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Daqui em diante, você encontrará muitos outros artigos sobre psicologia. A finalidade da Psicoterapia é entender o que está ocorrendo com o cliente, para ajudá-lo a viver melhor, sem sofrimentos emocionais, afetivos ou mentais. Aqui você encontrará respostas sobre a PSICOTERAPIA - para que serve e por que todos deveriam fazê-la. Enfim, você encontrará nesses artigos,informações sobre A PSICOLOGIA DO COTIDIANO DE NOSSAS VIDAS.

ADOLESCENTES COM DEPRESSÃO – DETALHES A RESPEITO DESSE TRANSTORNO!

Gosto muito dos adolescentes e tenho uma satisfação muito grande quando um paciente está nessa fase da vida. De fato, tenho uma especial atenção aos jovens e preocupo-me com o estado psico-emocional bem como com o futuro deste grupo.

Certa vez escrevi um artigo onde comento que os adolescentes também podem ter depressão e a sentem de uma maneira muito semelhante aos adultos (acesse clicando em ADOLESCENTES TAMBÉM SOFREM DE DEPRESSÃO), entretanto, eles podem sentir suas emoções bem mais intensamente e com maior volatilidade. Mencionei, no artigo, que a depressão no adolescente é um problema grave, e que pode ser prevenida quando se conhece os sintomas. Aqui, pretendo detalhar esse quadro para que pais, parentes e as diversas pessoas (inclusive os próprios adolescentes) tenham um melhor conhecimento e ajam preventivamente com adolescentes com quem convive. Detalhar o transtorno de depressão, contudo, exige que esse artigo seja um “textão”, mas isso é melhor do que deixar faltar informações que podem dificultar o conhecimento e a identificação de jovens deprimidos.

Inicio dizendo que a depressão é uma espécie de mal funcionamento do cérebro no que diz respeito ao controle das emoções (ou do “estado de espírito”). É um transtorno do humor caracterizado por emoções ruins intensas e persistentes, sendo que essas emoções afetam negativamente a vida das pessoas causando dificuldades sociais, educacionais, pessoais e familiares. Depressão não é a mesma coisa de tristeza, e a pessoa deprimida não consegue simplesmente "sair dessa". Ela afeta a maneira como a pessoa pensa, sente e age, tornando-se uma espécie de lente negativa através da qual o deprimido vê e experimenta o mundo. Quando a depressão acontece, geralmente dura muitos meses, se bem que pode haver curtos períodos, o que chamamos de episódios de depressão. A maioria das pessoas que sofrem de depressão experimentará muitos episódios durante sua vida. Um evento negativo (como a perda de uma pessoa amada ou um estresse grave e prolongado) pode desencadear um episódio de depressão, mas em sua maioria, esses ocorrerão espontaneamente. Quero dizer, também, que a depressão não é causada pelos estresses habituais da vida, ainda que esses possam funcionar como “gatilhos”. É um transtorno que, frequentemente, vem acompanhada de sentimentos de ansiedade e que provocam problemas significativos para a família, com amigos, no trabalho ou na escola.

DEPRESSÃO EM ADOLESCENTES

A depressão, como mencionado, também é sentida por adolescentes e é um sério problema de saúde mental devido ao típico sentimento persistente de tristeza e à perda de interesse pelas atividades costumeiras. Afeta o adolescente na forma de pensar, sentir e se comportar, e pode causar problemas emocionais, funcionais e físicos. É um transtorno que pode ocorrer em qualquer momento da vida, mas ressalto que os sintomas geralmente são diferentes entre adolescentes e adultos. 

A pressão dos colegas, as expectativas acadêmicas e as mudanças que ocorrem no corpo podem trazer muitos altos e baixos para os jovens sendo que, para alguns adolescentes, as fases de “baixa” são mais do que apenas sentimentos temporários - são sintomas de depressão.

A depressão do adolescente não é uma fraqueza ou algo que pode ser superado apenas com força de vontade - há consequências graves e requer tratamento a longo prazo. Para a grande maioria desses jovens, os sintomas de depressão diminuem com o tratamento, o qual é composto de psicoterapia ou, conforme o caso, psicoterapia e medicação simultaneamente.

Os sintomas de depressão em pessoas deste grupo podem variar em gravidade. Esses sintomas e vários outros sinais incluem uma mudança em relação à atitude e aos comportamentos anteriores do adolescente, o que pode causar sofrimento e significativos problemas na escola ou em casa, em atividades sociais ou em outras áreas da vida. Algumas alterações nas emoções e no comportamento do adolescente podem incluir os exemplos abaixo.

Mudanças emocionais:
  • Vontade de chorar constantemente, crises de choro sem motivo aparente.
  • Frustração ou sentimentos de raiva, mesmo sobre assuntos de pouca importância.
  • Sentimentos de tristeza, ansiedade ou "vazios" persistentes.
  • Sentimentos de desesperança ou pessimismo.
  • Sentimentos de culpa, inutilidade ou desamparo.
  • Irritabilidade.
  • Perda de interesse ou prazer em atividades habituais ou hobbies, incluindo sexo.
  • Perda de interesse pelos familiares e amigos e/ou conflitos com os mesmos.
  • Fixação em fracassos passados ​​ou autocensura / autocrítica exagerada.
  • Extrema sensibilidade à rejeição ou falha.
  • Dificuldades para pensar, concentrar-se, tomar decisões e lembrar das coisas.
  • Sensação contínua de que a vida e o futuro são sombrios e sombrios.
  • Pensamentos frequentes de morte e tentativas de suicídio.
Mudanças Comportamentais:
  • Fadiga, cansaço e diminuição de energia.
  • Insônia, vigília matinal ou sono excessivo.
  • Alterações no apetite - diminuição do apetite e perda de peso ou aumento do desejo por comida e ganho de peso.
  • Uso de álcool ou drogas.
  • Agitação ou inquietação - por exemplo, estimulação, torção de mão ou incapacidade de ficar quieto.
  • Pensamentos, fala ou movimentos do corpo lentos.
  • Queixas frequentes de dores corporais, dores de cabeça, câimbras ou problemas digestivos que podem exigir visitas frequentes à enfermeira da escola ou hospitais e que não diminuem nem mesmo com o tratamento.
  • Isolamento social.
  • Mau desempenho escolar ou frequentes ausências da escola.
  • Menor atenção à higiene ou aparência pessoal.
  • Explosões de raiva, comportamento de risco ou comportamentos teatrais.
  • Automutilação - por exemplo, corte, queimadura ou piercings e/ou tatuagens excessivas.
Pode ser difícil explicar (aos jovens) a diferença entre as fases boas e ruins da vida, e que as fases de “baixa” podem ser parte de um período de depressão do adolescente. Sempre é recomendável uma conversa com seu filho(a) adolescente e tentar determinar se ele ou ela é capaz de lidar com sentimentos desafiadores ou se a vida lhe parece esmagadora. Se os sinais e sintomas da depressão persistirem e começarem a interferir na vida do jovem ou se você tiver preocupações sobre suicídio ou segurança dele, converse com um psicólogo ou um psiquiatra pois eles possuem formação em Saúde Mental - é um risco muito grande encaminhar um jovem com esse quadro para os chamados terapeutas holísticos ou “coachs”. Saiba que os sintomas de depressão provavelmente não melhorarão por conta própria e podem piorar ou levar a outros problemas se não forem tratados. Adolescentes deprimidos podem realmente estar em risco de suicídio, mesmo que os sinais e sintomas não pareçam graves.

Não se sabe exatamente o que causa a depressão, mas uma variedade de problemas pode estar envolvida, tais como:
  • Trauma da primeira infância: Eventos traumáticos durante a infância, como abuso físico ou emocional, ou perda de um dos pais, podem deixar a pessoa mais suscetível à depressão.
  • Aprendizagem de padrões de pensamento negativo: A depressão em adolescentes pode estar ligada a experiências em que a pessoa se sentiu desamparada - em vez de aprender a se sentir capaz de encontrar soluções para os desafios da vida.
  • Hormônios: Alterações no equilíbrio do corpo de hormônios podem servir de “gatilhos” para desencadear a depressão.
  • Neurotransmissores: Os neurotransmissores são “substâncias cerebrais” que transmitem sinais para outras partes do cérebro e do corpo. Quando esses estão prejudicados, a função dos receptores nervosos e dos sistemas nervosos muda, levando à depressão.
  • Traços de hereditariedade: A depressão é mais comum em pessoas cujos parentes de sangue - como pais ou avós - também têm essa condição.
Muitos fatores aumentam o risco de desenvolver ou desencadear a depressão no adolescente, incluindo:
  • Ter problemas que afetam negativamente a autoestima, como obesidade, problemas de colegas, bullying de longo prazo ou problemas acadêmicos.
  • Ter sido vítima ou testemunha de violência, como abuso físico ou sexual.
  • Ter outras condições de saúde mental, como transtorno bipolar, transtorno de ansiedade, transtorno de personalidade, anorexia ou bulimia.
  • Ter uma dificuldade de aprendizado ou distúrbio de déficit de atenção / hiperatividade (TDAH).
  • Ter dor contínua ou uma doença física crónica, como câncer, diabetes ou asma.
  • Ter certos traços de personalidade, como baixa autoestima ou ser excessivamente dependente, autocrítico ou pessimista.
  • Fazer uso abusivo de álcool, nicotina ou outras drogas.
  • Ser gay, lésbica, bissexual ou transgênero em um ambiente sem apoio.
A história da família e os problemas familiares ou com outras pessoas também podem aumentar o risco de depressão do adolescente. Exemplos:
  • Ter um pai, avô ou outro parente de sangue com depressão, transtorno bipolar ou problemas de uso de álcool.
  • Ter um membro da família que morreu por suicídio.
  • Ter frequentes conflitos familiares e família disfuncional.
  • Ter experimentado eventos de vida estressantes recentes, como o divórcio dos pais, assalto ou morte de um ente querido.
Não há como prevenir a depressão. No entanto, as estratégias abaixo podem ajudar. Incentive os jovens que conhecer, bem como o seu filho adolescente, e praticar condutas como essas:
  • Oferecer apoio emocional, compreensão, paciência e encorajamento a amigos que que estejam deprimidos.
  • Tomar medidas para controlar o estresse, aumentar a resiliência e aumentar a autoestima para ajudar a lidar com os problemas quando eles surgirem.
  • Estender a mão para amizade e apoio social, especialmente em tempos de crise.
  • Nunca ignorar comentários sobre suicídio (relate-os ao terapeuta ou a algum adulto de sua convivência).
  • Fazer o tratamento no primeiro sinal de um problema para ajudar a evitar que a depressão se agrave.
  • Manter o tratamento contínuo, se recomendado, mesmo após o desaparecimento dos sintomas, para ajudar a prevenir uma recaída dos sintomas de depressão.
Concluindo, destaco os seguintes pontos:
  • Adolescentes que desenvolvem depressão, na maioria das vezes (se não tratadas), continuam a ter episódios depressivos quando entram na idade adulta e também são mais propensos a ter outras doenças mais graves na idade adulta.
  • Um jovem adolescente com depressão pode fingir estar doente, recusar-se a ir à escola, apegar-se a um dos pais ou preocupar-se com a possibilidade de um dos pais morrer. Podem, também, ficar de mau humor, ter problemas na escola, ser negativas e irritáveis ​​e sentir-se incompreendidas. Como esses sinais podem ser vistos como alterações de humor normais típicas à medida que se passam pelos estágios de desenvolvimento, pode ser difícil diagnosticar, com precisão, um jovem com depressão.
  • A depressão durante a adolescência ocorre num momento de grande mudança pessoal - quando meninos e meninas estão formando uma identidade à parte de seus pais, lidando com questões de gênero e sexualidade emergente, e tomando decisões independentes pela primeira vez em suas vidas.
  • Depressão na adolescência frequentemente ocorre em conjunto com outros distúrbios, como ansiedade, distúrbios alimentares ou abuso de substâncias. Também pode levar a um aumento do risco de suicídio.
A boa notícia é que os adolescentes atuais não mostram preconceito com relação à psicoterapia (para acessar o artigo onde mostro como os adolescentes estão vendo a psicoterapia, clique em ADOLESCENTES E PSICOTERAPIA). A maioria deles concorda que fazer terapia não significa que a pessoa é louca! Pelo menos 1 em cada 5 adolescentes (20%) têm indicações de psicoterapia, e isso é bem compreensível. Pense que, se você quebrar sua perna, você vai a um ortopedista; se você tem uma dor de ouvido, você vai ao otorrinolaringologista; se você está deprimido, ansioso ou precisar de alguém para conversar, você vai a um psicoterapeuta cuidar de sua saúde mental.
Se você é um adolescente e acha que pode estar deprimido - ou tem um amigo que pode estar deprimido, não espere para obter ajuda. Divida as suas preocupações com um profissional de Saúde Mental ou com os pais, um amigo próximo, um líder religioso, um professor ou alguém em quem você confia. E compartilhe esse artigo com seus amigos e conhecidos!

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Um abraço,

Psicólogo Paulo Cesar

  • Psicoterapeuta de adolescentes, adultos e casais.
  • Psicólogo de linha humanista com acentuada orientação junguiana e budista.
  • Palestrante sobre temas ligados ao comportamento humano no ambiente social e empresarial.
  • Consultório próximo à estação de metrô Vila Mariana. Atendimento de segunda-feira aos sábados.
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  • Marcação de consultas pelo tel. e whatsapp 11.94111-3637

ADOLESCENTES TAMBÉM SOFREM DE DEPRESSÃO!

Os adolescentes também pode ter depressão e a sentem de uma maneira muito semelhante aos adultos. Entretanto, eles podem sentir suas emoções bem mais intensamente e com maior volatilidade. Sentir-se deprimido sobre um problema de relacionamento ou por causa de um exame que se aproxima é normal. Sentir-se abatido por um longo período, sem nenhum motivo específico, pode ser um sinal de depressão que ainda não foi diagnosticada.

A depressão no adolescente é um problema grave, mas pode ser prevenida quando se conhece os sintomas. Embora o termo "depressão" possa descrever uma emoção humana normal, também pode se referir a um distúrbio mental. Em ela é definida quando os sentimentos depressivos persistem e interferem na capacidade de viver a vida normalmente pelo adolescente.
Trata-se de algo bastante comum em adolescentes e crianças – cerca de 8 a 10% das crianças e adolescentes da população geral sofrem de depressão em qualquer momento. Adolescentes sob estresse, que sofrem alguma perda ou que têm transtornos de atenção, aprendizagem, conduta ou ansiedade correm um risco maior de depressão.

Jovens deprimidos geralmente têm problemas em casa. Em muitos casos, os pais estão deprimidos e isso acaba influenciando a condição psicológica da família. Nos últimos 50 anos, a depressão tornou-se mais comum e agora é reconhecida em idades cada vez mais jovens. À medida que a taxa de depressão aumenta, o mesmo acontece com a taxa de suicídio dos adolescentes.

É importante lembrar que o comportamento dos adolescentes deprimidos pode diferir do comportamento de adultos deprimidos. Muito em breve publicarei um artigo com mais detalhes sobre esse grave problema.
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Um abraço,
Psicólogo Paulo Cesar T. Ribeiro
Psicoterapeuta de adolescentes, adultos e casais.
Psicólogo de linha humanista com acentuada orientação junguiana e budista.
Palestrante sobre temas ligados ao comportamento humano no ambiente social e empresarial.
Consultório próximo ao Shopping Metrô Santa Cruz. Atendimento de segunda-feira aos sábados. Marcação de consultas pelo tel. 11.94111-3637 ou pelo whatsapp 11.98199-5612

A PSICOTERAPIA NO TRATAMENTO DA DEPRESSÃO

Já faz algum tempo que não escrevo nada sobre a depressão, porém hoje, após conversar com um paciente bastante deprimido, fui novamente inundado com um sentimento de muita compaixão para com as pessoas que vivem esse drama pessoal. Assim é que resolvi escrever um pouco mais a respeito de um dos principais problemas da sociedade moderna.
Considerando a Depressão como uma transtorno importante, crônico e recorrente, o qual produz uma alteração do humor caracterizada por uma tristeza profunda, sem fim, associada a sentimentos de dor, amargura, desencanto, desesperança, baixa autoestima e culpa, assim como a distúrbios do sono e do apetite, gostaria de fazer um importante questionamento: apenas a psicoterapia é suficiente para tratar um paciente com depressão?
A psicoterapia é, com frequência, a primeira forma de tratamento recomendada para a depressão. Entretanto, o psicólogo deve avaliar cuidadosamente as condições do paciente e decidir se apenas a sua intervenção alcançará eficácia no tratamento. Pode ser que, em alguns casos como a depressão severa, seja imprescindível adotar um tratamento medicamentoso, o que será da responsabilidade de um psiquiatra. Muitos estudos apoiam o conceito de que a psicoterapia é um poderoso tratamento para a depressão, mas a experiência já mostrou que combinar tratamento psicoterapêutico com adequado tratamento médico (com antidepressivos e outros medicamentos) é muito eficaz, em especial, nos casos mais problemáticos de transtorno depressivo. Em outras palavras, cuidar dos aspectos psicológicos e psicossociais da depressão é tão importante quanto tratar sua causa médica.
A psicoterapia envolve uma interessante variedade de técnicas de tratamento. Durante o processo psicoterapêutico, a pessoa com depressão fala com um psicólogo, que é um profissional de saúde mental treinado e licenciado nessa área, o qual ajuda a pessoa a identificar e trabalhar os fatores que podem estar desencadeando a depressão.
A essa altura, você pode estar perguntando sobre a maneira que a psicoterapia pode ajudar no tratamento da depressão. A resposta, de modo bem simples, é que a terapia vai ajudar os pacientes deprimidos a:
  • Compreender os comportamentos, emoções e ideias que contribuem para o seu estado depressivo.
  • Entender e identificar os problemas ou eventos da vida - como uma doença grave, morte na família, perda de emprego ou divórcio - que contribuem para a depressão – e assim poderão compreender quais os aspectos desses problemas que eles podem resolver ou melhorar.
  • Recuperar uma sensação de controle e prazer na vida.
  • Aprender as técnicas de enfrentamento e habilidades para resolver problemas.
O que ocorre em decorrência desse suporte prestado pelo psicoterapeuta é a obtenção de vários benefícios tais como o alívio do estresse, a aquisição de uma nova perspectiva sobre seus problemas, ter motivação para aderir ao tratamento medicamentoso, aprender formas de conversar com outras pessoas sobre sua condição, etc.

A psicoterapia pode ser realizada em vários formatos, como individual (envolvendo apenas o paciente e o psicólogo), grupal (dois ou mais pacientes podem participar da terapia ao mesmo tempo, onde compartilham experiências e aprendem que os outros se sentem da mesma maneira e tem as mesmas experiências), casal (um tipo de terapia que ajuda os cônjuges e parceiros a entender por que seu ente querido tem depressão, que mudanças na comunicação e nos comportamentos podem ajudar e o que eles podem fazer para lidar com isso) e outras. Além da psicoterapia, o paciente pode optar pelo Aconselhamento Individual. Essa é uma sessão individual com um psicoterapeuta profissional com experiência no tratamento da depressão e outros transtornos de humor (evite os terapeutas holísticos, coachs de vida e outros tipos de terapeutas). Com ele, o paciente aprenderá sobre a depressão e como analisar e entender o seu próprio estado, além de discutir estratégias para controlar o estresse e evitar que a depressão piore ou retorne.
As sessões individuais de psicoterapia auxiliam a identificar estresses específicos e desencadeantes que pioram a depressão. Um psicoterapeuta irá ajudar o paciente a encontrar maneiras de resolver problemas em casa ou no trabalho e o incentivará a manter boas relações com a família e os amigos. O psicoterapeuta também pode contribuirá na adoção de bons hábitos, como ter a certeza de tomar os remédios, consultar o médico regularmente e dormir o suficiente.
Embora algumas pessoas possam se beneficiar da psicoterapia num curto prazo, as pessoas com depressão profunda tendem a fazer psicoterapia durante um prazo bem maior. O bom é que os estudos e resultados mostram que a psicoterapia de longo prazo trazem uma melhora mas consistente nos sintomas de depressão, melhor satisfação na vida e um bom funcionamento social, além de diminuir o risco de recaída depois que melhorar.
Se você se sente deprimido, procure um terapeuta qualificado (um psicólogo ou psiquiatra), e inicie sua psicoterapia. A depressão é um transtorno muito sério e que pode oferecer risco de vida
Espero que essas informações sejam úteis para você e que lhe ajudem a ter uma excelente qualidade de vida. Há vários outros artigos no Blog do Psicólogo (www.blogdopsicologo.com.br) que podem ser interessantes para o seu momento pessoal! 
Abaixo, disponibilizo links de artigos deste Blog que abordam o tema Depressão:
Você pode me “seguir” pelo Blog, Instagram (paulocesarpsi) ou pelo Facebook (@psicologopaulocesar) e ler gratuitamente artigos sobre a Psicologia Humana.
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Um abraço,
Psicólogo Paulo Cesar
Psicoterapeuta de adolescentes, adultos e casais.
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