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Daqui em diante, você encontrará muitos outros artigos sobre psicologia. A finalidade da Psicoterapia é entender o que está ocorrendo com o cliente, para ajudá-lo a viver melhor, sem sofrimentos emocionais, afetivos ou mentais. Aqui você encontrará respostas sobre a PSICOTERAPIA - para que serve e por que todos deveriam fazê-la. Enfim, você encontrará nesses artigos,informações sobre A PSICOLOGIA DO COTIDIANO DE NOSSAS VIDAS.

POR QUE CONSIDERAR A PSICOLOGIA NO TRATAMENTO DA INFERTILIDADE FEMININA?

A psicoterapia é um processo dialético vivenciado entre um psicólogo e o seu paciente com a finalidade de tratar os problemas psicológicos do paciente, como depressão, ansiedade, dificuldades de relacionamento, entre outros. Portanto, refere-se ao uso de métodos psicológicos para aliviar a pressão e a inabilidade psicológica daqueles que se consultam com os psicólogos.

Nos tratamentos da infertilidade feminina, especialistas alertam que, para algumas mulheres, a causa da doença pode ser secundária, enquanto os fatores psicológicos são o principal. Assim, uma vez eliminadas as barreiras psicológicas, o objetivo da concepção poderá ser alcançado rapidamente. Em outras palavras, visto que as dificuldades mentais e emocionais podem afetar a gravidez, a infertilidade também pode gerar alterações mentais e emocionais; se a paciente não receber tratamento psicológico e não conseguir controlar os seus próprios sentimentos e emoções, isso provavelmente a conduzirá a um ciclo vicioso de infertilidade.

Nos últimos anos, descobriu-se que existem muitas causas de infertilidade, incluindo a poluição causada pelo ambiente natural e as causas das próprias doenças e, decerto, os fatores psicológicos não podem ser ignorados. Como exemplo, pode-se citar que as mudanças emocionais entre casais estão intimamente relacionadas à infertilidade masculina e feminina. De fato, um percentual importante dos casais inférteis não consegue encontrar as causas orgânicas, o que está sem dúvida relacionado a fatores mentais e psicológicos.

Visto isso, não é um equívoco afirmar que no tratamento da infertilidade feminina, a atenção deve focar também os aspectos psicológicos, os quais terão um papel auxiliar no tratamento da infertilidade.

Existem muitos exemplos da efetividade dessa abordagem como o caso de algumas mulheres que foram inférteis durante muitos anos engravidarem logo após adotarem um filho - na verdade, isso é principalmente resultado do relaxamento mental.

Quer dizer, as pacientes que sofrem de infertilidade devem ajustar ativamente sua mentalidade (ou seu “psicológico” como atualmente costuma-se falar). Se o ajustamento psicológico for bom, será muito útil no tratamento da infertilidade. Ao contrário, não havendo a adequação psicológica, poderá ocorrer o aumento involuntário do peso e da pressão mental, tornando tudo mais inseguro. Ou seja, o ajuste psicológico ajuda a sair da dor, adequar a sua mentalidade, reduzir o estresse, quebrar o ciclo psicológico vicioso e cooperar com o tratamento com uma atitude positiva, facilitando a consecução do objetivo do tratamento.

A experiência tem mostrado que as barreiras psicológicas das mulheres inférteis se refletem principalmente no complexo de inferioridade, inquietação, estresse mental, reduzida interação social, falta de interesse pela vida, raiva e relutância ou tabu em falar com outras pessoas sobre questões de fertilidade.

A infertilidade de longo prazo nas pacientes, especialmente depois de vários tratamentos não terem efeito positivo, muitas vezes leva a relações interpessoais sensíveis, ansiedade, depressão e paranoia. À medida que o tempo de casamento aumenta, a pressão psicológica torna-se mais pesada. A sensação de perda e a pressão mental são ainda mais agravadas e há uma crescente falta de confiança na cura. Com mais profundidade, deve-se notar que o estado psicológico da infertilidade feminina está intimamente relacionado às diferenças individuais. O estresse apresentado pelas pacientes com alto neuroticismo (nível crônico de desajustamento e instabilidade emocional associados a um desconforto psicológico causado por aflições, angústias e sofrimentos), alto psicoticismo (personalidade tipificada por agressividade e hostilidade interpessoal) e personalidade introvertida é particularmente óbvio: são pacientes que apresentam sintomas óbvios e um longo curso da doença. As pacientes com distúrbios psicológicos relacionados à infertilidade carecem de tratamento psicoterapêutico, mas para isso, dependem do encaminhamento dos médicos e anuência da própria paciente. Aquelas com sintomas psicológicos intensificados, devem consultar-se com o médico responsável pelo tratamento e solicitar que ele esclareça a causa da infertilidade, e opine se é infertilidade relativa ou infertilidade absoluta - isso poderá devolver o controle emocional à paciente. Sendo uma equipe multidisciplinar, o psicólogo deve ajudar na melhora da consciência da mulher em tratamento, enfatizar a necessidade da compreensão do conhecimento médico e ajudá-la a aumentar a capacidade de autocontrole emocional e de adaptação à sua infertilidade. Essas pacientes não devem ficar desamparadas e definitivamente frustradas por causa da infertilidade temporária.

Uma grande quantidade de dados clínicos prova que o estresse mental excessivo e os distúrbios psicológicos muitas vezes levam à disfunção endócrina e aos distúrbios da ovulação, criando uma condição em que quanto mais a mulher deseja engravidar, mais difícil isso se torna. Essa verdade precisa ficar clara para a paciente e para seu marido.

No processo de tratamento, o papel do marido, não pode ser ignorado. Os casais inférteis devem ser respeitados, cuidados e os profissionais da área da Saúde devem dar a eles toda a atenção. Não é apropriado discutir tópicos relacionados à infertilidade fora da situação de tratamento, portanto, os membros da família não devem reclamar, repreender ou ridicularizar intencionalmente o casal, especialmente a mulher. O que é necessário é esclarecimento, encorajamento e auxílio - isso não só contribui para a recuperação da paciente, como também contribui para a harmonia familiar.

Ao mesmo tempo, as pacientes devem melhorar sua "imunidade" e permanecer mentalmente saudáveis. Devem reduzir dúvidas, preocupações, autoculpas e baixas autoestima. Pessoas com boa capacidade de autorregulação têm maior probabilidade de recuperação das questões psicológicas após terem clareza sobre as causas da infertilidade.

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Um abraço,

    Psicólogo Paulo Cesar

    • Psicoterapeuta de adolescentes, adultos e casais.
    • Psicólogo de linha humanista existencial com acentuada orientação junguiana, budista e pós-graduações em Sexualidade Humana, Autismo e Psicologia Clínica.
    • Voluntário no Serviço de Reprodução Humana da Escola Paulista de Medicina.
    • Psicólogo colaborador da Clínica Paulista de Medicina Reprodutiva.
    • Associado à Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida e à Associação Brasileira de Reprodução Assistida
    • Palestrante sobre temas ligados ao comportamento humano no ambiente social e empresarial.
    • Consultório próximo à estação de metrô Vila Mariana em São Paulo, SP.
    • Atendimentos (presenciais e por internet) de segunda-feira a sexta-feira.
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TENHA QUALIDADE DE VIDA CONTROLANDO O ESTRESSE

Recentemente recebi um convite que me deixou muito feliz, convite esse para escrever um artigo para um conhecido veículo de divulgação. Apesar disso, logo me preocupei com a minha falta de tempo e, claro, por isso tive dúvidas sobre ser capaz de enviar novos textos numa frequência razoável. Muitas pessoas passam pela mesma situação, a de ter que produzir algo e não conseguir, “cobrando-se” depois por uma solução para essa dificuldade. Talvez você, passe por uma situação similar algum dia. Muitas vezes podem surgir dores de cabeça, de estômago, queda de cabelos, vontade de chorar, hipertensão e incontáveis problemas de pele, mas antes que esses sintomas o levem a gastar muito dinheiro com dezenas de médicos especialistas, saiba que eles têm uma causa comum: o estresse, uma reação natural do organismo contra estímulos externos que o amedrontam, excita ou mesmo o faz feliz. Seu grau inicial, chamado “alerta” é benéfico e quem está nesta fase produz mais e até o desempenho sexual melhora. O estresse só passa a ser danoso quando constante e em níveis elevados.

O estresse relaciona-se com a produtividade (ou qualquer outro parâmetro - felicidade, por exemplo) através de uma curva em forma de sino. A fase ascendente é a do alerta. O perigo dos pontos mais altos dessa fase é que a pessoa vê em sua produtividade uma “eterna ascensão”. Mas a partir de um ponto máximo (variável entre os indivíduos), começa a resistência. Manter-se equilibrado nessa etapa exige técnica. O organismo precisa de uma folga para não entrar em exaustão. É fácil identificar as fontes externas, sendo que a intensidade varia com o indivíduo.

Os sintomas da fale de “alerta” decorrem do aumento da adrenalina circulante no organismo. É um preparo para lutar ou fugir de um inimigo. Se o estímulo desaparece, a tendência é voltar ao estado inicial. Prosseguindo o estímulo, começa a fase de “resistência”, quando mudam os sintomas. Tomadas as providências, nada de mau acontece. Se o tratamento é negligente, chega à fase de “exaustão”, que é muito perigosa. A pessoa fica seriamente doente e está sujeita a um infarto, problemas renais ou de hipertensão arterial, queda de cabelos e problemas dermatológicos. 

Quando a pessoa se depara com um possível estressor, o corpo reage. O sistema nervoso central excita uma parte do sistema nervoso periférico denominado simpático (cuja mensageira é a adrenalina) e faz aumentar os batimentos cardíacos, melhorar a eficiência da respiração, dilatar a pupila, etc. A pessoa fica lívida, não sente fome ou sono. A questão é de sobrevivência. O hipotálamo (área do sistema nervoso central) determina que a hipófise libere hormônios atuantes nas adrenais, fazendo-as produzir mais corticosteroides. Estes atuam no fígado (aumenta a síntese de glicose) e sobre outros tecidos (consomem menos glicose). Resultado: mais açúcar (energia) no sangue. Estas ações visam preparar o organismo e impedir os efeitos danosos sobre seu metabolismo. 

Mas a excitação desse mecanismo não pode ser permanente. Em casos em que não se elimina a fonte de estresse ou não se consegue recuperar o estado de equilíbrio interno, vem a fase de “resistência”. O organismo tenta recuperar seu equilíbrio interno. Começa a sensação geral de desgaste. Sem controle, abre-se o caminho para a “exaustão”. 

Tratamento Preventivo - Controle dos Sintomas 

São raras as pessoas que se propõem a fazer um tratamento preventivo do estresse. Ele pode ensinar você a reconhecer sua curva de estresse, seus limites e suas fontes internas e externas. Quem procura ajuda já “estressado” também aprende tudo isso, só que já deve ter agredido muito o seu organismo. Se você se encaixar na categoria dos que só procuram ajuda quando atingiram a fase de “exaustão”, o tratamento deverá ser acompanhado por outros especialistas que se ocuparão das doenças já instaladas e do acompanhamento psicoterápico específico, no caso de você ter algum problema psicológico sério que esteja funcionando como fonte interna permanente de estresse. Se você já estiver na fase de “exaustão”, é bom que procure ajuda porque será muito difícil que consiga sair dela sozinho. O tratamento feito exclusivamente com calmantes pode durar alguns anos, que podem ser diminuídos para até seis meses se você se submeter ao tratamento específico do estresse, que consiste em um tipo de terapia para que você aprenda o controle dos fatores estressantes. 

O trabalho de controle do estresse é feito em 4 frentes. A primeira delas é o atendimento psicológico. Este visa fazer com que você desenvolva uma visão positiva da vida, tenha calma para enfrentar os problemas, tenha maior tolerância a mudanças, evite exagerar as expectativas em relação ao seu desempenho e de pessoas que o cercam, elimine a afobação, características de comportamento comuns a pessoas classificadas pelos psicólogos como “pessoas do tipo A”. São aquelas pessoas agitadas, que estão sempre olhando no relógio, que tentam desenvolver várias atividades ao mesmo tempo. São as pessoas mais sujeitas a sofrerem estresse. O tipo oposto de pessoa é aquele conhecido como “tipo B”, que são calmas, falam devagar e estão menos sujeitas ao estresse. 

A segunda frente de combate ao estresse é o relaxamento, uma vez que a tensão muscular costuma acompanhar o estresse. A eliminação da tensão vai ajudá-lo a enfrentar melhor o estresse. Durante um tratamento específico de estresse, você pode aprender algumas técnicas de relaxamento para empregar nas horas em que se sentir “estressado”. Entretanto, qualquer técnica de relaxamento é boa, desde que você se identifique com ela. Pode ser, até simplesmente, ver televisão. Você vai precisar também aprender a estabelecer uma rotina de recreação e de lazer. Tentar relaxar tomando calmantes é um erro porque eles apenas mascaram o problema. A pessoa precisa aprender a lidar com seu estresse e não apenas fugir dele. 

A terceira frente é o exercício físico. Além dele ser positivo para as pessoas menos “estressadas”, ele tem uma razão de ser para os “estressados”. A partir de um certo nível de exercício, o organismo produz beta-endorfinas, substâncias que funcionam como antiestressantes. Elas são encontradas no cérebro e em outros tecidos e podem controlar a sensação normal de dor, além de participar da regulação da temperatura e do apetite, e de ser capaz de melhorar também o sonho e o humor. Os atletas, por exemplo, conseguem continuar sua atividade depois de uma contusão grave devido ao efeito anestésico dessas substâncias. O exercício físico é recomendado para qualquer pessoa, desde que sejam respeitadas suas limitações físicas e de saúde. 

Você também tem de ter uma boa alimentação (quarta frente) para poder dar combate ao estresse. Ela é importante porque o organismo esgota suas fontes de vitaminas e nutrientes para conseguir se recuperar do estresse. Isso acaba fazendo com que o organismo fique mais sujeito a ter doenças oportunistas como infecções e viroses. Portanto, é necessário repor, regularmente, esses nutrientes através de uma alimentação rica. 

Meus caros(as) amigos(as), frente a uma situação problemática, dê uma folga a si mesmo antes de enfrentá-la. Esfrie a cabeça, distraia-se da forma que lhe for mais agradável. A solução do seu problema será mais fácil e menos “estressante”. Não crie expectativas exageradas em relação às atitudes ou ao desempenho seu e de outras pessoas. Cada um tem seu ritmo próprio, que precisa ser respeitado. Procure desempenhar tarefas que combinem com ele. Não espere que seu organismo vá aguentar sempre “só mais um pouquinho”. Não aceite tarefas em excesso nem adie seus períodos de descanso. Controle-se ao sentir os primeiros sinais da fase de resistência do estresse e, finalmente, como já vimos, mantenha sempre uma alimentação equilibrada. A recuperação natural do estresse depende da reposição de nutrientes como o cálcio, magnésio, ferro e vitaminas. Eles são gastos pelo organismo durante a fase de resistência. Os exercícios físicos são fundamentais pois a partir de um certo nível de exercício, o organismo passa a fabricar as endorfinas, substâncias que participam do controle da dor, do humor, do sonho e do apetite.

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Um abraço,

Psicólogo Paulo Cesar

  • Psicoterapeuta de adolescentes, adultos e casais.
  • Psicólogo de linha humanista existencial com acentuada orientação junguiana, budista e pós-graduações em Sexualidade Humana, Autismo e Psicologia Clínica.
  • Voluntário no Serviço de Reprodução Humana da Escola Paulista de Medicina.
  • Psicólogo colaborador da Clínica Paulista de Medicina Reprodutiva.
  • Palestrante sobre temas ligados ao comportamento humano no ambiente social e empresarial.
  • Consultório próximo à estação de metrô Vila Mariana em São Paulo, SP.
  • Atendimentos (presenciais e por internet) de segunda-feira a sexta-feira.