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Daqui em diante, você encontrará muitos outros artigos sobre psicologia. A finalidade da Psicoterapia é entender o que está ocorrendo com o cliente, para ajudá-lo a viver melhor, sem sofrimentos emocionais, afetivos ou mentais. Aqui você encontrará respostas sobre a PSICOTERAPIA - para que serve e por que todos deveriam fazê-la. Enfim, você encontrará nesses artigos,informações sobre A PSICOLOGIA DO COTIDIANO DE NOSSAS VIDAS.

A ANSIEDADE E A DEPRESSÃO NOS TRABALHADORES

Muitos dos meus pacientes são pessoas que não estavam lidando bem com a pressão das empresas onde trabalhavam, o que cabe, portanto, perguntar-lhe o seguinte: “a sua empresa é daquelas que, face à pressão por resultados imediatos, pouco tem focalizado a atenção ao fato de que as pessoas se sentem ansiosas, inseguras, desgastadas e perplexas em muitos momentos de suas vidas? Ou faz parte do rol de empresas que entende que, por serem constituídas de pessoas, podem se tornar (corporativamente) ansiosas, deprimidas, sofrerem de pânico, fobias, e outros transtornos psicológicos?”

Apesar das pessoas estarem se tornando mais conscientes a respeito de suas escalas de prioridades e estarem mais preocupadas com a autoestima, autoconfiança, culto ao corpo, felicidade e plenitude na vida, nem todas as empresas aprenderam que não há linhas divisórias entre o ser humano e o profissional, o que é um dificultador para itens como qualidade de vida e felicidade, os quais deveriam ser nas empresas, tão importantes quanto tecnologia e métodos de auditoria, quando se pensa em resultados e produtividade.

Digo, com segurança, que ansiedade e estresse não são patrimônios exclusivos de executivos atarefados e que a competitividade acabou substituindo a colaboração, o que é um paradoxo se levarmos em conta que vivemos na época do trabalho em equipe; isso e muitas outras variáveis aumentam o grau de ansiedade (temor indefinido experimentado como expectativa do pior) dos profissionais nas empresas como também as frustrações. Vejo as empresas dando “tiros nos pés” pois apesar de quererem profissionais comprometidos e engajados com seus resultados, mantém ambientes hostis onde a ansiedade é apenas o ponto de partida a um atalho que conduz ao tédio. Essa ansiedade gerada nas empresas (inclusive com ataques de pânico), conduzem a um certo cansaço psicológico que plana sobre um sentimento de vazio e neutralidade perante tudo quanto rodeia o trabalhador. O quadro pode agravar-se para a depressão, uma doença do organismo como um todo, que compromete o físico, o humor e, em conseqüência, o pensamento. Como altera a maneira como a pessoa vê o mundo e sente a realidade, entende as coisas, manifesta emoções, sente a disposição e o prazer com a vida, pode-se dizer que altera, da mesma forma, a empresa onde trabalha. Ela traz muitas outras manifestações comportamentais que podem prejudicar o esforço pelos resultados empresariais, tais como “fracassomania”, inveja, oposição neurótica, estresse, paranóia, hostilidade, intolerância às críticas, necessidade de poder, inimizades, etc. Há, ainda, os “fantasmas” do corpo que tanto influenciam a autoestima e a vaidade humana.

Não se pretende tomar por depressão qualquer sintoma conseqüente às dificuldades e frustrações do dia-a-dia, aos aborrecimentos a que todos estamos sujeitos ou as reações às queixas dos chefes sobre as performances dos funcionários. É uma doença afetiva (ou do humor), e não é, simplesmente, estar com "baixo astral" passageiro. Também não é sinal de fraqueza ou de falta de pensamentos positivos, mas as conseqüências podem ser muito negativas para as empresas, como alguns exemplos abaixo: 
  • A autoimagem e a autoestima destes trabalhadores costumam estar francamente deterioradas a ponto de não se verem capazes de realizar suas tarefas ou novos desafios.
  • O profissional depressivo tende a isolar-se afetando a comunicação interna e a qualidade do trabalho em equipe.
  • A depressão pode evoluir para a síndrome de pânico ou outras fobias paralisando o funcionário nas situações de maior pressão.
  • O funcionário poderá apresentar transtorno somatomorfo, ou seja, manifestará no corpo, em forma de doenças, a ansiedade ou a depressão, podendo ser frequentemente afastado de suas atividades.
  • A ansiedade é um quadro que poderá evoluir para o consumo excessivo de álcool e/ou drogas.
  • Muitas vezes somam-se os sintomas de persecutoriedade, ou seja, de ser perseguido e isso pode alterar negativamente o clima entre os funcionários e gerar sérios conflitos individuais ou grupais. 
Enfim, não apenas importante, é imprescindível que cuidar da saúde psicológica das pessoas que trabalham. Sentimentos como raiva, tristeza ou frustração, quando ignorados, podem drenar a vitalidade dos profissionais e, também, minar a competitividade de uma empresa. Segundo Peter Frost, psicólogo sul-africano radicado nos EUA, “o sofrimento é um subproduto inevitável da rotina dos negócios. Administrar mudanças, liderar projetos, criar produtos ou buscar resultados sempre levará os profissionais a algum nível de sofrimento”.

Cuide de si mesmo, faça psicoterapia e encontre soluções para as dificuldades que está vivendo. Se você trabalha numa empresa problemática, fique bastante atento pois ela pode ser um veneno que mina a sua autoestima e afeta a sua confiança dos funcionários, tendo como conseqüências, a perda de produtividade à vontade de parar de trabalhar.

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Psicólogo Paulo Cesar
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INTRODUÇÃO À COMUNICAÇÃO NÃO-VIOLENTA



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TÉCNICAS PSICOLÓGICAS OU UMA FORMA DE AMOR?

Muito se discute sobre técnicas e abordagens psicológicas, mas, aqui entre nós, sem amor nada adianta. Se uma coisa é comum em todos os pacientes que se sentaram à minha frente, essa coisa é “querer ser amado”! Assim, acredito que seja imprescindível esse exercício por parte do psicoterapeuta - o de desenvolver amor por aqueles a quem atende; afinal, como ajudá-los se não houver a força motivadora do amor ao próximo?

Mostrar amor pelo paciente e nele despertar a sua amorosidade implica em fazê-lo capaz de tornar-se uma pessoa produtiva e madura, logo, apta a realizar julgamentos adequados sobre a sua própria realidade e sobre o ambiente em que vive. Isso seria uma técnica terapêutica? Com certeza, não! Principalmente porque amar é uma experiência individual e particular, ou seja, cada qual só pode ter por si e para si, logo, a maturidade e a qualidade das experiências pessoais são os fatores que lapidam a capacidade de amar, e não a intelectualidade, ou a capacidade de entender teorias.

Veja, por exemplo, que é praticamente impossível aprender a direcionar a sua amorosidade a alguém sem, antes, tornar-se sensível a si mesmo, e para isso, o tempo é um diamante. Também necessário para o “amar o próximo” é descer do pedestal, isto é, deixar o narcisismo ou a supervalorização de si mesmo, haja vista que isso mantém o foco no próprio profissional e não naquele que busca ajuda. Por último, necessário esperança e fé nas pessoas, algo que nos mantém firmes em nossas convicções profissionais.

Que todos os terapeutas descubram, em si mesmos, a maravilhosa capacidade de amar as pessoas!


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A DEPRESSÃO E SEU TRATAMENTO

(Série: Reeditando artigos interessantes)

A depressão é um dos mais frequentes transtornos mentais e afeta milhões de pessoas. Se você não ficou deprimido, as chances de vir a ser são enormes e é por este motivo que quero lhe dar essas dicas.

O tratamento da depressão não deve ser feito apenas com medicamentos. Ela é uma doença do organismo como um todo, logo compromete o físico, o humor e o pensamento. Como altera a maneira que a pessoa vê o mundo e a realidade, o entendimento das coisas, a manifestação das emoções, a disposição e o prazer com a vida, é necessário que o paciente submeta-se a uma psicoterapia para encontrar e resolver as causas da depressão. Os remédios eliminam os sintomas mas não atuam na causa. É realmente um transtorno sério e que afeta a inclusive forma como a pessoa se alimenta e dorme, como se sente em relação a si próprio e como pensa sobre as coisas.

Sintomas da depressão: sensação de desespero e desânimo que não passa, sensação de desesperança, sentimentos de culpa, pouca energia, dificuldade de concentração, inquietação, distúrbios do sono, sensação de vazio, pensamentos negativos e tristes, dificuldade em manter relacionamentos normais, falta de interesse pela vida. Outros sintomas incluem síndrome do pânico, transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), anorexia nervosa, chorar muito ou não conseguir chorar, sentimento de fracasso, etc. É importante mencionar que não precisa que o paciente apresente todos os sintomas para ser diagnosticado como depressivo.

A depressão pode ocorrer por causas psicossociais (surgem após algum evento estressor psicossocial severo, como luto, divórcio, brigas de casais, mudanças no trabalho, desemprego, doenças de entes queridos, mudança de cidades, etc.), causas genéticas (hereditariedade) e causas bioquímicas (nota-se o desequilíbrio de determinadas substâncias, tais como serotonina, noradrenalina, dopamina, acetilcolina e o sistema do ácido gama-aminobutírico). Também associados à depressão estão o consumo abusivo de drogas ou álcool e dietas, assim como as variações hormonais.

É muito importante que você tenha uma orientação adequada para o diagnóstico e tratamento da depressão com um médico ou um psicólogo clínico pois ambos tem como objetivo ajudá-lo a entender a depressão e desenvolver formas de lidar com ela. Mas assim como os medicamentos, uma psicoterapia não traz resultados imediatos. 

Algumas perguntas facilitam o diagnóstico da depressão, tais como:
• Alguém em sua família sofre de depressão?
• Está tomando algum medicamento? 
• Você sofreu alguma alteração ou perda importante em sua vida? 
• Tem tido alterações no sono ou no apetite? 
• Tem pensado em morte ou suicídio? 
• Tem dificuldade de se concentrar no trabalho? 
• Tem sentido mudanças no desejo sexual? 

A depressão é uma doença tratável mas poucas pessoas procuram tratamento. Esse deve ser entendido de uma forma globalizada levando em consideração o ser humano como um todo, incluindo dimensões biológicas, psicológicas e sociais. Portanto, o tratamento deve abranger todos esses pontos e utilizar a psicoterapia, mudanças no estilo de vida e a terapia farmacológica. Deve-se tratar os pacientes deprimidos contextualizados em seus meios sociais e culturais e compreendidos nas suas dimensões biológicas e psicológicas.

As intervenções psicoterapêuticas podem ser de diferentes formatos, como psicoterapia de apoio, psicodinâmica breve, terapia interpessoal, comportamental, cognitiva comportamental, de grupo, de casais e de família. Há vários fatores que influenciam no sucesso tais como motivação, depressão leve ou moderada, ambiente estável e capacidade para insight. Mudanças no estilo de vida deverão ser debatidas com cada paciente, objetivando uma melhor qualidade de vida. O uso de antidepressivos produzem, em média, uma melhora dos sintomas de 60% a 70%, no prazo de um mês. 
O tratamento antidepressivo é mais complicado quando são observados risco de suicídio, melancolia severa, episódios recorrentes, mania ou hipomania prévia, depressão com características psicóticas, depressão com características catatônicas, dependência de álcool ou abuso de substâncias, depressão pós-psicótica e depressão superposta a distúrbios de personalidade. Nesses casos, ou quando há risco de homicídio, quando falta ao paciente suporte psicossocial ou quando o paciente não coopera, a prática recomendada é a da hospitalização.

Independentemente do estilo da psicoterapia, essa tem que focar sempre a melhoria dos sintomas e a eliminação dos distúrbios funcionais. A psicoterapia ajudará o paciente a compreender como algumas relações interpessoais, acontecimentos ou maneiras de pensar, contribuem para o seu estado clínico. A psicoterapia ajudará também a reverter alguns traços muito comuns da depressão como imagens negativas sobre si próprio, sentimentos negativos em relação ao futuro e baixa auto-estima. 

Minhas escolhas ao tratar pacientes com quadro de depressão, levam em conta um conjunto de medidas psicoterapêuticas básicas que, unidas à farmacoterapia, vêem multiplicados os seus efeitos: 
  1. Prestar prestar apoio ao paciente e ajudá-lo a compreender que uma depressão é transitória. Eliminar possíveis sentimentos de culpa, fazer o paciente perceber a melhoria depende do seu esforço e que seus familiares esperam por isso. Mostrar que as pessoas sabem que ele está doente e que se trata de uma situação em que a vontade está também afetada.
  2. Recuperar a auto-imagem e a autoestima dos pacientes e reforçar os comportamentos positivos pondo em relevo a atitude a favor da cura.
  3. Melhorar as relações sociais pois o paciente depressivo tende a isolar-se. Identificar o melhor momento e estimular o paciente a sair, mobilizar-se, fazer amigos e outras acoes que melhorarão a sua autopercepção.
  4. Gratificar afetivamente e reforçar todas as conquistas, por mínimas que sejam, obtidas pelo paciente.
  5. As minhas medidas psicoterapêuticas também incluem o que não se deve jazer. Por exemplo: insistir em que o paciente ponha em jogo uma força de vontade supostamente indispensável ou incutir nele uma atitude duvidosa ou vacilante face às vivências depressivas (de culpa ou de morte) de que padece.

Por fim, insisto em reforçar a importância da psicoterapia para reconhecer e explorar fatores que precipitem a depressão e que envolvam perdas interpessoais, disputa de funções, isolamento social ou deficiências no relacionamento social; uma terapia que aposta na exploração e clarificação desses fatores, encoraja os afetos, analisa a comunicação, faz um uso terapêutico das relações interpessoais e promove técnicas de alteração comportamental.

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A PSICOTERAPIA PODE LHE AJUDAR MUITO! VOCÊ SABE O QUE É PSICOTERAPIA?

Muita gente não sabe e deixa de buscar auxílio por puro preconceito ou, simplesmente, por ignorância. Então, é importante que você saiba o que é e como funciona uma Psicoterapia, pois ela pode ser a solução para o seu problema.

A psicoterapia é um tratamento psicológico sem o uso de medicamentos e está indicada para pessoas de todas as idades. O objetivo principal é restabelecer a qualidade de vida do paciente a partir da solução problemas apresentados na consulta (desde pequenas dificuldades a grandes patologias), sendo que para isso, a psicoterapia promove a ampliação do potencial e do autoconhecimento da pessoa para que ela entenda o que está ocorrendo, aumentando significativamente a possibilidade de ter uma vida melhor, sem sofrimentos emocionais, afetivos ou mentais.



A psicoterapia ajuda o paciente a perceber-se na sua relação consigo mesmo, com os outros e com o mundo para, assim, adquirir novas formas de estar no mundo, com maior abertura às novas possibilidades, novos sentidos e ressignificação existencial.

O trabalho do psicoterapeuta é facilitar o contato do paciente com as próprias emoções bem como auxiliar no seu aprendizado sobre como lidar com elas, ajudando-o, portanto, a resolver ou lidar melhor com os conflitos emocionais, os quais podem, inclusive, se manifestar sob a forma de doenças psicossomáticas ou outros transtornos psicológicos.

MOTIVOS QUE LEVAM À PSICOTERAPIA

As pessoas procuram fazer Psicoterapia por motivos bastante variados, que vão desde a perda de um ente querido, uma separação, a descoberta de uma doença grave a traumas consequentes de roubos, sequestros, etc. O fato é que é um tipo de tratamento indicado para os problemas psicológicos / emocionais, sejam pacientes com transtornos psiquiátricos ou pessoas que estejam se sentindo desconfortáveis ou que de alguma forma estão impedidos por pensamentos, sentimentos ou ações - de seguir adiante e tomar decisões favoráveis à própria vida. Exemplos:

- Apego ao passado, dificuldades de concentrar-se no momento -presente
- Ansiedade, medos / fobias, síndrome do pânico
- Autoestima baixa, negativismo, culpas, insegurança pessoal, timidez, complexo de inferioridade
- Ciúme excessivo
- Comportamento autodestrutivo
- Comportamento violento, agressividade, raiva excessiva, irritação, mau humor
- Confusão mental, indecisão
- Estresse pós-traumático (decorrente de roubo, sequestro, etc.)
- Depressão, tristeza, angústia, lutos, transtorno bipolar
- Dificuldades de relacionamento interpessoal (na família, com o cônjuge e filhos, no trabalho e outros convívios sociais), antissociabilidade
- Doenças psicossomáticas
- Perdas, frustrações
- Psicoses
- Sexualidade (distúrbios, abusos, identidade)
- Sintomas obsessivos e compulsivos, hiperatividade, abuso de drogas ou álcool 
- Transtornos alimentares
- Transtornos de personalidade (borderline, histriônica, paranóide, esquizóide, esquiva, dependente)
- Transtornos do sono

Aqui entre nós, é mais efetivo aliviar seus problemas emocionais com um psicólogo do que expondo-se no Facebook!!

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Psicólogo Paulo Cesar

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SE VOCÊ SE SEPAROU / DIVORCIOU, BUSQUE AJUDA PSICOLÓGICA

Como se diz por aí, “casar é fácil, difícil é se separar!”. É verdade que os sentimentos e emoções vivenciados numa separação de casal podem ser tão intensos que chegam a desestruturar uma pessoa, aquela que tem mais dificuldade em lidar com a perda. O casamento pode ser considerado, psicologicamente, um espaço no qual o mundo interno de cada um é reencenado e as necessidades e ansiedades se expressam na expectativa de respostas e soluções. Sempre existem fantasias inconscientes de cada cônjuge sobre como deve ser o casamento, sendo o amor o responsável pela ilusão de encontrar, na realidade, a resposta para o desejo experimentado no mundo inconsciente. Essa é uma visão psicológica da vida conjugal.

Claro que ninguém se casa pensando em se separar. Ao contrário, as expectativas e o olhar no futuro vislumbram apenas coisas positivas, além disso, há razões tais como o companheirismo, cumplicidade, amizade, apoio mútuo, lealdade, prazer e a vontade de ter filhos e formar a própria família. Porém, quando o casamento acaba, uns “se resolvem” facilmente e outros se vêem sozinhos, ficam deprimidos, não conseguem aceitar a nova realidade e lidar com o novo status na vida. De fato, essas pessoas podem ficar tão estressadas que poderão sofrer, além da depressão que mencionei, de transtornos como ansiedade , síndrome do pânico, hostilidade, medo, raiva, abuso de álcool ou drogas, etc. Esse artigo está endereçado a essas pessoas que sofrem intensamente a perda do amor. Essas pessoas se apegam fortemente às outras e a incluem em suas próprias identidades, mesmo que seus relacionamentos sejam destrutivos. Mas no dia em que o casamento termina é preciso descobrir sozinho o que fazer, e não há rito predeterminado para isso. É hora de descobrir por conta própria o que fazer, para onde ir, para quem e com quem contar, e, acima de tudo, como reorganizar a própria vida e retomar a rotina. 



Para digerir tudo isso é importante falar sobre o que sente, pensa. Isso faz parte da busca pelo entendimento do que se passou, favorecendo a reconstrução de uma nova identidade, a recuperação da autoestima, deixar de chorar por algo que aconteceu e tocar a vida para frente. O tempo é importante, sendo que uns levam mais, outros menos tempo, mas é fundamental parar para elaborar o que ocorreu, o que foi sentido, o que foi e que não foi vivido. Com o tempo, a pessoa consegue refazer seus planos, abandonando os antigos projetos, e perceberá que a felicidade e as inúmeras possibilidades que nos levam a ela, está em nós e que só depende de nós mesmos alcançá-la e apropriar-se dela. Nesse estágio, posso afirmar que o “ex-sofredor” aceitou a separação. Aceitar não é se conformar, não é passar a gostar do que aconteceu, não é concordar com o que aconteceu. Aceitar é combinar com você mesmo que você não vai mais entrar nessa briga interna a respeito do acontecido e vai seguir com a vida.



Aprendi ao atender clientes em separação ou divórcio, que é praticamente inevitável o entorpecimento causado pelo choque e que não deixa a “ficha cair”. A isso, costuma seguir a raiva e as tentativas de manter a relação, quando então, vendo o insucesso da tentativa, entra em desespero, reconhecendo finalmente a perda e a impossibilidade da voltar. Por fim, vem a tão desejada recuperação, com a tristeza dando lugar a sentimentos positivos e a pessoa avaliando o que fará para viver bem a nova vida.


Algumas dicas que sugiro para superar essa difícil fase são as seguintes:
• Fale sobre sua perda e sua dor. Não evite o assunto pois falar sobre ele faz bem. O psicólogo pode ser a pessoa com quem você fará o desabafo.
• Em hipótese alguma, aceite o sentimento de culpa. Simplesmente analise o que aconteceu.
• Elabore os sentimentos negativos como a raiva pois é importante percebê-los e expressá-los.
• Não se isole.
• Evite decisões importantes ou grandes mudanças no primeiro ano após a separação.
• Exercite lembrar-se de eventos positivos de sua vida em que não houve a participação do outro.
• Se tem algo do que se foi em sua casa, empacote tudo, devolva ou guarde fora do seu campo de visão.
• Passe as datas importantes com seus amigos queridos e familiares.
• Não queira mostrar aos seus amigos que você está infeliz.
• Re-adeque-se à realidade da vida e ao trabalho .
• Não tenha expectavas ilusórias.
• Pare de se perguntar “Por que isso aconteceu comigo”? e faça perguntas que olham o futuro como “O que devo fazer para ser feliz?”

Enfim, gostaria de dizer que seria muito positivo se você procurasse uma ajuda profissional. Saiba que a maioria das pessoas que fazem psicoterapia não são doentes: são pessoas comuns enfrentando problemas, passando por crises e muitas delas sofrendo uma perda. Com o psicoterapeuta você poderá dividir seu sofrimento, sua revolta, seu medo, suas lembranças dolorosas, sua culpa e seus conflitos, e será compreendido e orientado nas decisões a serem tomadas. As sessões de terapia, seguramente, farão você se sentir melhor! Um abraço!

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PREVENIR CONFLITOS OU SOLUCIONÁ-LOS?

Por Paulo Cesar T. Ribeiro

É significativa a insistência pela qual, um grande número de pessoas deseja receber “receitas” para a solução de conflitos, ao invés de desejarem refletir sobre os processos que levam ao amadurecimento e ao desenvolvimento humano, os quais estão, em profundidade, ligados ao desenvolvimento de ambientes de harmonia, de facilidade de resolução de conflitos e da adoção do conflito como instrumento de crescimento. Heráclito de Éfeso (séc. V a.c.) dizia que “a oposição dos contrários é a condição da transformação das coisas e, ao mesmo tempo, principio e lei. O que é contrário é útil, pois é daquilo que está em luta que nasce a mais bela harmonia”. Talvez a minha atenção a isso se deva ao fato de que, embora reconheça o desenvolvimento da assertividade como a melhor maneira de preparar as pessoas para a prevenção e a resolução de conflitos, também estou engajado na preparação das pessoas para que estejam conscientes da construção do paradigma do 3º milênio.

Amigos, isso não é brincadeira: estamos formando uma nova visão, concepção de mundo e atitude frente a ele e não podemos admitir retrocessos! Essa visão corresponde à nossa própria maneira pela qual entendemos a posição que ocupamos no mundo e uma orientação de nossa adaptabilidade à realidade. É mais ou menos o seguinte: a humanidade reconheceu as anomalias e uma séria crise na maneira pela qual as pessoas estavam se relacionando entre si e com o resto do mundo e,  como já está mais do que provado que a evolução do ser humano não é devido a uma mecânica causal e sim por causa de esforços conscientes dentro de uma perspectiva de ação e responsabilidade, é necessário romper o condicionamento cultural de muitos anos de prática analítica e substituir o modelo. É impossível manter a desarmonia, o desequilíbrio (de empresas, de mundo, etc.) como um espelho de nosso desequilíbrio interno. Por outro lado, é necessário adotarmos uma visão global e uma correspondente estratégia capaz de tornar essa visão uma realidade. Essas mudanças também abrangem as relações interpessoais mas o que muito preocupa é que tem aumentado a tendência de ver o outro como um objeto, um instrumento da própria satisfação, e sendo um objeto, a outra pessoa é percebida como algo que pode ser controlado, direcionado e manipulado. A assertividade enquanto “estilo comportamental” que depende do autoconhecimento e da maturidade da pessoa, representa a tendência salvadora das relações, já que evita a relação pessoa-objeto, isto é, a relação com outra pessoa que é usada como instrumento para atingir objetivos e prover satisfações.

É claro que concordo que o conceito de igualdade entre as pessoas, tendo cada um, os mesmos direitos que tem o seu semelhante nas relações interpessoais. No entanto, nem sempre conseguimos resolver de maneira satisfatória, alguns dos problemas da vida, como o vizinho que ouve música e atrapalha o nosso sono: ou mudamos para o quarto dos fundos, dormimos com algodão nos ouvidos, ou simplesmente encaminhamos um protesto escrito para o síndico, gerando uma situação de mal-estar; ou então, poderíamos abordar o vizinho com clareza, negociando um horário em que a música não atrapalhasse ninguém e, provavelmente, todos se sentiriam bem com os resultados. Esse tipo de coisa pode ocorrer em situações simples do cotidiano de cada um, como, por exemplo, quando recebemos, no restaurante, um filé mal passado que havíamos pedido “ao ponto”. Uma pequena reflexão já nos indica, com muita facilidade, as inúmeras conseqüências desagradáveis da “não assertividade”, seja em termos de sérios atritos, seja em termos de doloridas somatizações por conta dos “sapos engolidos”.

Em razão dessas observações, dedico-me muito à estimulação do autoconhecimento e da adoção do comportamento assertivo, o que torna a pessoa capaz de agir em seus próprios interesses, a se afirmar sem ansiedade indevida e a exercitar os seus direitos sem negar os alheios. Se criarmos e desenvolvermos em nossas convívios sociais, um ambiente de franca compreensão e de aceitação dos direitos alheios, estaremos trabalhando preventivamente e mantendo o conflito no ideal proposto por Heráclito de Éfeso: um caminho para o crescimento.

O trabalho pelo autodesenvolvimento e assertividade em detrimento das “receitas” de resolução de conflitos é motivado pelo fato de que uma significativa quantidade de pessoas tem descoberto que tornar-se assertivo é um processo de aprendizagem possível e altamente compensador para a efetividade das relações interpessoais, sendo a efetividade um critério fundamental para se avaliar resultados de negociações, inclusive e principalmente, as cotidianas.

Se a tendência de tratar as pessoas como coisas for mantida, seremos todos, certamente, componentes de uma única “matrix”, e, como máquinas, seremos conhecidos pelo que fazemos e não pelo que realmente somos. Pior ainda será ver os conflitos sendo tratados como defeitos ou “não-conformidades” que devem ser consertadas. Estamos, caros amigos, com a faca e o queijo na mão, pois essa é a era do Despertar da Consciência. Se nos apropriarmos de nossa verdadeira realidade, muito provavelmente preferiremos os ambientes onde a assertividade seja constante e o conflito, uma via de crescimento facilmente resolvida por conta da maturidade e do desenvolvimento das pessoas. Valorizar exclusivamente as técnicas de solução de conflitos (conduta própria de quem adoeceu por egocentrismo e visão de curto alcance) é considerar que as pessoas estão e assim ficarão: despreparadas para desenvolver relações harmoniosas e produtivas.

Enfim, estamos num mundo que é fruto de um dinâmico processo  criativo. Pode-se ver o que está acontecendo no nosso entorno e no mundo interior pela janela do processo criativo. Essa janela apresenta uma imensidão de processos, e não de coisas, permitindo-nos ver tudo como movimentos e evolução constantes. Tudo existe como um estado presente e um potencial futuro... é o “ser e vir-a-ser”. Vamos adotar essa visão e, assim, participar desse mundo como co-criadores responsáveis pela melhoria da qualidade do Ser Humano.

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PSICOTERAPIA: UMA CONTRIBUIÇÃO PARA O INDIVÍDUO E PARA A SOCIEDADE

Por Paulo Cesar T. Ribeiro*

Meus amigos,

Estamos todos numa situação desconfortável, caracterizada pelo fim de um período e pelas
incertezas de uma nova era que ainda não foi totalmente estabelecida. À nossa volta podemos observar várias comprovações disso, tais como a mudança nos costumes sexuais, na abordagem e objetivo da educação, nas revisões das religiões, na tecnologia sempre em evolução, etc. E mais, a insistente guerra ao terrorismo e o receio generalizado de suas consequências, talvez distante em nosso país, mas, com certeza, presente em nossas vidas. Não posso deixar de mencionar a escalada da violência urbana, ameaçadoramente existente nas calçadas de nossas casas. A minha conclusão é de que é preciso muita coragem e motivação para viver num mundo com essas características.

Mais uma vez, identifico nas mudanças sociais, motivos para a atuação do psicólogo, especialmente em sua função de psicoterapeuta a favor do reestabelecimento da segurança psicológica dos indivíduos, do equilíbrio e da saúde mental. As pessoas, cada vez mais, “patologizam” suas dúvidas frente à inevitabilidade das escolhas. Por exemplo, frente ao aparente caos que se afigura, necessariamente há uma escolha a ser feita. Uma delas é fugir ante a possibilidade de perda das estruturas atuais, acovardar-nos com a perda dos portos conhecidos, paralisarmo-nos à mercê da inércia (portanto, não participando da formação do futuro e negando o instinto humano de influenciar a evolução conscientemente), a ponto de capitular frente à forças destrutivas e desistindo de contribuir com a formação de uma sociedade futura mais justa e mais humana. Uma outra é armar-se de coragem para preservar nossos sentimentos, consciência e responsabilidade ante a mudança, participando conscientemente (mesmo que pouco) da formação da sociedade. Esta segunda escolha é uma resposta ao chamado para realizar algo novo, lidar com a angústia do nada trilhando onde não há caminhos definidos, e isso, realmente, exige uma coragem sem precedentes e compreendida por poucos. A psicoterapia, como disse, colocando o indivíduo frente à sua realidade e convidando-o a responsabilizar-se pelos seus atos e decisões, presta uma contribuição inigualável no processo de desenvolvimento humano social, não apenas individual.

A coragem a que me refiro não é o oposto do desespero mas sim, capacidade de seguir em frente, apesar do desespero. Trata-se de algo originado no interior do eu, pois do contrário, nos sentiremos vazios e nos tornará, por conseguinte, covardes. Essa coragem é o alicerce que suporta e torna reais todas as outras virtudes e valores. Sem ela, o amor empalidece e se transforma em dependência. Sem a coragem, a fidelidade é mero conformismo. A coragem é necessária para que o homem possa ser e vir a ser. Para que o eu seja é preciso afirmá-lo e comprometer-se. Essa é a diferença entre os seres humanos e o resto da natureza.

Um outro ponto em que a abordagem psicoterapêutica ajuda frequentemente a resolver refere-se à capacidade de socialização, ou seja, à condição que cada pessoa tem de arriscar o próprio eu na esperança de atingir uma intimidade significativa com outro ser. Claro que, também nesse caso, há de se ter uma certa dose de coragem para que se consiga investir o eu, por certo tempo, num relacionamento que exigirá uma entrega cada vez maior. Isso implica em dizer que a intimidade é algo que pode assustar visto que não é possível saber, logo no início, de que forma o relacionamento nos irá afetar. Crescerá, transformando-se, em auto-realização, ou nos destruirá? A única coisa certa é que, ao nos entregarmos totalmente numa relação, seja para o bem ou para o mal, não sairemos ilesos. Infelizmente a atitude mais comum nos dias de hoje é a evitação de um relacionamento autêntico e (o que é pior), muitas vezes, deslocando essa questão para o fenômeno do culto ao corpo. Tem sido mais fácil desnudar o corpo do que a mente ou o espírito. Parece ser mais fácil compartilhar o corpo do que as fantasias, desejos, aspirações e temores, pois estes são assuntos privados, cuja revelação nos torna mais vulneráveis. Por estranhas razões, envergonhamo-nos de compartilhar o que realmente importa. E, assim, as pessoas isolam o edifício mais "perigoso" de um relacionamento, indo imediatamente para a cama. Afinal de contas, o corpo é um objeto e pode ser tratado como tal.

Para a adequada socialização tem que haver uma intimidade simultânea nos vários níveis da personalidade. Só assim é possível vencer a alienação do indivíduo. Fazer novos conhecimentos provoca sempre alguma ansiedade, aliada ao prazer da expectativa, e à medida que o relacionamento se aprofunda cada descoberta é marcada por novo prazer e por uma nova ansiedade. Cada encontro pode ser o precursor de algo novo em nosso destino, bem como um estímulo na direção do prazer excitante de realmente conhecer alguém.

Por último, vejo que a psicoterapia auxilia também no confronto de duas espécies de temores: "o medo da vida" e “o medo da morte”. O primeiro é o medo de viver por si mesmo, o medo de ser abandonado, que também é a necessidade de depender de alguém. Caracteriza-se por uma entrega tão completa, que nada sobra para o relacionamento. O indivíduo transforma-se no reflexo da pessoa amada - e esta, cedo ou tarde, aborrece-se com isso. É como se fosse um medo da auto-realização. O "medo da morte", por sua vez, é o medo de ser completamente absorvido pela outra pessoa, o medo de perder a identidade e a autonomia, um medo de que lhe roubem a independência. Este é o medo associado aos homens, pois procuram sempre deixar uma porta aberta para a fuga rápida, caso o relacionamento se torne muito íntimo.

A verdade é que oscilamos entre os dois medos durante toda a nossa vida pois eles são, na verdade, as formas de ansiedade reservadas a todos os que, de alguma forma, se preocupam com alguém. Contudo, para se realizar, o indivíduo precisa enfrentar esses temores, adquirindo a consciência de que, para crescer, não basta sermos nós mesmos, mas é preciso participar da individualidade de outros.

Esses e tantos outros motivos asseguram o meu empenho profissional, na certeza de que ao ajudar na cura das mazelas psicológicas e emocionais de uma pessoa, estarei participando ativamente da construção de um mundo mais humano, solidário e justo.

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Um abraço,

Psicólogo Paulo Cesar

Psicoterapeuta de adolescentes, adultos, casais e gestantes. Psicólogo de linha humanista com acentuada orientação junguiana e budista. Consultório próximo ao Shopping Metrô Santa Cruz. Atendimento de segunda-feira aos sábados. Marque uma consulta pelos fones 11.5081-6202 e 94111-3637 ou pelos links www.psicologopaulocesar.com.br ou www.blogdopsicologo.com.br  

NUTRICIONISTAS E PSICÓLOGOS ATUAM JUNTOS PELA SAÚDE DO PACIENTE

Os profissionais da área da saúde, cada um à sua maneira, buscam compreender a pessoa de maneira global, contribuindo na obtenção de uma visão mais precisa e detalhada da condição e das características humanas. A psicologia, como sabemos, estuda a mente, razão, instintos, desejos, emoções, comportamentos e conflitos nas relações entre pessoas e consigo mesmo, a fim de auxiliar o paciente na “dimensão mental (razão e emoções)”, da mesma forma que uma nutricionista atua focando a segurança alimentar e a atenção dietética para promover, manter e/ou recuperar a saúde das pessoas, melhorando a qualidade de vida e condições de saúde através da reeducação alimentar baseada no bom senso e no equilíbrio nutricional.

A área da Saúde tem abordado os pacientes de modo “holístico”, propondo tratamentos não se restrinjam às especialidades de cada profissional. Dessa forma, o psicólogo recomenda a seus pacientes que procurem outros especialistas conforme suas queixas, tal como esses mesmos especialistas orientam seus pacientes para que procurem um psicólogo para cuidar das implicações “mentais” de suas doenças. Assume-se que ter saúde não significa apenas não ter alguma doença instalada no corpo ou na mente: ter saúde significa viver bem, ter qualidade de vida, dispor de bem-estar físico, psíquico e social. Inspirados nessa idéia, nutricionistas e psicólogos unem suas forças propiciando aos seus pacientes, este novo conceito de saúde.

A manutenção de uma boa saúde depende do comportamento e do empenho de cada pessoa, mas, infelizmente, ainda não são todos que assumem a responsabilidade a favor da própria saúde. Isso dificulta muito na adoção de novos comportamentos quando se pretende modificar a condição do indivíduo bem como da qualidade de sua vida. É o caso do tratamento da obesidade, onde, a despeito das corretas orientações nutricionais, o paciente não altera seus hábitos resistindo (psicologicamente) à proposta da nutricionista ou, simplesmente, acatando-a parcialmente. É necessário, portanto, compreender o processo também do ponto de vista psicológico, modificando as atitudes, crenças e outros fatores psicossociais que influenciam o hábito alimentar do paciente. O estímulo à adesão ao tratamento (dietas e medicamentos) é outra boa razão para que nutricionistas e psicoterapeutas trabalhem juntos.

Dentre as motivações de cunho psicológico geradoras de resistência à reeducação alimentar, as mais comuns são: medo da fome, ansiedade, comportamento compulsivo, timidez / fobia social, blindagem contra interação humana, medo de ser feliz, estresse, negação da sexualidade, etc. Fica assim evidenciada a importância da ajuda psicoterápica no tratamento da obesidade, por exemplo, nos casos em que esses fatores mencionados levarem a pessoa a engordar ou permanecer gorda.

Enfim, Nutrição e Psicologia, por olharem integralmente para o paciente e sua saúde, valorizam o seu bem estar físico e emocional. Trata-se de uma parceria capaz de construir uma mudança interna que repercutirá na aparência externa, no autoconceito e na felicidade do paciente.

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Um abraço,

Psicólogo Paulo Cesar

Psicoterapeuta de adolescentes, adultos, casais e gestantes. Psicólogo de linha humanista com acentuada orientação junguiana e budista. Consultório próximo ao Shopping Metrô Santa Cruz. Atendimento de segunda-feira aos sábados. Marque uma consulta pelos fones 11.5081-6202 e 94111-3637 ou pelos links www.psicologopaulocesar.com.br ou www.blogdopsicologo.com.br