ARTIGOS MAIS LIDOS:
Daqui em diante, você encontrará muitos outros artigos sobre psicologia. A finalidade da Psicoterapia é entender o que está ocorrendo com o cliente, para ajudá-lo a viver melhor, sem sofrimentos emocionais, afetivos ou mentais. Aqui você encontrará respostas sobre a PSICOTERAPIA - para que serve e por que todos deveriam fazê-la. Enfim, você encontrará nesses artigos,informações sobre A PSICOLOGIA DO COTIDIANO DE NOSSAS VIDAS.

SUICÍDIO ENTRE JOVENS – ARTIGO 1



Compartilhe esse artigo com seus amigos e amigas!

A incidência de suicídios entre crianças e adolescentes infelizmente ainda tem uma taxa elevada. É sempre chocante saber que esse problema muito sério está entre as três principais causas de morte de crianças, adolescentes e jovens adultos (com idade entre 5 e 24 anos). Por esse motivo, escreverei uma pequena série de 03 artigos sobre esse tema, sendo esse o primeiro deles. Prometo detalhar um pouco mais nos artigos seguintes.

A maioria das crianças e adolescentes que tentam o suicídio têm um transtorno psicológico significativo, geralmente um grave estado depressivo. Entre as crianças mais novas, as tentativas de suicídio são muitas vezes impulsivas e podem estar associadas a sentimentos de tristeza, confusão, raiva ou problemas de atenção e hiperatividade. Entre os adolescentes, essas tentativas estão, na maioria das vezes, associadas a estresse, sentimentos de dúvida sobre o próprio valor, pressão para ter sucesso, incerteza financeira, problemas familiares, desapontamentos e perdas. Infelizmente, muitos adolescentes, devido à falta de experiência de vida, tendem a ver o suicídio como uma solução para seus problemas.

A boa notícia é que a depressão e os sentimentos suicidas são transtornos psicológicos absolutamente tratáveis, mas, para isso, o jovem precisa ter seu problema reconhecido e diagnosticado para, então, ser tratado adequadamente com um plano que pode incluir medicamentos e psicoterapia ou apenas a psicoterapia.

É muito importante que pais e jovens saibam que os pensamentos suicidas e as tentativas de suicídio estão, frequentemente, associados à depressão e a outros fatores de risco que incluem:
  • histórico familiar de tentativas de suicídio
  • exposição à violência doméstica ou urbana
  • terem sofrido abuso sexual na infância ou adolescência
  • impulsividade
  • comportamento agressivo
  • acesso a armas de fogo em casa ou entre amigos
  • assédio moral
  • sentimentos de desesperança ou desamparo
  • perda de alguém importante (por morte ou afastamento) ou rejeição
É comum que jovens que pensem em suicídio façam declarações ou comentários abertamente suicidas, como "melhor seria se eu estivesse morto" ou "não vou ser um problema para você por muito", mas isso não deve ser considerado uma condição “sine qua non”. Outros sinais de alerta associados ao suicídio podem ocorrer, tais como:
  • mudanças nos hábitos alimentares ou de sono
  • tristeza frequente ou profunda
  • distanciamento de amigos, família e de atividades regulares
  • queixas frequentes sobre sintomas físicos, muitas vezes relacionadas a emoções, como dores de estômago, dores de cabeça, fadiga, etc.
  • declínio na qualidade e nos resultados do trabalho escolar
  • preocupação com a morte
Observa-se, também, que os adolescentes e jovens adultos que estão pensando em suicídio costumam parar de planejar a vida ou falar sobre o futuro. Muitas vezes, inclusive, distribuem seus bens considerados mais importantes.

Assim como as crianças, adolescentes e os jovens adultos, as pessoas, de modo geral, se sentem desconfortáveis ​​falando sobre o suicídio. No entanto, perguntar ao seu filho ou a um adolescente se ele ou ela está deprimido ou se pensa na própria morte como solução para suas dificuldades, pode ser útil. Você pode fazer a eles, perguntas como:
  • Você está se sentindo triste ou deprimido?
  • Você está pensando em machucar ou se matar?
  • Você já pensou em se machucar ou se matar?
Ao invés de colocar pensamentos na cabeça do seu filho, você estará, com essas questões, dando ao seu filho a certeza de que ele (o filho) tem alguém que se preocupa e que lhe dá a chance de falar sobre seus problemas. Em minha opinião, errar por excesso de cautela e segurança não é um problema nesse caso.

Enfim, gostaria de alertar que qualquer criança ou adolescente com pensamentos ou planos suicidas deve ser avaliada imediatamente por um profissional de saúde mental treinado e qualificado e iniciar, se for o caso, o tratamento adequado. Esses profissionais, via de regra, são os psiquiatras e os psicólogos, portanto, evite pessoas que se autodenominam “terapeutas” ou “Coaches de Vida” pois não possuem a devida formação e não pertencem a Conselhos de Profissões Regulamentadas.

Até o segundo artigo sobre o Suicídio Entre os Jovens.

Espero que o artigo seja útil a você. Há vários outros artigos no Blog do Psicólogo que podem ser interessantes para o seu momento de vida! Também no Blog, na coluna do lado direito, há o campo “SIGA-ME POR EMAIL”. Basta escrever o seu para receber gratuitamente artigos sobre a Psicologia Humana.

Um abraço,

Psicólogo Paulo Cesar

Psicoterapeuta de adolescentes, adultos, casais e gestantes.
Psicólogo de linha humanista com acentuada orientação junguiana e budista.
Realiza Coaching Psicoterapêutico para desenvolvimento de carreiras.
Consultório próximo ao Shopping Metrô Santa Cruz. Atendimento de segunda-feira aos sábados.
Marque uma consulta pelos fones 11.5081-6202 e 94111-3637 ou pelos links www.psicologopaulocesar.com.br ou www.blogdopsicologo.com.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário