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Daqui em diante, você encontrará muitos outros artigos sobre psicologia. A finalidade da Psicoterapia é entender o que está ocorrendo com o cliente, para ajudá-lo a viver melhor, sem sofrimentos emocionais, afetivos ou mentais. Aqui você encontrará respostas sobre a PSICOTERAPIA - para que serve e por que todos deveriam fazê-la. Enfim, você encontrará nesses artigos,informações sobre A PSICOLOGIA DO COTIDIANO DE NOSSAS VIDAS.

SER GENTIL DURANTE O ISOLAMENTO SOCIAL



Pontos chave: 
  • Muita gente tem perdido a paciência por estarem em isolamento.
  • Gentileza fortalece relacionamentos e ajuda durante o isolamento social
  • O que é gentileza?
  • Gentileza não é ingenuidade.
  • O ser humano é profundamente social e solidária.
  • Gentileza gera satisfação e estabilidade nas relações humanas.
  • Como ser gentil durante o isolamento?
  • Ser gentil consigo mesmo.
  • O ato de prestar atenção.
  • Um abraço ou um toque gentil no ombro durante um momento difícil causam efeitos poderosos nas pessoas.
  • Responsabilidade é também uma gentileza!

Um abraço,

Psicólogo Paulo Cesar
Psicoterapeuta de adolescentes, adultos e casais. Psicólogo de linha humanista com acentuada orientação junguiana e budista. Atendimentos presenciais e por Skype.

Palestrante sobre temas ligados ao comportamento humano no ambiente social e empresarial.

Consultório próximo à estação de metrô Vila Mariana.  Estacionamento conveniado.

Atendimento de segunda-feira aos sábados. Marcação de consultas pelo tel. 11.94111-3637 ou pelo whatsapp 11.98199-5612.


PENSAMENTOS DEPRESSIVOS DURANTE A PANDEMIA DO COVID 19


Pontos principais do vídeo Pensamento Depressivo Durante a Pandemia de Coronavírus:

  • Algum pessimismo, tristeza e sentimentos de desamparo são normais nessas condições.
  • É preciso algum esforço para manter o equilíbrio, mas todo mundo pode impedir que a depressão se instale e o faça pensar que não há esperanças.
  • O que é pensamento depressivo.
  • Não estamos condenado a morrer. Isso é chamado de adivinhação e pensamento catastrófico.
  • Há muito o que fazer em casa.
  • Será que todo mundo é perigoso? Esse pesamento se baseia na crença de que todo mundo lá fora pode ser portador do vírus.
  • Devemos manter o distanciamento social e a higiene adequada.
  • Não estamos vivendo o fim do mundo!
  • O que acontece quando estamos ansiosos?
  • O pensamento atual, esse ruim sobre o coronavirus, pode nos levar a acreditar que nada voltará ao normal.
  • Tem quem diga que nunca mais nos sentiremos melhor, uma crença comum que uma pessoa tem quando sente emoções intensas.
  • Emoções intensas na pandemia.
  • Como saber se estamos tristes ou ansiosos.
  • Pensar de maneira diferente é um tipo de experiência.

Que os doentes sejam curados e os sadios não sejam alcançados por esse virus.

Um abraço a todos...

Psicólogo Paulo Cesar
Psicoterapeuta de adolescentes, adultos e casais. Psicólogo de linha humanista com acentuada orientação junguiana e budista. Atendimento presencial e online.
Palestrante sobre temas ligados ao comportamento humano no ambiente social e empresarial.
Consultório próximo à estação de metrô Vila Mariana com estacionamento no local. Atendimento de segunda-feira aos sábados.
Marcação de consultas pelo tel. 11.94111-3637 ou pelo Whatzapp 11.98199-5612

SAÚDE MENTAL DURANTE O ISOLAMENTO SOCIAL


Pontos básicos do vídeo:
  • Preocupação excessiva não é uma boa.
  • Parabéns por estar em isolamento e protegendo os mais vulneráveis que você.
  • Somos criaturas sociais. Isolamento pode ser difícil para o bem-estar mental.
  • Crie uma rotina e siga-a. Evite dormir demais e inclua uma atividade física.
  • Ao trabalhar em casa, mantenha os prazos e as tarefas. Faça outras coisas - limpe um armário, conserte algo, ajude os seus vizinhos idosos, etc.
  • Distanciamento social significa apenas distanciamento físico. Converse com os seus amigos pela internet ou telefone.
  • Informações demais não resolvem nossos problemas nem não nos faz menos ansiosos. Ao invés disso, assista séries, uma discussão filosófica na televisão ou mesmo faça um curso online, jogue algo que ainda não conhece. Ou seja, dê à sua mente algo a mais para pensar além do Coronavirus, fazendo assim uma pausa "mental" para aliviar o estresse.
  • Relaxe, descanse, medite para diminuir a ansiedade. Faça atividades que “recarreguem” a bateria e lhe façam se sentir mais ativo, energizado, determinado, engajado ou que, simplesmente, lhe faça sorrir..
  • Se você faz terapia, não a interrompa! Dê continuidade via online. Se ainda não faz, pode ser um bom momento para iniciar.. No Skype meu nickname é paceteri.
  • Lembre-se que você não está sozinho: Não se angustie.
  • Que os doentes sejam curados e os sadios não sejam alcançados por esse virus.
  • Um abraço a todos...
Psicólogo Paulo Cesar

  • Psicoterapeuta de adolescentes, adultos e casais. Psicólogo de linha humanista com acentuada orientação junguiana e budista. Atendimento presencial e online.
  • Palestrante sobre temas ligados ao comportamento humano no ambiente social e empresarial.
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  • Marcação de consultas pelo tel. 11.94111-3637 ou pelo Whatzapp 11.98199-5612

CORONAVÍRUS: ISOLAMENTO SOCIAL NÃO É LEGAL MAS É NECESSÁRIO


Como manter sua saúde psicoemocional durante o isolamento social.

Para muitos seguidores, aposto que os últimos dias tem sido meio bizarras e caóticas! Fechamento de escolas, parques, serviços públicos e tantas coisas mais, prateleiras de supermercados vazias, não encontrar álcool gel, ter que manter distância de amigos e familiares e assim por diante. É um momento difícil e parece que está apenas começando.

Você segue as orientações para o combate ao coronavírus e e está em casa...  com crianças superativas e barulhentas? Tentando se concentrar durante uma reunião "virtual"? frustrado porque não tem sintomas mas tem que isolar-se?

As medidas de distanciamento social e autoisolamento como parte do combate ao COVID-19 são, de certa forma, irritantes – simples assim!. São perturbadoras, estressantes e frustrantes. Por que devemos fazer isso?

Para a maioria de nós (espero), essa doença será leve (80% de fato), mas é imprescindível seguir as medidas sanitárias. Sinta-se reconhecido, comprometido com a coletividade e elogiado se você está se distanciando socialmente ou isolando-se, pois sua decisão protege aqueles que são mais vulneráveis ​​que você. Talvez sejam seus pais idosos ou vizinhos, talvez seja um amigo ou algum familiar com menor condição imunológica. Mesmo que você não conheça ninguém em risco, está fazendo uma coisa incrível: protegendo aqueles que são mais vulneráveis ​apesar da considerável frustração e aborrecimento que pode estar sentindo. Sempre lembre-se do por que está fazendo isso: porque você é um ser humano compassivo e consciente que decidiu se preocupar com outros seres humanos, os quais, sem escolha própria, correm muito risco.

Também existem evidências científicas muito boas de que o distanciamento social causa um enorme impacto nas taxas de transmissão e mortalidade do COVID-19. Uma significativa (senão a maioria) das transmissões ocorrem antes que as pessoas tenham sintomas. O distanciamento social trabalha para "achatar a curva" ou, em outras palavras, para retardar a transmissão da doença, para que o sistema de saúde não fique sobrecarregado. Isso salva vidas, pois os pacientes poderão assim receber o tratamento de que precisam, logo, com maior probabilidade de sobreviver à doença. Então, sendo repetitivo, se você está fazendo um distanciamento social ou um autoisolamento, parabéns, pois sua atitude protege a saúde de seus entes queridos e de sua comunidade. Precisamos de um esforço social global para contra-atacar esta doença.

Mas os seres humanos são criaturas sociais e estar isolado pode ser difícil para o seu bem-estar mental. Por conta disso, e no afã de contribuir com todos nesse momento, sugiro algumas coisas que você pode fazer para manter seu bem-estar psicoemocional ao seguir as recomendações contra o COVID-19.

Crie uma rotina: Faça uma programação diária e tente seguí-la. Evite dormir demais, pelo contrário, levante-se como faz regularmente. Tire um tempo para tomar banho e se vestir. Faça uma pausa regular para o almoço. Inclua alguma atividade física, talvez ir ao ar livre ou seguir um treino online.

Encontre um senso de propósito: Se você estiver trabalhando em casa, tente manter os prazos e as tarefas que normalmente pode executar - a mesma coisa para os estudantes de todos os graus. Defina, para si mesmo, outras atividades além das que faz regularmente. Limpe um armário. Envie uma mensagem para um amigo. Apoie amigos ou vizinhos que se isolaram, oferecendo ajuda ou um bolo para eles, se prá você isso não oferecer risco de contágio.

Mantenha-se conectado com os outros: Distanciamento social, de fato, significa distanciamento físico. Temos muita sorte de viver num mundo onde podemos permanecer conectados via tecnologia. Converse com os seus amigos pela internet. Deixe seus filhos jogarem videogame online com os amigos. Envie uma mensagem para seus amigos e familiares. Participe de algum grupo do Facebook não relacionado ao COVID-19.

Limite informações sobre o coronavírus: Nossos cérebros de “homens das cavernas” geralmente querem mais informações, dizendo que, se conseguirmos informações suficientes, podemos “resolver” esse problema e nos sentir menos ansiosos. Mas, é claro, a maior parte do controle do COVID-19 não está exclusivamente conosco. Podemos lavar as mãos, mas não controlamos se nosso sistema imunológico pode combater efetivamente o COVID-19. Tente se libertar pensando em algo que não seja o vírus. Assista a uma maratona de Guerra nas Estrelas ou uma discussão filosófica na televisão ou mesmo faça um curso online. Assista a um novo programa de culinária. Experimente o sudoku. Aprenda a fazer tricô ou um novo idioma. Ou seja, dê à sua mente algo a mais para pensar além do Coronavírus, dando uma pausa "mental" ao estresse.

Verifique se você está demandando muito de seu lobo frontal: Vou explicar... Devido ao estresse contínuo, nossas mentes de "homens das cavernas" estão "pegando fogo" e a maioria de nós está tendo níveis mais altos de ansiedade. O lobo frontal (no cérebro) é capaz de controlar nosso comportamento, mas é como uma bateria e, à medida que a usamos durante o dia, a bateria é descarregada. Certifique-se de incluir atividades no seu dia que “recarreguem” sua bateria do lobo frontal. Atividades que fazem você se sentir mais ativo, energizado, determinado, realizado, engajado ou que o faz sorrir. Assista ao seu filme favorito, ligue ou envie uma mensagem para um bom amigo e ria, medite, tome um banho, aconchegue-se com seu “pet”. 
Continue sua psicoterapia ou inicie uma: A psicoterapia ajuda, sobremaneira, as pessoas com questões emocionais, psicossomatizações, insegurança, depressão, transições de vida, dificuldades de relacionamento, luto, separações, dificuldades profissionais e muitos outros transtornos psicológicos, oferecendo abordagens construtivas, conexão com o inconsciente e novas ferramentas para lidar com os problemas. Se você faz terapia, não a interrompa! Dê continuidade através dos recursos tecnológicos como Skype, Whatsapp, Face Time e outros. Se ainda não faz, esse momento de isolamento pode ser providencial para iniciar um processo de crescimento pessoal e autoconhecimento, ou mesmo para tratar de algum outro problema com o qual você ainda não se dispos a abordar. Pense nisso, psicoterapia é bom para todos.

Lembre-se de que você não está sozinho: Se você está distanciado ou isolado socialmente, pode parecer algo chato. Milhões de anos de evolução moldaram os humanos a sentirem-se angustiados quando estão sozinhos - confinamento solitário parece punição. Mas o isolamento social é uma resposta global e todos no planeta estão trabalhando em direção ao mesmo objetivo. Suas ações estão contribuindo para o bem-estar da sua comunidade, cidade, país e mundo. É um ato maravilhoso e compassivo que você está fazendo para apoiar os outros. E muitos outros estão fazendo a mesma coisa por você.

Espero que tenha gostado desse artigo e que ele lhe ajude a superar esse difícil momento.

Um abraço,

Psicólogo Paulo Cesar
Psicoterapeuta de adolescentes, adultos e casais. Psicólogo de linha humanista com acentuada orientação junguiana e budista. Atendimento presencial e online.
Palestrante sobre temas ligados ao comportamento humano no ambiente social e empresarial.
Consultório próximo à estação de metrô Vila Mariana com estacionamento no local. Atendimento de segunda-feira aos sábados.
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COVID 19: FAÇA PSICOTERAPIA ONLINE


Frente a pandemia do Covid 19, é necessário encontrar soluções para que a vida não pare, e isso inclui o tratamento psicoterápico. No momento, alguns de meus pacientes ainda vem ao meu consultório, outros já optaram pela psicoterapia online, mas a crise epidêmica poderá chegar a uma condição em que a recomendação seja para que todos optem por essa modalidade de atendimento psicológico - é sobre isso que quero abordar nesse artigo.
Temos visto o crescimento da psicoterapia online conduzida por psicólogos de consultório particular, usando tecnologias disponíveis no mercado como Skype, FaceTime e Whatsapp. Quando um paciente viaja, mora longe, adoece ou apresenta outro motivo que o impede de comparecer frente ao seu psicoterapeuta, esse recurso tecnológico torna-se uma forma de dar continuidade ao tratamento. Mas o interessante é que a psicoterapia à distância não é algo novo: Sigmund Freud se correspondia, através de cartas, com seus pacientes, com resultados clinicamente úteis. As sessões por telefone foram usuais na década de 1960 com o surgimento dos centros de atendimentos a suicidas e se expandiram para cobrir muitas áreas do aconselhamento em saúde mental. Essa forma de psicoterapia permanece popular, muitas vezes servindo como substituto temporário de sessões presenciais, de intervenções em crises entre sessões regulares e para manter um relacionamento terapêutico quando uma das partes mudar de local. Apesar da falta de pistas visuais, os estudos sugerem que a psicoterapia e o aconselhamento por telefone são eficazes e apreciados pelos clientes.
Como citei acima, a psicoterapia via internet ocorre por meio de aplicativos de videoconferência, como Skype, FaceTime ou Whatsapp, e substitui, de modo melhor, a terapia telefônica. É bom comentar, também, que é mais potencialmente problemático escolher a terapia online em vez do tratamento em pessoa, quando ambas são opções práticas. Certos pacientes, por exemplo, deprimidos ou com agorafobia, podem optar por não sair de casa quando for benéfico para eles. O tratamento presencial é inerentemente uma interação social, que é terapêutica em si. Porém, a psicoterapia à distância impede a percepção e observação de sutilezas auditivas e visuais, como um suspiro silencioso, as pupilas dilatadas ou mesmo odores do paciente. Expressões faciais momentâneas, implicadas na comunicação interpessoal inconsciente, podem ser negligenciadas, mas frente a situações especiais como a que vivemos atualmente, é a melhor maneira de dar continuidade à psicoterapia. 
Definitivamente, há benefícios em fazer psicoterapia online e as pesquisas mais recentes até compararam a qualidade da aliança terapêutica e empatia entre as terapias presencial e online e descobriram que não havia diferença significativa. Os clientes continuam a se sentir conectados ao psicólogo mesmo quando estão em ambientes online - mas isso será particularmente verdadeiro quando o psicoterapeuta se sente à vontade trabalhando online.

Em conclusão, a psicoterapia online é verdadeiramente apropriada e benéfica para muitos indivíduos e situações, e a crise gerada pela pandemia é uma situação exemplar. A psicoterapia, ou simplesmente terapia, ajuda, sobremaneira, as pessoas com questões emocionais, com psicossomatizações, insegurança, depressão, transições de vida, dificuldades de relacionamento, luto, separações, dificuldades profissionais e muitos outros transtornos psicológicos, oferecendo abordagens construtivas, conexão com o inconsciente e novas ferramentas para lidar com os problemas, sendo importante a não interrupção, a qual pode prejudicar o tratamento psicoterápico. Caso você se sinta inseguro para sair de casa em razão do coronavírus ou isso venha a ser obrigatório, fique tranquilo r faça a opção por dar seguimento à sua psicoterapia de forma online – confie no seu psicoterapeuta e tenha certeza de que vale à pena continuar com o seu tratamento!
Espero que tenha gostado desse artigo e que ele lhe ajude a superar esse difícil momento.

Um abraço,

Psicólogo Paulo Cesar
Psicoterapeuta de adolescentes, adultos e casais. Psicólogo de linha humanista com acentuada orientação junguiana e budista.
Palestrante sobre temas ligados ao comportamento humano no ambiente social e empresarial.
Consultório próximo à estação de metrô Vila Mariana com estacionamento no local. Atendimento de segunda-feira aos sábados.
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CORONAVIRUS - É IMPORTANTE MANTER A CALMA!


Quando o medo é alto, precisamos de soluções práticas para reduzir o estresse.

Há cerca de 10 dias eu me manifestei, indevidamente, quanto à pandemia do coronavírus dizendo que as pessoas sem sintomas poderiam participar de grandes reuniões. Um erro gerado por minha negação do perigo e da crença de que isso que estamos vivendo seria algo mais controlável. Hoje penso que é uma situação séria e que merece nossa total atenção e prudência. Mas sei também o quanto as pessoas estão nervosas, assustadas, e sei o quanto tem sido difícil, ultimamente, as pessoas se concentrarem em algo além da pandemia do COVID-19. Sendo psicoterapeuta, tenho conversado muitos clientes sobre seus medos, e creio ser de utilidade os comentários abaixo e, em especial, as dicas sobre o que fazer para ajudar as pessoas a reduzir o estresse durante esses tempos imprevistos.

Obviamente, se você tiver os sintomas, deve rapidamente consultar um médico como falta de ar, febre, etc.. No entanto, se o sistema de saúde ficar superlotado, é possível que nem todos que precisam de cuidados não o tenham disponível. Dessa forma, as opções que podemos tomar para o cuidado pessoal podem ser as mais importantes. Mas é fundamental respirar fundo e não entrar em pânico - esse é o motivo, apesar de precisarmos levar isso a sério e ajustar o dia-a-dia na família e sociedade, para proteger aqueles que são idosos e os que têm problemas de saúde, especialmente aqueles que são fumantes e têm doenças pulmonares.

Uma das maiores razões para o pânico é quando as pessoas não sentem que recebem boas informações em que podem confiar e quando não sentem que têm escolhas. Mas não se pode negar que o Ministério da Saúde está fazendo um excelente trabalho para a contenção e para a prestação de informações sobre o que acontece e os governos federal, estaduais e municipais estão tomando medidas que possibilitam um razoável controle da pandemia.

É certo a necessidade de combater o vírus, mas não um ao outro. Esse vírus não é refere-se apenas a você ser infectado: é mais do que isso, é também você ser um agente de contágio para outras pessoas. Trata-se, portanto, de cuidar um do outro.

Fontes comuns de repulsa incluem sujeira, comida, insetos e animais, fluidos corporais, atos sexuais, ferimentos e morte; portanto, não é de surpreender que uma doença semelhante à gripe (com sintomas como tosse e às vezes vômito ou diarréia) seja algo repugnante. Contudo, uma aversão também desempenha um papel de preconceito. Embora muitos sintomas do Covid19 possam ser repugnantes, todos devem ter o cuidado para não generalizar os sentimentos de repulsa (aversão) aos demais. Expressar hostilidade para com as pessoas infectadas ou sob suspeita não é apenas prejudicial para eles, mas também é prejudicial para você, pois amplifica seu medo e paranóia.

Vamos às dicas para minimizar o estresse

Quando a ansiedade aumenta, você pode sentir como se estivesse flutuando fora do seu corpo. Você pode até se sentir tonto. Essas reações são o nosso sistema nervoso simpático (respostas biológicas ao estresse) em ação. Coloque firmemente seus pés no chão, sente-se e respire sentindo o ar entrando e saindo pelas narinas: isso muda rapidamente sua resposta ao estresse levando-lhe ao relaxamento. Em tempos de crise, boas decisões são necessárias. A parte decisória do cérebro funciona melhor quando a resposta de relaxamento é ativada. Portanto, continue sentindo os pés no chão e as costas na cadeira. Aterre-se ao longo do dia.

Mova a ansiedade através do seu corpo – dance! Os sentimentos estão em seu corpo. Lembre-se da última vez em que você estava preocupado com uma resposta por email ou whatsapp que estava ansiosamente esperando receber – certamente os ombros estavam tensos e havia um bolo no estômago. O corpo humano retém o estresse e quanto mais retém, mais incomoda. Uma vez que sobrecarregados com o estresse, é necessário movê-lo através dos corpos. A melhor maneira de fazer isso é se movimentar: correr, pular ou dançar. Encontre sua música favorita e mova seus quadris, resgate programas como o Wii ou outros mais novos, agite seu corpo e deixe os sentimentos passarem.

Concentre-se no que não mudou. Olhe ao seu redor agora e liste 3 coisas que não mudaram desde o início da crise. Suas plantas ainda estão crescendo e precisando de água? Seus filhos ainda estão pedindo que você traga um lanche para eles? Você ainda está recebendo atualizações meteorológicas pelo rádio ou aplicativos? Você ainda está escovando os dentes (espero que sim)? Concentre-se no que permanece o mesmo. Faça o que puder para manter as rotinas.

Permita-se sentir seu medo. Percebi, durante o atendimento psicoterapêutico nesses dias de coronavírus, que meus clientes sentiam que precisavam tomar uma posição sobre a crise. Ou eles acreditavam que esta é a pior coisa que já aconteceu ou estavam sendo tremendamente exagerados. Eu disse várias vezes que há uma outra resposta. Você pode ficar preocupado e sentir medo sem ter que “catastrofizar” ou minimizar. Permita-se sentir algum medo e preocupação mas sem entrar em pânico, e você poderá tomar melhores decisões. Você não precisa ser nada mais ou nada menos do que você é neste momento. Sinta seus sentimentos e compartilhe-os com alguém próximo a você. Não tente afastar seus sentimentos ou eles simplesmente aparecerão de repente.

Não saber o que vai acontecer e quanto tempo durará essa crise causa muito medo em todos. É importante ter em mente que houveram outras situações em que você sentiu medo numa situação em que lidou com o desconhecido e conseguiu superar. Por exemplo, dar à luz um filho, concluir os estudos da escola, começar um novo emprego, aprender a andar de bicicleta ou aprender a dirigir um carro. Anote uma lista das situações desconhecidas que você lidou no passado. Mantenha isso como um ponto de referência para sua capacidade de lidar com situações desconhecidas. Você pode lidar com este também!

Não podemos saber ao certo quem está portando o vírus Covid-19 (ou outras doenças contagiosas e transmissíveis), ou quando onde uma epidemia começará ou terminará. Nem sabemos se estamos portando o vírus ou se alguma doença está relacionada ao Covid-19. Nem podemos controlar completamente a propagação do vírus ou como a doença se desenvolverá numa pessoa. Quer dizer, embora imprevisível e incontrolável de algumas maneiras, a propagação do vírus também é um tanto previsível (com base em novas informações sobre casos confirmados). Se não tivéssemos informações sobre o coronavírus em geral, suas sequências genéticas ou as formas de testar possíveis casos, seria realmente imprevisível. Ainda não é o fim do mundo – tudo vai passar! Portanto, mantenha a calma.

Espero que tenha gostado desse artigo e que ele lhe ajude a superar esse difícil momento.

Um abraço,

Psicólogo Paulo Cesar
Psicoterapeuta de adolescentes, adultos e casais. Psicólogo de linha humanista com acentuada orientação junguiana e budista.
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SEU NAMORADO É REALMENTE LEGAL PARA VOCÊ?

Talvez seja hora de desistir da ideia romântica de que ele é perfeito para você.


Nos últimos tempos, os aplicativos de namoro mudaram fundamentalmente o jeito de procurar parceiros românticos. A menina desliza o dedo na tela para a esquerda ou direita através de um grande número de rostos rapidamente, tomando decisões rápidas, inclusive para deixar potenciais bons parceiros e tentar garantir os melhores.
Os humanos sempre encontraram uma maneira de gerenciar essa busca, mas, dado o grande volume de opções, o processo hoje é mais desafiador do que nunca. E muitas garotas acabam sendo realmente ineficazes, e associando-se a rapazes que são incompatíveis ou inadequados para relacionamentos amorosos. E mais, como os dispositivos móveis concedem acesso instantâneo a um mundo inteiro de possíveis namorados, nem sempre é fácil saber quando a pesquisa termina. Veja, aqui, algumas dicas que significam que o namorado que você encontrou pode não ser o melhor:

Estar perto dele nunca é divertido! Isso deve ser algo óbvio, mas é incrível a frequência com que as pessoas enfrentam situações ruis com autojustificação, querendo convencer os demais de que as coisas estão realmente dando certo, mesmo nas piores relações. Confie nos seus instintos e não analise demais as suas emoções. Se você não está feliz com ele na maioria das vezes, preste atenção a esses sentimentos. Isso é especialmente verdadeiro se você estiver numa situação (por exemplo, festa, restaurante favorito etc.) que seja agradável. Se ficar com ele azeda tudo, você pode pensar em encontrar um outro parceiro que faça todas as coisas serem mais divertidas - mesmo as chatas.

Seus sonhos não importam para ele. Ele sabe que você quer entrar na faculdade mas simplesmente não se importa com isso. Em vez de apoiá-la e ajudá-la a procurar os melhores programas, ele diz: "Oh, isso aqui é legal". Isso pode ser parte de uma questão muito maior: ele pode não estar interessado em suas preferências e desejos, grandes ou pequenos. Se ele não pode lidar com seus grandes objetivos e aspirações, como ele vai lidar com todas as coisas pequenas e estranhas que você gosta? Se ele é perfeito para você, não deveria ter problemas quando você toma vários banhos frios ou conversa por horas com uma amiga querida.
Ele raramente faz as pequenas coisas. Individualmente, pequenas coisas são exatamente isso - pequenas. Mas some-as e elas podem se tornar um grande negócio. Considere os seguintes cenários. No cenário A, ele vai ao café e pega um cappuccino e seu lanche favorito. No cenário B, ele envia uma mensagem para você: “Vou ao café em 15 minutos. Posso pegar algo para você? Que tal algo doce para o meu amor? (emojis: cara feliz, coração, cupcake, xícara de café) ”. Ou imagine que você acabou de fazer um jantar romântico para dois. O “meu namorado perfeito”  se ofereceria para trazer vinho ou pão. Se ele realmente acredita que você é a pessoa mais incrível e linda do mundo, ele fará você se sentir assim - mesmo nos dias em que você mesmo não tem certeza disso.
Ele te dá espaço (bom) ... ignorando-a totalmente (ruim). Todos precisam de algum tempo para si próprio em nossas vidas, é claro!. Ele permite que você reserve um tempo para si mesma? Isso é ótimo! Ou ele aprendeu a usar isso como desculpa para abandoná-la em favor de outras atividades? Em um mundo perfeito, vocês seguiriam caminhos separados, recarregariam as baterias e voltariam para compartilhar histórias sobre o que fizeram. No mínimo, ele deve estar animado para vê-la. Sempre!
Ele não está com você emocionalmente. Ele tenta descobrir o que você está pensando e sentindo? A empatia, sem dúvida uma das emoções sociais mais importantes, é a capacidade de entender o que alguém está experimentando. A falta de empatia faz parte dos critérios de diagnóstico para transtornos de personalidade narcisistas e antissociais, portanto, não há nada a ignorar. Isso é significativo. As necessidades físicas também estão ligadas às emoções. Ele descobriu o seu gosto por massagens nos pés e depois incluiu isso em sua rotina (porque quando você se sente bem, ele se sente bem)? Mesmo que você não esteja dormindo juntos, ele descobre que você ama beijos nas costas e faz isso sempre que possível. Essa é uma resposta empática.
Ele não lhe desafia a ser melhor. Às vezes, o crescimento pessoal está em conflito com a autoestima. Um senso saudável de autoestima é magnífico e todos querem que os amigos e parceiros tenham uma visão semelhante. Ele sabe que você é incrível e você é incrível, então para onde você pode ir a seguir? A resposta é que você pode estar no seu melhor agora em comparação com outros momentos da vida, mas isso não elimina a chance de mudanças ainda maiores. Se ele compartilhar dessa maneira de pensar, ele a cutucará nessa direção: “Querida, você é incrível e é por isso que eu te amo, mas você é capaz de muito mais e eu lhe apoio totalmente. Vamos crescer juntos."
Amigos dele. Você pode saber quem são alguns de seus amigos, mas não todos. Tome isso como um sinal de alerta se eles não tiverem ideia de quem você é. Idealmente, ele falaria sobre você com todos, a ponto de lhe conhecerem mesmo sem terem se visto. Além disso, você deve ter uma ideia do que seus amigos gostam e não gostam. Se ele não está falando animado com você sobre o grupo dele, o que mais ele está escondendo?
Seus amigos. Ele se lembra dos detalhes que você compartilha sobre seus amigos? Caso contrário, pode ser um sinal de que ele simplesmente não está prestando atenção. Mais importante, ele pergunta se eles estão indo bem? Isso indica interesse genuíno e mostra que ele está acompanhando o que você valoriza social e emocionalmente. “Como está a Laís? Ela conseguiu encontrar um novo emprego? Me diga se posso ajudar." Claro, não espere que ele pergunte todos os dias sobre todos os seus relacionamentos. Você saberá o que parece razoável.
Seus pais. O mesmo que acima, mas com mamãe e papai. Ele envia alguma mensagem para sua mãe ou pai apenas para dizer um “oi” ou transmitir algumas informações interessantes que eles podem gostar? Por exemplo, se ele sabe que sua mãe adora o Rodrigo Santoro, ele pode enviar uma foto do artista, sobre algum dos filmes que participou. Melhor ainda, ele pode convidá-la para ir ao cinema com vocês se o Santoro fizer parte do do filme! Cuidado se ele nunca mostra interesse em se comunicar com sua família, ou ele apenas se aproxima quando acha que isso o fará parecer bem aos olhos deles.
Muitas vezes, o motivo por escolher namorados que ruins está escondido na vida psico-emocional da menina. Nesse caso, consultar um psicólogo e fazer psicoterapia vem a ser um excelente recurso para clarear a situação e buscar o amor de modo saudável.
Espero que tenha gostado desse artigo. Há vários outros artigos no Blog do Psicólogo (www.blogdopsicologo.com.br) - acesse-os! CLIQUE AQUI  para ler sobre o que vem a ser psicoterapia.

Um abraço,

Psicólogo Paulo Cesar

Psicoterapeuta de adolescentes, adultos e casais. Psicólogo de linha humanista com acentuada orientação junguiana e budista.
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VOCÊ DESEJA SEXO MAIS DO QUE O SEU PARCEIRO?

Desenvolvido por Paulo Cesar T. Ribeiro, psicólogo clínico com pós-graduações em Sexualidade Humana, Psscologia Clínica e Autismo.

Você deseja sexo mais do que o seu parceiro?
Como resolver essa diferença?

Durante a fase de lua de mel de um relacionamento, os impulsos sexuais dos parceiros tendem a ser bem compatíveis. Ambos não estão apenas apaixonados um pelo outro, mas também estão com muito desejo sexual um pelo outro. Eles mal podem esperar para arrancar a roupa um do outro e fazer sexo selvagem e apaixonado. Durante a fase de lua de mel, em relações saudáveis, o casal praticamente não deixa de pensar em fazer sexo o tempo todo, podendo até tornar-se obcecado um pelo outro. Lembro de um paciente que me falou que fazia sexo uma ou duas vezes por dia durante duas primeiras semanas de um romance intensamente apaixonado. Mas no 14º dia, depois de ter quatro orgasmos em algumas horas de sexo, estourou um vaso sanguíneo em seu pênis!! Ele assim percebeu que tinha que diminuir a intensidade e frequência das relações, o que, felizmente, contou com a simpatia da agora esposa com suas limitações físicas.

Nem todo mundo experimenta uma utopia sexual no início de um relacionamento romântico de longo prazo e, mesmo quando o faz, infelizmente não dura para sempre. Depois que a lua de mel termina, o sexo ainda pode ser muito bom, mas pode nunca mais ser tão bom quanto antes. Muitos psicólogos sugerem que o amor romântico é adaptativo. A função “biológica” do amor romântico é aproximar duas pessoas de modo formar vínculos para a vida sendo pais. Quando um bebê está a caminho, seria pouco adaptável ficar sexualmente obcecado com o parceiro romântico, pois os dois devem estar prontos para se apaixonar por um bebê recém-nascido, cujos cuidados serão primordiais.

Na fase de lua de mel de um relacionamento geralmente há um aumento dos impulsos sexuais de ambos os parceiros. À medida que essa fase diminui, o desejo sexual de cada parceiro reverte para o padrão antes característico. Como consequência, os impulsos sexuais do casal podem realmente tornarem-se incompatíveis. Quase inevitavelmente, um parceiro quer mais sexo do que o outro e, por conseguinte, um parceiro se sente frustrado sexualmente em virtude de não ter o sexo tão frequente quanto desejado, enquanto o outro parceiro sente uma pressão indesejada para fazer sexo com mais frequência do que faz. Nas relações heterossexuais, o estereótipo é que os homens geralmente desejam sexo mais frequente que as mulheres, mas esse nem sempre é o caso. As ansiedades de desempenho de homens mais jovens por assumirem responsabilidades de adultos podem diminuir seus impulsos sexuais, enquanto os problemas eréteis de homens mais velhos podem criar pressões de desempenho que fazem o sexo parecer um grande desafio. Estresse e envelhecimento podem afetar também os impulsos sexuais das mulheres. No entanto, alguns indivíduos, mulheres ou homens, podem manter um interesse pelo sexo semanal pelo menos até os 70 anos, enquanto outros podem se tornar essencialmente assexuais nessa idade.
O problema dos impulsos sexuais conflitantes levanta uma questão que os indivíduos em relacionamentos de longo prazo devem responder por si mesmos: 
  • Quanta frustração sexual você consegue suportar num relacionamento de longo prazo, sexualmente exclusivo?
  • Quanto “trabalho” sexual dando prazer sexual ao seu parceiro - mesmo quando você não está de bom humor - é razoável num relacionamento de longo prazo e o quanto é excessivo?
Alguns casais negociam acordos mais abertos para lidar com as frustrações sexuais de relacionamentos monogâmicos, porém nem todo mundo está aberto a compartilhar seus parceiros românticos com outras pessoas. Algumas pessoas recorrem à infidelidade para satisfazer suas necessidades sexuais clandestinamente, mas geralmente a exposição do caso põe em risco o relacionamento. Veja, portanto, que para fazer um relacionamento monogâmico funcionar bem, é preciso haver tolerância a algum nível de frustração sexual e algum nível de “trabalho” sexual. Dentre várias propostas para lidar com a frustração sexual, sugiro que você considere o seguinte: 
  • Deixe seu desejo sexual crescer. De certa forma, o sexo é como alimentar-se. Podemos comer enquanto estamos com um pouco de fome ou com muita fome, e será bem mais agradável quando estamos morrendo de fome. Se você quer ter um sexo muito bom, não é uma má ideia deixar o seu desejo sexual crescer até você “morrer de fome” por sexo. Seu parceiro com desejo sexual mais baixo não sentirá a expectativa de atender você (sob demanda) toda vez que estiver com um pouco de tesão. É mais provável que seu parceiro seja excitado pela intensidade do seu desejo por ele.
  • Tenha empatia pelo seu parceiro que não quer necessariamente fazer sexo quando não estiver com disposição, apenas para atendê-lo – ou seja, sob demanda sempre que você sentir um pouco de tesão. Faça o que puder para colocar seu parceiro de bom humor. Geralmente, isso significa tornar a vida do seu parceiro menos estressante e criar as condições que promovem a intimidade romântica, como ser carinhoso, ser atencioso, ser grato ou ser bem-humorado. Não seja exigente nem raivoso só porque você se sente sexualmente privado e frustrado.
Evidentemente, ninguém quer se sentir pressionado a fazer sexo quando não está de bom humor ou, simplesmente, não está a fim. No entanto, é importante se preocupar com a felicidade sexual do seu parceiro - dar prazer ao seu parceiro, mesmo quando você não está com disposição para o sexo, mostra que se importa com a felicidade sexual dele. Considere, também, que a atividade sexual tem benefícios, como  reforçar o seu interesse e sua conveniência sexual bem como as “proezas” que você faz para deixar o seu parceiro sexualmente feliz. Sempre há uma boa chance de você “entrar no clima” e agradá-lo já que a excitação sexual dele pode estimular a sua.

Tudo, nem precisa ser dito, tem que ser recíproco. Os relacionamentos prosperam com a reciprocidade: “vou coçar suas costas se você coçar as minhas”. Manifeste alegria em estar com o parceiro mesmo quando não estiver de bom humor, inclusive quando ele quer sexo. Tente pensar assim: “se eu puder contar com você para me dar prazer regularmente, mesmo que não seja tão frequentemente quanto eu gostaria, então eu me alegrarei nas outras vezes, em vez de sobrecarregá-lo por ter que satisfazer todas as minhas necessidades sexuais quando você não está de bom humor!”. E não se esqueça de mostrar apreço pelo seu parceiro quando ele mostrar uma preocupação genuína com sua felicidade sexual, a qual não é apenas fazer sexo quando você quer fazer sexo. Essa felicidade sexual é fortalecida ao saber que seu parceiro é sexualmente feliz com você, porque, afinal de contas, o casal geralmente faz as relações que necessitam, e fica livre da pressão para fazer sexo quando não estão de bom humor.

Havendo dificuldades para resolver essas questões tão importantes para a vida, estabilidade e felicidade do casal, considere fazer psicoterapia individual ou de casal. Com certeza, isso lhe ajudará bastante!

Você pode conhecer o meu trabalho pelos meus conteúdos nesses locais:

Um abraço,

Psicólogo Paulo Cesar

  • Psicoterapeuta de adolescentes, adultos e casais.
  • Psicólogo de linha humanista com acentuada orientação junguiana, budista e diversas pós-graduações como Sexualidade Humana, Psicologia Clínica e Autismo.
  • Palestrante sobre temas ligados ao comportamento humano no ambiente social e empresarial.
  • Consultório próximo à estação de metrô Vila Mariana em São Paulo, SP.
  • Atendimentos (presenciais e por internet) de segunda-feira a sexta-feira.
  • Marcação de consultas pelo tel./whatsapp 11.94111-3637

PSICOTERAPEUTA HUMANISTA - O QUE É ISSO?


Muitos terapeutas explicam, via mídias sociais, sobre suas formas de trabalho, seja um terapeuta cognitivo-comportamental, psicanalista, Gestalt-terapeuta, terapeuta Junguiano, etc. Particularmente, eu me apresento como psicoterapeuta humanista e com acentuada orientação da Psicologia Analítica de Carl Jung e da Psicologia Budista, e gostaria de explicar, nesse artigo, o que vem a ser um psicólogo humanista.

Imagine que você decidiu conversar com um psicoterapeuta humanista mas não sabe quais são os valores, qualidades e habilidades específicas desse tipo de terapia ou do terapeuta! Tentarei esclarecer alguns pontos sobre essa linha que tanto adoro, na esperança de que você entenda o que acontecerá caso opte por fazer psicoterapia nessa linha. Sei que a jornada de cada cliente é única, à medida que descobrem e se conectam com o seu eu autêntico. Compreendo também que cada psicoterapeuta humanista tenha sua própria maneira de trabalhar, mas há alguns conjuntos de valores, qualidades e habilidades que tem que ser comuns a esses psicólogos e que são formas gratificantes e afirmativas para abordarmos nossas vidas. Esse modo de ser reverenciará a vida de alguém que enriquece nossos relacionamentos e aprofunda nossa conexão conosco.
O primeiro conjunto de valores fundamentais que um psicoterapeuta humanista adota incluem (1) a valorização do cliente por seu valor e dignidade inerentes além de seus comportamentos indesejáveis ​​ou ineficazes e (2) a crença de que até o cliente mais ferido tem capacidade e potencial para se curar.
No que tange a qualidades e habilidades que um psicoterapeuta humanista enfatiza, o conjunto engloba (1) ouvir e observar a experiência vivida do cliente com aceitação e curiosidade engajada; (2) desenvolver uma consideração positiva incondicional pelo cliente, expressa verbalmente e incorporada não verbalmente; (3) estar em contato com o seu eu autêntico em relação ao cliente e, conforme o caso, expressar isso ao cliente; e (4) cultivar um senso de empatia altamente desenvolvido que eles expressam ao cliente. Isso significa ser capaz de comunicar com sensibilidade sua percepção da experiência vivida do cliente de uma maneira que ele se sinta profundamente ouvido e compreendido. Isso facilita ao cliente fazer novas descobertas que podem variar de úteis a transformações da vida.
Tudo isso inclui o uso de congruência, empatia e consideração positiva incondicional, um paradigma pioneiro de Carl Rogers, a quem todos os psicólogos humanistas devem agradecer, por ele iniciar essa prática, pesquisar e defender a importância da congruência, da empatia e da consideração positiva incondicional necessária para qualquer modalidade terapêutica que promova o crescimento e a cura. Seu trabalho me inspirou quando eu era estudante e me inspira ainda hoje.
Quanto ao próximo conjunto, houve, em mim, uma considerável influência da psicologia budista. É um conjunto que engloba mais cinco valores, qualidades e habilidades essenciais de um psicoterapeuta humanista. Eles são: (1) o psicoterapeuta humanista pretende estar totalmente engajado no momento presente. Eles reconhecem quando elementos vitais do passado e do futuro do cliente estão contidos no momento presente. Eles exploram o que surge do momento presente, o que pode facilitar mudanças que variam de sutis a dramáticas; (2) o psicoterapeuta humanista acredita que seus clientes se conhecem melhor do que o terapeuta pode conhecê-los. A tarefa do psicoterapeuta não é dar respostas ao cliente, mas fornecer o recipiente para o cliente descobrir suas próprias respostas; (3) o psicoterapeuta humanista sente-se à vontade para “não saber”. Eles têm a capacidade de permanecer presentes e serem pacientes com o processo do cliente até que o mistério de “não saber’ se transforme em maior clareza; (4) o psicoterapeuta humanista é paciente em silêncio até que o terapeuta ou o cliente tenha algo relevante a dizer, atraindo assim o cliente para uma experiência imediata; e (5) o psicoterapeuta humanista confia que qualquer consciência que emerge no momento presente, dentro do cliente, do terapeuta e entre eles, levará à intervenção exata que melhor moverá o processo do cliente.

É fundamental assimilar a importância vital de estar no momento presente com o cliente e explorar o que se desenrola a partir desse momento. Posso dizer que é realmente algo apaixonante estar plenamente presente no momento, dizendo: "E agora... E agora... E agora... E agora... É tudo o que temos".
O próximo conjunto engloba quatro qualidades, atitudes e habilidades que um psicoterapeuta humanista usa no relacionamento cliente-terapeuta: (1) no contexto do relacionamento cliente-terapeuta, o psicoterapeuta humanista valoriza muito a autenticidade. Isso facilita o cliente a confiar em sua própria genuinidade. Como resultado, o cliente pode acessar e expressar com mais facilidade toda a gama de sentimentos. O cliente percebe a coragem necessária para ser autêntico e a necessidade de viver uma vida ideal; (2) o psicoterapeuta humanista valoriza a mutualidade do relacionamento cliente-terapeuta. Existe respeito e carinho mútuos entre o terapeuta e o cliente. O relacionamento não é hierárquico. O psicoterapeuta humanista não tem autoridade sobre como o cliente deve viver sua vida. O cliente é o timoneiro. A experiência do psicoterapeuta humanista consiste em fornecer o contêiner e facilitar o cliente a descobrir como ele quer viver sua vida. Há um nível de igualdade que é reconhecido porque a realidade é terapeuta e cliente são seres humanos navegando em sua própria vida. Há uma apreciação da reciprocidade de necessidades que estão sendo atendidas, embora se reconheça que essas necessidades são diferentes; (3) o psicoterapeuta humanista usa o relacionamento entre o cliente e o terapeuta como um veículo poderoso para explorar diretamente os problemas de relacionamento do cliente. Ao explorar o autêntico relacionamento cliente-terapeuta, há uma consciência mais profunda de como o cliente se relaciona com os outros em sua vida; e (4) um psicoterapeuta humanista valoriza muito o desenvolvimento de um relacionamento Eu-Você entre o cliente e o terapeuta. O psicoterapeuta humanista reconhece a sacralidade do relacionamento e aborda conscientemente o que pode estar impedindo o desenvolvimento da relação Eu-Você.

Quero realmente enfatizar a importância do relacionamento cliente-terapeuta pois esses são "companheiros de viagem" na jornada da vida. Esse relacionamento é um espelho mútuo de como o cliente e o terapeuta se relacionam em suas vidas. Torna-se um veículo para o crescimento pessoal.

Evidentemente é fácil perceber a minha paixão pela perspectiva humanista e existencial; essa perspectiva, na psicoterapia, se concentra na exploração da existência da pessoa com o objetivo de esclarecer, definir, criar e recriar o que o cliente quer que sua vida seja e se torne.

Creio que esta linha de psicoterapia explora, de fato e bem de perto, o que significa ser humano. Dentre as capacidades humanas, há a de escolher, agir, dar sentido, relacionar-se e estar sozinho, ser limitado, estar em um corpo e estar consciente. Durante a psicoterapia humanista, ocorrem simultaneamente dois diálogos: um com o eu interno e outro entre a pessoa e o mundo externo. Assim, o paciente se conhece e aprende a viver na realidade objetiva. Futuramente escreverei um artigo falando um pouco mais da psicoterapia humanista, mas quero reforçar que neste tipo de terapia, o psicólogo não diz como o cliente deve viver sua vida. Em vez disso, ele apoia o processo de busca interna e o diálogo de conexão. O cliente descobre suas próprias correções e desenvolve as habilidades para continuar fazendo isso, mesmo depois do encerramento dos encontros formais no cenário terapêutico.

Espero que tenha gostado desse artigo. Há vários outros artigos no Blog do Psicólogo (www.blogdopsicologo.com.br) - acesse-os! CLIQUE AQUI  para ler o artigo “Ame-se e Aceite a Si Mesmo para Ser Amado”.

Um abraço,

Psicólogo Paulo Cesar

Psicoterapeuta de adolescentes, adultos e casais. Psicólogo de linha humanista com acentuada orientação junguiana e budista.
Palestrante sobre temas ligados ao comportamento humano no ambiente social e empresarial.
Consultório próximo à estação de metrô Vila Mariana. Atendimento de segunda-feira aos sábados.
Fone e whatsapp: 11.94111-3637