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NÃO É SO A RAZÃO – AS EMOÇÕES TAMBÉM CONTAM


Você já parou para ver como as emoções direcionam as nossas vidas? Veja, abaixo, porque devemos levar nossas emoções a sério.

As emoções guiam nossas vidas de um milhão de maneiras. Qualquer que seja a nossa vontade, seja esconder, evitar, ponderar ou expressá-las, a maioria de nós não percebe até que ponto as emoções estão conduzindo os pensamentos e comportamentos. Explorar as emoções é algo que realmente vale à pena para quem quer se conhecer, desenvolver-se, construir relacionamentos saudáveis ​​e saber o que buscar na vida. De certa forma, é correto dizer que a inteligência emocional é mais importante do que o QI, dado a sua influência no trabalho, em relacionamentos, saúde e qualidade de vida.

As emoções podem oferecer muitas dicas sobre o que uma pessoa pensa sobre si e como é afetada por sua história pessoal. Muitas ações são iniciadas pela emoção, o que leva à questão natural de quais emoções estão surgindo e por quê. Saiba que parte das emoções tornam-se adaptadas e outras não, algumas são provocadas pelo momento presente e outras estão enraizadas no passado, porém sempre estão afetando de modo importante o dia-a-dia das pessoas. O fato é que todos precisam viver em harmonia consciente com essas emoções e não tentar controlá-las, sendo que grande parte dessa harmonia vem da compreensão das reações emocionais e de saber identificar se são emoções primárias ou secundárias, bem como quando são adaptadas ou não.

As emoções primárias são a primeira reação emocional. Elas geralmente são seguidos por uma emoção secundária mais defendida. Às vezes, a pessoa está consciente apenas da emoção secundária, por exemplo, uma raiva que encobre a mágoa, o constrangimento que domina a tristeza ou a ansiedade mascarando um medo mais profundo. Em outras palavras, se o parceiro não aparece ou faz algo que decepciona de alguma forma, a pessoa pode se sentir enraivecidos . Essa raiva pode ficar reprimida ou se manifestar na próxima vez que interagirem entre si. No entanto, se houver um olhar mais cuidadoso para a reação inicial da pessoal, certamente serão percebidos, na emoção principal, sentimentos mais vulneráveis, como mágoa, sentir-se indesejado ou envergonhado.

É importante que eu comente que emoção primária não é um ressentimento antigo seguido de resignação ao lembrar de ter sido esquecido numa promoção há dois anos; nem é uma queixa que vem 
de uma mágoa não resolvida. Em vez disso, é um sentimento vital que muitas vezes deixa a pessoa se sentindo muito aberta e talvez vulnerável. As emoções primárias são menos rápidas e menos orientadas para a ação do que as emoções secundárias. Elas são pungentes e intensas e mais propensas a se arrastar lentamente numa pessoa. Quando a pessoa se permite sentir uma emoção primária, muitas vezes experimenta alívio. Não está necessariamente inclinada a agir, mas se sente mais em contato consigo mesmo e ainda mais vivo.

As emoções primárias podem ser reações adaptativas ao momento ou reações não resolvidas do passado pessoal e que foram desencadeadas por eventos atuais. Por exemplo, se a pessoa for uma pessoa que foi tratada como se não fosse inteligente pela própria família, caso seja chamado de "estúpida" ou “incompetente” no dia atual, pode se sentir profundamente magoada ou envergonhada. Além disso, antes de reconhecer essa dor ou vergonha, será levada a uma emoção secundária, como raiva, ressentimento ou defesa.

O melhor, evidentemente, é viver em harmonia com as próprias emoções, em contato, portanto, com o que realmente somos. Se não consegue fazer isso sozinho, a psicoterapia pode lhe ajudar a obter “insights” sobre as reais emoções centrais que estão causando suas reações, e aprender a ser o único a dirigir, escolhendo você mesmo o que fazer. O sentimento é um mecanismo que fornece informações críticas. Ao se concentrar na emoção com compaixão e curiosidade, você poderá descobrir quem é e o que quer – ou seja, encontrar a gema de seu Eu adaptativo e essencial. Em última análise, você merece sentir todas as suas emoções e se tratar com gentileza e cuidado.

Espero que essas informações sejam úteis para você e que lhe ajudem a manter uma elevada autoestima. Há vários outros artigos no Blog do Psicólogo (www.blogdopsicologo.com.br) que podem ser interessantes para o seu momento de vida! CLIQUE AQUI para ler o artigo SEUS HÁBITOS LHE TORNAM UMA PESSOA INFELIZ?

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Um abraço,

Psicólogo Paulo Cesar
Psicoterapeuta de adolescentes, adultos e casais.
Psicólogo de linha humanista com acentuada orientação junguiana e budista.
Palestrante sobre temas ligados ao comportamento humano no ambiente social e empresarial.
Consultório próximo ao Shopping Metrô Santa Cruz. Atendimento de segunda-feira aos sábados. Marcação de consultas pelo tel. 11.94111-3637 ou pelo whatsapp 11.98199-5612

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