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QUE NOME VOCÊ DÁ AO SEU RELACIONAMENTO?

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 (Leia também o artigo QUE NOME VOCÊ DÁ AO SEU RELACIONAMENTO? abaixo desse vídeo)


Artigo QUE NOME VOCÊ DÁ AO SEU RELACIONAMENTO?

Não que seja importante e fundamental, mas definições dão segurança e estabilidade emocional às pessoas. Mas descobrir o status do relacionamento pode ser confuso. É sobre isso que se trata esse artigo.

Você se sente confuso(a) sobre o relacionamento que tem com alguém com quem está saindo há algum tempo? Você mantém contato, porém apenas esporadicamente? Você sente incertezas sobre seu futuro juntos? Se sim, você provavelmente está numa condição que pode ser chamada de aventura, “affaire” ou “affair”, rolo, flerte e por aí, vai... Aqui chamaremos simplesmente de “situação”.

Uma “situação” é um relacionamento indefinido ou sem compromisso - quase igual a um relacionamento romântico “normal-regular”, mas não exatamente. Normalmente, um(a) parceiro(a) numa “situação” está satisfeito(a) com o tipo de relação, enquanto o(a) outro(a) espera que se transforme em algo mais.

Envolver-se repetidamente em “situações” pode não ser muito bom para o seu autodesenvolvimento e pode colocar a outra pessoa no pedestal. Há várias pesquisas que mostram que relacionamentos mais definidos e comprometidos, como namoro ou casamento estão associados a maiores benefícios do que os relacionamentos menos comprometidos. Uma outra pesquisa, surpreendentemente, descobriu que praticar sexo casual pode aumentar o risco de resultados psicológicos negativos.

Bem, aqui gostaria de abordar três maneiras de reconhecer uma "situação" e encontrar uma saída para ela.

O mais cedo possível, observe os sinais - Embora não haja uma definição padrão de “situação”, alguns indicadores são:

  • Você se sente confuso(a) o que você é nesta relação. Pode parecer muito cedo para você e seu(sua) parceiro(a) se perguntarem "o que nós somos?" Claro que pode haver um grande desconforto em colocar um rótulo em seu relacionamento, estabelecendo expectativas e definindo limites, além do ser possível um certo medo de um compromisso, todavia é importante dizer que essa falta de clareza pode levar a confusão e estresse, principalmente se você quiser levar as coisas à frente com a outra pessoa.
  • Os planejamentos dos encontros são principalmente de última hora, de curto prazo e esporádicos. Você e seu(sua) parceiro(a) podem fazer planos impulsivos que duram apenas algumas horas.
  • A conexão emocional geralmente é superficial. “Situações” muitas vezes são baseadas numa conexão superficial, apesar da intimidade física. Não ocorrem muitas conversas sobre assuntos sensíveis, profundos e significativos e vocês não dependem um do outro para obter apoio emocional.
  • A relação não é exclusiva. Você e seu(sua) parceiro(a) podem não ter discutido sobre ver um ao outro exclusivamente e podem ter insinuado, com eufemismos, algo como: "Não estou pronto(a) para me fixar em alguém" ou "Prefiro manter minhas opções em aberto".
  • Não há futuro no horizonte. As pessoas em “situações” difíceis não fazem planos de longo prazo e podem não ver um futuro juntos. Você pode se perguntar o que realmente deseja deles.

Seja honesto sobre seus sentimentos e peça o que quiser - É importante que você comunique suas expectativas para o relacionamento desde o início e as renove com frequência com seu(sua) parceiro(a). Se você está interessado(a) em desenvolver a “situação” transformando-o num relacionamento sério, você precisa conversar. Declarar suas necessidades e pedir o que você quer lhe dará clareza sobre a posição da outra pessoa. Você pode nem sempre gostar da resposta, mas pelo menos saberá.

Se, depois de conversar, você perceber que interpretou mal os sentimentos ou intenções da outra pessoa, use isso como uma oportunidade de aprendizado. Faça a si mesmo(a) perguntas como:

  • A outra pessoa deu sinais de que não estava interessada desde o início?
  • Evitei expressar como realmente me sentia?
  • A situação realmente valeu a pena?

Refletir e aprender com sua “situação” é uma das melhores maneiras de seguir em frente.

Comunique-se abertamente, não passivamente – Se é você quem não quer algo mais do que um relacionamento casual, adotar uma abordagem passiva pode ser prejudicial. Passar um tempo juntos sem deixar claras suas intenções e expectativas pode criar a ilusão de que você deseja algo mais duradouro. Comunique suas necessidades, limites e expectativas desde o início para evitar mágoas no futuro.

Por fim, gostaria de falar que uma “situação” é sempre um relacionamento casual. Se é isso que você está procurando, então vá em frente. Se você está procurando um relacionamento sério, comunique essa necessidade ao(à) seu(sua) parceiro(a). Se, a qualquer momento, você sentir que sua “situação” está prejudicando sua saúde mental, consulte um psicoterapeuta pois esse é um profissional preparado e treinado para ajudá-lo(la) nessas horas.

Espero que tenha gostado desse artigo. Há vários outros e você pode acessá-los nesses locais:

Um abraço,

Psicólogo Paulo Cesar

  • Psicoterapeuta de adolescentes, adultos e casais. Psicólogo de linha humanista com acentuada orientação junguiana e budista. Palestrante sobre temas ligados ao comportamento humano no ambiente social e empresarial.
  • Consultório próximo à estação de metrô Vila Mariana. Atendimento de segunda-feira aos sábados.
  • Atendimentos presenciais e por internet.
  • Marcação de consultas pelo tel. e whatsapp 11.94111-3637.

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