS E TRATAMENTOS

Pesquisa: Dra. Elaine Marini

Em algum momento, todos experimentamos a depressão. Entretanto, há casos em que ela apresenta formas mais graves, passando a ser encarada como um distúrbio. A depressão pode comprometer a capacidade da pessoa em levar uma vida normal, além de colocar sua vida em risco. A depressão pode acontecer sem causa específica. Entretanto, fatores como o stress, a perda de alguém, doenças crônicas como o diabetes, sofrer um acidente, cirurgias ou parto, ser submetido a abuso ou negligência podem desencadear transtornos depressivos. Até mesmo a falta de algumas vitaminas, como a B-1, B-2 ou B-6 podem desencadear depressão.

Segundo a Classificação Internacional das Doenças (CID-X), o grau do transtorno dependerá da intensidade dos sintomas. Características gerais:A depressão atinge todas as faixas etárias. 12% dos homens e 25% das mulheres vão apresentar um episódio importante de depressão durante a vida. Em pessoas com doenças crônicas, o índice sobe para 33%.

Há grande dificuldade em diagnosticar a depressão, pois existem vários tipos, com diferentes sintomas. Além disso, ela pode ser mascarada por problemas físicos ou queixas que parecem não ter relação com o distúrbio.

Depressão Maior:O principal tipo de depressão é a chamada "Depressão Maior" ou unipolar. Recomenda-se que a pessoa procure um profissional de saúde para avaliação quando sofre além do normal frente a fatos de pequena importância, ficando incapacitada para as atividades cotidianas. De acordo com a Associação Psiquiátrica Americana, a Depressão Maior envolve profundo desespero e pelo menos 4 dos seguintes sintomas, com persistência de 2 semanas seguidas:

- insônia ou excesso de sono
- aumento ou diminuição do apetite ou grande alteração de peso
- perda de interesse, de energia ou cansaço
- sentimentos de culpa, de inutilidade.
- desesperança ou desamparo, diminuição da concentração ou indecisão
- idéias de morte ou suicídio.

Também é possível que a pessoa apresente esses sintomas: dores musculares vagas, preocupação excessiva, baixa auto-estima, convicção ou medo de apresentar uma doença grave, ansiedade, inquietação e irritabilidade.

Tratamento:Uma pessoa que sofre de depressão precisa de ajuda, pois raramente supera o problema sozinha. 90% dos casos são tratáveis. Realizar o diagnóstico mais cedo melhora as possibilidades de sucesso do tratamento. É fundamental procurar um profissional de saúde para a realização do diagnóstico e, posteriormente, do tratamento. Em geral, combina-se a administração de remédios com psicoterapias. Com o avanço da ciência, já existem vários tipos de drogas para tratar a depressão. Os efeitos da medicação levam de 1 a 8 semanas para que sejam percebidos.

Prevenindo-se da depressão - Algumas recomendações podem ajudar a evitar que quadros depressivos se instalem:

- exercícios: Os exercícios ajudam na prevenção e no combate à depressão, sobretudo aeróbicos. Eles ajudam a regular o equilíbrio químico ligado à depressão. Depois de tempo variavel , nota-se que eles elevam o moral, diminuem a ansiedade, tendem a regular o apetite, o sono e o interesse sexual, além de ajudar na auto-estima. O importante é que sejam feitos com prazer, sem que sejam vistos como competição, com metas a serem atingidas.
- técnicas de relaxamento:Técnicas de meditação, relaxamento e visualização de momentos agradáveis podem colaborar na promoção e manutenção do bem-estar, colaborando na prevenção.

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Psicólogo Paulo Cesar

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COMO FAZER A PREVENÇÃO COM ADOLESCENTES EM RELAÇÃO ÀS DROGAS?

Autor: Prof. Dr. Içami Tiba

Os pais hoje educam os filhos para que usem drogas na adolescência. Esta é uma constatação pesada, mas você pode acompanhar a minha experiência clínica na educação para também constatar a afirmação acima.

Um filho quando é educado em casa para fazer o que tiver vontade e não fazer o que deve ser feito, por que não fazer o mesmo na rua? Quem for educado através de uma cidadania familiar, não lhe será difícil ser um bom cidadão. Cidadão todo mundo é, porém nem todos desenvolvem a cidadania. Pois cidadania é exatamente pensar também em outras pessoas e não simplesmente satisfazer a sua própria vontade. Quem realiza as suas vontades não se incomodando com os seus pais nem irmãos vai se incomodar menos ainda com estranhos. Cidadania é se incomodar com as pessoas que nem conhece para ajudá-las a viver melhor, para não lhes causar prejuízos, trabalhos, desgastes e preocupações desnecessárias. Cidadania é não usar drogas. Assim, um filho para ser bem formado, para ser um cidadão ético, tem que receber uma educação que valorize a ética, que desenvolva a sua responsabilidade social.

Todos os seres vivos fazem o que tem vontade ou necessidade de fazer. Mas foram os seres humanos que desenvolveram a civilização graças à sua inteligência e o espírito de equipe para juntos enfrentarem as feras, sobreviver às catástrofes geológicas e climáticas, para terem filhos. O espírito de equipe é defender mais o conjunto de pessoas que a própria pessoa fazer o que simplesmente o que tiver vontade de fazer. Um time de futebol, onde cada um dos jogadores faz o que tem vontade, não ganha o jogo. Se cada ser humano fizesse o que simplesmente gostasse de fazer, talvez não tivéssemos construído esta civilização.

Fazer a própria vontade significa:
- não respeitar autoridades nem regras do local onde se encontra;
- não cumprir com o que se prometeu;
- satisfazer as necessidades fisiológicas assim que as sentir;
- usar o que quiser, mesmo que não lhe pertença;
- validar tudo o que dê prazer e sem considerar se é bom ou ruim; etc.

A realização de um desses itens já mostra uma ação má educada. Se um filho tiver o costume de fazer pelo menos um destes hábitos, já estará sendo mal educado. Não estará com espírito de equipe com quem estiver convivendo. Um filho mal educado em casa, não terá porque ser educado fora de casa.

A adolescência é um segundo parto. É um nascer da família para entrar na sociedade. É pertencer a um novo grupo social, a turma de iguais ou pares. Longe dos seus pais, na sua turma, nada impede o filho de fazer o que tiver vontade em detrimento do que deveria ser feito. Jogar bola em vez de estudar. Beber em vez de se conter de beber já que vai dirigir. Usar drogas em vez de se preservar. Atendi muitos usuários de maconha. A todos perguntei por que usam? Geralmente me respondem porque é bom! Então pergunto por que é bom? e eles respondem porque é gostoso! Estas respostas mostram a falta de educação. Justificar ser bom por ser gostoso é uma mistura de critérios de sensação física com o que deve ou não ser feito. As substâncias psiquicamente ativas são usadas como drogas porque elas provocam prazer. Mas nem tudo que dá prazer é bom. Assim como nem tudo que é bom dá prazer. O que vicia é o prazer, pois o cérebro reptiliano (primitivo do ser humano) leva a pessoa a repetir o gesto que lhe deu prazer. É o mecanismo de ação do sistema de recompensa do cérebro.

Saciar uma necessidade fisiológica como comer, ter relações sexuais etc. estimula o cérebro a comer de novo, a transar de novo. As drogas também estimulam este mesmo sistema de recompensa. O problema das drogas é que elas viciam mais que comer e transar, pois elas desenvolvem tolerância - doses cada vez maiores para se conseguir o mesmo efeito prazeroso, compulsão - necessidade de usar a droga outra vez e síndrome de abstinência - falta que a droga faz ao organismo de quem já esteja acostumado com os seus efeitos. Quem usa drogas não respeita regras, atende mais a sua vontade - necessidade - de prazer e faz mal à sociedade e à sua família além de a si mesmo.

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Psicólogo Paulo Cesar

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O QUE É ANSIEDADE?

Fonte: Internet

Se você é uma pessoa extremamente ansiosa deve tomar muito cuidado, pois de acordo com um estudo publicado recentemente na revista médica Britânica New Scientist, 25% das pessoas que sofrem deste mal estão propensas a desenvolver algum tipo de câncer.

Diz-se que a simples participação do indivíduo na sociedade contemporânea já é, por si só, um requisito suficiente para o surgimento da Ansiedade. Portanto, viver ansiosamente passou a ser considerada uma condição do homem moderno ou um destino comum a que todos estamos, de alguma maneira, condicionados.

Para saber se você sofre desse mal fique atenta, pois se você desenvolve seis dos 18 sintomas abaixo você está propensa pode sofrer do chamado Transtorno da Ansiedade:

01 - tremores ou sensação de fraqueza;
02 - tensão ou dor muscular;
03 – inquietação;
04 - fadiga fácil;
05 - falta de ar ou sensação de fôlego curto;
06 – palpitações;
07 - sudorese, mãos frias e úmidas;
08 - boca seca;
09 - vertigens e tonturas;
10 - náuseas e diarréia;
11 - rubor ou calafrios;
12 - aumento de número de urinadas;
13 - bolo na garganta;
14 – impaciência;
15 - resposta exagerada à surpresa;
16 - dificuldade de concentração ou memória prejudicada;
17 - dificuldade em conciliar e manter o sono;
18 – irritabilidade.

Convém deixar claro também que os sintomas acima citados costumam estar relacionados ao estresse ambiental crônico; à fobia e também a outros sintomas emocionais, mas, nestes casos, deverá ser incluída em outras classificações. Devemos porém, ficar atentos para não confundir ansiedade com medo, pois elas são emoções muito comuns que as vezes nos confundem. Mas existe uma diferença: o medo ocorre como uma resposta a um perigo real e a ansiedade ocorre sem qualquer tipo de perigo objetivo.

Para lidar com estes males, segue abaixo algumas dicas:

1- Aprenda a Relaxar e a respirar;
2- Praticar esportes ou simplesmente caminhar são recursos úteis na diminuição da ansiedade e do estresse;
4- Evite café, cigarro, bebidas do tipo “cola” e outros estimulantes;
5- Se você tiver interesse em técnicas de meditação, saiba que elas são extremamente úteis no controle da ansiedade;
6- Ê por fim, tenha pensamentos mais otimista, assim você viverá melhor.

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Psicólogo Paulo Cesar

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RECLAMAR DEMAIS PODE SER DOENÇA!

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Conhece um reclamão? Aquela pessoa que nunca está satisfeita com nada?

Se a sua vida não é fácil ao lado dela, a dela pode ser pior ainda!! Além de afastar os amigos, quem lamenta demais acaba tendo um sofrimento psicológico desnecessário.

"O reclamão tende a generalizar todas as circunstâncias. O problema está na maneira como ele interpreta a realidade. Pode ter baixa autoestima e sentimento de rejeição. Assim, reclama demais. As relações acabam ficando bastante comprometidas.

O professor de Medicina Comportamental Geraldo Possendoro, da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), afirma que os reclamões podem ter esse comportamento como um traço de personalidade. Ele diz:

- São pessoas muito dogmáticas, absolutistas e pouco flexíveis. Isso acaba trazendo infelicidade!!

O melhor modo de combater o problema é através da psicoterapia. Reclamar demais é um comportamento inadequado portante merece ser tratado. Para saber se está indo longe demais, o melhor é ficar atento aos comentários e às reações de familiares e amigos.

Lamentações constantes podem ser, porém, sinal de doença: a distimia. Trata-se de uma depressão leve e crônica. Distímicos são pessoas pouco esperançosas, que sofrem e se queixam muito. São normalmente rotuladas como pessimistas. Nesse caso, talvez seja necessário também o uso de medicamentos antidepressivos.

A reclamação em demasia ainda pode ser uma marca de pessoas que têm boa estrutura psicológica. Há aqueles que são indignados com certas coisas e reclamam, pois pensam que aquilo deve mudar. E também existem as pessoas cujas reclamações são reflexo da irritação causada por estresse, como quem trabalha demais. De qualquer maneira, ele recomenda, se você tem o rótulo de reclamão, vá a um especialista.

Você é um reclamão? Veja abaixo se você tem esses comportamentos.

·      Pessoas com baixa autoestima tendem a desenvolver um sentimento de rejeição. Assim, passam a reclamar de tudo à sua volta.
·      Quem tem um grau de exigência muito grande também sofre.
·      Perfeccionismo demais pode ser um problema.
·      Como identificar se você é um reclamão? A melhor forma de saber se você está reclamando muito é (como acima citado) prestar atenção ao que amigos e familiares dizem sobre você. Se as reclamações sobre o seu modo de ser forem muitas, é hora de ficar ligado.
·      Como reverter o problema?
o  Antes de fazer uma reclamação, pare e pense se aquilo é realmente necessário ou se vai magoar alguém. Às vezes, é melhor ficar calado.
o  Peça que seus amigos e familiares digam se você está se excedendo nas reclamações.
o  Antes de reclamar de algo, tente resolver o problema. Não fique parado.

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Psicólogo Paulo Cesar

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UM MODELO COMPORTAMENTAL PARA O CRESCIMENTO PESSOAL

Adaptado de texto de Carl Rogers


Uma Crescente Abertura à Experiência

Qual foi a última vez que você:
  • Participou de um novo jogo ou esporte?
  • Mudou de idéia sobre um tema importante (político, pessoal ou profissional)?
  • Experimentou um novo hobby ou artesanato?
  • Fez um curso sobre uma nova área de interesse?
  • Estudou uma nova língua ou cultura?
  • Passou 15 minutos ou mais prestando atenção às sensações do seu corpo (relaxamento, tensão, sensualidade)?
  • Ouviu por 15 minutos ou mais, um ponto de vista religioso, político, profissional ou pessoal do qual você discorda?
  • Provou uma comida diferente, sentiu um cheiro novo ou ouviu um novo som?
  • Permitiu a si mesmo chorar, ou dizer “Você é muito importante para mim!”, ou rir até as lágrimas? Ou gritar, com a potência máxima de seus pulmões? Ou admitiu que teve medo?
  • Assistiu ao nascer ou ao por do sol? Ao vôo de um pássaro ao sabor do vento? Ou ao desabrochar de uma flor?
  • Viajou para um lugar desconhecido?
  • Fez uma nova amizade? Ou cultivou uma velha amizade?
  • Passou uma hora ou mais, realmente comunicando-se (ouvindo ativamente e respondendo com sinceridade) a uma pessoa de “background” cultural ou racial diferente do seu?
  • Fez uma “viagem fantástica”, permitindo à sua imaginação “voar”, por uma hora ou mais?
Uma Crescente Vivência Existencial

Qual foi a última vez que você:
  • Fez algo que teve vontade, no momento, sem pensar nas conseqüências?
  • Parou para “ouvir” o que se passava dentro de você?
  • Expressou espontaneamente um sentimento - raiva, alegria, medo, tristeza, carinho - sem “pensar nisso”?
  • Fez o que queria, no lugar que achava que “devia” fazer?
  • Se permitiu gastar tempo e dinheiro “na hora”, em vez de poupar para amanhã?
  • Comprou algo que queria impulsivamente?
  • Fez algo que ninguém (inclusive você) esperava que você fizesse?
Uma Crescente Confiança no Próprio Organismo


Qual foi a última vez que você:
  • Fez o que parecia certo a você, contra o conselho dos outros?
  • Se permitiu experimentar criativamente novas abordagens a velhos problemas?
  • Expressou uma opinião impopular assertivamente, na frente da oposição majoritária?
  • Usou seu próprio intelecto para descobrir a solução de um problema difícil?
  • Tomou uma decisão e trabalhou nela imediatamente?
  • Reconheceu, por suas próprias ações, que pode dirigir a própria vida?
  • Deu importância a si mesmo(a) a ponto de fazer um exame médico geral (no último ano)?
  • Contou aos outros sua filosofia de vida ou crença religiosa?
  • Assumiu uma posição de liderança em sua profissão ou em uma organização ou em sua comunidade?
  • Afirmou seus sentimentos quando foi tratado(a) injustamente?
  • Arriscou a compartilhar seus sentimentos pessoais com outra pessoa?
  • Desenhou ou construiu algo por você mesmo?
  • Admitiu que estava errado?
ESTABELEÇA O SEU COMPROMISSO CONSIGO MESMO
  • O que realmente quero mudar? (seja preciso)
  • Que vantagens pretendo obter com atitudes e hábitos de trabalho diferentes?
  • O que especificamente preciso fazer para atingir minhas metas?
  • Como os outros podem saber que mudei?
  • Que dificuldades externas devo esperar? Como eliminá-las?
  • Em que prazo quero avaliar meus resultados?
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Um abraço,

Psicólogo Paulo Cesar

Psicoterapeuta de adolescentes, adultos e casais. Psicólogo de linha humanista com acentuada orientação junguiana e budista. 
Palestrante sobre temas ligados ao comportamento humano no ambiente social e empresarial.
Consultório próximo à estação de metrô Vila Mariana.  Estacionamento conveniado.
Atendimentos presenciais e por Skype, de segunda-feira aos sábados. Marcação de consultas pelo tel. 11.94111-3637 ou pelo whatsapp 11.98199-5612.

O VERDADEIRO PROCESSO TERAPÊUTICO

Por Paulo Cesar

Se pensarmos criticamente sobre o que anda ocorrendo no mundo da psicologia, concluiremos que o momento atual é, no mínimo, preocupante. A cura imediata e fácil está sendo apregoada pelos quatro cantos do mundo através de "técnicas milagrosas", independentes, que de modo algum baseiam-se na compreensão da individualidade humana. Propagam-se curas instantâneas como se esses resultados pudessem ocorrer sem a devida consideração à qualquer necessidade de crescimento e sem a correta consideração ao potencial real e ao gênio inato de cada um. Como psicoterapeutas, optamos pelo bem estar e saúde mental do homem.

O laborioso caminho que escolhemos nos remete a promover o desenvolvimento e melhorar as condições das pessoas através da abordagem clínica psicológica. Em momento algum, devemos agir em termos de alegrias instantâneas pois assumimos que o processo terapêutico leva algum tempo, e não apenas em uma sessão individual ou um festivo e único momento grupal. Estalar os dedos e dizer "venha, vamos ser felizes" é uma atitude irresponsável. É verdade que se pode acelerar tudo mas o resultado final é efêmero. Imagine uma ponte sendo construída aceleradamente, sem os cuidados típicos da engenharia que alicerçam a estabilidade e segurança futura da obra: à passagem do primeiro automóvel provavelmente a ponte ruirá. Da mesma maneira, a primeira emoção/frustração/afeto mais marcante poderá ser suficiente para encerrar o pseudo-equilíbrio instalado pela cura imediata.

O verdadeiro processo terapêutico é bem consistente. Tentamos preencher os buracos da personalidade para torná-la novamente inteira e completa. Sendo realizado com profundidade e dedicação, pressupõe empenho (do psicólogo e do paciente) e tempo!

Uma modificação em termos de uma maior auto-aceitação deve ser estimulada através do processo terapêutico. Com isso, poderemos jogar fora todos os papéis sociais artificiais que aprendemos ao invés de aprendermos um outro novo papel. Perceberemos que cada vez que tivemos que aprender um novo papel artificial ficávamos excitados, ansiosos por estarmos em dúvida, inseguros quanto ao papel que deveríamos representar. Isso é fácil de entender: se não sabemos se vamos agradar e/ou convencer, nós hesitamos; o coração, então, dispara e a excitação não flui para a ação à medida em que a ação ainda não pode ocorrer e é assim que nos vemos com o "medo do palco". Em outras palavras, a ansiedade é o vácuo entre o agora e o depois. Se estamos no agora, não podemos ficar ansiosos já que a excitação flui em atividade espontânea, própria do momento atual. Se estamos no agora, somos criativos e inventivos. Dessa forma, para o psicoterapeuta, estar preparado, com os olhos e ouvidos abertos como em toda criança pequena, liberando a espontaneidade e aceitando a personalidade total, é um bom caminho para a solução.

O pensamento moderno despertou uma nova consciência nos homens que reforça, sobremaneira, a busca da recuperação da personalidade total. Estamos aprendendo que produzir coisas, viver para coisas e trocar coisas não é o verdadeiro sentido da vida. Estamos aprendendo que a vida deve ser vivida e não comercializada, conceituada e restrita a um modelo de sistemas. A manipulação e o controle não constituem, de forma alguma, a alegria de viver. Enquanto pessoas modernas, contemporâneas, estamos escolhendo sermos reais e existirmos; o homem contemporâneo aprendeu a assumir posição, a desenvolver seu centro. Nesta evolução (ou retomada), nossa sugestão é de que façamos uma reflexão a respeito da base do existencialismo: uma rosa é uma rosa é uma rosa. Eu sou o que sou e, neste momento, não posso ser diferente do que sou.

Vale à pena estender a reflexão ao que diz a velha citação de F. Perls:"Eu faço minhas coisas, você faz as suas. Não estou neste mundo para viver de acordo com suas expectativas e você não está neste mundo para viver de acordo com as minhas expectativas: Você é você e eu sou eu. E se, por acaso, nos encontrarmos, é lindo. Se não, nada há a fazer."

(Reflexões a respeito do texto "Gestalt Therapy Verbatim - Introdução", de F. Perls)

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Um abraço,

Psicólogo Paulo Cesar

Psicoterapeuta de adolescentes, adultos, casais e gestantes. Psicólogo de linha humanista com acentuada orientação junguiana e budista. Consultório próximo ao Shopping Metrô Santa Cruz. Atendimento de segunda-feira aos sábados. Marque uma consulta pelos fones 11.5081-6202 e 94111-3637 ou pelos links www.psicologopaulocesar.com.br ou www.blogdopsicologo.com.br  

FELICIDADE, UM BEM QUE NÃO CAI DO CÉU

(Série: Reeditando artigos interessantes)

Tudo o que queremos para os nossos filhos é que sejam felizes. A felicidade é, em grande parte, uma questão de vontade, além de ser, também, algo para o qual os pais podem predispor a criança, logo tornando-a mais suscetível à felicidade do que às culpas e medos, os quais causam tanta dor ao ser humano. Acho que a felicidade está em alguma coisa interior, como se fosse uma decisão de ser felizes quando chegar a hora. Portanto é inútil ter medo. Trata-se de ser de maneira tal que, aconteça o que acontecer, a pessoa saberá lidar com os fatos de modo positivo, garantindo um saldo de felicidade, qualquer que seja a dinâmica da situação. Como pais, podemos ajudar nossos filhos a serem pessoas singulares e independentes, que saibam lidar com suas realidades sem perder de vista a possibilidade de serem felizes. Abaixo, para ajudar nessa missão, relaciono algumas características mais comuns nas pessoas felizes e que podemos ajudar nas nossas crianças:

Disposição Para Mudar: Os pais devem mostrar aos filhos que, longe de esperar que a felicidade caia do céu, os felizes sabem que se trata de uma luta constante, na qual é preciso estar sempre pronto a contestar o que quer que seja, tanto no plano individual como no social. Essa disposição permite enfrentar mudanças (voluntárias e involuntárias) sem sentí-las como ameaças.

O Sentido do Aqui e Agora: Entre os felizes, nota-se uma grande entrega ao momento presente, uma vontade de procurar o que o momento tem a dar sem deixar-se influenciar pelos fantasmas do passado ou pelas expectativas do futuro. Uma vez que muitos de nossos problemas vem tanto do passado quanto de temores a respeito do que virá, desligar o presente do antes e do depois pode mesmo torná-lo mais leve e agradável.

A Aptidão Neurológica Para a Felicidade: A segunda característica dos felizes seria uma perfeita harmonização dos dois hemisférios cerebrais que interagem de diversas formas, inclusive através de conexões elétricas. Os felizes parecem ter um número maior dessas conexões que, segundo alguns neurologistas, se multiplicam graças a certos estímulos externos. O que daí ocorre é que o cérebro dos felizes seria diferente do cérebro dos infelizes. Os defensores da teoria neurológica citam experiências segundo as quais a educação teria um importante papel no desenvolvimento da aptidão para ser feliz: o cérebro de uma criança que cresce numa atmosfera alegre e descontraída desenvolve faixas longitudinais na face interior (correspondente à zona do prazer). Num meio rico em tensões, ao contrário, nota-se o desenvolvimento das faixas laterais do tálamo. Dessas conformações distintas adviria, na vida adulta, a tendência para ser feliz ou infeliz.

A Realização do Próprio Potencial: Os pais devem estimular seus filhos a buscarem o que querem, ao invés de agirem por eles. As pessoas felizes agem por si. Suas ações são tanto instrumentos de sensibilidade, voltadas para o enriquecimento interior, quanto meios de provocar mudanças no mundo exterior. Seu esforço dá-se no sentido de encontrar um saudável equilíbrio entre a aceitação daquilo que existe e a possibilidade de introduzir modificações. Embora para realizar-se seja gratificante dedicar-se de corpo e alma mesmo aos projetos mais humildes, isso não exclui a busca da perfeição, que é prazer para si mesmo e para os demais.

A Atividade Criadora: Os felizes não se enquadram entre os que relacionam trabalho exclusivamente com lucro, lucro com poder, poder/felicidade. Para eles, o lucro não exclui a criatividade, necessidade ao mesmo tempo social e individual. E até fisiológica, se estiverem certos aqueles que afirmam que, pondo a funcionar uma parte do cérebro inativa em trabalhos de rotina, uma atividade criativa é responsável por reações químicas benéficas ao organismo. Por isso, estimule a criatividade do seu filho, faça-o olhar para o mundo de maneiras diferentes.

Uma Atitude Positiva Com Relação ao Amor: Entre os felizes, nota-se uma significativa insistência sobre o valor da amizade e sobretudo do amor. E o estudo do comportamento, tanto humano como animal, confirma sobejamente a importância das sólidas relações afetivas para o equilíbrio da personalidade. Onde mais, a não ser na família, para que as crianças aprendam o valor e a satisfação do amor?

Se é verdade que ser feliz exige esforço e vontade, vale a pena levar em conta alguns conselhos destinados a encurtar o caminho até onde a felicidade possa se encontrar.

1. Não confundir felicidade com emoções positivas, já que as emoções positivas correspondem outras, negativas. A sabedoria oriental ensina que a prática da felicidade se caracteriza pela intensidade homogênea das emoções, sejam quais forem as circunstâncias.

2. Não confundir felicidade com satisfação de desejos. Há pessoas que, apesar dos poucos desejos que tem satisfeitos, são tão hábeis em vivenciar sentimentos agradáveis que se tornam mais felizes do que outras, cujos desejos, amplamente satisfeitos, correm paralelos a uma multidão d sentimentos desagradáveis.

3. Afastar os desejos irrealizáveis para evitar frustrações desnecessárias. Isso implica esforço para ver claro dentro de si, no sentido de distinguir a realidade dos sonhos.

4. Não confundir necessidades e desejos. Ou seja, saber distinguir ser de ter, separar o essencial do supérfluo.

5. Não se deixar atrofiar pela necessidade de conforto. Em outras palavras, não procurar ser poderoso através de bens materiais.

Eduque o seu filho, isso é uma forma de amor. Prepare-se e o prepare para a felicidade. Eleve o grau de auto-proteção do seu rebento através da busca da felicidade. É sabido que stress, emoções e choques no plano afetivo subvertem nosso equilíbrio bioquímico, e que a capacidade dos tecidos de se defenderem dessas ameaças varia de um para outro indivíduo. É igualmente sabido, conforme corroboram esses estudos, que os felizes são setenta vezes menos suscetíveis de contrair doenças, inclusive câncer.

Espero que tenha gostado desse artigo. Há vários outros artigos no Blog do Psicólogo (www.blogdopsicologo.com.br) - acesse-os! CLIQUE AQUI para ler um artigo sobre o tratamento da depressão.

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Um abraço,

Psicólogo Paulo Cesar
Psicoterapeuta de adolescentes, adultos e casais.
Psicólogo de linha humanista com acentuada orientação junguiana e budista.
Palestrante sobre temas ligados ao comportamento humano no ambiente social e empresarial.
Consultório próximo ao Shopping Metrô Santa Cruz. Atendimento de segunda-feira aos sábados. Marcação de consultas pelo tel. 11.94111-3637 ou pelo whatsapp 11.98199-5612