Desenvolvido por Paulo Cesar T. Ribeiro, psicólogo clínico com pós-graduações em Sexualidade Humana, Psscologia Clínica e Autismo.
Você
deseja sexo mais do que o seu parceiro?
Como resolver essa diferença?

Nem
todo mundo experimenta uma utopia sexual no início de um relacionamento
romântico de longo prazo e, mesmo quando o faz, infelizmente não dura para
sempre. Depois que a lua de mel termina, o sexo ainda pode ser muito bom, mas
pode nunca mais ser tão bom quanto antes. Muitos psicólogos sugerem que o amor
romântico é adaptativo. A função “biológica” do amor romântico é aproximar duas
pessoas de modo formar vínculos para a vida sendo pais. Quando um bebê está a
caminho, seria pouco adaptável ficar sexualmente obcecado com o parceiro
romântico, pois os dois devem estar prontos para se apaixonar por um bebê recém-nascido,
cujos cuidados serão primordiais.
Na
fase de lua de mel de um relacionamento geralmente há um aumento dos impulsos
sexuais de ambos os parceiros. À medida que essa fase diminui, o desejo sexual
de cada parceiro reverte para o padrão antes característico. Como consequência,
os impulsos sexuais do casal podem realmente tornarem-se incompatíveis. Quase
inevitavelmente, um parceiro quer mais sexo do que o outro e, por conseguinte, um
parceiro se sente frustrado sexualmente em virtude de não ter o sexo tão
frequente quanto desejado, enquanto o outro parceiro sente uma pressão
indesejada para fazer sexo com mais frequência do que faz. Nas relações
heterossexuais, o estereótipo é que os homens geralmente desejam sexo mais
frequente que as mulheres, mas esse nem sempre é o caso. As ansiedades de
desempenho de homens mais jovens por assumirem responsabilidades de adultos
podem diminuir seus impulsos sexuais, enquanto os problemas eréteis de homens
mais velhos podem criar pressões de desempenho que fazem o sexo parecer um grande
desafio. Estresse e envelhecimento podem afetar também os impulsos sexuais das
mulheres. No entanto, alguns indivíduos, mulheres ou homens, podem manter um
interesse pelo sexo semanal pelo menos até os 70 anos, enquanto outros podem se
tornar essencialmente assexuais nessa idade.
O
problema dos impulsos sexuais conflitantes levanta uma questão que os
indivíduos em relacionamentos de longo prazo devem responder por si mesmos:
- Quanta frustração sexual você consegue suportar num relacionamento de longo prazo, sexualmente exclusivo?
- Quanto “trabalho” sexual dando prazer sexual ao seu parceiro - mesmo quando você não está de bom humor - é razoável num relacionamento de longo prazo e o quanto é excessivo?
Alguns
casais negociam acordos mais abertos para lidar com as frustrações sexuais de
relacionamentos monogâmicos, porém nem todo mundo está aberto a compartilhar
seus parceiros românticos com outras pessoas. Algumas pessoas recorrem à infidelidade
para satisfazer suas necessidades sexuais clandestinamente, mas geralmente a
exposição do caso põe em risco o relacionamento. Veja, portanto, que para fazer
um relacionamento monogâmico funcionar bem, é preciso haver tolerância a algum
nível de frustração sexual e algum nível de “trabalho” sexual. Dentre várias
propostas para lidar com a frustração sexual, sugiro que você considere o
seguinte:
- Deixe seu desejo sexual crescer. De certa forma, o sexo é como alimentar-se. Podemos comer enquanto estamos com um pouco de fome ou com muita fome, e será bem mais agradável quando estamos morrendo de fome. Se você quer ter um sexo muito bom, não é uma má ideia deixar o seu desejo sexual crescer até você “morrer de fome” por sexo. Seu parceiro com desejo sexual mais baixo não sentirá a expectativa de atender você (sob demanda) toda vez que estiver com um pouco de tesão. É mais provável que seu parceiro seja excitado pela intensidade do seu desejo por ele.
- Tenha empatia pelo seu parceiro que não quer necessariamente fazer sexo quando não estiver com disposição, apenas para atendê-lo – ou seja, sob demanda sempre que você sentir um pouco de tesão. Faça o que puder para colocar seu parceiro de bom humor. Geralmente, isso significa tornar a vida do seu parceiro menos estressante e criar as condições que promovem a intimidade romântica, como ser carinhoso, ser atencioso, ser grato ou ser bem-humorado. Não seja exigente nem raivoso só porque você se sente sexualmente privado e frustrado.

Havendo
dificuldades para resolver essas questões tão importantes para a vida,
estabilidade e felicidade do casal, considere fazer psicoterapia individual ou
de casal. Com certeza, isso lhe ajudará bastante!
Você pode conhecer o meu trabalho pelos meus conteúdos nesses locais:
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Um abraço,
Psicólogo Paulo Cesar
- Psicoterapeuta de adolescentes, adultos e casais.
- Psicólogo de linha humanista com acentuada orientação junguiana, budista e diversas pós-graduações como Sexualidade Humana, Psicologia Clínica e Autismo.
- Palestrante sobre temas ligados ao comportamento humano no ambiente social e empresarial.
- Consultório próximo à estação de metrô Vila Mariana em São Paulo, SP.
- Atendimentos (presenciais e por internet) de segunda-feira a sexta-feira.
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