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Daqui em diante, você encontrará muitos outros artigos sobre psicologia. A finalidade da Psicoterapia é entender o que está ocorrendo com o cliente, para ajudá-lo a viver melhor, sem sofrimentos emocionais, afetivos ou mentais. Aqui você encontrará respostas sobre a PSICOTERAPIA - para que serve e por que todos deveriam fazê-la. Enfim, você encontrará nesses artigos,informações sobre A PSICOLOGIA DO COTIDIANO DE NOSSAS VIDAS.

ANORGASMIA: UM OLHAR PSICOTERAPÊUTICO SOBRE A DIFICULDADE DE ALCANÇAR O ORGASMO

Sob a perspectiva da psicoterapia, essa condição transcende a mera questão física, revelando complexas interações entre fatores emocionais, psicológicos e relacionais. A anorgasmia é um transtorno caracterizado pela dificuldade ou incapacidade persistente de atingir o orgasmo, apesar da presença de estímulo sexual adequado; Esse quadro pode afetar tanto homens quanto mulheres, embora seja mais comum no público feminino. Sob a ótica da psicoterapia, a anorgasmia não é apenas uma questão fisiológica, mas frequentemente reflete aspectos emocionais, psicológicos e relacionais que interferem na vivência plena da sexualidade.

A anorgasmia pode afetar qualquer pessoa, independentemente de idade, gênero ou orientação sexual. No entanto, é mais comum em mulheres devido a fatores socioculturais que, historicamente, reprimiram a vivência do prazer feminino. Nos homens, é menos frequente, mas pode ocorrer devido ao uso excessivo de pornografia, consumo de substâncias psicoativas, uso de determinados medicamentos antidepressivos e fatores psicológicos semelhantes aos que afetam as mulheres. Além disso, para ambos, a falta de conhecimento sobre o próprio corpo e suas respostas sexuais pode contribuir para o problema.

Em minha vida profissional, atendi psicoterapicamente mulheres, pessoas com histórico de trauma (como abuso sexual ou emocional), indivíduos com problemas de saúde mental (depressão, ansiedade e transtorno de estresse pós-traumático), pessoas com dificuldades de relacionamento (problemas de comunicação, intimidade e confiança no relacionamento), indivíduos com questões de autoimagem (baixa autoestima e insatisfação com o próprio corpo). Todos esses de diferentes idades, gênero ou orientação sexual.

Diversas são as causas da anorgasmia, envolvendo aspectos biológicos, psicológicos e sociais. Dentre os fatores psicológicos mais comuns, destacam-se:

Psicológicas: Ansiedade de desempenho, medo do julgamento, culpa, repressão sexual, crenças negativas/limitantes sobre o sexo, falta de autoconhecimento sexual, baixa autoestima, sentimentos de inadequação e vergonha do próprio corpo.

Emocionais: Estresse, depressão, ansiedade, traumas passados como abusos e educação sexual repressora, dificuldades de relacionamento, sexo selvagem e problemas de intimidade.

Relacionais: Falta de comunicação com o parceiro, problemas de confiança, conflitos não resolvidos e insatisfação com o relacionamento.

Conflitos no relacionamento: Problemas conjugais, falta de comunicação e intimidade emocional reduzem o desejo e a resposta sexual.

Médicas: Alguns medicamentos, condições médicas e alterações hormonais podem afetar a função sexual e levar à anorgasmia.

A psicoterapia desempenha um excelente papel no tratamento da anorgasmia oferecendo um espaço seguro e acolhedor para explorar as causas da anorgasmia e ajudar a pessoa a compreender e superar as barreiras que dificultam a resposta sexual. As abordagens mais frequentes combinam a psicoterapia com técnicas de relaxamento e, conforme o caso, exercícios de exploração corporal. O psicólogo ajuda, então, a compreender a situação do paciente, seus sintomas bem como a focar no presente e aumentar a percepção do próprio corpo.

A anorgasmia, embora seja uma condição complexa, tem tratamento eficaz quando abordada de maneira holística. A psicoterapia oferece um caminho para ressignificar a relação com o prazer, promovendo uma vivência sexual mais saudável e satisfatória a indivíduos e casais. Buscar ajuda profissional é um passo essencial para quem deseja superar essa dificuldade e redescobrir a sexualidade de forma plena e natural.

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Um abraço,

Psicólogo Paulo Cesar T. Ribeiro

Psicoterapeuta de adolescentes, adultos, casais e gestantes – Presencial e Online.
Psicólogo clínico orientador parental
Psicólogo clínico de linha humanista existencial e de orientação das Psicologias Analítica (Carl Jung), Relacional e Budista.
Extensão e Certificação em Filosofia & Meditação (PUCRS), Certificação em Racismo e Psicanálise (Achille Mbembe), Pós-graduações em Sexualidade Humana, Autismo (Famart) e Psicologia Clínica (PUCRS).
Associado à ABRAP, SBRA e ABRA (Psicoterapia e Reprodução Assistida).
Colaborador do HSPMAIS – Saúde Suplementar e de Apoio à Pesquisa Clínica (Serviço de Reprodução Humana da Escola Paulista de Medicina).
Palestrante sobre temas ligados ao comportamento humano no ambiente social e empresarial.

VOCÊ SE SENTE UMA FRAUDE? ENTENDA A SÍNDROME DO IMPOSTOR

Quando você é elogiado por uma tarefa que desempenhou com competência, é comum reagir de maneira modesta, frequentemente respondendo com expressões como: "Ah, não foi nada". Você realmente acredita que a situação não possuía relevância e considera que outra pessoa poderia ter lidado com isso de forma mais eficaz do que você? Caso sua resposta tenha sido afirmativa, é importante considerar que isso pode ser um sinal de que você está experienciando a síndrome do impostor.

Se você frequentemente percebe que suas ações ou conquistas não estão à altura das expectativas, pode estar vivenciando o fenômeno conhecido como síndrome do impostor. Esse é um conceito psicológico que se refere a um padrão de comportamento caracterizado pela dúvida acerca de suas próprias realizações, acompanhada de um temor constante de ser descoberto como uma fraude ou como alguém que não possui as competências necessárias.

Atualmente, é comum encontrarmos profissionais que vivenciaram experiências análogas às mencionadas acima e que, em decorrência disso, apresentam níveis reduzidos de autoconfiança. Ademais, é importante ressaltar que independentemente do nível hierárquico ou da posição ocupada, qualquer indivíduo pode vivenciar a síndrome em questão.

Você já teve a oportunidade de refletir sobre como as inovações tecnológicas podem influenciar a dinâmica do seu trabalho?

Como você pode reconhecer a presença da síndrome do impostor em sua vida? Por favor, analise os pontos a seguir.

  • Você se encontra na iminência de realizar uma apresentação e, em seu íntimo, nutre a crença de que todos ao seu redor poderão perceber a sua ansiedade e a sensação de apreensão que a situação provoca em você.
  • Finalmente, a tão desejada promoção foi conquistada, e sua narrativa sugere que talvez haja poucos candidatos ou que, de fato, você não merece essa promoção. É compreensível sentir-se inseguro quanto à capacidade de atender às expectativas.
  • Essa dúvida pode gerar uma pressão interna significativa e impactar seu bem-estar emocional. Vamos explorar essa sensação juntos e entender como ela se manifesta em sua vida.
  • Durante uma reunião de grande importância, sua mente se projeta em um cenário em que o diretor adentra o ambiente a qualquer instante, toca em seu ombro e comunica que você não possui as qualificações necessárias para o cargo, apesar de ser a pessoa com mais experiência presente na sala.

Adicionalmente, aqueles que experienciam a síndrome do impostor tendem a apresentar traços de perfeccionismo, bem como um pronunciado receio do fracasso, o que frequentemente leva à subestimação de suas próprias realizações. Esse tipo de situação pode ser profundamente impactante, gerando um estado de debilidade emocional, que se manifesta por meio de estresse, ansiedade e sentimentos de vergonha, além de contribuir para a diminuição da autoestima.

Além das cinco orientações para lidar com a síndrome do impostor, é recomendável registrar/documentar suas realizações. Portanto, é importante que você reconheça a questão ou circunstância que o levou a adotar uma decisão ou atitude específica, além de considerar as repercussões benéficas que resultaram dessa escolha. É fundamental promover um diálogo aberto com sua equipe, bem como com os líderes e gestores, a fim de explorar e refletir sobre suas principais conquistas nas atividades cotidianas. Esse processo não apenas fomenta o reconhecimento das realizações, mas também contribui para o crescimento e desenvolvimento coletivo.

É fundamental que você reflita sobre os resultados concretos que suas ações têm produzido. Por exemplo, considere como suas iniciativas podem ter contribuído para a simplificação de processos, promovido melhorias nos lucros, reduzido custos, aprimorado o gerenciamento de riscos ou proporcionado benefícios que foram percebidos. Essa análise é essencial para compreender o impacto real de suas decisões e ações. É fundamental que você inclua essas conquistas em seu currículo, pois elas servem como um importante reforço do valor que você agrega à sua função.

Veja o que você pode fazer no dia a dia profissional para minimizar a síndrome

É importante considerar algumas estratégias que podem ser implementadas no cotidiano profissional para reduzir os impactos da síndrome. Essas práticas podem ajudar a promover um ambiente mais saudável e equilibrado, contribuindo para o bem-estar e a produtividade. Alguns exemplos abaixo:

  • É fundamental empreender uma reflexão profunda acerca dos seus valores e examinar a congruência deles com o ambiente em que você se encontra. Pergunte-se: até que ponto suas crenças e princípios estão alinhados com as normas e expectativas do contexto ao seu redor? Essa análise pode revelar insights importantes sobre seu bem-estar emocional e social. Você acredita no potencial do seu empreendimento? Você se sente rodeado por colegas profissionais que o estimulam e o inspiram em sua jornada?
  • É fundamental reconhecer suas preferências pessoais, pois isso pode fornecer uma compreensão mais profunda sobre suas motivações e desmotivações no ambiente profissional. Pergunte a si mesmo: quais elementos do meu trabalho me energizam e me envolvem, e quais aspectos me geram frustração ou desânimo? Essa reflexão pode ser um passo crucial para alinhar suas atividades profissionais com suas necessidades e valores pessoais, promovendo assim uma maior satisfação e realização na carreira.
  • Que comportamentos você considera inaceitáveis? Avalie as circunstâncias que estão ao seu redor e tome decisões conscientes sobre as ações que você pode implementar para transformar aquilo que está ao seu alcance.
  • Reflita sobre suas competências e conhecimentos: suas habilidades encontram-se em consonância com as demandas atuais? É importante considerar se elas estão atualizadas e se atendem às exigências do contexto em que você se insere. É fundamental avaliar se você busca adquirir uma experiência mais aprofundada em algum campo específico.
  • Essa necessidade pode ser um indicativo do desejo de se desenvolver profissionalmente e pode até mesmo refletir suas aspirações e objetivos de carreira. Que tal refletir sobre quais competências ou conhecimentos você gostaria de aprimorar? Caso você identifique a necessidade de um aperfeiçoamento em suas habilidades ou um aumento na sua experiência, é fundamental estabelecer um plano estratégico que delineie as etapas a serem seguidas para alcançar esses objetivos.

O cenário profissional está em constante transformação e, para se manter relevante e competitivo, é fundamental que você atualize suas habilidades de maneira contínua.

Busque um mentor: Em estado de solidão, é difícil avançar em direção aos nossos objetivos. Um mentor pode ser encontrado tanto em seu ambiente organizacional quanto fora dele. É fundamental que eles compreendam as nuances da indústria e ofereçam um olhar objetivo, especialmente em momentos em que a percepção do que está ao seu redor se torna nebulosa. Essas são as pessoas que estarão ao seu lado, prontas para apoiá-lo e oferecer orientação nos momentos de incerteza sobre os próximos passos a serem tomados.

  • ·  Reconheça suas realizações: Registre suas realizações. Tente transformar essas ideias em algo concreto e palpável. É importante que você também reconheça os resultados intangíveis, que se manifestam por meio de melhorias evidenciadas, como o reconhecimento por parte dos colaboradores e a presença de uma equipe motivada, entre outros aspectos. Embora nem sempre sejam passíveis de quantificação, essas experiências ou fatores podem ter uma importância significativa.

  •     Autocuidado é essencial: é importante manter uma alimentação equilibrada, garantir um sono reparador e zelar pela sua saúde física através da prática regular de atividades físicas. Além disso, reservar momentos para a meditação pode ser altamente benéfico para o bem-estar emocional e mental. Utilize afirmações construtivas e valorize suas qualidades.

Certamente, essas orientações poderão auxiliá-lo a reconhecer quando suas questões interiores começam a se tornar complicadas e a prejudicar sua autoconfiança, levando a uma recorrência da problemática conhecida como síndrome do impostor em sua mente

É importante que você se recorde de seu valor intrínseco e da sua adequação. Você possui habilidades e qualidades que o tornam uma pessoa plenamente suficiente. Na próxima oportunidade em que alguém reconhecer e valorizar seu esforço e dedicação, uma resposta adequada seria: "Agradeço sinceramente!".

                                                                      \

Um abraço,

Psicólogo Paulo Cesar T. Ribeiro

Psicoterapeuta de adolescentes, adultos, casais e gestantes – Presencial e Online.
Psicólogo clínico orientador parental
Psicólogo clínico de linha humanista existencial e de orientação das Psicologias Analítica (Carl Jung), Relacional e Budista.
Extensão e Certificação em Filosofia & Meditação (PUCRS), Certificação em Racismo e Psicanálise (Achille Mbembe), Pós-graduações em Sexualidade Humana, Autismo (Famart) e Psicologia Clínica (PUCRS).
Associado à ABRAP, SBRA e ABRA (Psicoterapia e Reprodução Assistida).
Colaborador do HSPMAIS – Saúde Suplementar e de Apoio à Pesquisa Clínica (Serviço de Reprodução Humana da Escola Paulista de Medicina).
Palestrante sobre temas ligados ao comportamento humano no ambiente social e empresarial.