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WORKAHOLICS - A BUSCA INCESSANTE PELA EXCELÊNCIA

Quem nunca ouviu falar de alguém que vive para trabalhar? O chamado workaholic é uma figura cada vez mais comum em nossa sociedade, marcada pela competitividade e a busca incessante por resultados. Mas o que leva uma pessoa a dedicar tanto tempo e energia ao trabalho, muitas vezes em detrimento de outras áreas da vida? Neste artigo, exploraremos as motivações, os desafios e as possíveis soluções para o “workaholismo”.

Para muitos, o ambiente de trabalho oferece uma estrutura e um propósito que a vida pessoal parece não conseguir. As regras claras, as hierarquias definidas e as recompensas tangíveis proporcionam uma sensação de controle e previsibilidade. Diante das incertezas da vida, o trabalho se torna um refúgio seguro, onde os objetivos são claros e as conquistas são mensuráveis.

O workaholic tende a identificar-se fortemente com sua profissão. O trabalho se torna sua principal fonte de autoestima e realização pessoal e ele frequentemente pensa sobre trabalho, fica deprimido se não consegue trabalhar quando espera e não consegue encontrar prazer em atividades não relacionadas à carreira. Quer dizer, a incapacidade de se desconectar e o medo de ser substituído são sinais comuns desse comportamento. Essa dependência excessiva do trabalho pode levar a um isolamento social e a um descuido com outras áreas da vida, como relacionamentos e saúde. No entanto, devido a perspectivas e recompensas culturais, como admiração e inveja generalizadas, boa parte dessas pessoas nessas circunstâncias não consideram seu hábito problemático. Assim, poucos deles buscam ajuda para seu workaholism. Mas quando estão à beira do colapso, sentem uma profunda vergonha por não conseguirem continuar a avançar, temendo decepcionar sua equipe. Eles lutam para se manterem confiáveis em suas empresas e, mais importante, às pessoas.

Os workaholics, costumam conceber o mundo de uma forma em preto e branco onde cada pessoa é apenas trabalhadora ou preguiçosa. Eles também podem “catastrofizar”, acreditando que erros arruínam reputações. Além disso, tendem a desqualificar seus traços positivos e realizações de muitas maneiras, geralmente dizendo a si mesmos que o passado é passado e que o certo é continuar a ganhar seu sustento, algo bem típico da mentalidade: O que eu fiz ultimamente? São indivíduos que, normalmente, baseiam sua autoimagem na utilidade e produtividade; eles não conseguem imaginar apenas serem amados.

Embora a cultura valorize a dedicação ao trabalho, o “workaholismo” pode ter consequências negativas para a saúde física e mental. O estresse crônico, a exaustão e a dificuldade em estabelecer relacionamentos saudáveis são alguns dos problemas enfrentados por esses indivíduos. Além disso, o perfeccionismo e a busca incessante pela excelência podem levar a um sentimento de insatisfação constante, pois a meta é sempre algo a ser alcançado. Portanto, as causas do workaholismo são complexas e podem envolver fatores psicológicos, sociais e culturais. A busca pela aprovação dos pais, a necessidade de controlar tudo ao redor e a crença de que o sucesso profissional é a chave para a felicidade são alguns dos elementos que podem contribuir para o desenvolvimento desse comportamento.

O tratamento das pessoas que sofrem com o workaholismo envolve um processo de autoconhecimento e mudança de hábitos. É fundamental que o indivíduo aprenda a identificar seus pensamentos e crenças disfuncionais, a estabelecer limites e a encontrar outras fontes de prazer e realização. A psicoterapia pode ser uma ferramenta eficaz para auxiliar nesse processo.

Enfim, o esse é um problema complexo que exige uma abordagem multifacetada. É importante que a sociedade como um todo reconheça os perigos desse comportamento e promova um equilíbrio entre vida pessoal e profissional. Ao buscar ajuda e adotar hábitos mais saudáveis, os workaholics podem encontrar um caminho para uma vida mais plena e satisfatória.

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Um abraço,

Psicólogo Paulo Cesar T. Ribeiro

Psicoterapeuta de adolescentes, adultos, casais e gestantes – Presencial e Online.
Psicólogo clínico de linha humanista existencial e de orientação das Psicologias Analítica (Carl Jung), Relacional e Budista.
Extensão e Certificação em Filosofia & Meditação (PUCRS), Certificação em Racismo e Psicanálise (Achille Mbembe), Pós-graduações em Sexualidade Humana, Autismo (Famart) e Psicologia Clínica (PUCRS).
Associado à ABRAP, SBRA e ABRA (Psicoterapia e Reprodução Assistida).
Colaborador do HSPMAIS – Saúde Suplementar e de Apoio à Pesquisa Clínica (Serviço de Reprodução Humana da Escola Paulista de Medicina).
Palestrante sobre temas ligados ao comportamento humano no ambiente social e empresarial.

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