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Esse
é o terceiro e último artigo sobre o suicídio entre os jovens.

Minha
preocupação com esse assunto não decorre só dos casos de consultório; decorre
dessas estatísticas e de fatos como o suicídio nunca ser algo normal, nunca ser
uma maneira racional de resolver um problema e de nunca envolver apenas a
vítima.
Fique
sempre atento para os seguintes sinais de alerta de que o adolescente pensa ou pretende
cometer suicídio:
- Ameaçar suicidar-se ou prejudicar-se de alguma forma
- Ter um plano para cometer o suicídio
- Adquirir os meios que permitam cometer o suicídio (por exemplo, pílulas, arma, drogas, etc.)
- Ensaiar um ato de suicídio
- Manifestar sentimentos de desesperança
- Falar, escrever ou fazer desenhos sobre a morte
- Retirar-se de atividades sociais, vínculos ou relacionamentos
- Perder o interesse em atividades agradáveis normais e diárias
- Descartar itens pessoais importantes
- Mostrar mudanças significativas na personalidade e no humor
Um
adolescente que está pensando em suicídio também poderá:
- Queixar-se de ser "podre por dentro"
- Dar dicas verbais com declarações como: "Logo não vou ser um problema para você", "nada importa" ou "Não vou voltar a vê-lo"
- Colocar suas coisas em ordem - por exemplo, dar bens pessoais, limpar o quarto, jogar fora objetos importantes, etc.
- Tornar-se repentinamente alegre após um período de depressão
Observe,
também, os fatores de risco, os quais incluem:
- Uma tentativa de suicídio anterior (independentemente de quão grave tenha sido)
- Vivência de uma perda séria (por exemplo, uma relação pessoal, um trabalho, a morte de alguém muito próximo, etc.)
- Uma história familiar de suicídio
- Uma história de abuso ou violência familiar
- Um episódio depressivo grave
- Uma depressão prolongada ou outra doença mental grave
- O uso/abuso de álcool ou drogas
- Uma doença severa incapacitante e/ou crônica e/ou dor intensa
- Ser preso ou preso
Evidentemente
estes fatores de risco não podem prever o suicídio de qualquer indivíduo
específico porém ajudam a determinar o risco.
ALGUNS MITOS SOBRE O SUICÍDIO
Equívoco |
Realidade |
Aqueles que falam de suicídio com os
outros não cometem o suicídio.
|
Falar sobre suicídio é um sinal de alerta
e muitos dos que falam sobre isso são suicidas
|
Aqueles que tentaram o suicídio
realmente queriam morrer.
|
As pessoas suicidas só querem livrarem-se
das dores e continuariam a viver se suas dores pudessem ser encerradas.
|
Perguntar a alguma pessoa se ela está
pensando em suicídio só lhe dará "idéias de suicidar-se".
|
Muitas vezes você só pode ter certeza
perguntando e isso mostra que você se preocupa com a pessoa.
|
Aqueles que tentaram suicídio estão num
risco muito baixo de cometer o suicídio.
|
As tentativas anteriores são um fator
de risco para realmente cometer o suicídio.
|
Se alguém diz que é suicida, dizer a
ele para "fazê-lo" irá demovê-lo desse propósito
|
Esta pode ser a pior coisa que alguém um
pode fazer. Nunca diga "vá em frente e faça isso".
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A maioria dos suicídios ocorre com
pouco ou nenhum aviso.
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A maioria das pessoas menciona o que
está sentindo e porque está pensando em suicídio.
|
A melhoria após uma crise suicida
significa que o risco suicida acabou.
|
Muitos suicídios ocorrem após a
"melhoria". Os sentimentos suicidas podem retornar.
|
Os atos não-fatais são apenas
comportamentos de atenção ou apenas tentativas de manipulação.
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Para algumas pessoas, comportamentos
suicidas são verdadeiros gritos de pedido de ajuda.
|
Uma
vez suicida, sempre suicida.
|
A maioria das crises de suicídio está
limitada em termos de tempo e passará se a ajuda for fornecida.
|
Como
agir se você desconfia que um jovem está pretendendo cometer suicídio? Como ajuda-lo?
- Considere qualquer ameaça de suicídio muito a sério.
- Diga que você quer ajudar.
- Não deixe o indivíduo ficar sozinho ou sair sozinho.
- Remova os meios potenciais da área.
- Não seja conflituoso na linguagem do discurso ou do corpo.
- Mova-se lentamente e faça contato normal com os olhos.
- Seja cuidadoso e não julgue o jovem.
- Não minimize seu motivo para querer morrer.
- Deixe-o ter algum espaço.
- Diga que a ajuda está disponível.
- Não se esqueça de ligar para os Bombeiros 193 ou para a Polícia 190.
- Apesar dele dizer "Estou bem agora" mantenha total atenção no comportamento dele.
Certos
eventos na vida pessoal, social ou profissional podem provocar comportamentos
suicidas. Eles podem influenciar uma pessoa que já está em risco a tentar
suicídio. São eventos como:
- A ruptura de um relacionamento íntimo.
- A perda de “velhos amigos”.
- Conflitos pessoais.
- Abuso de drogas ou álcool.
- Problemas financeiros.
- Perdas interpessoais recentes.
- Suicídio de um amigo ou membro da família.
- Perda de autoestima/status.
- Sofrer humilhação, rejeição.
- Longo tempo sem emprego.
- Doença física, deficiência.
Enfim,
gostaria de alertar que qualquer criança ou adolescente com pensamentos ou
planos suicidas deve ser avaliada imediatamente por um profissional de saúde
mental treinado e qualificado e iniciar, se for o caso, o tratamento adequado.
Esses profissionais, via de regra, são os psiquiatras e os psicólogos,
portanto, evite pessoas que se autodenominam “terapeutas” ou “Coaches de Vida”
pois não possuem a devida formação e não pertencem a Conselhos de Profissões
Regulamentadas.
Espero
que o artigo seja útil a você. Há vários outros artigos no Blog do Psicólogo
que podem ser interessantes para o seu momento de vida! Também no Blog, na
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Um
abraço,
Psicólogo
Paulo Cesar
Psicoterapeuta
de adolescentes, adultos, casais e gestantes.
Psicólogo
de linha humanista com acentuada orientação junguiana e budista.
Realiza
Coaching Psicoterapêutico para desenvolvimento de carreiras.
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