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Daqui em diante, você encontrará muitos outros artigos sobre psicologia. A finalidade da Psicoterapia é entender o que está ocorrendo com o cliente, para ajudá-lo a viver melhor, sem sofrimentos emocionais, afetivos ou mentais. Aqui você encontrará respostas sobre a PSICOTERAPIA - para que serve e por que todos deveriam fazê-la. Enfim, você encontrará nesses artigos,informações sobre A PSICOLOGIA DO COTIDIANO DE NOSSAS VIDAS.

PERDA DE DESEJO SEXUAL NOS HOMENS

A perda de desejo sexual é menos comum nos homens do que nas mulheres. Ocorre em cerca de 18 a 22% dos homens em comparação com aproximadamente 30 a 35% das mulheres. Mas para os homens que tiveram diminuição da libido, isso incomoda mais do que nas mulheres, pois os sentimentos dos homens sobre si mesmos e sua masculinidade estão intimamente ligados à sua sexualidade. Por isso, a diminuição do desejo sexual masculino acaba sendo profundamente perturbadora. Só prá ter uma idéia disso, num estudo realizado nos EUA, 46% das mulheres com baixa libido relataram estar satisfeitas com suas vidas, de modo geral; apenas metade dos homens - 23% - estavam felizes com suas vidas de modo geral, quando seu interesse em sexo diminuiu.

O que é uma libido diminuída ou baixo desejo sexual?

Como com muitos traços humanos, o desejo sexual também varia muito. E, mesmo nos relacionamentos bem sucedidos, há momentos em que há alguma incompatibilidade entre os cônjuges. A avaliação do baixo desejo sexual não se baseia apenas na frequência de intimidade sexual, mas em como a pessoa se sente sobre isso tanto antes como depois. Se, durante um período de semanas ou meses, um homem não demonstra interesse sexual e fantasie sobre uma “transa” com sua companheira, ou ainda, se o ato em si não promove sentimentos de proximidade e intimidade e - o mais importante - se ele ou sua parceira estão infelizes com essa falta de interesse, é hora de reconhecer e resolver o problema antes de causar sérios danos ao relacionamento.

O que pode ser feito sobre perda de desejo sexual?

Bem, não há um único remédio para a libido diminuída, e os homens não precisam viver com esse "sofrimento". O primeiro passo para uma solução é identificar a origem do problema (cada homem tem suas causas “pessoais”), e essas causas se dividem em três categorias: biológica, emocional e o próprio relacionamento.

Consulte um médico: uma diversa gama de condições médicas e medicamentos podem afetar negativamente a libido. Qualquer doença grave é susceptível de reduzir o interesse em sexo e, além disso, doenças como diabetes, doenças cardíacas e hipertensão podem reduzir o fluxo sanguíneo em todo o corpo – inclusive no pênis - impedindo a excitação. Distúrbios das glândulas tireóide e pituitária, que controlam a produção hormonal, também podem diminuir a libido. Alguns medicamentos prescritos para a depressão afetam o desejo sexual, bem como alguns calmantes. O uso excessivo de álcool e drogas ilícitas também prejudicam o interesse sexual.

A testosterona é o hormônio que está mais intimamente ligado à libido, portanto, baixos níveis de testosterona geralmente se correlacionam com a diminuição do desejo sexual. Os níveis de testosterona caem com a idade mas alguns homens jovens podem ter baixa testosterona também. A reposição de testosterona é algo controverso à medida em que alguns estudos mostraram um risco aumentado de doença cardíaca e de câncer de próstata. Logo, é importante que se discuta essa terapia de reposição com seus médicos.

Reduza o estresse: Um cotidiano com contínuas preocupações com emprego, finanças, filhos e relacionamentos podem causar ansiedade e diminuição da autoestima, levando à diminuição da libido na pessoa. Um esforço honesto e concreto do casal para enfrentar o problema e fazer ajustes no estilo de vida pode ser tudo o que é necessário para resolver a situação. Para distúrbios psicológicos mais sérios envolvendo o nervosismo e o estresse, bem como como distúrbios depressivos, história de abuso sexual ou ambiente familiar disfuncional, é necessário a ajuda profissional de um psicoterapeuta.

Entusiasmar-se novamente com o relacionamento: os problemas no quarto podem ou não ser indicativos de problemas maiores no relacionamento. Se uma avaliação sincera conclui que ambos os parceiros são felizes em geral, não há falta de conselhos sobre como recuperar os sentimentos de proximidade emocional que levam a uma maior intimidade e satisfação sexual. Mais uma vez, o psicoterapeuta poderá ajudar para realizar uma “limpeza” dos obstáculos que interferem na boa conexão entre os cônjuges.

É importante reconhecer que a perda de libido e disfunção erétil não são a mesma coisa, mas estão frequentemente vinculados. Homens com disfunção erétil geralmente têm interesse sexual normal, porém apresentam dificuldade de realizar ou manter uma ereção satisfatória. Por outro lado, os homens com diminuição de libido não têm dificuldade erétil, contudo não apresentam o necessário desejo sexual. Por outro lado, ter experiências frustradas de ereção recorrentes pode causar ansiedade, a qual pode fazer a pessoa “apagar” sua libido para evitar o problema no futuro. Muitos casos de disfunção erétil podem ser tratados com medicamentos que podem restaurar a confiança do homem na questão sexual, entretanto, as causas psicológicas da disfunção precisarão ser também abordadas e resolvidas através de psicoterapia.

O mito da sexualidade masculina – de que estão prontos para fazer sexo a qualquer momento e em qualquer circunstância - simplesmente não é verdade para a maioria dos homens. O motivo é, quase sempre, a perda de desejo sexual. A melhor solução é buscar ajuda profissional. Se na etiologia, os fatores orgânicos foram eliminados pelo médico, o aconselhamento psicológico ou psicoterapia tanto para o paciente como para o casal, podem restaurar a conexão emocional necessária para uma relação física bem sucedida.

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Um abraço,

Psicólogo Paulo Cesar

  • Psicoterapeuta de adolescentes, adultos e casais.
  • Psicólogo de linha humanista com acentuada orientação junguiana, budista e pós-graduações em Sexualidade Humana, Psicologia Clínica (graduando) e Autismo.
  • Voluntário no Serviço de Reprodução Humana da Escola Paulista de Medicina.
  • Psicólogo colaborador da Clínica Paulista de Medicina Reprodutiva.
  • Palestrante sobre temas ligados ao comportamento humano no ambiente social e empresarial.
  • Consultório próximo à estação de metrô Vila Mariana em São Paulo, SP.
  • Atendimentos (presenciais e por internet) de segunda-feira a sexta-feira.

A QUESTÃO DO ABUSO INFANTIL NA VIDA DO ADULTO

O abuso sexual contra crianças e adolescentes é uma realidade absoluta em todo o mundo. É um erro grave, porém comum, acreditar que o abuso sexual infantil seja um evento raro perpetrado contra meninas por estranhos masculinos apenas em áreas pobres da cidade. Pelo contrário, é um tipo de violência muito comum em comunidades grandes e pequenas e numa variedade de culturas e contextos socioeconômicos. O abuso contra crianças é realizado por vários tipos de infratores, incluindo homens e mulheres, estranhos, amigos ou familiares confiáveis ​​e pessoas de todas as orientações sexuais, classes socioeconômicas e origens culturais.

O abuso sexual infantil tem um efeito devastador sobre as vítimas, as quais tentam inúmeros esforços para fugir psicologicamente da experiência traumática através de evitações, tentativas de repressão da memória, distrações, comportamentos viciantes, etc. Crianças que são vítimas de abuso sexual não só sofrem o trauma, como também tornam-se suscetíveis de sofrer uma sintomatologia negativa como resultado dessa violência. Trata-se de uma violência que transmite a horrível informação às vítimas de que seus corpos não são realmente seus.

Meninas ou meninos abusados pelo pai, tio, irmão, avô ou algum amigo ou amigo de confiança da família certamente terão uma visão negativa do mundo e dos relacionamentos interpessoais, sendo que, em função das mensagens que ouvem após a descoberta do abuso, frequentemente crescem com a autoestima muito diminuída pois passam a crer que são pessoas que não possuem valor. O abuso sexual infantil, portanto, dá à menina e/ou ao menino, informações equivocadas sobre como deve ser o relacionamento humano, já que a confiança e o amor que tinham por alguém foram traídos. É compreensível que tenham dificuldades para confiar em alguém quando crescerem, gerando, portanto, problemas importantes em seus relacionamentos sociais e sexuais na vida adulta.

Alguns dos sintomas psicológicos que as pessoas que sofreram abuso sexual apresentam são:
  • Depressão: a perda de autonomia corporal é difícil de se lidar. Isso pode criar sentimentos de desesperança, desânimo e levar a uma diminuição da autoestima. Esses sentimentos levam a depressão que pode variar de leve e passageira a intensa e debilitante, inclusive com pensamentos suicidas.
  • Ansiedade: para muitas pessoas ansiosas, as emoções e os sentimentos não têm uma fonte clara, mas para as vítimas de abuso sexual, a perda de autonomia corporal, juntamente com o medo de que o ataque possa ocorrer de novo, pode causar uma intensa ansiedade. Alguns podem desenvolver agorafobia (medo de lugares abertos e de sentir-se me pânico) e ficam com muito medo quando saem de suas casas. Outros sofrem ataques de pânico, sintomas de alta ansiedade ou um medo crônico relacionado com o tipo físico da pessoa que os agrediu. Alguém que foi estuprado por um homem alto e de cabelos encaracolados com olhos castanhos e nariz proeminente pode defensivamente não gostar, desconfiar ou ter medo de todos os homens encontrados que combinem com essa descrição.
  • Estresse pós-traumático: o estresse pós-traumático neste caso traz a ansiedade, depressão e memórias intensas do abuso como marcas principais. Por causa do trauma, a pessoa pode até ter episódios de desconexão com realidade e perder o controle sobre si mesmo. Há um medo crônico do abandono e eventualmente dissociações de personalidade.
  • Transtornos de personalidade: algumas evidências sugerem que alguns transtornos de personalidade, às vezes, podem ser o resultado de abuso sexual. O comportamento associado a esses transtornos pode ser realmente uma adaptação ao abuso. Por exemplo, uma característica da personalidade borderline é o medo do abandono. Embora esse medo não tenha sentido na idade adulta, evitar o abandono pode ter sido o que protegeu alguém do abuso infantil.
  • Formação insuficiente de vínculos: pode ser um desafio, particularmente em crianças que foram abusadas, manter vínculos saudáveis ​​com outras pessoas. Os adultos que foram abusados quando crianças podem se sentir inseguras em seus relacionamentos, ir contra várias formas de intimidade ou ficar ansiosos ao surgirem pessoas com as quais podem ter novos vínculos.
  • Drogadicção: pesquisas sugerem que sobreviventes de abuso são 26 vezes mais propensos a usar drogas. Drogas e álcool podem ajudar a entorpecer a dor do abuso, mas, muitas vezes, o abuso de substâncias pode levar ao desenvolvimento de novos problemas psicossociais.
  • Gatilhos: são estímulos que trazem à memória, flashes da experiência traumática que sofreram. Uma vítima de estupro cujo atacante mascava chiclete de hortelã pode ter um repentino flashback pelo cheiro de hortelã, por exemplo. Embora os gatilhos variem amplamente, a violência, o abuso subsequente e as intensas discussões sobre o abuso estão entre os gatilhos mais comuns.
Essas vítimas, com elevada frequência, relatam sentimentos como vergonha e culpa, como fossem os agressores e não os agredidos. Além disso, muitos acabam desenvolvendo dificuldades para obterem conquistas profissionais, podem sofrer de impotência sexual, frigidez, transtornos alimentares, psicossomatizações e outros. 

O abuso sexual não deixa apenas cicatrizes psicológicas. Podem haver consequências duradouras para a saúde física da vítima. Uma pessoa que foi abusada pode mostrar contusões, cortes ou ferimentos mais graves, espasmos ou ossos quebrados, e também órgãos genitais machucados. Algumas vítimas desenvolvem infecções sexualmente transmissíveis, outras podem engravidar como resultado da agressão. Também podem sofrer dores crônicas, disfunção sexual, problemas de fertilidade e imunidade diminuída, bem como outras dores ou doenças inespecíficas.

Os efeitos psicológicos do abuso sexual infantil geralmente ocorrem independentemente da extensão específica do trauma que a criança experimentou durante o abuso. Muitos são os fatores que determinam a extensão do impacto negativo do trauma sexual na infância. As crianças são mais propensas a sofrer em maior medida se o agressor for um parente próximo, como um pai, irmão mais velho ou um tio próximo. O abuso sexual pode ocorrer num único episódio ou pode ter continuado ao longo de vários meses ou anos. Mesmo que uma criança possa não ser verdadeiramente consciente do que está ocorrendo sexualmente, ela ainda pode, infelizmente, experimentar as consequências psicológicas negativas citadas anteriormente.

Embora o abuso sexual seja uma experiência traumática e que altera a vida de uma pessoa, a recuperação é muito possível. Um psicoterapeuta compreensivo e compassivo, que saiba o que é um trauma sexual e seus efeitos, poderá ajudar aqueles que sofreram várias formas deste tipo de abuso. Pesquisas mostram consistentemente que a relação entre o psicólogo e a vítima dão o prognóstico mais significativo da recuperação. Assim é que a essas pessoas recomenda-se a psicoterapia, para que resgatem a autoestima positiva, eliminem a culpa e vergonha que foram forçadas a sentir, e também para que percebam que não são pessoas más ou sujas. A psicoterapia também vai ajudar a resolver o problema do medo (às vezes, pânico) de sofrer um novo abuso. Ela ajuda e muito na recuperação das vítimas de abuso sexual infantil. Constitui-se num intenso (e, às vezes, no primeiro) modelo de uma relação saudável para muitas vítimas.

Este imprescindível tratamento (psicoterapia) oferece um relacionamento curativo e nutritivo, onde o paciente pode redescobrir a experiência de autoconfiança e de confiança no mundo. A psicoterapia fornece ao cliente a oportunidade de retrabalhar o trauma em um sentido mais saudável de si mesmo. A maneira pela qual os indivíduos processam emocionalmente e cognitivamente uma experiência traumática contribui para o alívio e resolução do trauma, minimizando significativamente a sensação e percepção de uma ameaça contínua, mesmo quando o trauma ocorreu no passado distante.

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  • Psicólogo Paulo Cesar
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