Atenção,
caso você seja uma pessoa com baixa autoestima, sua carreira profissional pode
estar sendo prejudicada. O motivo é que a baixa autoestima faz com que a pessoa
tenha comportamentos inconscientes que são verdadeiros obstáculos ao sucesso,
logo, tornando-a menos propensa a obter promoções, aumentos salariais e até manter
o próprio emprego.
As
pessoas com baixa autoestima frequentemente procuram ficar “fora do radar” porque
não querem ser notados, mas numa economia competitiva como a que vivemos, essa
é a coisa mais errada a se fazer. Além disso, a baixa autoestima pode encobrir
os traços positivos do profissional. Suas habilidades, conhecimentos e
competências podem não ser percebidas porque ele se mantém “fora do radar” ou
simplesmente porque não se valoriza o suficiente. O pior ainda é que os colegas
de trabalho podem fazer suposições indevidas sobre as pessoas que sofrem com a
baixa autoestima, rotulando-as como menos inteligentes ou preguiçosos, embora
isso não seja verdade.
É
importante que você saiba que há alguns traços comuns entre os indivíduos que
apresentam baixa autoestima no ambiente profissional. Geralmente, são pessoas com pouca confiança em
si mesmo e que são avessas a correr riscos. Também são menos inclinados a falar
em reuniões ou assumir tarefas desafiadoras, o que pode fazer os seus
superiores acreditarem que são profissionais ineficazes. Você tem que compreender
que nada disso é bom quando se está lutando para ser bem percebido num competitivo
ambiente de trabalho.
A
baixa autoestima também pode se manifestar através da linguagem corporal e da
postura. Um ponto em especial parece ter uma forte influência na percepção
negativa que se tem sobre essas pessoas. Esse ponto é uma certa maneira de
falar em que as sentenças afirmativas são pronunciadas com entonação crescente
no final, como se fossem perguntas. Isso faz as essas pessoas parecerem menos
autoconfiantes. Falar muito baixinho também denota insegurança e medo, e não
fazer gestos que enfatizem alguns assuntos ou transmitam vigor e energia,
igualmente podem lhe afetar desfavoravelmente durante alguns trabalhos
importantes, especialmente quando se trata de convencer os demais acerca da
atividade que está sendo abordada.
Esses
comportamentos inconscientes podem se fortalecer por conta do medo da rejeição,
pois são condutas que realmente têm o efeito de desmotivar ou levar o
interlocutor à desconfortos durante uma conversa de negócios. Devo ressaltar
aqui que o medo de ser rejeitado, de fato, provoca comportamentos, conscientes
ou inconscientes, que fazem esses medos se tornarem realidade.
De
certa forma, estamos falando de uma das atitudes mais danosas que a pessoa com
pouca autoestima tende a exibir, que é o pessimismo / negativismo. Imagine se
você fosse tivesse essas características e fosse pedir um aumento de salário.
Seria mais ou menos assim: “Eu sei que tivemos um ano muito ruim e que houveram
demissões, mas como eu tenho assumido mais trabalhos que antes, acho que mereço
um pequeno aumento".
Você
acabou de dar munição ao seu chefe para ele para dizer não! Em vez de destacar
o negativo, o melhor seria uma abordagem positiva apoiada por evidências comprováveis,
algo como: "Nos últimos 12 meses, eu assumi 25% a mais de responsabilidades
e tenho trabalhado mais horas diariamente, e creio que por isso eu mereço ser
compensado”. Essa sim é uma abordagem com grandes chances de dar certo.
Bem,
amigos, o fato é que profissionais com melhor autoestima têm melhores resultados
em suas carreiras se comparadas com aqueles menos autoconfiantes. Vários
estudos mostram que os profissionais que se autoavaliam positivamente ou que
possuem bons autoconceitos apresentam níveis elevados de satisfação no
trabalho, tem melhores desempenhos, recebem maiores salários, são mais
motivados profissionalmente e quase não mostram estresse e burnout. A falta de autoconfiança
pode, além do mais, levar as pessoas a tornarem-se “workaholics”.

Infelizmente,
estamos lutando uma batalha cruel. O trabalho tem, cada vez mais, deixado de ser
uma fonte de autoestima para se tornar um escoadouro dela. A demanda por
produtividade cresceu tanto que a maioria de nós se sente como se não estivesse
fazendo o suficiente, não importa o quanto realmente realizamos. Mas ainda há
coisas que você pode fazer para aumentar sua autoestima. Por exemplo, agir do
jeito que você quer que as coisas sejam (”agir como se”). Por exemplo, se você quiser
ser promovido num emprego, aja como se já tivesse sido promovido. É como
mostrar que está confiante de modo que essa confiança produza sucesso e se
torne real. Isso não só poderá convencer seus superiores, mas também irá
ajudá-lo a rever sua forma de pensar a respeito de sua carreira. Mudar mais os comportamentos
e menos os ideais é outra boa ideia. A título de exemplo, evite a tendência de
ficar em silêncio nas reuniões - as duas ou três primeiras pessoas a falar
durante uma reunião são vistas como mais confiantes e isso, no mundo dos negócios,
vale muito a pena.
Concluindo,
gostaria de enfatizar que a autoestima pode ser aprendida. Uma postura otimista
e positiva é sempre uma forma de empoderamento. Isso pode parecer simples
demais mas é uma realidade. Então, quando os pensamentos negativos lhe disserem
que você não é um bom profissional, imediatamente substitua-os por outros positivos.
Assim, você estará trabalhando o seu inconsciente e fortalecendo-se com autossugestões
positivas. Ou seja, está perfeitamente ao seu alcance reforçar o seu inconsciente
positivamente de tal modo que você possa eliminar a baixa autoestima e se tornar
um profissional motivado e de sucesso.
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Um
abraço,
Psicólogo
Paulo Cesar
Psicoterapeuta
de adolescentes, adultos, casais e gestantes. Psicólogo de linha humanista com
acentuada orientação junguiana e budista.
Realiza Coaching Psicoterapêutico para desenvolvimento de carreiras.
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