Embora as atitudes em relação à comunidade LGBTQIA+ tenham mudado drasticamente nos últimos
anos, pessoas com essas identidades continuam enfrentando discriminação e
assédio em todo o Brasil. Uma
consequência disso, é o fato do risco de problemas e dificuldades psicológicas ser
muito mais alto entre a comunidade LGBTQIA+ do que no público em geral. Na
verdade, até 60% dessas pessoas desenvolve ansiedade e depressão em suas
vidas, o que permite que se afirme que a ansiedade é um importante problema de
saúde mental na comunidade LGBTQIA+. Estigma, discriminação, microagressão
e diversos traumas contribuem para o estresse e sentimentos de ansiedade, sendo
que as complicações da ansiedade não tratada podem ser graves e podem incluir
até suicídio.
Um
efeito da constante discriminação, hostilidade e mensagens homofóbicas (apenas
esses a título de exemplo) que não se pode negar é a homofobia internalizada,
ou seja, o(a) homossexual ter a crença de que ser LGBTQIA+
é errado. A meu ver, isso é torturante, uma vez que é uma crença contra sua própria natureza acompanhada de auto aversão, insegurança e
ansiedade. Observe que ser LGBTQIA+ não
garante um diagnóstico de ansiedade ou de saúde mental mais grave, mas as
condições sociais e as mensagens internalizadas certamente garantem níveis mais
altos desses transtornos nesta comunidade.
Claro, o tratamento profissional é
essencial. É difícil lidar com essa situação sozinho. A ansiedade, em
qualquer pessoa, pode causar problemas significativos, tanto para a saúde
física quanto mental. Se não for abordada e tratada, esse quadro provavelmente
não melhorará. Os cuidados profissionais de saúde mental são, portanto,
essenciais para aprender a lidar, gerenciar e reduzir a ansiedade. Estou
dizendo, assim, que o principal componente de um plano de recuperação psicológica
frente a um transtorno de ansiedade é a psicoterapia, com um psicólogo experimentado
e que saiba ajudar os pacientes a falarem sobre seus sentimentos e também estimular
práticas para o controle da ansiedade. A ansiedade é, de fato, um problema de
saúde mental comum, mas é grave. Prá melhorar, é necessário encarar os
próprios demônios!!
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Um abraço,
- Psicólogo Paulo Cesar
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