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VOCÊ TEM UM AMIGO PSICOPATA! COMO IDENTIFICÁ-LO?

Milhões de amantes do cinema foram, recentemente, assistir O Coringa, a história famoso inimigo do Batman. Muita gente andou comentando que o filme é apresenta o típico psicopata dos livros, mas, para mim, talvez a questão principal seja outra: quantos expectadores possuem as  mesmas características do personagem Coringa? É possível que você tenha um amigo ou conviva com um psicopata?

Antes de avançarmos, é recomendável esclarecer o que é um "psicótico" e um "psicopata", termos muito usados ​​na cultura popular, às vezes de forma bastante confusa.

Psicótico e psicopata referem-se a dois problemas diferentes de saúde mental, ambos sérios. Se alguém é psicótico, sua mente está perdendo o controle da realidade. Um psicopata é alguém que não é capaz de ser empático com os outros, tem um embotamento de outros estados afetivos, podendo agir de maneira imprudente e antissocial. Essas pessoas costumam ser insensíveis, desapegados e altamente manipuladores.

Os psicopatas costumam parecer normais, encantadores e envolventes no começo, mas podem se tornar exigentes ou fisicamente agressivos. Alguns têm problemas comportamentais precoces ou cometem crimes violentos. Eles não vivem de acordo com regras ou expectativas sociais, portanto, podem mentir frequentemente, ter uma visão inflada de si mesmos, não conter impulsos, não sentir culpa ou arrependimento por ações que magoam outras pessoas e muitas outras ações que serão apresentadas a seguir.

Os pesquisadores não sabem ao certo o que causa a psicopatia, e não podemos assumir que uma educação difícil, por exemplo – gera psicopatas. O debate entre a biologia versus educação e meio ambiente tem sido discutido há muito tempo em relação à psicopatia e ainda não há uma resposta clara. Entretanto, foi sugerido que, embora uma predisposição genética seja essencial para uma pessoa exibir traços de psicopatia, alguns fatores ambientais, como trauma, abuso e rejeição por entes queridos, podem determinar o curso do distúrbio. Mas o fato é que os psicopatas são relativamente comuns na sociedade e, certamente, todos nós conhecemos alguma pessoa com suas características. Como podemos identificar um?
Na cultura popular, os psicopatas são frequentemente retratados como assassinos em série, mas, na realidade, poucos psicopatas são criminosos, muito menos assassinos em série. Eles podem ser CEO’s bem-sucedidos, diretores de empresas, reitores de universidades de ponta, valentões de escritório, mães ambiciosas de bebês gordinhos, garotas do ensino médio ultra-populares, parceiros passivos-agressivos ou vizinhos maldosos. Para identificar um psicopata, veja essas dicas:

Observe se a pessoa é mais racional do que os outros. Enquanto as coisas acontecem, ele não se mostra entediado, não se atola em emoções negativas (como medo, tristeza, arrependimento ou desespero), o que parece torna-lo muito bom na solução de problemas complexos, além de saber trabalhar rapidamente quando necessário. Ele também sabe como fazer o outro manter a calma em situações difíceis ou de emergência, agindo de forma estratégica sem se distrair com a dor e o sofrimento alheios.

Frequentemente é uma pessoa do “tipo” diferente em circunstâncias diferentes. Se ele se comporta como um camaleão e ajusta seu comportamento para a qualquer situação em que se encontre, se é adepto de elogios para ganhar a confiança de outras pessoas, se imita emoções e desempenhar diferentes papéis conforme a exigência da situação, se ele faz os outros acreditarem que se importa profundamente com eles, há uma importante tendência à psicopatia.

Veja se esse indivíduo dá sinais de entediar-se com outras pessoas e com as coisas que elas fazem. Se isso ocorre, é porque precisa de adrenalina para evitar o tédio. Ele obtém essa adrenalina estando no comando de um grande grupo de pessoas ou vivendo a vida perigosamente, ou usando drogas estimulantes, ou ainda, brincando / jogando com as pessoas para satisfazer sua necessidade constante de estímulo.

Analise a sua impulsividade. Esse tipo de gente tem uma tendência a agir por capricho, exibindo comportamentos desnecessariamente arriscados, caracterizados por pouca ou nenhuma premeditação ou consideração das consequências. Pode ser algo tão inocente quanto ficar acordado assistindo filmes até as 5 da manhã, mesmo que tenha que se levantar para uma tarefa importante logo às 7 horas. Pode, ainda, dar um jeito para comprar cocaína, mesmo tendo prometido a si mesmo que desistiria do hábito.

Observe se essa pessoa costuma mentir (às vezes e nem sabe ao certo o porquê!). Mesmo quando dizer a verdade não é um problema, ele costuma responder às perguntas de outras pessoas mentindo. De vez em quando, conta uma mentira para chamar a atenção ou se apresentar da melhor maneira possível. Nesse caso, a única coisa que o motiva é o próprio ato de mentir e é bom nisso – para ele, mentir é quase uma forma de arte.

Um traço importante é a não aceitação da responsabilidade pelas próprias ações, porque alguém ou algo mais é sempre o culpado. Ele realmente não aceita a responsabilidade por suas ações, porque quando as coisas dão errado, e crê que não é sua culpa. Em vez disso, outras pessoas ou circunstâncias são as culpadas pelos seus percalços. Se ele não cumpre a promessa a um amigo, é porque o chefe exige muito dele. Se sempre chega atrasado para o trabalho, é porque seu irmão fica no banheiro trancado por horas. Nas raras ocasiões em que aceita a culpa, é porque se sente encurralado, mas mesmo ao admitir que está culpado, não costuma sentir arrependimento, culpa ou remorso.
Essa pessoa prefere um estilo de vida parasitário, sempre procurando receber mais do que doa. Ele pode ganhar mais dinheiro do que todos os membros da sua família juntos, mas prefere usar as roupas do irmão ou viver com o dinheiro dos seus pais. Quando as pessoas o tratam bem oferecendo uma refeição, uma bebida, ou faz um favor, ele retribui apenas se achar que isso o beneficiará a longo prazo.

Ele geralmente se sente bem consigo mesmo e não apresenta nenhum sintoma perceptível de doença psiquiátrica ou problemas psicológicos. A própria idéia de ir a um psiquiatra ou psicoterapeuta parece um absurdo. Até a hipótese de ter um distúrbio de personalidade parece ridícula para ele. Se já procurou aconselhamento profissional, seria porque foi vítima da ignorância ou fracasso de outras pessoas.

Se a maioria dessas dicas parecerem ter relação com a pessoa que você conhece, ele pode realmente ter tendências psicopáticas. Há ainda uma lista enorme de características, algumas das quais, são: grandioso senso de autoestima, controles comportamentais ruins, comportamento sexual promíscuo, problemas comportamentais precoces, falta de objetivos realistas a longo prazo, muitas relações conjugais de curto prazo, delinquência juvenil, versatilidade criminal (ou seja, comete diversos tipos de crimes), etc.

Enfim, você realmente pode ter um amigo psicopata ou mesmo conviver com uma pessoa assim. Lembre-se, eles não são apenas mesquinhos e desinibidos, mas também indivíduos equilibrados, destemidos, emocionalmente resilientes e socialmente dominantes. Talvez seja melhor você repensar sobre o relacionamento com uma pessoa com essas características.

- Material produzido a partir de pesquisas na internet -

Espero que tenha gostado desse artigo. Há vários outros artigos no Blog do Psicólogo (www.blogdopsicologo.com.br) - acesse-os! CLIQUE AQUI  para ler sobre a impotência masculina.

Um abraço,

Psicólogo Paulo Cesar

Psicoterapeuta de adolescentes, adultos e casais. Psicólogo de linha humanista com acentuada orientação junguiana e budista. Palestrante sobre temas ligados ao comportamento humano no ambiente social e empresarial.
Consultório próximo à estação de metrô Vila Mariana. Atendimento de segunda-feira aos sábados.
Marcação de consultas pelo tel. 11.94111-3637 ou pelo Whatzapp 11.98199-5612.

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