
A
imagem corporal é a maneira como a pessoa se percebe quando se olha no espelho.
Praticamente todas as pessoas se imaginam olhando e agindo de uma certa
maneira, mesmo que, na verdade,estejam olhando e agindo de maneira diferente para aqueles que
estão ao redor. Então vale dizer que uma pessoa tem uma imagem corporal positiva se está sintonizado com a realidade de sua forma e tamanho físico. Essa pessoa entende e aceita completamente seu peso, a forma de seu corpo (das curvas às
rugas) e a maneira como seu corpo se move e funciona. Alguns, no entanto, vivem
uma desconexão entre a imagem corporal e a realidade da própria forma e
tamanho. Quanto maior a diferença entre o que a pessoa pensa e o que realmente ela
se parece, maior a probabilidade dela ter uma imagem corporal negativa. Essa
percepção negativa de si mesmo pode afetar o seu comportamento e impedir a
interação social e seus sentimentos de segurança e felicidade.
Pessoas
com uma imagem corporal extremamente negativa geralmente ficam obcecadas com
partes do corpo que não gostam. Essa obsessão leva a distúrbios alimentares,
depressão e transtornos obsessivo-compulsivos que afetam bastante a saúde e a
qualidade de vida de uma pessoa. Embora homens e mulheres experimentem
problemas de imagem corporal, é mais comum que as mulheres admitam
autopercepção negativa. Na situação cotidiana, é normal ouvir uma mulher mostrar
insatisfação consigo mesma na frente de amigos e familiares, numa conversa
interna negativa que apenas leva a uma menor autoestima e autoconfiança.
Mas
por que as mulheres são tão infelizes com suas aparências? Algumas querem coxas
menores, seios maiores ou barrigas lisas. Elas usam celebridades e socialites
como seus modelos porém essa tendência deve ser interrompida!
Para
deixar de falar negativamente para si e sobre si mesmo, é necessário que se
aprenda algumas técnicas e métodos que ajudam a construir uma imagem corporal
positiva e realista. Mas como construir uma imagem corporal positiva? Comece
desligando a televisão e as redes sociais! Diminuir seu tempo de atenção à televisão e sua exposição às redes sociais (importantes mídias dos dias atuais) é essencial se você
deseja reconstruir sua própria imagem corporal tornando-a mais positiva e realista.
Embora
a televisão e as redes sociais sejam os principais meios pelo quais
profissionais de marketing e anunciantes podem explorar a baixa autoestima de
uma mulher, ainda restam programas, músicas, filmes e livros que visam melhorar
a vida. É necessário procurar essas saídas positivas de inspiração e motivação para enriquecer o próprio estilo de vida e aprender a espalhar mensagens
positivas para as pessoas ao redor. Corte as notícias sobre celebridades e
reality shows, os quais geralmente são manipulados e criados para obter um
grande número de visualizações, pois apenas se houver o rompimento com o
constante fluxo de reality shows, a grande mídia, as celebridades e os
anúncios, é que as pessoas poderão se ver como seres humanos em suas próprias realidades. Conduza a sua própria pesquisa, lendo mais artigos, blogs, podcasts e
livros cheios de informações, em vez de anúncios. Olhe para as pessoas que
representam almas saudáveis, confiantes e inteligentes como as que você quer se
tornar.
Converse
mais consigo mesmo sobre esse assunto. As pessoas podem criar imagens corporais
positivas e realistas por meio de conversas positivas, tornando-se conscientes
do que são capazes e entendendo sua verdadeira forma e tamanho.
Usar
declarações positivas para se descrever pode aumentar a autoconfiança e ajudar
a interagir com outros sem se sentir estigmatizado por alguma insegurança pessoal – elas
sempre existem! Não é apropriado que se use uma linguagem positiva apenas ao
falar sobre os próprios corpos: deve se empregar uma linguagem
ativa para ajudar a alcançar os objetivos que foram definidos. Se você planeja
perder peso ou iniciar uma nova dieta, o diálogo interno negativo pode, e
inevitavelmente isso vai ocorrer, lhe levar ao fracasso.

Pratique
o diálogo interno positivo e ativo enquanto se olha no espelho ou inicia um
novo objetivo. Uma ótima dica é usar a repetição ao máximo possível.
Sei
muito bem que não se pode definir objetivamente a beleza, já que ela não é uma
propriedade imutável que se atribui aos objetos, mas uma sensação própria da
pessoa que a percebe, ajustada aos seus valores e histórias pessoais. A beleza
é relativa, não há como negar, mas essa relativização está profundamente
ofuscada pela imposição de uma essência ideal ou de um padrão de beleza. As
pessoas são, evidentemente, diferentes – homens e mulheres possuem suas belezas
pessoais. Num recado direto às mulheres, quero dizer que vocês são diferentes,
podendo ser altas, baixas, gordas, magras, de todas as formas e tamanhos. Toda
mulher deveria simplesmente amar seu corpo. Lembrem-se que a beleza é tão
somente uma contemplação subjetiva e relativa, e que não deveria ser enquadrada
em padrões que excluem e discriminam. Perdoem-me pelo clichê, mas é legítimo: “bonita
é ser você mesmo!”
Espero
que tenha gostado desse artigo. Há vários outros artigos no Blog do Psicólogo (www.blogdopsicologo.com.br) -
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Um
abraço,
Psicólogo
Paulo Cesar
Psicoterapeuta
de adolescentes, adultos e casais. Psicólogo de linha humanista com
acentuada orientação junguiana e budista. Palestrante sobre temas ligados
ao comportamento humano no ambiente social e empresarial.
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