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REDES SOCIAIS PODEM PREJUDICAR A SAÚDE MENTAL

A pessoa verifica o Facebook enquanto está na fila do supermercado. Quando o carro pára num semáforo, ela checa o Twitter. Chega no restaurante e imediatamente acessa o Instagram. Enquanto trabalha em seu computador, alertas de mídias sociais aparecem no canto da tela. Você conhece alguém assim?

Claro que sim! A rede social é uma presença constante nas vidas de bilhões de pessoas em todo o mundo. Só o Facebook, por exemplo, possui mais de 1,8 bilhão de usuários. É praticamente inevitável a ocorrencia de fatos diversos e aquisição de novos hábitos. Veja esses exemplos: o indivíduo ao acordar, ainda sem sair da cama, checa suas redes sociais: Instagram, WhatsApp, Facebook, Youtube, Twitter, Tik Tok; ao longo do dia, essa verificação será repetida inúmeras vezes automaticamente; uma nova necessidade se instala que é a de se expor em fotos, stories e outras ferramentas digitais; também começa a se sentir irritado, preocupado, ansioso ou inquieto se acontece de perder o acesso aos seus aplicativos, o que configura uma síndrome de abstinência; vive se comparando com o que vê “acontecer” com outras pessoas também expostas na internet, no que se refere ao que veste, aonde vai, prá onde viaja, que lugares frequenta, etc., com grande risco de se sentir inferiorizado... Quer dizer, a pessoa praticamente busca a felicidade em sua timeline e não na vida real. Vale um alerta: agir dessa maneira implica que a pessoa tem uma presença excessiva nas redes sociais, o que pode trazer depressão, ansiedade e vários outros problemas psicológicos. O problema é que à medida que essa tendência se expande, uma pergunta vem ganhando força: Como a mídia social afeta os usuários em sua saúde mental?

Psicólogos e psiquiatras já perceberam que há uma importante conexão entre rede social, depressão e outros transtornos. Sim, vários estudos apontam muito mais para os sintomas de depressão em usuários das redes sociais e bem menos para os efeitos positivos na saúde mental - como um exemplo do que acontece!

Sabe-se que os pacientes que usam redes sociais e que estão ou estiveram deprimidos eram mais propensos quando passavam o tempo se comparando com os outros nas redes sociais. Essa prática de comparar-se os leva à “ruminação”, isto é, a pensar continuamente sobre interações sociais negativas. A depressão (e outros transtornos mentais), na maioria dos casos, se instala quando:

  • A pessoa sente inveja porque deu muita atenção – e despertou desejos com as coisas que viu - às postagens de outras pessoas nas redes sociais.
  • Há diminuição importante das relações sociais presenciais.
  • Ex’s namorados(as) ou maridos(esposas) são aceitos como amigos em diversas redes sociais e o assinante do aplicativo não é.
  • Surgem sentimentos autodepreciativos.
  • Há uma irresistível necessidade de autoexposição.
  • É negativamente mencionado nas mídias sociais, especialmente quando as atualizações são frequentes.
  • Em consequencia de alguma informação, há ansiedade e perda de interesse com a vida.
  • É obcecado por sua identidade virtual.
  • O mundo “online” determina as ações na vida real.

É importante dizer que não é nenhuma surpresa que as pessoas tenham maior probabilidade de desenvolver depressão ao se compararem com outras pessoas nas redes sociais do que quando fazem comparações na vida real. Isso ocorre porque é mais fácil apresentar uma versão mais glamourizada e irreal de sua vida numa foto bem “produzida” ou em frases de um pequeno texto. Pense numa pessoa que publica uma foto de uma refeição difícil de preparar e uma mesa lindamente posta. Que vê essa postagem não vê que fora do quadro está uma pilha de pratos e panelas sujas e alguns ingredientes desperdiçados.

Mas sejamos justos: os estudos destacam evidências, apesar de não serem muitas, de que as plataformas de mídia social podem ajudar algumas pessoas a melhorar a saúde mental, aprimorando suas redes de apoio social e também por fazerem parte de grupos de ajuda e aconselhamento como AAA, NA, Al-Anom. DASA, MADA, e vários outros.

É importante usar as redes sociais de maneira positiva. Num mundo saturado pela tecnologia de comunicação, comparar sua “vida offline” com o que acha que pode ver sobre a “vida online” e perfeita de outras pessoas é problemático, Preocupar-se excessivamente com sua aparência online tornou-se cada vez mais normal, então, é bom avaliar se o excesso não está prejudicando de alguma maneira.

Visto isso, ajudar as pessoas a reconhecer essa tendência e redirecionar o tempo gasto navegando em redes sociais para melhorar o próprio bem-estar é uma habilidade crítica para psicólogos e outros profissionais da Saúde Mental bem como para pais e educadores. Se o adulto tem dificuldade de lidar com isso - um ambiente em que vê apenas pessoas felizes e bem-sucedidas - os mais jovens, por sua vez, tendem a pensar que a vida dessas pessoas é a vida perfeita, e podem acabar por transformar tudo o que vêem na internet em parâmetros para a própria vida - mas esse embate entre a expectativa e a frustração leva ao prejuízo da saúde mental. Cuidemos principalmente das crianças e adolescente!

O ponto principal é que os riscos e benefícios do uso da mídia social dependem de como a pessoa interage online. Usar o Instagram e/ou o Facebook para manter contato com ex-colegas ou colegas de escola espalhados pelo mundo pode agregar valor à sua vida, mas comparar-se constantemente com os outros ou ir a extremos para melhorar sua imagem na internet provavelmente afetará sua saúde mental.

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Um abraço,

Psicólogo Paulo Cesar T. Ribeiro

Psicoterapeuta de adolescentes, adultos, casais e gestantes – Presencial e Online.

Psicólogo clínico de linha humanista existencial e de orientação das Psicologias Analítica (Carl Jung), Relacional e Budista.
Extensão e Certificação em Filosofia & Meditação (PUCRS), Certificação em Racismo e Psicanálise (Achille Mbembe), Pós-graduações em Sexualidade Humana, Autismo (Famart) e Psicologia Clínica (PUCRS).
Associado à ABRAP, SBRA e ABRA (Psicoterapia e Reprodução Assistida).
Colaborador do HSPMAIS – Saúde Suplementar e de Apoio à Pesquisa Clínica (Serviço de Reprodução Humana da Escola Paulista de Medicina).
Palestrante sobre temas ligados ao comportamento humano no ambiente social e empresarial.

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