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Daqui em diante, você encontrará muitos outros artigos sobre psicologia. A finalidade da Psicoterapia é entender o que está ocorrendo com o cliente, para ajudá-lo a viver melhor, sem sofrimentos emocionais, afetivos ou mentais. Aqui você encontrará respostas sobre a PSICOTERAPIA - para que serve e por que todos deveriam fazê-la. Enfim, você encontrará nesses artigos,informações sobre A PSICOLOGIA DO COTIDIANO DE NOSSAS VIDAS.

SAÚDE MENTAL / PSICOLÓGICA – PSICOTERAPIA OU COACHING DE VIDA?

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Qualquer pessoa pode precisar de um apoio ao lidar com os desafios da vida e uma maneira de obtê-lo é conversando com um profissional especializado. Você sabia que falar sobre seus sentimentos e pensamentos tem efeito terapêutico em seu cérebro? Ou seja, conversar sobre suas preocupações (mesmo aquelas pouco importantes), particularmente com alguém treinado para ajudá-lo, é uma excelente medida para o seu bem-estar.

Digamos que você decidiu dar um mergulho em si mesmo e para isso quer um suporte, seja para sua melhoria pessoal ou para resolver uma questão específica. Você deve procurar um psicoterapeuta ou um coach de vida? Então é importante, antes de tudo, entender como os dois diferem.

Os psicoterapeutas são psicólogos (alguns são médicos) graduados pelo ensino universitário e uma boa parte deles possui diferentes graus de especialização, mestrado ou doutorado. São profissionais licenciados por lei para o exercício da profissão, e estão obrigados a cumprir as normas determinadas pelo Conselho Federal de Psicologia e pelos Conselhos Estaduais, bem como um rigoroso código de ética. Na psicoterapia, esses profissionais se concentram no médio e longo prazo e trabalham com o objetivo de entender os pensamentos, modos, personalidade, experiências passadas, educação familiar e comportamentos de seu cliente para assim, leva-lo a uma condição de equilíbrio e força na solução de seus problemas. O psicoterapeuta atua, também, no curto prazo, quando faz o aconselhamento psicológico. Além das orientações pertinentes ao trabalho psicológico e à busca de objetivos pessoais e profissionais, os psicólogos, além da natural motivação e foco na cura, oferecem apoio emocional e trabalham para criar autoconfiança e melhor autoestima em seus clientes.

Os coaches de vida obtém seus conhecimentos em treinamentos de curto prazo (alguns em médio prazo) e ainda não é uma profissão regulamentada. Por esse motivo, ao contrário dos psicoterapeutas, não há requisitos de diploma e não existe o Conselho de classe como órgão normatizador da profissão. Os coaches de vida têm como objetivo motivar seus clientes, dar orientações sobre como atingir determinados objetivos, quase sempre ligados a questões profissionais.

Uma grande diferença entre o coaching de vida e a psicoterapia, em minha opinião, é que a teoria que fundamenta e guia o meu trabalho como psicoterapeuta pode explicar como o coaching de vida funciona enquanto as teorias que orientam os coaches não podem fazer o mesmo em relação à psicoterapia. Entretanto, o que mais importa é que as pessoas recebam ajuda em seus esforços para crescer, dominar seus problemas e se tornarem mais eficazes em suas vidas, afinal, qualquer pessoa pode e deve abrir-se à busca de apoio profissional quando se trata de sua própria vida.

Tanto a psicoterapia como o coaching de vida podem ajudá-lo a ser mais feliz, mentalmente saudável e melhorar sua vida. Leia abaixo algumas aplicações dessas práticas.

A psicoterapia pode ajudá-lo a lidar com as emoções de problemas ou estressores, sejam  dramaticamente alteradores da qualidade de vida ou não. Ela é bem conhecida por suas técnicas de resolução de problemas e sua reputação como ferramenta para superar a ansiedade, a depressão e o vício. É também uma maneira de estabelecer um melhor bem-estar emocional em sua vida diária. A psicoterapia pode ser um laboratório interpessoal pois atua sobre a cognição, emoção e relacionamentos interpessoais de uma forma que ajuda você a gerenciar suas emoções e aprender a ver-se em uma perspectiva diferente. Em outras palavras, você não precisa passar por um grande evento de vida ou trauma para se beneficiar da psicoterapia. Conversar com um psicólogo permite que você perceba como você é percebido por outras pessoas, ajuda você a obter feedback sobre o que você está sentindo e oferece uma visão sobre como essas emoções estão afetando sua vida cotidiana.

Os coaches da vida podem mantê-lo responsável por seus objetivos. Esse é um ponto em comum com a psicoterapia. Se você deseja perder peso ou fazer uma mudança de carreira significativa, conversar com um coach de vida pode ajudá-lo a superar os bloqueios mentais que você enfrenta em qualquer desafio. Ter alguém para responder também o responsabilizará por seu progresso.

Sinto que vivemos em uma sociedade onde todos pensam que precisam fazer as coisas sozinhos, porém eu acho que somos melhores juntos. Eu acredito que o principal benefício em procurar alguém é que ele lhe traz um enorme apoio e cria responsabilidade quando se trata de alcançar seus objetivos. E há ciência para apoiar essa noção. Sabe-se que o apoio social pode ajudar a construir a resiliência contra o estresse, uma ferramenta útil se você está tentando fazer uma mudança de vida significativa.

Falar com alguém pode ajudá-lo a encontrar o propósito. Quando você fala com um profissional, seja coach de vida ou psicoterapeuta, você está abrindo-se aos seus sonhos. Isso permite que você trabalhe em direção a um objetivo, o que pode trazer confiança, paz de espírito e, em última análise, mais significado para a vida. Isso realmente funciona para pessoas que buscam mais significado em suas vidas, pessoal e profissionalmente... especialmente quando você se sente esgotado na vida.

Um profissional pode ajudá-lo a dissecar um problema e então ajudá-lo a descobrir como resolvê-lo. Assim como um coach de vida pode ajudá-lo a formular um plano para fazer uma mudança significativa em algum aspecto de sua vida, a psicoterapia pode ajudá-lo a desenvolver uma estratégia para lidar com as dificuldades atuais e com os transtornos psicológicos, caso existam. Conversar com um profissional especializado permite que você olhe para qualquer caminho a partir de um novo ângulo. Poderá assim, ver o problema sem se sentir ansioso ou triste, pois a psicoterapia irá contribuir para contextualizar o problema de forma clara e precisa.

Não se aprisione em função de qualquer estigma, do tipo, “pessoas normais não precisam de apoio emocional". Todos, em algum momento, precisarão de apoio, mesmo não sendo severamente atingido por problemas mentais ou emocionais. Ao contar com ajuda especializada, você enfrentará melhor as situações difíceis na vida e será uma pessoa mais forte.

Espero que o artigo seja útil a você. Há vários outros artigos no Blog do Psicólogo - acesse-o! Para ver todo o conteúdo, use um computador ou, se usar um celular, mude a configuração para o "modo computador".

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Um abraço,

Psicólogo Paulo Cesar
Psicoterapeuta de adolescentes, adultos, casais e gestantes.
Psicólogo de linha humanista com acentuada orientação junguiana e budista.
Realiza Coaching Psicoterapêutico para desenvolvimento de carreiras.

Consultório próximo ao Shopping Metrô Santa Cruz. Atendimento de segunda-feira aos sábados.

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ATENÇÃO E FOCO NO “AQUI E AGORA”

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"Não viva no passado, não sonhe com o futuro, concentre sua mente no momento presente". (Buda Sakyamuni)

Há apenas um momento e um lugar onde você pode estar e ter algum controle sobre isso: o momento presente. O cantor Gilberto Gil compôs uma bela canção que diz que “o melhor lugar do mundo é aqui e agora”, e isso é a mais pura verdade. Mas muitas pessoas vivem no passado e ficam rememorando alguns fatos plenos de alegria ou, o que é mais comum, revivendo repetidamente um conflito antigo ou uma situação negativa em seus pensamentos. É também muito frequente uma pessoa se perder em cenários mentais que retratam o que poderia acontecer no futuro – talvez por conta de maravilhosos sonhos. Ou, ao invés disso, criam monstros em suas mentes à medida em que os pensamentos dão uma volta por aí e inventam situações ameaçadoras e perigosas absolutamente do nada. E mais, há outras cujos pensamentos se dividem e não focam as várias coisas e tarefas diferentes.

Se você gasta muitas horas do seu dia “vivendo” um futuro ou um passado que não existe, pode-se dizer que você tem dificuldade em se concentrar. Creio que você sabe que isso pode ter um efeito negativo na sua vida, logo é bem provável que queira aprender como fixar-se no “aqui e agora”, isto é, como viver mais tempo no momento presente.

Vou lhe dar algumas dicas bem simples, mas o hábito diário, a prática dessas dicas poderá causar uma mudança fundamental em sua mente e cérebro, de modo a torna-lo uma pessoa preparada para viver o “aqui e agora”.

1. Faça uma coisa por vez - Eu e vários outros colegas psicólogos muitas vezes falamos sobre a importância de realizar uma coisa por vez para fazê-la de forma mais eficaz, seja no trabalho ou em outras atividades. É bem mais fácil ficar no “aqui e agora” por mais tempo ao longo do dia, se você dedicar sua atenção e esforço a uma única ação por vez. Isso significa, por exemplo, não abrir várias páginas simultaneamente quando navegar na internet, mas apenas a necessária, ficando assim completamente envolvido com uma página online por vez. Significa, também, não usar o celular (e seus aplicativos) ou o computador se estiver assistindo televisão, ou mesmo, usar qualquer dessas tecnologias durante uma conversa, seja presencial ou por telefone. Se você tiver que fazer várias tarefas, então tente definir algum tempo específico para cada uma delas durante o dia.

2. Aja relaxadamente - Ao acordar e fizer a primeira ação do dia, não tenha pressa. Continue assim e faça as próximas atividades num ritmo relaxado e calmo. Provavelmente você não vai levar muito mais tempo do que levaria se fizesse a mesma coisa rapidamente. Desse jeito, você poderá ficar no “aqui e agora” com mais facilidade, concentrar-se em cada coisa que fizer e encontrar alegria e quietude nisso. Ao agir assim, você evitará elevar o seu nível de estresse, prender-se em preocupações ou deixar o pensamento entrar em “looping” sobre o que pode acontecer no dia antes mesmo de ter tomado o seu café da manhã. Ao passar do dia, tente fazer as demais atividades relaxadamente.

3. Diga a si mesmo: agora estou... - Quando fizer algo, fale mentalmente para você mesmo: “agora estou fazendo X”. Por exemplo, se estiver escovando os dentes, diga a si mesmo: “agora estou escovando os dentes”. Isso é muito simples, mas esse hábito talvez seja mais importante quando fizer coisas que lhe levam a devaneios sobre o futuro ou o passado enquanto as realiza. Faça isso várias vezes por dia, por exemplo, quando se pentear, caminhar para algum lugar, almoçar, etc.

4. Deixe menos coisas em sua mente no início do dia - Se você checar sua caixa de emails, facebook e outros sites online no início do dia, com certeza você vai ter mais pensamentos em sua mente. Claro que assim é muito mais difícil se concentrar em qualquer coisa, ficar no presente e não ser arrastado para algum “looping” de pensamentos negativos. Então, a opção mais carinhosa consigo próprio é não verificar nada ao acordar - deixe para fazer isso quando puder ou for necessário. Se você reduzir esse tipo de atividade, seu dia ficará mais leve e mais simples; você ficará no “aqui e agora” mais facilmente e saberá priorizar as coisas mais importantes.

5. Diga “Não, não, não” e reconecte-se com o “aqui e agora” - As quatro dicas acima tornam mais fácil permanecer no momento presente e aproveitá-lo completamente. Mas, com o seguir dos dias, você ainda poderá se perder pensando no passado ou no futuro, ou se desconcentrar e dividir seus pensamentos entre coisas diferentes. Sabe o que você pode fazer se isso acontecer? Assim que perceber a falta de foco no “aqui e agora”, diga para você mesmo: “Não, não, não!”. Ato contínuo, mantenha sua atenção apenas em sua respiração ou no que está acontecendo ao seu redor. Use todos os seus sentidos por um minuto ou dois para voltar ao momento presente.

Para encerrar, peço que você reflita sobre isso: depressão é excesso de passado em nossas mentes; ansiedade é excesso de futuro. O momento presente é a chave para a cura das dores da mente.

Espero que o artigo seja útil e que você consiga viver em paz e intensamente concentrado no “aqui e agora”. Há vários outros artigos no Blog do Psicólogo. Para ver todo o conteúdo, use um computador ou, se usar um celular, mude a configuração para o "modo computador".

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Psicólogo Paulo Cesar

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VOCÊ NÃO TEM AMIGOS? QUAL A CAUSA DISSO?

Compartilhe esse artigo! Esse é o primeiro de uma série sobre o tema “amizade”.

Tem pessoas com muitas dificuldades para fazer amizades ou ter os seus “melhores amigos”. São pessoas que sofrem com isso pois é muito reconfortante ter amigos e manter constante contatos com ele. Amigos com os quais se pode contar. A pergunta essas pessoas sempre me fazem é “por que não consigo manter amigos?”.

Há também um grupo de pessoas que tem uns poucos amigos mas não fazem contatos (fone, email, whatsapp, etc) entre si. São pessoas atenciosas e que conseguem interagir com os demais porém não são convidadas para sair, divertir e se sentem desvalorizadas por isso. As perguntas que me fazem é “Paulo, eu não entendo! O que há de errado comigo?”, “O que faço de errado?”

Como último exemplo, menciono os filhos únicos. Às vezes se sentem muito sozinhos, e em outras se sentem muito bem por não ter amigos; mas, no final, gostariam que fosse tudo diferente - “Dr. Paulo, o que é que faço?”

Caros leitores, realmente a pessoa sem amizades fica triste e incomodada. Se você é uma dessas pessoas, saiba que, infelizmente, não é possível dizer por que suas amizades não se tornam fiéis e constantes, ou dizer se as pessoas lhe aceitam ou não sem lhe conhecer. Porém, se esse problema for um padrão em vez de uma ocorrência única, você pode conseguir mudar a situação.

Aceitar o problema e conhecer a causa é o primeiro passo. Essa é uma regra básica em psicoterapia. Então, veja se você identifica a causa desse problema. Abaixo estão alguns possíveis motivos que causam dificuldades no desenvolvimento de relacionamentos mais fortes e recíprocos entre amigos. Com o que você se identifica?

· Temperamento: Você é tímido e se sente desconfortável quando está com outras pessoas? Isso pode fazer com que as pessoas ao seu redor também se sintam desconfortáveis e se afastem de você.
· Insegurança: você acha que não pode considerar as pessoas que deseja como amigos? Você é capaz de confiar em outras pessoas? Estas podem ser barreiras que criam distância entre você e seus amigos.
· Preferência: Você é introvertido? Quando lhe dão uma força para você participar da “turma”, você realmente quer ficar com eles ou prefere ficar sozinho “na sua”? Você acha que as pessoas sabem disso quando estão ao seu redor? Ou você é extraordinariamente social, tão preocupado em entender e conhecer as pessoas e acaba se frustrando ao fazer novos amigos?
· Problemas psicológicos: Você tem um histórico de dificuldades para estabelecer relacionamentos mais próximos com os outros? Você se sente ameaçado e/ou desconfortável quando as pessoas sabem quem realmente você é?
· Falta de experiência: independentemente da idade, algumas pessoas não possuem as habilidades necessárias para fazer e manter amizades. Você acha que sabe o que é preciso para ser um bom amigo?
· Obstáculos situacionais: você mora num lugar onde é difícil se conectar com os outros? Por exemplo, você vive, em algum lugar rural onde há poucas pessoas ou já se mudou tanto de residências que acaba se sentindo um estranho por onde passa?
· Deficiências: você tem uma deficiência mental ou física? Infelizmente, por causa do estigma, as pessoas evitam indivíduos com essas deficiências. Além disso, ficar muito em casa limita a oportunidade de fazer amigos.
· Personalidade: Existe alguma coisa sobre você que pode levar as pessoas a acharem que você esconde sobre si mesmo? Você é carente? Muito insistente e pegajoso? Muito falante? Muito controlador? Você é agressivamente independente? Quer ser o primeiro a manifestar-se sobre o que fazer, quando e onde? Às vezes, há algo muito chato no comportamento de uma pessoa e ela não tem consciência disso!
· Estilo de comunicação: você responde os chamados de seus amigos e também se esforça em iniciar um relacionamento interpessoal? Você está disponível online ou por telefone para seus amigos?
· Falta de tempo: você tem tempo disponível para seus compromissos com os amigos? Você considera ficar um tempo com aqueles amigos mais egoístas ou mais “simples”?
· Expectativas elevadas: Você fez os seus amigos acreditarem que você sempre estará disponível? Sua noção de amizade é irrealista e romântica? Você espera que todas as amizades sejam perfeitas e que durem para sempre?

Gostaria de comentar que falar com uma pessoa “de fora” é sempre interessante. As pessoas cada vez mais, tem optado por psicoterapeutas quando se trata de conversar para se conhecer melhor e resolver os problemas que surgem durante a vida. Um psicólogo, portanto, é uma boa maneira de obter uma visão de algo que você não consegue descobrir sobre si mesmo. Você também pode conversar com o seu cônjuge, seu irmão ou outra pessoa em quem você confia.

Se você iniciar uma psicoterapia ou se já estiver fazendo, essa lista pode se dar um ponto de partida útil para explorar várias possibilidades de melhoria. Pense nisso!
Espero que o artigo seja útil para você e que seu desejo de mais e boas amizades se concretizem.

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ANSIEDADE DO VESTIBULAR - ARTIGO 2: COMO EVITAR O ESTRESSE

Esse é o segundo, de dois artigos sobre a Ansiedade do Vestibular.

A maioria dos estudantes que pretendem ingressar na faculdade, num momento ou outro, se sentirá estressado por causa do vestibular. Para esses jovens, é uma parte inevitável da vida estudantil que pode se transformar num osso duro de roer. Mas se o estresse existe é porque há um motivo e você pode decidir não deixar que ele seja o seu carrasco; pode inclusive usá-lo para melhorar seus estudos e desempenho nas provas.

Para combater o estresse, primeiro você precisa conhecer as razões por trás desse aumento de ansiedade. Assim, será possível escolher alguns métodos para reduzir essa pressão que está lhe prejudicando. Há algumas razões frequentes para esse tipo de ansiedade, tais como baixo nível de motivação, falta de preparação e planejamento, elevadas expectativas sobre você (por parte de outras pessoas) e a competição dos colegas.

A diferença entre um aluno que permite que o estresse o oprima e um outro que o usa para se motivar é o que eles fazem quando se vêem sem uma direção a seguir. O estudante mais maduro vai parar para refletir e escolher o caminho que o ajude a superar o impasse, e não apenas aguardar uma intuição ou uma “dica do universo” para encontrar a solução. Abaixo apresento algumas sugestões (algumas incomuns) sobre como você pode colocar esses sentimentos e pensamentos negativos de lado para, assim, se concentrar em seus objetivos de aprendizagem. Se você não estiver esperando uma intuição ou “dica do universo”, essas sugestões podem ser muito boas para você!

Ouça música clássica - Ouvir música cria um ambiente positivo e produtivo, melhorando seu humor e lhe encorajando a estudar de forma mais eficaz e por mais tempo. A música clássica é tida como o tipo de música ideal para aumentar o poder cerebral, mas as músicas “new age” e ambiental também podem funcionar. Há aplicativos que oferecem diversas listas de reprodução e você poderá encontrar facilmente o que funciona bem para você.

Faça uma caminhada rápida - Muitos estudantes passam todo o tempo antes do vestibular com os livros abertos e com a caneta na mão. No entanto, está comprovado que exercitar-se, como fazer uma caminhada, aumenta a memória e o poder cerebral.

A imagem abaixo apresenta os resultados de um estudo realizado na Universidade de Illinois, EUA, demonstrando claramente o efeito que o exercício físico tem  sobre a atividade do cérebro. Imagine como isso poderia melhorar o seu desempenho no vestibular!
Planeje a sua rotina de estudo - Isso pode não ser uma nova sugestão para você, mas o que é chocante é a quantidade de estudantes que não acreditam nos benefícios de se criar um plano de estudo pessoal. Com algum esforço inicial, você pode se tornar diariamente mais produtivo e motivado ao perceber o seu progresso de aprendizagem.

Adote um animal de estimação – Mas como os “pets” ajudam a combater o estresse consequente da ansiedade do vestibular? Saiba, então, que os animais de estimação também ajudam a se concentrar nos estudos, pois eles aliviam o estresse e a ansiedade. Isso acontece quando você cuida dele, alimentando-o, levando-o para caminhar, dando banho, etc. Só não recomendo levar o seu “pet” para a biblioteca da escola!

Durma bastante - Os benefícios de uma boa noite de sono nunca podem ser subestimados. Mais importante, o sono ajuda o seu cérebro a guardar novos conhecimentos em sua memória de longo prazo, os quais serão indiscutivelmente uteis nos dias dos exames vestibulares. Qualquer pessoa que tenha tentado se concentrar após uma noite mal dormida, pode testemunhar isso. O foco e a concentração melhoram sobremaneira quando se dorme bem.

Melhore sua vida com aplicativos para celular - Há inúmeros aplicativos para celular projetados para melhorar sua qualidade de vida. Se você quer se organizar melhor, melhorar a sua aritmética mental ou suas habilidades em inglês, há aplicativos para isso. Use a tecnologia a seu favor.

Medite e dê mais espaço para a sua mente - A meditação é uma das maneiras mais eficazes de fazer uma pausa e ver seu estresse sob uma perspectiva diferente. Praticar a meditação, comprovadamente, ajuda a pessoa a manter o foco, melhorando a saúde mental e física – “mens sana in corpore sano”.

Coma chocolate escuro e amargo – Não sou nutricionista mas sei que isso é 100% verdadeiro. Comer chocolate escuro e amargo com mais de 70% de cacau combate o hormônio do estresse (cortisol) e tem um efeito relaxante sobre todo o corpo. Além disso, o chocolate libera endorfinas que atuam como “remédio natural” contra o estresse.

Ponha tudo para fora - Às vezes você só precisa conversar com alguém ou gritar dentro do carro, no banheiro ou da janela de seu quarto. É sempre bom descobrir o que você está sentindo e depois liberar esse sentimento. Falar com um membro da família ou amigo pode ajudar também, é claro. Cada vez mais, adota-se a prática de ir ao psicólogo, já que a psicoterapia realça a autoimagem positiva, aumenta a autoconfiança e fortalece o estudante o suficiente para que ele supere o estresse causado pelas provas.

Não se distraia com redes sociais - Aposto que você nem percebe o número de vezes que você entra no facebook, instagram, snapchat ou qualquer outra rede, não é? Quando você entra na rede, isso equivale a um significativo desperdício de tempo. Pode ser difícil se distanciar de tudo o que não é estudo nessa fase de sua vida, mas manter o objetivo final e o prazo em mente facilitarão o processo.

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Um abraço,


Psicólogo Paulo Cesar
Psicoterapeuta de adolescentes, adultos e casais. Psicólogo de linha humanista com acentuada orientação junguiana e budista. Palestrante sobre temas ligados ao comportamento humano no ambiente social e empresarial.
Consultório próximo à estação de metrô Vila Mariana. Atendimento de segunda-feira aos sábados. Marcação de consultas pelo tel. 11.94111-3637 ou pelo whatsapp 11.98199-5612

A BAIXA AUTOESTIMA PODE LHE PREJUDICAR NO EMPREGO

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Atenção, caso você seja uma pessoa com baixa autoestima, sua carreira profissional pode estar sendo prejudicada. O motivo é que a baixa autoestima faz com que a pessoa tenha comportamentos inconscientes que são verdadeiros obstáculos ao sucesso, logo, tornando-a menos propensa a obter promoções, aumentos salariais e até manter o próprio emprego.

As pessoas com baixa autoestima frequentemente procuram ficar “fora do radar” porque não querem ser notados, mas numa economia competitiva como a que vivemos, essa é a coisa mais errada a se fazer. Além disso, a baixa autoestima pode encobrir os traços positivos do profissional. Suas habilidades, conhecimentos e competências podem não ser percebidas porque ele se mantém “fora do radar” ou simplesmente porque não se valoriza o suficiente. O pior ainda é que os colegas de trabalho podem fazer suposições indevidas sobre as pessoas que sofrem com a baixa autoestima, rotulando-as como menos inteligentes ou preguiçosos, embora isso não seja verdade.

É importante que você saiba que há alguns traços comuns entre os indivíduos que apresentam baixa autoestima no ambiente profissional.  Geralmente, são pessoas com pouca confiança em si mesmo e que são avessas a correr riscos. Também são menos inclinados a falar em reuniões ou assumir tarefas desafiadoras, o que pode fazer os seus superiores acreditarem que são profissionais ineficazes. Você tem que compreender que nada disso é bom quando se está lutando para ser bem percebido num competitivo ambiente de trabalho.

A baixa autoestima também pode se manifestar através da linguagem corporal e da postura. Um ponto em especial parece ter uma forte influência na percepção negativa que se tem sobre essas pessoas. Esse ponto é uma certa maneira de falar em que as sentenças afirmativas são pronunciadas com entonação crescente no final, como se fossem perguntas. Isso faz as essas pessoas parecerem menos autoconfiantes. Falar muito baixinho também denota insegurança e medo, e não fazer gestos que enfatizem alguns assuntos ou transmitam vigor e energia, igualmente podem lhe afetar desfavoravelmente durante alguns trabalhos importantes, especialmente quando se trata de convencer os demais acerca da atividade que está sendo abordada.

Esses comportamentos inconscientes podem se fortalecer por conta do medo da rejeição, pois são condutas que realmente têm o efeito de desmotivar ou levar o interlocutor à desconfortos durante uma conversa de negócios. Devo ressaltar aqui que o medo de ser rejeitado, de fato, provoca comportamentos, conscientes ou inconscientes, que fazem esses medos se tornarem realidade.

De certa forma, estamos falando de uma das atitudes mais danosas que a pessoa com pouca autoestima tende a exibir, que é o pessimismo / negativismo. Imagine se você fosse tivesse essas características e fosse pedir um aumento de salário. Seria mais ou menos assim: “Eu sei que tivemos um ano muito ruim e que houveram demissões, mas como eu tenho assumido mais trabalhos que antes, acho que mereço um pequeno aumento".

Você acabou de dar munição ao seu chefe para ele para dizer não! Em vez de destacar o negativo, o melhor seria uma abordagem positiva apoiada por evidências comprováveis, algo como: "Nos últimos 12 meses, eu assumi 25% a mais de responsabilidades e tenho trabalhado mais horas diariamente, e creio que por isso eu mereço ser compensado”. Essa sim é uma abordagem com grandes chances de dar certo.

Bem, amigos, o fato é que profissionais com melhor autoestima têm melhores resultados em suas carreiras se comparadas com aqueles menos autoconfiantes. Vários estudos mostram que os profissionais que se autoavaliam positivamente ou que possuem bons autoconceitos apresentam níveis elevados de satisfação no trabalho, tem melhores desempenhos, recebem maiores salários, são mais motivados profissionalmente e quase não mostram estresse e burnout. A falta de autoconfiança pode, além do mais, levar as pessoas a tornarem-se “workaholics”.

Uma informação interessante para o universo feminino, sem qualquer viés machista, é que alguns dos maiores erros cometidos pelas mulheres incluem pedir permissão para fazer coisas e explicar-se demais, o que pode menosprezar suas colocações profissionais. Uma solução simples seria usar objetividade, precisão e clareza em suas conversas e e-mails para não enfraquecer suas posições.

Infelizmente, estamos lutando uma batalha cruel. O trabalho tem, cada vez mais, deixado de ser uma fonte de autoestima para se tornar um escoadouro dela. A demanda por produtividade cresceu tanto que a maioria de nós se sente como se não estivesse fazendo o suficiente, não importa o quanto realmente realizamos. Mas ainda há coisas que você pode fazer para aumentar sua autoestima. Por exemplo, agir do jeito que você quer que as coisas sejam (”agir como se”). Por exemplo, se você quiser ser promovido num emprego, aja como se já tivesse sido promovido. É como mostrar que está confiante de modo que essa confiança produza sucesso e se torne real. Isso não só poderá convencer seus superiores, mas também irá ajudá-lo a rever sua forma de pensar a respeito de sua carreira. Mudar mais os comportamentos e menos os ideais é outra boa ideia. A título de exemplo, evite a tendência de ficar em silêncio nas reuniões - as duas ou três primeiras pessoas a falar durante uma reunião são vistas como mais confiantes e isso, no mundo dos negócios, vale muito a pena.

Concluindo, gostaria de enfatizar que a autoestima pode ser aprendida. Uma postura otimista e positiva é sempre uma forma de empoderamento. Isso pode parecer simples demais mas é uma realidade. Então, quando os pensamentos negativos lhe disserem que você não é um bom profissional, imediatamente substitua-os por outros positivos. Assim, você estará trabalhando o seu inconsciente e fortalecendo-se com autossugestões positivas. Ou seja, está perfeitamente ao seu alcance reforçar o seu inconsciente positivamente de tal modo que você possa eliminar a baixa autoestima e se tornar um profissional motivado e de sucesso.

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SUPERE A TIMIDEZ E A ANSIEDADE SOCIAL

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Hoje eu gostaria de ajudar, com esse artigo, as pessoas que sofrem com fobia ou ansiedade social e timidez. Muitos clientes, em suas narrativas no consultório, me fazer ver como sofrem pelo medo de serem avaliadas, julgadas e humilhadas em público. Por causa desta condição, são pessoas em que as interações sociais causam ansiedade irracional, temor, perda de autoconsciência e constrangimento. A pessoa fica com um medo enorme ao imaginar o que os outros irão pensar a respeito dela ou que ela não está à altura das demais pessoas do ambiente social onde está. Que sufoco, não? Trata-se de um quadro em que as situações sociais (principalmente as que não são comuns e frequentes) podem ser tão assustadoras que a pessoa fica ansiosa só de pensar sobre o assunto, e não mede esforços pra evitá-la.

Talvez você não faça ideia da abrangência dessa dificuldade. Estima-se que cerca de 15 milhões de adultos no Brasil apresentam sintomas de ansiedade ou fobia social, sendo que o número de pessoas que lutam contra a timidez excede em muito esse total. Felizmente, existem algumas estratégias eficazes para superar a timidez e a ansiedade social e ganhar autoconfiança. Espero que elas lhe ajudem, se você for uma dessas pessoas.

Você já percebeu que a autoconfiança cresce através da ação, do aprendizado, da prática e do domínio? Lembra-se de quando você aprendeu a andar de bicicleta? No começo foi difícil, talvez assustador, mas depois de você ter tentado várias vezes, conseguiu andar e ficou confiante com isso. A confiança social funciona da mesma maneira, então, aja com confiança. Sentir-se ansioso não é o problema porém evitar as relações sociais é um grande problema. Deixe de evitar os contatos e você verá a sua ansiedade gradativamente diminuir.

Empenhe-se, meu amigo! Isso significa participar das pequenas conversas nas filas de banco, etc., e falar com estranhos em bares, lojas, eventos esportivos e na academia. Além disso, aborde a pessoas que lhe atrai de forma romântica. Fale com ela, faça perguntas simples, dê opiniões sobre o que estiver vendo, se estiverem numa festa, convide-a para dançar e, se houver oportunidade, anote o telefone e ligue para marcar um encontro.

Você é louco? Eu morro de medo de “pagar um mico”! Pois é, meu amigo, a vida é curta, quem vai se importar se você levar um fora? Há mais de sete bilhões de pessoas neste planeta e, certamente, você não deve gostar de todos ou esperar que todos gostem de você, não é verdade? Então, aproveite as oportunidades mesmo correndo o risco de ouvir um não, e conheça novas pessoas. Você verá que não é tão difícil nem assustador como imagina.
Uma estratégia muito interessante é participar de um grupo, associação, clube, um time ou uma aula de improvisação. É importante você tentar coisas novas, mesmo que fique um pouco ansioso. Escolha um novo projeto de vida, ofereça-se para assumir uma tarefa difícil no trabalho ou para aprender uma nova habilidade. Faça algo para sair da sua zona de conforto. Parte da superação da timidez depende do desenvolvimento da confiança em si mesmo, em várias áreas de sua vida. Depende, também, de não deixar a ansiedade, o medo do fracasso, o medo da rejeição ou o medo da humilhação se agigantarem e impedirem o seu caminho. Ao praticar novas atividades, você estará enfrentando seu medo do desconhecido e aprenderá a lidar com a ansiedade de forma mais eficaz.

Uma outra coisa a praticar é falar! Comece contando piadas ou apresentando os seus amigos a outras pessoas comentando as coisas positivas deles. Se tiver chance, faça apresentações na escola ou no trabalho e sempre que puder, conte histórias ou fatos que você observou em sua vida. Quer dizer, seja mais falante e expressivo em todas as áreas da sua vida: se você está no trabalho, com colegas, amigos ou mesmo com estranhos, pratique falando mais abertamente. Deixe sua voz e suas ideias serem ouvidas. As pessoas confiantes não estão preocupadas que todos gostem do que elas têm a dizer. Falam o que pensam porque querem compartilhar, comprometer-se e se conectar com outros. Você também pode fazer isso. Ansiedade e timidez não são razões para ficar quieto.

Não estranhe esse conselho, mas experimente sentir-se como uma pessoa vulnerável. O medo de ser julgado contribui para aumentar a ansiedade social e timidez e a única maneira de superar esse medo é aceitar que é vulnerável. Faça isso com as pessoas que são “melhores amigos” e em quem pode confiar. Você vai perceber que quanto mais você assume sua vulnerabilidade, mais íntimo, próximo, você se sentirá dos outros e mais prazer e significado você abstrair desses relacionamentos. É claro que esse processo o levará a sentir uma maior autoconfiança e em seus relacionamentos interpessoais. Ser vulnerável exige uma disposição para permitir que os outros lhe vejam como verdadeiramente você é. Tenha orgulho de si próprio, do seu jeito de ser. Ser genuíno e vulnerável poderão ser qualidades bastante elogiadas pelos seus novos e velhos amigos.

Mais uma dica: quando você conversar com alguém, esforce-se para manter um bom contato visual. É fundamental que sua linguagem corporal inspire confiança no outro. Então, ande sempre com a cabeça erguida, fale de forma clara, precisa e objetiva, aperte as mãos do outro com intensidade adequada, dê abraços, não tenha vergonha em cumprimentar com beijos (é um hábito bem brasileiro), enfim, crie um clima de proximidade com as pessoas com quem convive.

Tem gente que, por causa da timidez e da fobia social, deixa de presar atenção no que ocorre em seu entorno – não faça isso! Fique sempre atento. Atualmente há vários psicólogos que definem a atenção plena simplesmente como "consciência", portanto acorde! Preste atenção em todos os seus pensamentos, sentimentos, sensações e memórias a todo e qualquer momento. Não há nada do que esteja realizando que você possa fugir ou evitar prestar atenção. Aprenda a gostar de si mesmo e do mundo ao seu redor, incluindo aqueles pensamentos e sentimentos de "pânico", apenas percebendo-os sem analisa-los ou julgá-los. Quando você estiver totalmente focado no presente, no aqui e agora, você perceberá que as interações sociais não são algo que você precisa evitar. E mais, você vai se sentir melhor porque está realmente prestando atenção à conversa e às coisas que acontecem em seu ambiente. Com prática, você irá incorporar e melhorar continuamente suas habilidades sociais aprendidas no mundo ao seu redor e, com toda a certeza, irá se sentir cada vez mais autoconfiante, menos tímido e menos ansioso.

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Psicólogo Paulo Cesar

Psicoterapeuta de adolescentes, adultos, casais e gestantes. Psicólogo de linha humanista com acentuada orientação junguiana e budista. Consultório próximo ao Shopping Metrô Santa Cruz. Atendimento de segunda-feira aos sábados. Marque uma consulta pelos fones 11.5081-6202 e 94111-3637 ou pelos links www.psicologopaulocesar.com.br ou www.blogdopsicologo.com.br

COMO ESQUECER O EX-NAMORADO O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL?

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Quer saber como superar o fim de um relacionamento? E mais, como deixar de pensar nisso?
Primeiro, permita-me fazer uma analogia entre o fim de um relacionamento e o abandono do hábito de fumar. Quando uma pessoa decide deixar de fumar, normalmente sente dificuldade em se acostumar a não ter mais esse “prazer”. O período inicial é sempre o mais difícil, mas com o tempo, a pessoa se acostuma a não fumar e também se sente melhor com o novo estilo de vida. Há razões para que uma pessoa sinta dificuldade em deixar de fumar. Uma das razões é o fato de tudo à sua volta lembrar o mau hábito que tanto quer abandonar. Outros exemplos podem ser os intervalos durante o trabalho (quando a pessoa costumava acender um cigarro), a ida ao “local de sempre” onde costumava comprar cigarros, o cafezinho e até o fato de seus amigos (com quem se diverte) serem fumantes.
É preciso que você identifique o que a impede de parar de pensar em seu ex.
Comparei o fim do namoro com o abandono de um mau hábito porque isso gera o mesmo tipo de sentimento que tem a pessoa que sofre por causa do coração partido. O sofrimento ocorre porque ela continua a pensar naquele que a abandonou. Agora mesmo deve haver muitas coisas que fazem com que você pense em seu ex, porém essa lembrança constante é uma das razões pelas quais fica difícil você seguir em frente na vida... e se “desapaixonar” por ele.

As pessoas costumam fazer associações entre dois eventos se esses acontecem ao mesmo tempo. Quando existe essa associação, a lembrança de algo faz a outra coisa ser imediatamente lembrada. É como acontece com a pessoa que deixa de fumar. No início, deve ter sido difícil trabalhar durante aqueles intervalos que usava para fumar porque ela associou a interrupção do trabalho com o gesto de acender um cigarro. Esta associação despertava o desejo de fumar mais do que normalmente faria. É a mesma situação num relacionamento e com a tentativa de seguir em frente após o seu término. Quando você vai a um lugar que você e seu ex costumavam ir juntos (cinema, parque, praia, barzinho, etc.), acontece a mesma coisa, ou seja, você se lembra dele e tudo aquilo que vocês fizeram juntos nesse lugar surge em sua mente, pois seu inconsciente associou o lugar com a presença de seu ex ao seu lado. Isso faz com que você pense nele e a consequência é sentir dor emocional, pois está se lembrando de alguém que não é mais o seu namorado, mesmo que você não aceite essa situação.
Identifique as associações que mantém a sua mente fixa em seu ex.
É preciso entender a dinâmica das associações mentais para reconhecê-las com mais clareza e, assim, superá-las. Vamos usar sua música ou filme favorito da época em que você era criança. Aquele filme ou aquela música faz você pensar com carinho sobre sua infância e isso lhe deixa feliz. Portanto, existe uma associação positiva entre a música ou o filme e a sua memória. No entanto, se você continuar assistindo o filme ou ouvindo a mesma música repetidamente, uma vez atrás da outra, mais de cem vezes, você certamente se cansaria e todos os bons sentimentos que você tinha com o filme ou com a música deixariam de existir. Então, em outras palavras, você agora ouviria a música, mas não pensaria mais nas boas lembranças de sua infância, entendeu? É como se tivesse “enjoado” do filme ou da música. Assim, se você tiver uma lembrança que tenha sido associada a outro fato, sem fazer a associação de correspondência, então isso perderá força ao ponto de só se lembrar de cada evento em seu mérito próprio. Ou seja, é tranquilamente possível que as associações mentais formadas por seu inconsciente... sejam quebradas. Significa que se você treinar para deixar de sonhar acordada com o seu ex quando uma associação ocorrer, essa gradativamente deixará de existir. Costumo aconselhar que quando uma associação surgir na mente (como o parque, por exemplo, onde vocês dois caminhavam juntos), você simplesmente deve pensar nas qualidades negativas que seu ex tinha. Da mesma forma deve proceder quando você pensar em outro lugar ou lembrar uma música que você e seu ex amavam, pois isso fará você gostar dele cada vez menos.

Dê um tempo, e aceite que é lenta a recuperação de um coração que sofre de (des)amor.
Não é incomum encontrar alguém que tem sérias dificuldades para apagar suas memórias amorosas porque, em vez de enfraquecer as associações que a faz lembrar-se do ex, apenas as reforçam constantemente; e o que é pior, adiciona sofrimento extra à sua situação ouvindo repetidamente as músicas que lhe fazem lembrar-se do ex, ou indo aos mesmos lugares que costumava ir com o seu ex, ou basicamente pensando em tudo ou qualquer coisa relacionada a ele. Estas são as razões pelas quais, mesmo com o tempo, uma pessoa não consegue curar sua ferida emocional. Você deve parar de fazer essas coisas para ajudar a si mesma a se recuperar facilmente. Sempre que uma lembrança de seu ex surgir em sua mente quando você estiver num desses lugares, ou ouvir uma das “suas” músicas, ao invés de sonhar com ele durante a próxima hora... jogue imediatamente essa lembrança para fora de sua mente. Fazendo isso sempre, ao longo do tempo, a associação deixará de existir.

Não adicione sal às suas próprias feridas.
É fundamental que você pare de aumentar o seu sofrimento. Isso não significa suprimir seus sentimentos em relação a ele, pois restringir suas emoções e sentimentos também não ajuda a se esquecer mais rapidamente. Aliás, às vezes, é bom sentir as emoções próprias de uma rejeição ou abandono mas ninguém deve se entregar a esse tipo de sentimentos repetidas vezes. Este é um dos grandes erros mais comuns que as pessoas tendem a fazer quando seu namorado rompe com elas. Quando você se entrega a esses sentimentos, você basicamente os fortalece em seu inconsciente. Você está incorporando-os mais profundamente em seu coração, e quanto mais profundo forem incorporados, mais difícil será eliminá-los mais tarde.

Perceba suas emoções e deixe-as ir embora
Você sabia que se você parar agora de ceder aos seus sentimentos e emoções, eles não terão lugar para ir e desaparecerão? Isso acontece porque quando as emoções não são alimentadas, elas morrem. Então, o que necessário interromper todos os devaneios que você tem sobre o seu ex. Será algo muito difícil, mas se esforce pois, ao conseguir isso, você estará praticamente livre dessa etapa de sua vida. Prá parar de ceder às suas emoções, é importante, como já disse, que você também pare de pensar, lembrar e revisar os momentos felizes que teve com seu ex-namorado. Naturalmente, se você continuar com essas emoções, elas continuarão a crescer. Como uma planta que precisa de água, você precisa cortar o abastecimento de água para evitar que elas cresçam.E o melhor lugar e momento para começar a fazer isso... é aqui e agora.

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ESTÁ FRUSTRADO? SAIBA COMO SUPERAR

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Está frustrado?... isso ainda pode tirar muito de você pois não suga apenas a sua energia, mas também lhe distrai e pode roubar um bocado de seu tempo. Então, o que fazer?

Bem, você deve saber que, às vezes, uma frustração pode realmente ser algo positivo e lhe dar uma nova ideia, uma nova interpretação sobre as coisas ou mesmo paciência e força para continuar um pouco mais até alcançar seu objetivo. O problema é quando você começa a andar em círculos, pois daí a frustração lhe deixa confuso, com a mente nebulosa e o tempo passa sem mudanças significativas.

Saiba que há maneiras de transformar esse estado de espírito em algo melhor, mais útil e que fará você se sentir bem novamente.

Esteja aqui agora: Quando uma pessoa está frustrada geralmente foge para “algum lugar” dentro da própria mente, seja para um futuro que gostaria ou para o passado, revivendo um tropeço ou uma falha e se culpando por isso. O certo, nesse caso, é sair desses “espaços mentais” e acalmar-se focando a mente para prestar atenção no que é “aqui e agora”, a vida no presente, nesse momento. Vou lhe dar umas dicas sobre como fazer isso.

  • Sente-se, feche os olhos e apenas se concentre no ar que sai e entre em seus pulmões por uns  minutos. Concentre-se em sua respiração, mantendo-a calma e ligeiramente mais profunda do que o habitual; preferencialmente respire “pela barriga” e não com o peito. Concentre-se no que está à sua volta neste momento: o sol brilha pela janela, as crianças brincam na rua e os carros e as pessoas passam prá lá e prá cá, há o cheiro e a sensação das roupas, o calor do sol em sua pele e tantas outras coisas acontecendo. Faça isso por 2 minutos para voltar sua atenção para o momento presente.
  • Depois de ter trazido sua atenção de volta para onde pode ser mais útil, focalize-a no que é positivo em sua vida e aprecie o que você tem. Particularmente uso algumas coisas que considero importantes e que, na maioria das vezes, posso dar como garantido, tais como ter onde morar e proteger-me, a água disponível, o fato de não ter que passar fome, ter acesso à internet, os meus amigos e familiares. Encontre suas coisas importantes e passe alguns minutos agradecendo a vida por isso.
  • Por fim, com a sua atenção no momento presente e seu humor mais agradecido e positivo, é hora de se tornar construtivo sobre o que o frustra, modificando a situação. Então concentre-se no que você pode fazer agora, perguntando-se: “Qual é um pequeno passo que eu posso dar agora para melhorar esta situação?”.
Você vai perceber que aprenderá a distinguir o que lhe frustra e tentar outro caminho em direção ao seu objetivo. Tente mais de uma vez porque nem todas as coisas na vida virão para você na primeira, segunda ou terceira vez que você tentar. Ou você simplesmente vai perceber que pode ter tomado decisões tardiamente ou mesmo que as coisas foram difíceis e que você precisa tirar a noite ou alguns dias para relaxar, cuidar de si mesmo e simplificar a forma de viver. Assim irá se recarregar e poderá mudar o que deseja em sua vida de forma mais focada.

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