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Daqui em diante, você encontrará muitos outros artigos sobre psicologia. A finalidade da Psicoterapia é entender o que está ocorrendo com o cliente, para ajudá-lo a viver melhor, sem sofrimentos emocionais, afetivos ou mentais. Aqui você encontrará respostas sobre a PSICOTERAPIA - para que serve e por que todos deveriam fazê-la. Enfim, você encontrará nesses artigos,informações sobre A PSICOLOGIA DO COTIDIANO DE NOSSAS VIDAS.

VAMOS MUDAR A FORMA DE VER AS COISAS

Não só durante os atendimentos psicológicos como também em palestras, venho observando a generalização de um sentimento de impotência frente aos obstáculos, parecendo haver uma resistência crescente, do mundo, aos esforços para mudá-lo, se possível para melhor.

Aprofundando a observação e análise, podemos concluir que estamos sendo derrotados, num volume crescente de iniciativas, menos pelas ferramentas usadas que pelo modo como pensamos as coisas. Muito provavelmente, a razão disso é o fato de que fomos treinados a pensar nos padrões da lógica formal e de uma visão mecanicista do mundo. O interessante é que isso remonta à Antiga Grécia, com Demócrito dizendo que “o mundo consiste, essencialmente, de coisas e que quaisquer alterações que observamos são secundárias, originando da maneira como as coisas interagem entre si”. Em traços muito largos, podemos afirmar que Isaac Newton e, antes dele, Descartes, deram sentido a esse pensamento, cabendo ao último determinar uma rigorosa separação entre Eu e o Mundo - o Sujeito e o Objeto. Ocorre que esse modo de pensar, fundado em seqüências causais simples e lineares, tornou-se paradigma do “senso comum”: por ser lógico, fez-se aceitável; por ser empírico, fez-se objetivo; por ser prático, em muitas ocasiões, fizemo-nos seu prisioneiro.

Ocorre que a sociedade contemporânea (que já foi descrita como de “Ambientes de Interações Complexas”) questiona a base deste modelo de pensamento, já que não nos basta mais ter clareza sobre os Elementos que podem ser estudados isoladamente e com grande precisão. É imprescindível pensar também nos processos, com suas múltiplas possibilidades de interações e em seus resultados inusitados. Heráclito de Éfeso, no século VI a.C., já supunha que tudo está em movimento e que as transformações são processos de interação dinâmica e cíclica dos opostos, que, aos pares, constroem a unidade do real.

Assim, propomos que se incorpore ao modelo de pensamento vigente, a noção de processos e de integração entre as partes, de modo que não seja estranha a idéia de que a exigência reflexiva fundamental do conhecimento é saber pensar o próprio pensamento. Precisamos pensar-nos ao pensar, conhecer-nos ao conhecer. Assim procedendo, estaremos criando espaços em nossas mentes para incluir, por exemplo, nos processos decisórios, a busca de sínteses significativas com uso da intuição e da criatividade, sem deixar-nos influenciar por soluções esquemáticas e simplificadoras.

Não pretendemos privilegiar Elementos ou Processos – apenas alertar que os “Ambientes de Interações Complexas” exigem uma síntese das duas vertentes do pensamento. Pouco resulta elegermos prioridades sem levar em conta suas ligações sistêmicas com outras dimensões do ambiente, assim como será operacionalmente inútil permanecermos contemplativos e perplexos diante da fantástica complexidade do mundo. O nosso desejo é, principalmente, o de estimular a revisão do modo de pensar de cada um, ainda que essa decisão seja, na verdade, um gesto de grande coragem intelectual, menos pelo risco que se corre e mais pela “mão-de-obra” que dá.

SER OU NÃO SER FELIZ, ESSA É A QUESTÃO!


Busco estar sempre atento aos "sinais" que a vida me apresenta e a esses sinais dar respostas que possam ser colhidas como positivas para as pessoas e, pelo que creio, para o equilíbrio cósmico. Por este motivo, optei em republicar este artigo (com pequenas alterações) pois creio que dessa forma, estarei ajudando a muitos que o lerem.

Sendo um psicoterapeuta, considero que um dos meus principais objetivos é fazer com que o equilíbrio e o bem estar mental e emocional seja recuperado pelas pessoas que me procuram, mas quero dar ênfase, nesse artigo, a um tipo especial de paciente, um tipo de personagem interessante e que eu denomino de “Indivíduo-Hamlet” (criei esse apelido inspirado no personagem da obra "A Tragédia de Hamlet, Príncipe da Dinamarca" de William Shakespeare. Hamlet, assoberbado por conflitos existenciais, afasta-se da felicidade e mostra-se, então, melancólico e deprimido. Sua frase mais conhecida é: “Ser ou não ser, eis a questão!”).
É muito comum as pessoas sentirem um pouco de raiva quando se encontram com esse personagem, pois tendem a vê-lo “chorando de barriga cheia”, ao mesmo tempo em que ele se esforça para mostrar prá todo o mundo que “era feliz e não sabia”. Depois da raiva, o estágio seguinte da reação é o da compreensão e compaixão para com o amigo/parente que vive esse papel de “Indivíduo-Hamlet”. É nesse estágio que os amigos tendem a dar “dicas” para que o Hamlet torne-se feliz na vida. Às vezes, dá certo; noutras, estimulam novas reações de ambos que podem acarretar em discussões e agressões pessoais.

Muitos profissionais da Saúde, reconhecidamente os psicólogos, trabalham para que essas pessoas sejam felizes em suas atividades pessoais e profissionais, seja pelo reconhecimento do seu potencial (aparente e subjacente) e necessidade de crescer em seus aspectos ainda não desenvolvidos, seja pela compreensão de seus papéis ou qualquer caminho que se faça valer.

A primeira maneira de se contribuir com um “Indivíduo-Hamlet” é não reforçar a sua contínua lamúria, esse queixume interminável acerca do peso que acredita carregar. Ele deve conscientizar-se que a cada dia, a cada experiência, muda o status quo de suas relações com os demais, e adquire condições de definir ou reforçar sua motivação para o que acredita ser o sentido de sua existência. Não há castigo mais terrível que uma vida inútil e sem esperanças, e essa é a carga desta pessoa enquanto mantiver o seu queixume. Para sair desse sofrimento, é imperioso que o “Indivíduo-Hamlet” esteja focado na construção do futuro, para si, para os outros, para a humanidade. Ele tem que descobrir a beleza e o prazer de estar numa nova situação, reconhecer que ajusta-se às mudanças da vida e que isso é alimento para a sua capacidade criadora; claro está, portanto, que ele deve trabalhar para superar os obstáculos e encontrar a sua felicidade. Nesses termos, as suas dificuldades e frustrações devem ser resolvidas consigo mesmo, sem agredir os amigos, parentes, companheiros, infelizmente algo que é usado nos casos mais graves.

A psicoterapia é uma preciosa ferramenta pois a expansão de consciência torna as pessoas melhores e motivadas para a vida. A consciência e a disciplina interior são um convite à atenção e ao esforço bem direcionado. O “Indivíduo-Hamlet”, por não ser uma pessoa feliz, não está preparado para esse caminho. Felicidade é fruto de vontade própria! É algo interior, íntimo, que faz a pessoa decidir se chegou a hora ou não de ser feliz com alguma coisa; é ter uma misteriosa certeza de que, aconteça o que for, será feliz! “Indivíduos-Hamlet” sentem medo e isso os torna infelizes. Esperam que a felicidade caia do céu, deixando, portanto de se empenharem na inevitável e inexorável luta, na qual é preciso estar sempre pronto a contestar o que quer que seja, tanto no plano individual como no social: é essa disposição que permite enfrentar mudanças (voluntárias e involuntárias) sem sentí-las como ameaças.

Uma outra forma de ajudar a pessoa a deixar de ser Hamlet é estimular a sua pró-atividade: as pessoas felizes agem! Suas ações são tanto instrumento de sensibilidade, voltadas para o enriquecimento interior, quanto meios de provocar mudanças no mundo exterior. Seu esforço se dá no sentido de encontrar um saudável equilíbrio entre a aceitação daquilo que existe e a possibilidade de introduzir modificações. Embora para realizar-se seja gratificante dedicar-se de corpo e alma mesmo aos projetos mais humildes, isso não exclui a busca da perfeição, que é super-gratificante para si mesmo e para os demais. Observem, por exemplo, que os indivíduos felizes não se enquadram entre os que vêem o trabalho apenas como lucro, lucro com poder, poder/felicidade. Para uma pessoa feliz, o lucro não exclui a criatividade e é uma necessidade ao mesmo tempo social e individual.

O “Indivíduo-Hamlet” não tem amigos. Apenas entre os felizes é que se nota uma significativa insistência sobre o valor da amizade e do amor; e a importância desse fato é indiscutível pois o estudo do comportamento humano confirma sobejamente a importância das sólidas relações afetivas para o equilíbrio da personalidade e a realização no trabalho, atividade própria dos seres humanos e que tem, por fim, "produzir" cultura / mudanças na cultura.

Se é verdade que ser feliz exige esforço e vontade, vale a pena considerar que fraqueza de vontade por nascimento é coisa que não existe. A força de vontade, inerente ao ser humano, não é estática, se apresenta em cada caso como função de vários fatores, a saber: conhecimento claro do que se quer, decisão consciente e um certo treino. 

“Indivíduos-Hamlet” parecem dominados pela fórmula fatalista: “a vida é assim mesmo”, ou “assim tinha que ser”. Não sabem que esse fatalismo neurótico significa uma fuga à responsabilidade para consigo próprio e, em decorrência, com os que os rodeiam, com a empresa onde trabalham, com a familia, com os vizinhos de condomínio/rua, com os colegas, etc. A atitude frente à vida de uma pessoa tem certa margem de liberdade de movimento em face do que há nela, assim, como já comentado, trata-se de optar, por vontade própria entre ser feliz ou não.

Se, depois de tudo, alguém duvidar que a procura da felicidade compensa, nada mais convincente do que recentes constatações de pesquisadores do National Cancer Institute, dos EUA. É sabido que stress, emoções e choques no plano afetivo subvertem nosso equilíbrio bioquímico, e que a capacidade dos tecidos de se defenderem dessas ameaças varia de um para outro indivíduo. É igualmente sabido, conforme corroboram esses estudos, que os felizes são setenta vezes menos suscetíveis de contrair doenças, inclusive câncer.

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Um abraço,

Psicólogo Paulo Cesar

  • Psicoterapeuta de adolescentes, adultos e casais.
  • Psicólogo de linha humanista com acentuada orientação junguiana e budista.
  • Palestrante sobre temas ligados ao comportamento humano no ambiente social e empresarial.
  • Consultório próximo à estação de metrô Vila Mariana. Atendimento de segunda-feira aos sábados.
  • Atendimentos presenciais e por internet.
  • Marcação de consultas pelo tel. e whatsapp 11.94111-3637