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Daqui em diante, você encontrará muitos outros artigos sobre psicologia. A finalidade da Psicoterapia é entender o que está ocorrendo com o cliente, para ajudá-lo a viver melhor, sem sofrimentos emocionais, afetivos ou mentais. Aqui você encontrará respostas sobre a PSICOTERAPIA - para que serve e por que todos deveriam fazê-la. Enfim, você encontrará nesses artigos,informações sobre A PSICOLOGIA DO COTIDIANO DE NOSSAS VIDAS.

O MEDO (texto de Krishnamurti)

Caros amigos,

Quem dentre nós nunca sentiu medo de algo? Ou sente medo ainda hoje, por várias razões íntimas? O medo é algo que estagna a vida: de um lado, ele garante a sobrevivência humana, mas de outro, ele ajuda a diminuir a energia necessária para viver.

É um assunto, sem dúvidas, super-importante para todos e, por este motivo, escolhi um texto do filósofo indiano Krishnamurti. Este indiano, que sempre repudiou a idéia de ser chamado de “guru”, abordou assuntos como a revolução psicológica, meditação, conhecimento, relações humanas, a natureza da mente e a realização de mudanças positivas na sociedade global, e, constantemente, ressaltou a necessidade de uma revolução na psique de cada ser humano, enfatizando que tal revolução não poderia ser levada a cabo por nenhuma entidade externa seja religiosa, política ou social. Vamos ver o que ele nos ensina sobre o “medo”!

“Bombaim, 22 de Fevereiro de 1961

V
amos agora considerar o medo na sua totalidade. Uma mente atemorizada, que bem lá no fundo está tomada pela ansiedade, pelo medo e pela esperança, que é fruto do medo e do desespero, uma mente assim não é, evidentemente, uma mente saudável. Ela frequenta templos e igrejas, é capaz de elaborar qualquer tipo de teoria, reza, pode até ser erudita. Por fora, talvez possua a polidez da sofisticaçao, talvez seja obediente, adequada e refinada, talvez até se comporte da forma correta exteriormente, mas uma mente assim, que tem tudo isso e que tem suas raízes no medo (como a mente da maioria de nós), não tem, evidentemente, capacidade para enxergar direito.

O medo produz diversas formas de doença mental. Ninguém tem medo de Deus, mas a pessoa tem medo da opinião pública, de não conseguir isto ou aquilo, de não se realizar, de não ter oportunidades. Como conseqüência de tudo isso, há esse extraordinário sentimento de culpa - ela fez algo que não deveria ter feito gerando o sentimento de culpa no próprio ato de fazer. Ela é saudável, enquanto há outros que são pobres e doentes. Ela tem comida, enquanto outros não têm. Quanto mais a mente investiga, penetra, pergunta, maior o sentimento de culpa, de ansiedade. 

E se todo esse processo não é compreendido, se o medo, na sua totalidade, não é compreendido, então surgem atividades peculiares, as atividades dos santos, as atividades políticas - atividades que podem todas ser explicadas, que você observa, que se dá conta dessa natureza contraditória do medo, tanto o consciente como o inconsciente. Você conhece o medo - medo da morte, medo de não ser amado ou de amar, medo de perder, medo de ganhar. Como você lida com isso?

O medo é o impulso que procura um mestre, um guru. O medo é o manto da respeitabilidade, tão amado por todos - ser respeitável. Não estou falando de nada que não seja um fato. 

É possível ver tudo isso no dia-a-dia. Essa natureza extraordinária e penetrante do medo - como é que você lida com ela? Será que você desenvolve a qualidade da coragem apenas de modo a atender às exigências do medo? Compreende? Você decide ser corajoso para enfrentar os acontecimentos da vida, ou apenas racionaliza o medo para afastá-lo, ou para encontrar explicações que darão satisfação à mente tomada pelo medo? Como você lida com isso? Liga o rádio, lê um livro, vai a um templo, apega-se a algum tipo de dogma ou de crença? Vamos discutir como lidar com o medo. Se você se dá conta dele, qual a sua maneira de abordar essa sombra? Evidentemente, é possível perceber com clareza que a mente amedrontada se apaga. Ela não consegue funcionar de modo adequado, não consegue pensar racionalmente por medo (não me refiro ao medo que existe no nível consciente apenas, mas também ao que existe nos recessos profundos da mente e do coração). Como saber? E ao descobrir, como proceder? Eu não estou propondo uma questão teórica. Não diga: "Ele irá responder." Eu vou responder, mas vocês precisam descobrir. 

No momento em que não existir mais medo, não existirá ambição, mas ação, a qual se dá pelo amor do que é feito e não pelo reconhecimento daquilo que você irá fazer. Assim, como lidar com isso? Qual a sua resposta?

É claro que a resposta cotidiana ao medo é empurrá-lo para o lado, encobri-lo com a vontade, a determinação, a resistência, a fuga. É isso o que fazemos, senhores. 

Não estou dizendo nada de extraordinário. Então, o medo continua perseguindo você como uma sombra e você não fica livre dele. Refiro-me à totalidade do medo, não apenas a um determinado medo específico - da morte, ou do que o seu vizinho vai dizer, o medo da morte do marido ou do filho, ou de que a esposa fuja. Sabem o que é o medo? Cada um tem a sua forma particular de medo - não um, mas múltiplos medos. Uma mente que tem alguma forma de medo não pode, evidentemente, ter a qualidade de amor, da simpatia, da ternura. 

O medo é a energia destrutiva no homem. Ele faz a mente fenecer, distorce o pensamento, leva a todo tipo de teoria de extraordinária sagacidade e sutileza a superstições absurdas, a dogmas e cren­ças. Se você percebe o quanto o medo é destrutivo, como proceder, então, para purificar a mente?" (Krishnamurti)

Observem como é interessante o seguinte posicionamento de Krishnamurti:

"A ânsia de se tornar causa medo; ser, conseguir, e assim depender engendra o medo. O estado do não-medo não é negação, não é o oposto de medo e nem é coragem. Compreendendo a causa do medo, há a sua interrupção, não o se tornar corajoso, pois em todo tornar-se existe a semente do medo. Depender de coisas, de pessoas, ou de ideias gera medo; a dependência vem da ignorância, da falta de autoconhecimento, da pobreza interior; o medo causa incerteza da mente-coração, impedindo a comunicação e a compreensão. 

Através da consciência de si, nós começamos a descobrir e então compreender a causa do medo, não só o superficial, mas os profundos medos acumulativos e casuais. O medo é tanto inato como adquirido; ele se relaciona com o passado, e para libertar o pensamento-sentimento dele, o passado deve ser compreendido através do presente. O passado está sempre querendo dar vida ao presente que se torna a memória identificada do “eu” e do “meu”. O ego é a raiz de todo medo." (J.Krisnamurti, The Book of Life)

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Um abraço,

Psicólogo Paulo Cesar

  • Psicoterapeuta de adolescentes, adultos e casais.
  • Psicólogo de linha humanista com acentuada orientação junguiana e budista.
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CENA ANTOLÓGICA DO FILME "AMARGO PESADELO"

Recebi este verdadeiro presente que quero compartilhar com vocês. Segue a cópia do email e o vídeo:

“O filme Amargo Pesadelo estava sendo rodado no interior dos Estados Unidos. O diretor fez a locação de um posto de gasolina nos confins do mundo, onde aconteceria uma cena entre vários atores contracenando com o proprietário do posto onde ele também morava com sua mulher e filho (este ara autista e nunca saía do terreno da casa). Num dos cortes para refazer a cena do abastecimento, um dos atores que, sendo músico, sempre andava acompanhado do seu instrumento de cordas aproveitando o intervalo da gravação e já tendo percebido a presença de um garoto que dedilhava um banjo na varanda da casa aproximou-se e começou a repetir a sequência musical do garoto. Como houve uma 'resposta musical" por parte do garoto, o diretor captou a importância da cena e mandou filmar. O restante, vocês verão no vídeo.

Atentem para alguns detalhes:

  • O garoto é verdadeiramente um autista;
  • ele não estava nos planos do filme;
  • A alegria do pai curtindo o duelo dos banjos... dançando
  • A felecidade da mãe captada numa janela da casa;
  • A reação autêntica de um autista quando o ator músico quer cumprimentá-lo.”

A equipe parou num posto de gasolina para abastecer e aconteceu a cena mais marcante que o diretor teve a felicidade de encaixar no filme. Vale a pena o duelo, a beleza do momento e, mais que tudo, a alegria do garoto.

Repare na sua expressão. No início está distante, mas, à medida que toca o seu banjo, ele cresce com a música e vai se deixando levar por ela, até transformar a sua expressão num sorriso contagiante, transmitindo a todos a sua alegria.

A alegria de um autista, que é resgatada por alguns momentos, graças a um violão forasteiro. O garoto brilha, cresce e exibe o sorriso preso nas dobras da sua deficiência, que a magia da música traz à superfície. Depois, ele volta para dentro de si, deixando a sua parcela de beleza eternizada "por acaso" no filme "Amargo Pesadelo" (Ano: 1972).


DROGAS - PERGUNTAS E RESPOSTAS

O consumo de drogas continua a crescer, principalmente entre aqueles que não tem informações suficientes sobre as conseqüências desse hábito. O álcool continua na liderança, a cocaína e maconha já “conquistaram” suas posições entre as mais consumidas, mas quero alertar que a droga que mais vem conquistando usuários é o CRACK. Ela é de adição rápida e de difícil recuperação, ou seja, é muito difícil largar o vício. Esta observação é uma constante entre todos nós, psicólogos e psiquiatras, que tratamos de drogadictos.

Abaixo segue interessantes respostas às perguntas mais comuns sobre drogas. A informação é uma forma muito boa de prevenção. Os pais e os jovens tem que adquirir o máximo de informações sobre esse assunto pois assim poderão, os jovens, se esquivar das garras dos traficantes e os pais, observarem se há alterações nos comportamentos de seus filhos.

Abraços,

Paulo Cesar
Psicólogo
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PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE DROGAS

Por Paulo Cesar T Ribeiro

O QUE SÃO DROGAS? As drogas são substâncias que ao serem consumidas pelas pessoas produzem alterações no seu organismo.

COMO SE CLASSIFICAM AS DROGAS? As drogas podem ser classificadas quanto aos seus efeitos, em drogas estimulantes, depressoras e perturbadoras.
  • Estimulantes: São drogas que aumentam a atividade mental, elas afetam o cérebro fazendo com que ele funcione de forma mais acelerada. Exemplo: cafeína, tabaco, anfetamina, cocaína, crack, etc.
  • Depressoras: São drogas que diminuem a atividade mental, fazendo com que o cérebro funcione de forma mais lenta. Essas drogas diminuem a atenção, a concentração, a tensão emocional e a capacidade intelectual. Exemplo: tranqüilizantes, álcool, inalantes e solventes, substâncias derivadas do ópio (morfina, heroína), etc.
  • Perturbadoras: São drogas que alteram a percepção, são chamadas também de alucinógenas e provocam distúrbios no funcionamento do cérebro, fazendo com que ele passe a trabalhar de forma desordenada, numa espécie de delírio. Exemplo: LSD, maconha, etc.
QUAIS SÃO AS DROGAS MAIS UTILIZADAS E SEUS PRINCIPAIS EFEITOS? As drogas mais utilizadas e seus principais efeitos são:
  • Maconha: Parece uma mistura de erva-doce com camomila ou com esterco seco de vaca. Depois de fumar um cigarro, a pessoa fica sonolenta, relaxada. Os olhos ficam vermelhos, ele sente muito sono e fome. O usuário de maconha costuma ter dificuldade no aprendizado, não pensa com clareza e muitos desenvolvem a impotência. Uma característica marcante de quem usa maconha é que perde a ambição, se conforma com tudo e torna-se muitas vezes agressivo quando contrariado ou se ingerir bebida alcoólica. A maconha, assim como as outras drogas faz muito mal a saúde e aumenta o risco da pessoa ter câncer.
  • Cocaína (pó, farinha): Pó branco semelhante ao sal de frutas ou a uma porção de maisena. É excitante, perceptível pela dilatação das pupilas e pelo ato repetitivo de coçar o nariz. Pode ser injetado nas veias ou cheirado. O maior risco decorrente desta droga é a morte por overdose.
  • Crack: É um subproduto da cocaína. Parece uma bala de côco amarelada. Pode ser fumado em cachimbos improvisados com embalagens de iogurte ou latas de bebidas. Causa excitação, emagrecimento rápido e uma coceira freqüente. O usuário de crack fica inquieto e impaciente e vai perdendo gradativamente a sua dignidade. Essa droga tem sido responsável por muitos crimes e acabado com diversas famílias. Infelizmente cada vez mais temos visto pessoas se envolvendo com essa droga, bem como o sofrimento dos usuários e seus familiares.
  • Inalantes e Solventes (cola de sapateiro, benzina, lança-perfume, éter, tiner): Essas drogas promovem momentos de grande depressão, depois da euforia causada pelo uso. O nariz do usuário fica congestionado e os olhos com as pálpebras caídas.
  • Álcool: O álcool, assim como o cigarro, é uma substância lícita, ou seja, é permitido pela lei. O consumo de álcool em pequenas doses causa desinibição e euforia. O consumo de álcool em doses maiores causa sensação de sonolência. O uso excessivo provoca suor abundante, dor de cabeça, tontura, liberação da agressividade, e diminuição da capacidade de concentração e dos reflexos (o que muitas vezes causa acidentes de trânsito ou de trabalho). O uso prolongado pode causar cirrose no fígado e atrofia cerebral. A maior parte das internações em hospitais psiquiátricos são decorrentes do alcoolismo e boa parte dos dependentes de outras drogas resolveram experimentar em ocasiões que estavam sob o efeito de bebidas alcóolica.
  • Cigarro (tabaco, charuto, fumo, cachimbo): O cigarro é responsável por 90% dos casos de câncer no pulmão e 30% de todos os outros tipos de câncer, principalmente de próstata e bexiga. Outro mal causado pelo cigarro é o enfisema pulmonar.
QUAIS AS RAZÕES QUE LEVAM UMA PESSOA A USAR DROGAS? Muitas razões podem levar alguém a usar drogas, dentre os possíveis motivos temos:

a) curiosidade; b) busca de prazer; c) falta de diálogo com a família; d) forma de protesto; e) tentativa de escapar das tensões, dos problemas, da solidão; f) a visão de que o uso de drogas é algo excitante e ousado; g) pressão do grupo de colegas.

POR QUE NÃO USAR DROGAS? Porque ninguém precisa de droga para ser feliz, inicialmente a droga pode transmitir uma falsa e passageira sensação de prazer que gradativamente vai se transformando em dor, sofrimento e infelicidade, de forma que a pessoa perde a sua dignidade e seu amor próprio. Quando isso acontece, restam como conseqüências freqüentes a prisão, o hospital psiquiátrico ou a morte, ou como alguns dizem, os dois Cs: cadeia, casa psiquiátrica ou caixão.
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Um abraço,

Psicólogo Paulo Cesar
Psicoterapeuta de adolescentes, adultos, casais e gestantes. Psicólogo de linha humanista com acentuada orientação junguiana e budista. Consultório próximo ao Shopping Metrô Santa Cruz. Atendimento de segunda-feira aos sábados. Marque uma consulta pelos fones 11.5081-6202 e 94111-3637 ou pelos links www.psicologopaulocesar.com.br ou www.blogdopsicologo.com.br  

“COACHING PSICOTERAPÊUTICO” E O DESENVOLVIMENTO DA CARREIRA

Por Paulo Cesar T. Ribeiro

Certamente você conhece o processo de "coaching"/Aconselhamento de Carreira e até mesmo pode ter sido cliente de algum especialista nesta área, na tentativa de alavancar a sua carreira profissional. Mas será que uma alavancagem nessa área depende apenas das orientações técnicas e/ou acompanhamento do seu "coach" na forma convencional que o mercado pratica? Isto é, do ponto de vista psicológico, não haveira algo que tembém dificulta significativamente o cescimento profissional? Assim como as pessoas adoecem e apresentam sintomas psicossomáticos, saiba que também os comportamentos ligados à profissão são alvos de questões psicológicas íntimas e profundas que, muitas vezes, funcionam como uma verdadeira auto-sabotagem profissional.

O “coaching psicoterapêutico” é uma excelente alternativa para a compreensão e solução de alguns dos seus problemas no trabalho, e muitos profissionais o utilizam para melhorar o seu desempenho. É, de fato, uma boa oportunidade para você refletir sobre o momento profissional, especialmente se você estiver percebendo que:

· as “coisas no trabalho” não estão indo (ou nunca foram) tão bem quanto se esperava ou imaginava que fosse;
· a sua performance já não corresponde às expectativas dos chefes ou dos clientes;
· você tem freqüentes conflitos com as outras pessoas;
· o seu conhecimento técnico, antes elogiado, está distante do que poderia ser chamado de “conhecimento de ponta”;
· ao olhar-se no espelho, você levou um “choque de consciência” - de que o profissional que se imaginava ser está bem distante daquele que existe no momento presente.

Quando as coisas não vão bem, infelizmente é comum a pessoa se colocar como vítima, sentir pena de si mesmo, negar a realidade e se iludir. Pior é quando essa pessoa se esforça pelo que não quer e não luta pelo que quer!! Tem medo do fracasso mas vive se boicotando!! E tudo isso, sem ter consciência do que está fazendo.

O profissional que não está bem vive uma desconfortável descoberta de uma imagem de si mesmo que não conhecia. Torna-se inseguro e perplexo frente à sua real condição, sem que saiba como reconquistar o seu status entre os colegas ou no mercado de trabalho. Esse é o sinal de que deve buscar ajuda de um “coach-psicoterapeuta” capaz de fazer uma leitura não só dos seus aspectos e interesses profissionais como também das demais dimensões da sua vida pessoal - daí a importância dele ser um psicólogo experiente na clínica psicológica e nos processos organizacionais.

A um custo bastante acessível (para empresas e profissionais), o “coaching psicoterapêutico” segue os padrões de uma psicoterapia normal mas mantém o foco na queixa principal que são as dificuldades profissionais. É um suporte psicoterapêutico para o papel profissional, para o auto-gerenciamento de carreira, com um enfoque clínico-organizacional. Trata fundamentalmente do quanto o sujeito responsabiliza-se por aquilo que deseja, pagando o preço de suas escolhas. Num exemplo simples, se o cliente perceber-se carente de aprimoramento profissional, ele buscará a solução não porque lhe disseram, mas sim porque aprendeu a perceber-se com realismo. Durante o processo, a pessoa é estimulada a confrontar as situações da vida da forma como elas verdadeiramente são: sem fantasiar, sem “tirar os pés do chão”, e buscando as soluções que dependam do próprio esforço e da própria capacidade profissional e pessoal. Enfim, o “coaching terapêutico” foca o valor real do profissional (às vezes alguns se desvalorizam absurdamente, em outras, o sujeito se dá um valor irreal), para que, a partir da tomada de consciência, ele torne-se motivado e produtivo usando aquilo que, de fato, é capaz de fazer.

Contate-nos e obtenha mais informações a respeito!

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Psicólogo Paulo Cesar
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ALERTA FIXADO NA PORTA DE UM ESPAÇO TERAPÊUTICO

(Autor Desconhecido)

Muitas vezes...

O resfriado escorre quando o corpo não chora.
A dor de garganta entope quando não é possível comunicar as aflições.
O estômago arde quando as raivas não conseguem sair.
O diabetes invade quando a solidão dói.
O corpo engorda quando a insatisfação aperta.
A dor de cabeça deprime quando as duvidas aumentam.
O coração desiste quando o sentido da vida parece terminar.
A alergia aparece quando o perfeccionismo fica intolerável.
As unhas quebram quando as defesas ficam ameaçadas.
O peito aperta quando o orgulho escraviza.
A pressão sobe quando o medo aprisiona.
As neuroses paralisam quando a “criança interna” tiraniza.
A febre esquenta quando as defesas detonam as fronteiras da imunidade.

E as tuas dores caladas? Como elas falam no teu corpo?
Todos nós precisamos, saudavelmente, de um ouvinte interessado.
Mas tudo depende, principalmente, do nosso esforço pessoal para fazer acontecer as mudanças na nossa vida!!!

Semeia um pensamento, colhe um ato;
Semeia um ato, colhe um hábito;
Semeia um hábito, colhe um caráter;
Semeia um caráter, colhe um destino.

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Psicólogo Paulo Cesar
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A SINDROME DO "BONZINHO"


De repente, a ansiedade! Sem explicações, sem “nada” para justificar, bate aquela ansiedade que piora muito quando a pessoa se questiona sobre o que pode fazer pelo outro, como poderá ajudar outra pessoa nesse estado. Com freqüência, a isso acompanha a depressão, as dificuldades de relacionamento, as incertezas profissionais, a sensação de ser vítima de alguém, a raiva de si mesmo e até a somatização de doenças como colites, gastrites, palpitações, alergias, dores de cabeça, nas costas e outras partes do corpo, inflamações diversas, etc...

Cuidado, você pode ter a “síndrome de bonzinho”! Ou seja, você pode ser aquela pessoa que vive para agradar os outros porque foi educado para isso. O “bonzinho” coloca em primeiro lugar, a satisfação dos desejos dos outros em detrimento dos seus próprios desejos. Quer alguns exemplos disso?
  • Você está com pressa e um amigo ou parente lhe telefona e inicia uma conversa boba, “gastando” o seu tempo. Você tem que sair mas fica com vergonha de dizer que precisa desligar o telefone e acaba chegando atrasado em seu compromisso.
  • Você sempre permite que alguém com pressa, entre na sua frente na fila do supermercado.
  • Mesmo não querendo nem precisando, acaba comprando algo somente para ajudar o vendedor.
  • Mesmo que esteja “atolado” de trabalho, faz as tarefas do seu colega porque está percebendo que ele não administra bem o próprio tempo.
Entendeu? Você está pagando um preço muito alto por sobreviver agradando as pessoas e agora está sentindo um peso enorme para controlar a sua expressão espontânea. Os seus amigos também perdem com isso; veja alguns exemplos:
  • Como você apóia todo o mundo, eles não saberão se podem contar com você numa discussão, num conflito.
  • Como você não quer magoar ninguém, os amigos deixam de ouvir a sua opinião real sobre eles, se esta for negativa.
  • Como você acumula um “monte de coisas”, vai acabar explodindo com um amigo mais desprotegido por um motivo pequeno.
Está na hora de você defender a si próprio! O primeiro passo é valorizar a si próprio, reconhecer e aceitar os próprios dons, e desenvolver o amor-próprio. O segundo passo é utilizar os recursos da comunicação assertiva, que é um conjunto de ações que tomadas no interesse próprio permitem a comunicação de sentimentos (positivos ou negativos,) transmitindo-os de forma direta e franca, sem violar os direitos de terceiros. Como auto-estima e assertividade andam de mãos dadas, a proposta é que você se comunique com autoconfiança e auto-respeito, transmitindo uma mensagem clara sobre a sua posição a respeito de um determinado assunto. Se você fizer isso, fará menos uso de mecanismos de defesa, não acumulará insatisfações ou frustrações, e não precisará expressá-las através de seu corpo.

O segredo para se livrar da “síndrome do bonzinho” é o autoconhecimento, pois quando a pessoa ilumina o que esconde de si próprio (e dos outros), mais verdadeiro e autêntico se torna, tendo em conseqüência uma significativa melhoria em seus relacionamentos, pois deixará de ter medo de se expor, usará um tom de voz moderado, adotará uma postura tranquila, ouvindo atentamente a outra pessoa, fará perguntas para entender o que ouve e, em casos de conflitos, buscará soluções que agradem a todas as partes. Ah!, principalmente saberá dizer “não”, saindo da carapaça da “síndrome do bonzinho”.

Pode ser que para você, isso não seja tão fácil; então, é hora de procurar um psicoterapeuta, um profissional que lhe ajude a reposicionar-se na vida (ressignificando-a), a descobrir o que verdadeiramente você é, e auxiliando em sua re-educação afetiva. Mas atenção: procure um profissional com formação adequada, um psicólogo ou um psiquiatra que tenham preparo de longo tempo em psicoterapia.

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Psicólogo Paulo Cesar

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O TRATAMENTO DA DEPRESSÃO

A depressão é um transtorno que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. É uma doença que afeta o corpo, o humor e o pensamento. É o estado alterado das emoções e ânimo, no qual a pessoa se sente num estado anormal de tristeza, levando a alterações físicas, mentais e emocionais.

Os sintomas da depressão incluem uma sensação opressiva de desespero e desânimo, que simplesmente não passa. Outros sintomas comuns são: sensação de desesperança, sentimentos de culpa, pouca energia, dificuldade de concentração, inquietação, distúrbios do sono (como insônia ou excesso de sono), sensação de vazio, pensamentos negativos e tristes, dificuldade em manter relacionamentos normais, falta de interesse pela vida. Outros sintomas são: síndrome do pânico, transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), anorexia nervosa, chorar muito ou não conseguir chorar, sentimento de fracasso, etc. É importante mencionar que não precisa que o paciente apresente todos os sintomas para ser diagnosticado como depressivo.

Alguns episódios de depressão podem se mesclar com períodos de anos sem sintomas. Além disso, ela atrapalha o tratamento de outras doenças, pois o organismo deprimido dificulta sua própria cura. Vale o alerta de que é muito comum a depressão durante a gravidez, depressão pós-parto, geralmente em novas mães, e depressão por conta da infertilidade.
Causas da Depressão
Causas psicossociais: Os episódios de depressão, muitas vezes, surgem após algum evento estressor psicossocial severo, como luto, divórcio ou desemprego. Eventos psicossociais desempenham um papel mais importante na precipitação do primeiro ou segundo episódio de transtorno depressivo e têm menos importância para o início dos episódios posteriores. Dentre esses eventos, menciona-se as mudanças nas condições de trabalho ou no início de um novo tipo de trabalho, doença do próprio paciente ou de um ente querido, conflitos familiares graves, as mudanças no círculo de amigos, mudança de cidade, etc.
Causas genéticas: Alguns estudos demonstram a hipótese da hereditariedade ter sua importância na causa da depressão. Filhos de pais deprimidos têm maior risco de desenvolver depressão.

Causas bioquímicas: Não é conhecida exatamente a causa biológica da depressão. Nota-se o desequilíbrio de determinadas substâncias, tais como serotonina, noradrenalina, dopamina, acetilcolina e o sistema do ácido gama-aminobutírico. Também associados à depressão estão o consumo abusivo de drogas ou álcool e dietas, assim como as variações hormonais.
Tratamento da Depressão
Apesar de ser uma doença tratável, poucas pessoas procuram tratamento. O tratamento antidepressivo deve ser entendido de uma forma globalizada levando em consideração o ser humano como um todo, incluindo dimensões biológicas, psicológicas e sociais. Portanto, a terapia deve abranger todos esses pontos e utilizar a psicoterapia, mudanças no estilo de vida e a terapia farmacológica. Não se trata "depressão" de forma abstrata mas sim pacientes deprimidos, contextualizados em seus meios sociais e culturais e compreendidos nas suas dimensões biológicas e psicológicas.

As intervenções psicoterápicas podem ser de diferentes formatos, como psicoterapia de apoio, psicodinâmica breve, terapia interpessoal, comportamental, cognitiva comportamental, de grupo, de casais e de família. Os fatores que influenciam no sucesso psicoterápico incluem: motivação, depressão leve ou moderada, ambiente estável e capacidade para insight. Mudanças no estilo de vida deverão ser debatidas com cada paciente, objetivando uma melhor qualidade de vida.

O uso de antidepressivos produzem, em média, uma melhora dos sintomas de 60% a 70%, no prazo de um mês, enquanto a taxa de placebo é em torno de 30%. Esta taxa de melhora dificilmente é encontrada em outras abordagens terapêuticas de depressão, a não ser o ECT (eletroconvulsoterapia).

O tratamento antidepressivo torna-se mais complicado quando são observados: risco de suicídio, melancolia severa, episódios recorrentes, mania ou hipomania prévia, depressão com características psicóticas, depressão com características catatônicas, dependência de álcool ou abuso de substâncias, depressão pós-psicótica, e depressão superposta a distúrbios de personalidade. Nesses casos, ou quando há risco de homicídio, quando falta ao paciente suporte psicossocial ou quando o paciente não coopera, a prática recomendada é a da hospitalização.
As ciências da Saúde estão avançando significativamente no tratamento da depressão, tanto no que se refere à farmacologia como ao tratamento psicoterápico, e muito sucesso tem se obtido, melhorando de forma bem interessante, a vida dos pacientes.
Não tenha medo nem vergonha de ter depressão. A depressão é uma doença e deve ser encarada como tal.
Fonte: Vários autores

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Psicólogo Paulo Cesar

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SUAS CRENÇAS LHE AJUDAM A SER FELIZ?

Uma de minhas crenças é que as pessoas nascem para serem felizes, amar e serem amadas. Quando isso não acontece, é porque algo errado está acontecendo em suas vidas. Vou falar de outra maneira: as pessoas sempre aspiram ser felizes e, segundo Kant, querem ser dignas de suas felicidades, o que entendo como sendo uma busca das pessoas pelos motivos que os façam felizes. Esta é uma importante crença que tenho, mas olhando para a sociedade atual, vejo uma crise imensa fazendo com que falte às pessoas, os motivos para a felicidade; é um vazio existencial, uma falta de razões que muitos sentem em suas vidas e que acabam não sendo substituídas, apenas aliviadas por várias outras coisas igualmente sem sentido de vida.
Amigos, infelizmente vivemos tempos de angústias, e essa angústia, por si só, gera um interessante questionamento:
· Será que toda angústia, numa análise derradeira, não é angústia diante do nada?
· Será que esse nada que o homem vive não se encontra dentro dele mesmo?
· Será que não é o temor de si mesmo que está pondo o homem para correr, fugir de si mesmo?
· Afinal, em que o homem acredita? Ele acredita nele mesmo ou aprendeu e está sendo cada vez mais reforçado a ter dúvidas e nunca mais sair delas?
Reflitamos sobre a famosa frase de Nietzsche, “Deus está morto!”: Pergunto, acerca desta hipotética morte e sobre o que mais impacta as pessoas:
· Será que o espanto foi com a ignorância dos que mataram Deus?
· Será que o espanto foi com a rapidez com que a noticia se espalhou?
· Será que o espanto foi com o alivio dos que responderam “que bom, agora podemos fazer o que quisermos”?
Como psicoterapeuta, a minha maior preocupação diante do “nada” que a idéia de que “Deus está morto!” representa, não se refere absolutamente à questão de sua existência ou não, mas à existência do Deus singular em cada um de nós. O algo mais que permite ao homem transcender, pois “ser gente” implica, necessariamente, numa ultrapassagem, ou, se preferir de uma outra forma, a essência do existir humano é transcender a si próprio na busca de sua felicidade. Todavia, só é possível transcender a quem sabe acreditar, quem tem opinião. Novamente citando Nietzsche: “quem tem um por que viver, suporta quase sempre o como viver”. Isso significa que se conhecemos um sentido para nossas vidas, se cremos em um objetivo ou missão, por exemplo, ainda não realizada, encontramos forças para a superação das dificuldades e descompassos internos. É como se estivéssemos sempre prontos para algo que ainda não aconteceu e ainda assim não vamos nos desesperar se esse algo não acontecer. A esse “acreditar”, acompanha outro fator humano importante que é a fé. Ela não é uma forma de crença ou conhecimento, não é a fé nisso ou aquilo; a fé é uma espécie de certeza sobre a realidade de algo existir; objetivamente, a fé é a certeza do incerto.
A realidade das crenças é muito importante na existência humana porque o sucesso ou fracasso das pessoas durante suas vidas dependerá sempre da maneira com a qual lidam com suas crenças e os seus valores. Adquire-se uma crença porque ela “arruma” explicações, principalmente quando se lida continuamente com frustrações. Mas a crença nada mais é do que um pensamento ou uma idéia; a pessoa acaba se apegando a isso, que ganha bastante valor já que a idéia que a pessoa tem a respeito da relação entre as coisas ou situações se torna uma verdade que, por fim, converte-se em lei e em regras de comportamento. O problema é que também transforma-se em rigidez e a rigidez da personalidade age e impede a pessoa de crescer.
Como disse, esse tema é importante visto que tudo o que fazemos é o que acreditamos. Uma pessoa só faz aquilo que acredita ou quer. A crença determina o comportamento, o relacionamento, o pensamento e o sentimento, sendo um direcionamento para a realização de um futuro que julgamos ser benéfico. Ela dá condições para que a pessoa construa o que é bom, mantenha a verdade e busque o bem e o bom, preencha o vazio existencial. Dá condições, por exemplo, para você ter conseqüências satisfatórias na vida e não ser um frustrado. Além disso tudo, a crença pode também ser uma necessidade metafísica do homem para dar sentido à vida, ainda que haja o perigo de apego às crenças irracionais, as quais transformam a pessoa ou a conduz a um fechamento de sua mente, à estereotipia, rigidez, preconceitos, e tantos outros malefícios psicológicos.
Claro que muito mais se pode falar das preocupações de um psicoterapeuta com relação às crenças humanas, como o fato dela ser uma espécie de ligação entre o cáos e o conhecimento de si mesmo, de ser uma proteção para a insegurança, de ajudar na superação de crises, de fortalecer as dúvidas patológicas e muitos outros “sub-temas” decorrentes que são, com muita freqüência, tratados durante a psicoterapia por serem uma parte das mazelas humanas causadoras de sofrimento emocionais e psicológicas; mas, por ser assim tão vasto, abordarei o assunto detalhadamente em artigos futuros.
Espero que o artigo lhe seja útil ou a alguém que você conheça. Há vários outros artigos no Blog do Psicólogo (www.blogdopsicologo.com.br) que podem ser interessantes para o seu momento de vida! CLIQUE AQUI e reflita um pouco sobre a abordagem psicoterapêutica de clientes LGBT.
Você pode me “seguir” pelo Blog, Um Instagram (paulocesarpsi) ou pelo Facebook (@psicologopaulocesar) e ler gratuitamente artigos sobre a Psicologia Humana.
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Um abraço,

Psicólogo Paulo Cesar
Psicoterapeuta de adolescentes, adultos, casais e gestantes.
Psicólogo de linha humanista com acentuada orientação junguiana e budista.
Palestrante sobre temas ligados ao comportamento humano no ambiente social e empresarial.
Consultório próximo ao Shopping Metrô Santa Cruz. Atendimento de segunda-feira aos sábados. Marcação de consultas pelo tel. 11.94111-3637, pelo whatsapp 11.98199-5612 ou pelo email paulocesar@psicologopaulocesar.com.br 

MÉDICOS E PSICÓLOGOS: É POSSIVEL UM TRABALHO EM CONJUNTO?

Os profissionais da área da saúde, cada um à sua maneira, buscam compreender a pessoa de maneira global, contribuindo na obtenção de uma visão mais precisa e detalhada da condição e das características humanas. A psicologia, como sabemos, estuda a mente, razão, instintos, desejos, emoções, comportamentos e conflitos nas relações entre pessoas e consigo mesmo, a fim de auxiliar o paciente na “dimensão mental (razão e emoções)”, da mesma forma que um oftalmologista auxilia aqueles que estão com problemas de visão, um dentista auxilia quem tem uma dor de dente ou um cardiologista aos que sofrem com problemas no aparelho circulatório.
A psicologia não trata apenas de loucos nem é um tratamento caro ou muito demorado. Muitas vezes, uma pessoa quer ajuda psicológica e acaba desistindo por vergonha ou desinformação. É importante que saibam que a psicoterapia é um tratamento com começo, meio e fim, onde o psicólogo aplica seus conhecimentos para diagnosticar o problema de quem o procura, entende e cria as estratégias mais adequadas para a solução deste problema. Assim como o médico que faz o diagnóstico e trata uma doença do físico, o psicólogo trata as dores emocionais. Mas, além de neuroses e psicoses tão comuns nos consultórios de psicólogos, quais são essas dores emocionais? Angústias, medos, ansiedades, problemas de relacionamento, depressões, dissociações de personalidade e tantos outros transtornos e inquietações que dificultam ou impedem o desenvolvimento saudável da vida de uma pessoa que sofre por não saber lidar com isso.
A área da Saúde tem abordado os pacientes de modo integrado ou “holístico”, propondo tratamentos que não se restrinjam às especialidades de cada profissional. Dessa forma, o psicólogo recomenda a seus pacientes que procurem médicos especialistas conforme suas queixas, tal como médicos orientam seus pacientes para que procurem um psicólogo que cuide das implicações “mentais” de suas doenças. Assume-se, atualmente, que ter saúde não significa apenas não ter alguma doença instalada no corpo ou na mente: ter saúde significa viver bem, ter qualidade de vida, dispor de bem-estar físico, psíquico e social. Portanto, médicos, psicólogos e outros especialistas trabalham juntos para propiciar aos seus pacientes este novo conceito de saúde. Vejam alguns exemplos do que vem sendo tratado por médicos e psicólogos conjuntamente:
  • Depressão grave: psicólogos e psiquiatras recomendam tratamento psiquiátrico e psicoterapêutico simultaneamente.
  • Psicoses: o psiquiatra recomenda tratamento psicoterapêutico para ajudar na recuperação psicológica, no ajuste social e na adesão ao tratamento medicamentoso.
  • Infertilidade: também neste caso, as questões emocionais podem estar envolvidas dificultando a fecundação natural ou “in vitro”. Considera-se, além disso, que a psicoterapia ajuda a restaurar a fertilidade de mulheres que pararam de ovular devido ao estresse.
  • Ginecologia: cada vez é mais comum a assistência psicológica às pacientes com doenças ginecológicas, dificuldades sobre sexualidade, no climatério, gestantes durante o período pré-natal, parto e puerpério.
  • Oncologia: chama-se psico-oncologia o suporte psicológico no tratamento de pacientes de câncer.
  • Neurologia: médicos e psicólogos unem seus esforços nos tratamentos de distúrbios cognitivos, emocionais e comportamentais, e em distúrbios de personalidade provocados por lesões do cérebro, que é o órgão do pensamento e, portanto, a sede da consciência.
Enfim, está claro que médicos e psicólogos podem e devem trabalhar juntos em prol da saúde de seus pacientes. Evidentemente há situações em que o tratamento médico é o único eficaz, outras em que a psicoterapia é a ideal técnica de tratamento, e há aquelas em que a combinação de medicação e psicoterapia é o recomendado. Quanto mais cedo o paciente procura ajuda, mais cedo se diagnostica e define-se o tratamento. Lembre-se: ter saúde significa viver bem, ter qualidade de vida, dispor de bem-estar físico, psíquico e social.
Espero que esse texto tenha sido útil para você. Há vários outros artigos no Blog do Psicólogo (www.blogdopsicologo.com.br) que podem ser interessantes para a sua vida! CLIQUE AQUI para ler um artigo  sobre a perda do desejo sexual nos homens.
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