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Daqui em diante, você encontrará muitos outros artigos sobre psicologia. A finalidade da Psicoterapia é entender o que está ocorrendo com o cliente, para ajudá-lo a viver melhor, sem sofrimentos emocionais, afetivos ou mentais. Aqui você encontrará respostas sobre a PSICOTERAPIA - para que serve e por que todos deveriam fazê-la. Enfim, você encontrará nesses artigos,informações sobre A PSICOLOGIA DO COTIDIANO DE NOSSAS VIDAS.

PROJEÇÃO PSICOLÓGICA: SOMBRAS REVELADAS

 Cap. 05: Projeção Psicológica: Sombras Reveladas

“Para sobreviver à dor psíquica, o self cria divisões e projeta a parte intolerável fora de si. Mas isso cobra um preço nas relações”, Donald Kalsched.

 

A mente humana, em sua complexidade, desenvolve mecanismos para proteger-se da dor psíquica. Entre eles, a projeção talvez seja um dos mais frequentes - e também dos mais difíceis de reconhecer. Trata-se de um processo inconsciente pelo qual aspectos inaceitáveis de nós mesmos são atribuídos a outras pessoas. Ao projetar, deslocamos para o outro, sentimentos, impulsos ou conflitos que não conseguimos acolher em nosso próprio mundo interno. Trata-se, no entanto, de um procedimento que permite que o traço difícil seja aflorado e possa ser abordado, mas sem que o indivíduo o reconheça plenamente em si mesmo.

Projeções podem ser positivas ou negativas, mas é nas negativas  que geralmente  se encontra  o  sofrimento  mais

mais agudo. A crítica intensa, a irritação desproporcional ou o desprezo que sentimos por certas atitudes alheias muitas vezes revelam os comportamentos ou características que não conseguimos ver e aceitar em nós mesmos. É como se o outro se tornasse um espelho - um espelho que rejeitamos porque reflete o que negamos ver e ser.

A projeção é um processo que envolve deslocar os sentimentos de uma pessoa para outra, seja ela um ser humano, um animal ou um objeto. Este termo é frequentemente utilizado para descrever uma projeção defensiva, que se refere à atribuição de impulsos inaceitáveis ​​de uma pessoa e outra. Por exemplo, quando uma pessoa intimida e ridiculariza constantemente um colega por suas inseguranças, é possível que o agressor esteja refletindo suas próprias dificuldades com a autoestima na outra pessoa.

Embora os autores clássicos tenham descrito suas raízes, é no cotidiano das relações que a projeção mostra seu impacto mais contundente. Freud apresentou a projeção pela primeira vez ao descrever uma paciente que, ao enfrentar sua vergonha, buscava escapar dessa realidade ao imaginar que seus vizinhos estavam falando dela. Carl Jung e Marie-Louise von Franz, em suas reflexões, sugeriram que a projeção pode servir como um mecanismo de defesa contra o medo do desconhecido, embora isso possa, em algumas situações, prejudicar quem a utiliza. Compreende-se, igualmente, que as pessoas tendem a projetar em situações que não compreendem como uma resposta natural ao desejo de uma vida mais previsível e claramente organizada. O que acontece é que, por meio desse mecanismo, um pensamento é suprimido e substituído por outro, que se torna um filtro constantemente acessível, através do qual se percebe o mundo.

Esse fenômeno, longe de ser patológico em si, é parte da dinâmica psíquica normal. Todos nós, em algum grau, projetamos. O problema surge quando essa projeção se torna persistente, rígida e interfere nas relações interpessoais. Pais que acusam os filhos de “rebeldes” por expressarem autonomia podem estar projetando a própria dificuldade de lidar com a perda de controle. Parceiros que veem deslealdade em todos os gestos do outro podem estar inconscientemente lidando com sua própria insegurança ou desejo não reconhecido.

Um homem casado que se sente atraído por uma colega de trabalho pode, em vez de considerar essa atração, projetar seus sentimentos ao acusá-la de flertar com ela. Esse é o caso de uma possível projeção, assim como uma mulher que enfrenta uma batalha interna contra o impulso de roubar, e que acredita que seus vizinhos estão tentando invadir seu lar. Um outro exemplo é o de alguém que expressa que outra pessoa está constantemente monitorando seu comportamento, escondendo o medo de alguma insegurança ou segredo íntimo que possa vir à tona.

Em   contextos   de intimidade   emocional, a   projeção   se intensifica. Quanto mais próximo alguém está, mais facilmente se torna alvo de conteúdos internos mal resolvidos. Na relação terapêutica, esse processo pode aparecer de forma intensa, revelando-se nos afetos transferenciais. Um paciente, por exemplo, pode acusar o terapeuta de “distante e frio”, quando, na verdade, está lutando com a própria dificuldade de confiar e se abrir. Outro, ao sentir-se ignorado em pequenas interrupções, pode estar projetando o sentimento de invisibilidade vivido na infância.

A projeção tem também uma função de defesa. Ela nos permite manter uma imagem idealizada de nós mesmos. Ao atribuir ao outro o que nos desagrada, preservamos uma autoimagem coerente com as exigências do superego ou com o ideal de ego. No entanto, isso tem um custo: perdemos a oportunidade de conhecer partes importantes de quem somos, e comprometemos a autenticidade dos vínculos que estabelecemos.

Uma metáfora útil para entender a projeção é a das sombras em uma sala mal iluminada. O que está atrás de nós, e, portanto, fora do nosso campo de visão, projeta uma sombra à frente. Vemos essa sombra no outro, mas ela nos pertence. O que incomoda demais, o que provoca reações intensas e imediatas, quase sempre diz mais sobre nossa história emocional do que sobre o comportamento real do outro. A projeção revela mais sobre o emissor do que sobre o receptor.

Na clínica, um exemplo marcante foi o de uma paciente que acusava o marido de ser “sempre crítico e controlador”. Ao longo do processo terapêutico, veio à tona sua própria rigidez consigo mesma. Crescida em um ambiente em que errar era inaceitável, ela internalizou um padrão de autocrítica feroz. O incômodo com o marido estava, em parte, vinculado à forma como ela mesma se tratava internamente. Ele tornou-se o palco externo onde suas dores silenciosas se projetavam.

A projeção também é comum em dinâmicas familiares. Filhos podem ser alvo das expectativas não realizadas dos pais. Irmãos são comparados, cônjuges acusados de serem o que, no fundo, teme-se ser. Nessas situações, os vínculos se tornam distorcidos, pois o outro deixa de ser visto como é, e passa a ser moldado por lentes subjetivas.

Uma consequência prejudicial da projeção constante é quando essa característica se torna parte da identidade do indivíduo. Um pai que não alcançou uma carreira de sucesso pode transmitir ao filho mensagens como: “você não vai conseguir nada” ou “nem se dê ao trabalho de tentar”. Observe que o pai está transferindo suas próprias inseguranças para o filho; um desafio surge quando o filho internaliza essa mensagem e começa a acreditar que realmente nunca será bem-sucedido.

Do ponto de vista do autoconhecimento, reconhecer nossas projeções é um passo fundamental. Quando somos capazes de perceber que aquele traço que tanto nos incomoda no outro também habita em nós - ainda que de forma diferente -, abrimos espaço para uma relação mais honesta conosco e com os demais. A psicoterapia é o espaço privilegiado para essa descoberta, pois oferece um espelho simbólico que reflete sem julgar e acolhe sem reforçar o engano.

No dia a dia, como identificar se você está projetando suas emoções ou experiências nos outros? Após aprender que seus temores ou inseguranças são acionados e acarretar projeções, ao suspeitar que pode estar projetando, o primeiro passo é distanciar-se do conflito. A distância proporcionará a oportunidade de deixar suas defesas desaparecerem, permitindo que você reflita de maneira mais clara e racional sobre a situação. A partir desse ponto, você pode (1) descrever o conflito de maneira objetiva, (2) relatar as ações que você praticou e as suposições que formulou, e, por fim, (3) descrever as ações da outra pessoa e as suposições que ela fez. Isso pode ser uma oportunidade para você investigar se e para que pode estar projetando.

O trabalho terapêutico com a projeção exige cuidado. Confrontar diretamente o paciente pode gerar resistência ou retraimento. O terapeuta precisa, com empatia e escuta, ajudar o paciente a enxergar o vínculo entre sua história emocional e os conflitos atuais. Pequenas perguntas reflexivas como “Você já sentiu algo parecido antes?”, “Que parte dessa reação lhe parece familiar?”, ou “Será que essa leitura pode estar influenciada por algo antigo?” são chaves que abrem janelas para o inconsciente.

A psicoterapia pode ajudar o paciente a identificar conteúdos projetados em relações recorrentes, reintegrar aspectos rejeitados da própria personalidade, além de reduzir o julgamento impulsivo e desenvolver escuta empática. Como consequência, o paciente conseguirá aumentar a consciência sobre padrões emocionais herdados e reestabelecer vínculos mais autênticos, baseados na realidade e não na fantasia.

Projeção não é defeito, é recurso de sobrevivência psíquica. Mas quando se torna regra, impede o crescimento, distorce os vínculos e bloqueia o encontro com o eu real. Ao iluminar as sombras e reintegrar os fragmentos rejeitados, a psicoterapia permite que o sujeito deixe de lutar contra si mesmo. O que antes era fuga se torna reencontro. E o outro, antes espelho de angústias, pode voltar a ser presença, relação e possibilidade de construção mútua.

Um abraço,

Paulo Cesar T. Ribeiro

  • Psicoterapeuta de adolescentes, adultos, casais e gestantes – Presencial e Online.
  • Psicólogo Orientador Parental
  • Psicólogo clínico de linha humanista existencial e de orientação das Psicologias Analítica (Carl Jung), Relacional e Budista.
  • Escritor.
  • Contatos: www.psipaulocesar.psc.br


VIVER COM DESCONFIANÇA CONSTANTE: UM OLHAR HUMANO SOBRE A PERSONALIDADE PARANOICA

Há pessoas cuja mente funciona como uma sentinela silenciosa, sempre observando, sempre avaliando, sempre tentando entender se há algo por trás do que é dito, feito ou insinuado. Elas não estão perdendo o contato com a realidade, não estão enlouquecendo e não estão “inventando histórias”. Estão apenas tentando sobreviver dentro de um mundo que, em algum momento de suas vidas, se mostrou imprevisível demais, confuso demais ou doloroso demais para que fosse possível relaxar.

O Transtorno de Personalidade Paranoica (TPP) descreve um tipo de funcionamento psicológico em que a desconfiança deixa de ser um recurso ocasional e passa a ser uma lente permanente. A pessoa continua lúcida, continua lógica, continua conectada ao que acontece ao seu redor - mas interpreta esse mundo por meio da dúvida constante, da cautela exagerada e da necessidade de se proteger antes que algo aconteça. A vida, então, deixa de ser apenas convivência e torna-se também vigilância.

Para quem vive assim, pequenos gestos carregam grandes significados. Uma resposta que demora alguns minutos pode provocar uma sucessão de pensamentos desconfortáveis: “Será que eu disse algo errado? Será que ele se irritou comigo? Será que eu fiz alguma coisa sem perceber?”. O silêncio se transforma em cenário, e o detalhe vira enigma.

Nada disso acontece por escolha. É como se a mente tentasse antecipar tudo o que pode machucar. Ela faz perguntas, cria hipóteses, reconstrói diálogos, relembra situações, compara expressões. E, no fundo, acredita estar protegendo a pessoa de novas decepções.

Mas viver nesse estado de alerta permanente desgasta. A alma se cansa. O corpo se tensiona. A mente se divide entre querer confiar e temer confiar. O mundo parece sempre um pouco mais ameaçador do que realmente é.

Quando estar com outras pessoas exige tanto esforço emocional, a solidão começa a parecer um lugar seguro. Não há surpresas, não há conversas ambíguas, não há gestos que precisam ser interpretados. A casa se torna um porto silencioso, onde se pode finalmente descansar do excesso de estímulo interno.

Um convite para um jantar entre amigos, que para muitos seria motivo de alegria, pode se transformar em um labirinto emocional para quem vive com TPP. A dúvida aparece, o receio cresce, o corpo pesa. Surge o impulso de recuar, de cancelar, de evitar o que possa despertar desconforto. “Estou cansado hoje”, diz a pessoa - e está mesmo, cansada de viver em alerta.

O problema é que a solidão protege, mas também isola. Pouco a pouco, a vida vai se estreitando, as relações perdem profundidade e a sensação de estar à margem se torna familiar demais. A solitude desejada se transforma em silêncio pesado, e o silêncio, quando prolongado, vira saudade de tudo aquilo que poderia existir, mas não acontece.

Quando o cotidiano se torna terreno delicado

Nas relações afetivas, a sensibilidade aumenta. Comentários simples - “você anda quieto”, “achei que você viria”, “estranhei sua ausência” - podem soar como cobranças, críticas ou sinais de rejeição. O coração aperta, a mente tenta interpretar novamente, e o mal-estar cresce.

No trabalho, uma crítica técnica pode ser vivida como ameaça. “Esse relatório precisa de ajustes” se transforma, dentro da mente, em “não confio em você, não gosto do seu trabalho”. E o corpo reage antes mesmo que a razão consiga acalmar.

Nos estudos, o medo de exposição impede perguntas, aproximações, pedidos de ajuda. Não é falta de interesse; é receio de ser interpretado, observado ou julgado.

Em todos esses cenários, a pessoa continua tentando acertar, continua desejando relações mais leves, continua buscando pertencimento - mas a vigilância emocional torna o caminho estreito demais.

Quando a mente não encontra repouso na convivência, ela tenta criar segurança por meio da repetição. Conferir portas, reler mensagens, repassar conversas, observar gestos, analisar entonações, revisar sinais. Não é mania; é tentativa de encontrar um ponto firme em meio ao excesso de incertezas internas.

E, embora esses comportamentos aliviem por alguns minutos, acabam reforçando o cansaço. A pessoa sente que precisa estar sempre atenta, sempre avaliando, sempre cuidando para não ser surpreendida. É uma existência vivida com o freio de mão puxado.

Quando a pessoa com TPP entra em uma conversa que desperta desconforto emocional, algo interno se reorganiza rapidamente. O corpo fica mais tenso, a respiração fica curta, e a mente começa a buscar, quase compulsivamente, o ponto exato onde teria havido uma crítica, um desprezo ou uma ameaça escondida. Não é birra, não é agressividade gratuita; é defesa.

Nesses momentos, sua sensibilidade ao risco emocional se traduz em comportamentos que muitas vezes são mal interpretados pelos outros: a voz pode ficar mais firme, os gestos mais contidos, o olhar mais fixo. A raiva aparece não como vontade de ferir, mas como um pedido silencioso de proteção — uma forma de dizer: “eu estou tentando sobreviver ao que sinto agora”.

O pensamento também tende a se enrijecer. Quanto maior o desconforto, menor a flexibilidade interna para enxergar nuances. A mente busca certezas, interpretações únicas, explicações imediatas. A ambiguidade se torna insuportável.

Por isso, numa discussão, a pessoa com TPP pode insistir em sua percepção com força, mesmo quando, mais tarde, reconhece que exagerou. Não é orgulho; é autopreservação emocional. É o medo de admitir que pode ter se enganado — porque, para ela, enganar-se significaria ter abaixado as defesas num momento perigoso.

O nervosismo surge como consequência da carga emocional que se acumula muito rápido. O corpo reage antes que a razão tenha tempo de organizar o que está acontecendo. Às vezes, a pessoa se arrepende minutos depois. Mas no calor do momento, a dúvida, a raiva e a rigidez do pensamento se unem para tentar impedir que algo machuque novamente.

E, ainda assim, por trás da aparência dura, há uma imensa vulnerabilidade. A pessoa não quer brigar; quer se sentir segura.

Não é delírio. É sensibilidade dolorosa.

É muito importante entender que o TPP não é psicose. Não há perda da realidade. Não há delírios estruturados. Há, sim, uma sensibilidade aumentada ao risco emocional. Uma tendência a interpretar o mundo pela via da proteção, não da confiança. Quem vive assim não está “inventando problemas”; está tentando sobreviver a eles. E, justamente por isso, o sofrimento é real.

A terapia como um espaço de descanso emocional

Para quem vive em estado de alerta, a terapia não pode ser fria, mecânica ou técnica demais. Não pode ser uma sequência de tarefas, nem um manual de instruções. O que a terapia oferece - no seu melhor - é uma experiência emocional diferente daquelas que machucaram. Ela cria um espaço onde a pessoa pode ir chegando aos poucos, desconfiando aos poucos, se permitindo aos poucos. E cada “aos poucos” é respeitado.

Na psicoterapia, não se exige confiança imediata. Ela nasce do encontro, não da ordem. O terapeuta está ali para sustentar o vínculo, mesmo quando a desconfiança aparecer. Mesmo quando houver dúvidas, silêncios, afastamentos momentâneos. E esse tipo de estabilidade - rara na vida de quem vive com TPP - começa a mostrar que é possível existir em relação sem se sentir ameaçado o tempo inteiro. Com o tempo, a pessoa descobre que pode:

  • reconhecer seus padrões emocionais;
  • entender de onde vieram suas feridas;
  • perceber quando a mente cria histórias baseadas em medo;
  • distinguir perigo real de perigo imaginado;
  • viver com menos peso e mais espaço interno.

A terapia não muda a essência da pessoa. Mas devolve movimento àquilo que estava duro demais.

É preciso falar que os medicamentos não curam o Tanstorno de Personalidade Paranoide, mas podem ajudar a reduzir ansiedade, tensão, irritabilidade e sofrimento. Quando usados com cuidado e explicações claras, dão um pouco mais de espaço para que a mente respire e para que a terapia siga seu curso.

A vida possível: menos medo, mais escolha

Melhorar não é “virar alguém que confia em tudo e todos”. Melhorar é aprender a reconhecer quando a desconfiança protege e quando aprisiona. É descobrir que alguns vínculos podem ser seguros. É perceber que você pode recuar quando necessário, mas pode, também, avançar um pouco mais quando desejar.

Mudanças importantes não começam com grandes revoluções internas. Começam quando, pela primeira vez, você diz a si mesmo: “Talvez isso não seja o que eu pensei. Talvez eu possa respirar antes de reagir.”

E esse pequeno intervalo - esse breve espaço entre sentir e agir - já é transformação. O TPP não impede ninguém de amar, trabalhar, construir relações, sonhar ou viver bem. Ele apenas pede que o caminho seja feito com mais cuidado, mais compreensão, mais delicadeza - inclusive consigo mesmo.

Com tempo, com apoio e com um espaço seguro para existir, a vida volta a ganhar forma. E a desconfiança, que antes ocupava tudo, torna-se apenas uma das vozes dentro da casa interna - não mais a que comanda tudo, mas a que pode ser ouvida, compreendida e, aos poucos, sossegada.

Um abraço,

Paulo Cesar T. Ribeiro

  • Psicoterapeuta de adolescentes, adultos, casais e gestantes – Presencial e Online.
  • Psicólogo Orientador Parental
  • Psicólogo clínico de linha humanista existencial e de orientação das Psicologias Analítica (Carl Jung), Relacional e Budista.
  • Escritor.
  • Contatos: www.psipaulocesar.psc.br


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