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OS EFEITOS DAS “RESOLUÇÕES DE ANO NOVO” NA SAÚDE MENTAL

As festividades de Ano Novo costumam trazer alegrias durantes as celebrações, mas também podem provocar profundas reflexões de ordem psicológica sobre esse período e fazes futuras.


Com certeza, é seguro afirmar que o ano novo é um intricado conjunto de emoções, expectativas e pressões. Para muitos, significa renovação, e é uma boa oportunidade de deixar prá trás os desafios do ano anterior e estabelecer novos objetivos. Isso, reiteradamente, está concatenado com sentimentos de esperança e otimismo, onde as perspectivas para a vida no período parecem ilimitadas.

Entretanto, mesmo sendo algo que tenha o seu valor, as resoluções de Ano Novo podem trazer junto uma considerável pressão e estresse sobre a pessoa. Por exemplo, a definição de metas ambicionas pode gerar sensações de decepção se essas metas não forem alcançadas, especialmente quando estão relacionadas ao aperfeiçoamento pessoal e/ou profissional. Os estudos já comprovaram que um enorme número de metas (criadas nas “resoluções de Ano Novo”) são deixadas de lado logo após serem estabelecidas, e isso, claro, é um pavimentado caminho para a frustração e a sensação de fracasso.

Importante citar, também, que após as festas de Natal, pode haver um agravamento dos sentimentos de solidão daqueles que vivem afastados das pessoas queridas ou que estão passando por momentos de dificuldades pessoais, logo, se trata de uma fase que evidencia as diferenças entre o ideal de celebração e a realidade da situação pessoal de cada indivíduo.

Mas é um bom momento para uma reflexão pessoal e boas resoluções, enfatizando que será melhor se compreender e aceitar os vários impactos psicológicos associados a essa época visto que a probabilidade dessas intenções não serem cumpridas, o que é muito comum, seja uma decisão de deixar de fumar, de praticar uma atividade física, mudar de emprego ou outras. Então, fica a pergunta: qual é o sentido de tomá-los logo no início do ano novo? Especialmente porque podem ser particularmente angustiantes. Muitas pessoas, inclusive, sabem que não são capazes de mantê-las – o que coloca o ego em xeque.

Um bom aconselhamento é não impor a si próprio objetivos inatingíveis ou demasiado demais - você pode, por exemplo, querer voltar ao esporte, mas não se imponha a ideia de correr 10 km todos os dias a partir da primeira semana de janeiro.

Abordar as resoluções com uma perspectiva equilibrada é sempre o melhor, reconhecendo tanto os potenciais positivos como os desafios. Isto envolve celebrar os sucessos passados ​​e ao mesmo tempo permanecer realista em relação às metas futuras, ou seja, tenha práticas de gratidão e autocompaixão para obter experiências mais saudáveis e gratificantes.

É bem normal querer mudar muitas coisas na vida e, de fato, o novo ano é a tradicional oportunidade de assumir um compromisso consigo mesmo e implementar esta grande mudança, mas lembre-se que dependendo de como define as metas, isso pode ser uma verdadeira fonte de ansiedade. Assim, é interessante “dar tempo para atingir as metas, e o tempo é excelente aliado. E para ter ainda mais chances de conseguir isso, seja metódico: escreva o seu objetivo principal de forma sucinta e precisa e divida-o em objetivos menores para serem distribuídos ao longo do tempo como uma espécie de um plano de ação. Uma boa resolução de Ano Novo não deve ser uma obrigatoriedade! É angustiante a ideia de que se tem uma obrigação, que devemos “e que ‘devemos”. É mais sensato perguntar-se: por que quero tomar esta resolução e fazer esta mudança? Isso permitirá que a pessoa invista ainda mais nas decisões que são mais importantes. 

Enfim, deve-se considerar ser recompensado pelos sucessos no caminho para alcançar a sua resolução, por menores que sejam, logo, parabenize-se, aprecie o progresso que você fez. É através de pequenos passos que os grandes objetivos são alcançados.

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Um abraço,

Psicólogo Paulo Cesar

  • Psicoterapeuta de adolescentes, adultos e casais.
  • Psicólogo de linha humanista existencial com acentuada orientação junguiana, budista e pós-graduações em Sexualidade Humana, Autismo e Psicologia Clínica.
  • Voluntário no Serviço de Reprodução Humana da Escola Paulista de Medicina.
  • Psicólogo colaborador da Clínica Paulista de Medicina Reprodutiva.
  • Palestrante sobre temas ligados ao comportamento humano no ambiente social e empresarial.
  • Consultório próximo à estação de metrô Vila Mariana em São Paulo, SP.
  • Atendimentos (presenciais e por internet) de segunda-feira a sexta-feira.

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