Formas de Contato:

Fone e Whatsapp: 11.94111-3637

Email: paulocesar@psicologopaulocesar.com.br

Daqui em diante, você encontrará muitos outros artigos sobre psicologia. A finalidade da Psicoterapia é entender o que está ocorrendo com o cliente, para ajudá-lo a viver melhor, sem sofrimentos emocionais, afetivos ou mentais. Aqui você encontrará respostas sobre a PSICOTERAPIA - para que serve e por que todos deveriam fazê-la. Enfim, você encontrará nesses artigos,informações sobre A PSICOLOGIA DO COTIDIANO DE NOSSAS VIDAS.

É CARNAVAL! DIVIRTA-SE! PREPARE-SE PARA O FUTURO!

Ó, abre alas, que eu quero passar! Mamãe, eu quero mamar! Você pensa que cachaça é água? Daqui não saio, daqui ninguém me tira! Atrás do trio elétrico só não vai quem já morreu!

Carnaval, dias de irreverência e descontração, em que as pessoas se liberam e adotam posturas e atitudes mais desprendidas e despudoradas, extravasando suas vontades e desejos sem o medo dos julgamentos.

Não é uma festa brasileira e sim, uma festa pagã grega, que servia para comemorar as colheitas. Aos poucos, foram acrescentadas as bebidas, as práticas sexuais, a igreja tentou reprimir, mas a “turma” gostava e se identificava demais com os festejos..., e assim o carnaval ficou até hoje.

A compreensão do fenômeno “carnaval” é ampla, mas vou lhe contar apenas alguns sobre os aspectos sociais e psicológicos.

Há um "negócio" psicológico conhecida por “desindividualização”, entendido como um efeito de massa (portanto, algo coletivo), que é quando a pessoa vai perdendo a autoconsciência e o medo do julgamento alheio. Claro que isso pode ter consequências negativas ou positivas.

Penso que a maioria das pessoas, inclusive você, leitor, já esteve num grupo agindo de um modo diferente do que usualmente agiria se estivesse sozinho. O “lance” é que as pessoas em grupos tendem a perder parte de próprio autoconhecimento e autocontenção – Oba, chegando no carnaval!!!

De certa maneira, as pessoas acabam por fazer coisas quando estão em grupos (ou bandos, diriam os mais críticos) que não fariam sozinhas - porque elas se sentem menos responsáveis ​​por suas ações como um indivíduo. E este processo de “desindividualização” pode ter efeitos poderosos. Por exemplo, numa guerra, os soldados que matam outros seres humanos dizem que não são monstros: apenas estavam em grupo cumprindo ordens e não eram os únicos a fazê-lo. Muitos são envolvidos em atos hediondos de violência por causa da “desindividualização”. Claro que isso é uma consequência negativa do processo, porém, ao "desinvidualizar-se", uma pessoa pode participar de atos festivos mais picantes do que os atos numa festa, digamos, sob controles. Você está imaginando o que pode fazer numa festa como o carnaval? Bem, as pessoas se soltam e acabam, por exemplo, beijando um monte de gente, “plantando bananeiras” ou expondo seus corpos mais do que o habitual, afinal, não se preocupam com o olhar e julgamento dos outros.

É justamente pela “desindividualização” que as pessoas se sentem mais livres (ou menos reprimidas) durante o Carnaval. Cabe a cada um aproveitar os festejos com responsabilidade, entendendo que o limite para a sua felicidade é o seu bem-estar.

Além do mencionado, uma coisa muito importante que ocorre no carnaval é que essa gigantesca reunião com outras pessoas pode ampliar as possibilidades de futuro, ajudar também a enxergar outras escolhas a serem feitas, celebrar a diversidade de caminhos existentes e reforçar a esperança de uma vida diferente daquela que se tem, o que, indiscutivelmente, pode contribuir para o bem-estar emocional. Não significa negar a realidade – pelo contrário. É poder buscar apoio e formas de encarar a existência, a vida, entendendo que, ainda que haja percalços e necessidade de redirecionamentos, a alegria é possível - principalmente, se cada um buscar renovar suas esperanças em um futuro que está sempre por ser construído. Ademais, é compartilhar alegrias – assim como as tristezas. É amparar-se em quem se oferece para estar ao seu lado, para que a esperança se renove e não deixe de existir em cada novo dia.

Divirta-se! É carnaval!!

\

 Um abraço,

Psicólogo Paulo Cesar T. Ribeiro

Psicoterapeuta de adolescentes, adultos, casais e gestantes – Presencial e Online.
Psicólogo clínico de linha humanista existencial e de orientação das Psicologias Analítica (Carl Jung), Relacional e Budista.
Extensão e Certificação em Filosofia & Meditação (PUCRS), Certificação em Racismo e Psicanálise (Achille Mbembe), Pós-graduações em Sexualidade Humana, Autismo (Famart) e Psicologia Clínica (PUCRS).
Associado à ABRAP, SBRA e ABRA (Psicoterapia e Reprodução Assistida).
Colaborador do HSPMAIS – Saúde Suplementar e de Apoio à Pesquisa Clínica (Serviço de Reprodução Humana da Escola Paulista de Medicina).
Palestrante sobre temas ligados ao comportamento humano no ambiente social e empresarial.