O que é uma doença psicossomática?
Isso é muito comum e muita gente usa a essa expressão com muita frequência, se bem que muitos se referem erroneamente a uma doença psicológica. O termo “distúrbio psicossomático” ou “doença psicossomática” é usado principalmente para designar uma doença física causada ou agravada por fatores mentais e/ou psicológicos, porém o termo também é usado quando esses fatores mentais e psicológicos causam sintomas físicos, mesmo não havendo a doença física. Um bom exemplo disso é quando uma pessoa sente dor no peito: deve procurar socorro por causa do risco mas essa dor pode estar sendo causada pelo estresse mesmo que nenhuma doença física possa ser encontrada.
Algumas doenças do corpo são consideradas como propensas a agravamentos causados por fatores mentais e psicológicos tais como como o estresse e a ansiedade. Isso significa que, a qualquer momento, o estado mental e psicológico de uma pessoa pode afetar o grau de gravidade de uma doença no corpo, sendo, então, os sintomas físicos - causados por esses fatores mentais e psicológicos - chamados de desordens de somatização, somatoformes ou doenças psicossomáticas. Estes sintomas ocorrem devido ao aumento da atividade dos impulsos nervosos enviados do cérebro para várias partes do corpo em razão da força da alteração psicológica que está ocorrendo na pessoa.

Como os fatores mentais podem afetar as condições físicas?
Há uma ampla gama de doenças e condições físicas que podem ser especialmente propensas ao agravamento por fatores mentais e psicológicos. Dentre estas, estão as doenças de pele (como eczema e psoríase), a pressão alta, os problemas cardíacos e várias outras. Deve-se registrar que os distúrbios psicossomáticos afetam freqüentemente os sistemas respiratório e gastrointestinal, bem como o sistema cardiovascular. Os distúrbios psicossomáticos podem ter efeitos leves a graves na qualidade de vida das pessoas, que vão desde interferir com a capacidade normal de funcionar até causar incapacidade física ou mental.
Os transtornos psicossomáticos são tratados com psicoterapia, e em casos bem graves, em concomitância com tratamento medicamentoso. A psicoterapia ajuda os pacientes a aprender novas maneiras de lidar e resolver seus problemas à medida que eles obtêm uma compreensão mais profunda de sua condição ou circunstâncias. Os pacientes também aprenderão a estabelecer metas de vida realistas e a identificar e mudar comportamentos ou pensamentos que tenham efeitos negativos em suas vidas.
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Um abraço,
Psicólogo Paulo Cesar T. Ribeiro
Psicoterapeuta de adolescentes, adultos, casais e gestantes – Presencial e Online.
Psicólogo clínico de linha humanista existencial e de orientação das Psicologias Analítica (Carl Jung), Relacional e Budista.
Extensão e Certificação em Filosofia & Meditação (PUCRS), Certificação em Racismo e Psicanálise (Achille Mbembe), Pós-graduações em Sexualidade Humana, Autismo (Famart) e Psicologia Clínica (PUCRS).
Associado à ABRAP, SBRA e ABRA (Psicoterapia e Reprodução Assistida).
Colaborador do HSPMAIS – Saúde Suplementar e de Apoio à Pesquisa Clínica (Serviço de Reprodução Humana da Escola Paulista de Medicina).
Palestrante sobre temas ligados ao comportamento humano no ambiente social e empresarial.
Contatos: www.psipaulocesar.psc.br
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