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Daqui em diante, você encontrará muitos outros artigos sobre psicologia. A finalidade da Psicoterapia é entender o que está ocorrendo com o cliente, para ajudá-lo a viver melhor, sem sofrimentos emocionais, afetivos ou mentais. Aqui você encontrará respostas sobre a PSICOTERAPIA - para que serve e por que todos deveriam fazê-la. Enfim, você encontrará nesses artigos,informações sobre A PSICOLOGIA DO COTIDIANO DE NOSSAS VIDAS.

TENHA QUALIDADE DE VIDA CONTROLANDO O ESTRESSE

Recentemente recebi um convite que me deixou muito feliz, convite esse para escrever um artigo para um conhecido veículo de divulgação. Apesar disso, logo me preocupei com a minha falta de tempo e, claro, por isso tive dúvidas sobre ser capaz de enviar novos textos numa frequência razoável. Muitas pessoas passam pela mesma situação, a de ter que produzir algo e não conseguir, “cobrando-se” depois por uma solução para essa dificuldade. Talvez você, passe por uma situação similar algum dia. Muitas vezes podem surgir dores de cabeça, de estômago, queda de cabelos, vontade de chorar, hipertensão e incontáveis problemas de pele, mas antes que esses sintomas o levem a gastar muito dinheiro com dezenas de médicos especialistas, saiba que eles têm uma causa comum: o estresse, uma reação natural do organismo contra estímulos externos que o amedrontam, excita ou mesmo o faz feliz. Seu grau inicial, chamado “alerta” é benéfico e quem está nesta fase produz mais e até o desempenho sexual melhora. O estresse só passa a ser danoso quando constante e em níveis elevados.

O estresse relaciona-se com a produtividade (ou qualquer outro parâmetro - felicidade, por exemplo) através de uma curva em forma de sino. A fase ascendente é a do alerta. O perigo dos pontos mais altos dessa fase é que a pessoa vê em sua produtividade uma “eterna ascensão”. Mas a partir de um ponto máximo (variável entre os indivíduos), começa a resistência. Manter-se equilibrado nessa etapa exige técnica. O organismo precisa de uma folga para não entrar em exaustão. É fácil identificar as fontes externas, sendo que a intensidade varia com o indivíduo.

Os sintomas da fale de “alerta” decorrem do aumento da adrenalina circulante no organismo. É um preparo para lutar ou fugir de um inimigo. Se o estímulo desaparece, a tendência é voltar ao estado inicial. Prosseguindo o estímulo, começa a fase de “resistência”, quando mudam os sintomas. Tomadas as providências, nada de mau acontece. Se o tratamento é negligente, chega à fase de “exaustão”, que é muito perigosa. A pessoa fica seriamente doente e está sujeita a um infarto, problemas renais ou de hipertensão arterial, queda de cabelos e problemas dermatológicos. 

Quando a pessoa se depara com um possível estressor, o corpo reage. O sistema nervoso central excita uma parte do sistema nervoso periférico denominado simpático (cuja mensageira é a adrenalina) e faz aumentar os batimentos cardíacos, melhorar a eficiência da respiração, dilatar a pupila, etc. A pessoa fica lívida, não sente fome ou sono. A questão é de sobrevivência. O hipotálamo (área do sistema nervoso central) determina que a hipófise libere hormônios atuantes nas adrenais, fazendo-as produzir mais corticosteroides. Estes atuam no fígado (aumenta a síntese de glicose) e sobre outros tecidos (consomem menos glicose). Resultado: mais açúcar (energia) no sangue. Estas ações visam preparar o organismo e impedir os efeitos danosos sobre seu metabolismo. 

Mas a excitação desse mecanismo não pode ser permanente. Em casos em que não se elimina a fonte de estresse ou não se consegue recuperar o estado de equilíbrio interno, vem a fase de “resistência”. O organismo tenta recuperar seu equilíbrio interno. Começa a sensação geral de desgaste. Sem controle, abre-se o caminho para a “exaustão”. 

Tratamento Preventivo - Controle dos Sintomas 

São raras as pessoas que se propõem a fazer um tratamento preventivo do estresse. Ele pode ensinar você a reconhecer sua curva de estresse, seus limites e suas fontes internas e externas. Quem procura ajuda já “estressado” também aprende tudo isso, só que já deve ter agredido muito o seu organismo. Se você se encaixar na categoria dos que só procuram ajuda quando atingiram a fase de “exaustão”, o tratamento deverá ser acompanhado por outros especialistas que se ocuparão das doenças já instaladas e do acompanhamento psicoterápico específico, no caso de você ter algum problema psicológico sério que esteja funcionando como fonte interna permanente de estresse. Se você já estiver na fase de “exaustão”, é bom que procure ajuda porque será muito difícil que consiga sair dela sozinho. O tratamento feito exclusivamente com calmantes pode durar alguns anos, que podem ser diminuídos para até seis meses se você se submeter ao tratamento específico do estresse, que consiste em um tipo de terapia para que você aprenda o controle dos fatores estressantes. 

O trabalho de controle do estresse é feito em 4 frentes. A primeira delas é o atendimento psicológico. Este visa fazer com que você desenvolva uma visão positiva da vida, tenha calma para enfrentar os problemas, tenha maior tolerância a mudanças, evite exagerar as expectativas em relação ao seu desempenho e de pessoas que o cercam, elimine a afobação, características de comportamento comuns a pessoas classificadas pelos psicólogos como “pessoas do tipo A”. São aquelas pessoas agitadas, que estão sempre olhando no relógio, que tentam desenvolver várias atividades ao mesmo tempo. São as pessoas mais sujeitas a sofrerem estresse. O tipo oposto de pessoa é aquele conhecido como “tipo B”, que são calmas, falam devagar e estão menos sujeitas ao estresse. 

A segunda frente de combate ao estresse é o relaxamento, uma vez que a tensão muscular costuma acompanhar o estresse. A eliminação da tensão vai ajudá-lo a enfrentar melhor o estresse. Durante um tratamento específico de estresse, você pode aprender algumas técnicas de relaxamento para empregar nas horas em que se sentir “estressado”. Entretanto, qualquer técnica de relaxamento é boa, desde que você se identifique com ela. Pode ser, até simplesmente, ver televisão. Você vai precisar também aprender a estabelecer uma rotina de recreação e de lazer. Tentar relaxar tomando calmantes é um erro porque eles apenas mascaram o problema. A pessoa precisa aprender a lidar com seu estresse e não apenas fugir dele. 

A terceira frente é o exercício físico. Além dele ser positivo para as pessoas menos “estressadas”, ele tem uma razão de ser para os “estressados”. A partir de um certo nível de exercício, o organismo produz beta-endorfinas, substâncias que funcionam como antiestressantes. Elas são encontradas no cérebro e em outros tecidos e podem controlar a sensação normal de dor, além de participar da regulação da temperatura e do apetite, e de ser capaz de melhorar também o sonho e o humor. Os atletas, por exemplo, conseguem continuar sua atividade depois de uma contusão grave devido ao efeito anestésico dessas substâncias. O exercício físico é recomendado para qualquer pessoa, desde que sejam respeitadas suas limitações físicas e de saúde. 

Você também tem de ter uma boa alimentação (quarta frente) para poder dar combate ao estresse. Ela é importante porque o organismo esgota suas fontes de vitaminas e nutrientes para conseguir se recuperar do estresse. Isso acaba fazendo com que o organismo fique mais sujeito a ter doenças oportunistas como infecções e viroses. Portanto, é necessário repor, regularmente, esses nutrientes através de uma alimentação rica. 

Meus caros(as) amigos(as), frente a uma situação problemática, dê uma folga a si mesmo antes de enfrentá-la. Esfrie a cabeça, distraia-se da forma que lhe for mais agradável. A solução do seu problema será mais fácil e menos “estressante”. Não crie expectativas exageradas em relação às atitudes ou ao desempenho seu e de outras pessoas. Cada um tem seu ritmo próprio, que precisa ser respeitado. Procure desempenhar tarefas que combinem com ele. Não espere que seu organismo vá aguentar sempre “só mais um pouquinho”. Não aceite tarefas em excesso nem adie seus períodos de descanso. Controle-se ao sentir os primeiros sinais da fase de resistência do estresse e, finalmente, como já vimos, mantenha sempre uma alimentação equilibrada. A recuperação natural do estresse depende da reposição de nutrientes como o cálcio, magnésio, ferro e vitaminas. Eles são gastos pelo organismo durante a fase de resistência. Os exercícios físicos são fundamentais pois a partir de um certo nível de exercício, o organismo passa a fabricar as endorfinas, substâncias que participam do controle da dor, do humor, do sonho e do apetite.

Você pode acessar os conteúdos divulgados nesses locais:

Um abraço,

Psicólogo Paulo Cesar

  • Psicoterapeuta de adolescentes, adultos e casais.
  • Psicólogo de linha humanista existencial com acentuada orientação junguiana, budista e pós-graduações em Sexualidade Humana, Autismo e Psicologia Clínica.
  • Voluntário no Serviço de Reprodução Humana da Escola Paulista de Medicina.
  • Psicólogo colaborador da Clínica Paulista de Medicina Reprodutiva.
  • Palestrante sobre temas ligados ao comportamento humano no ambiente social e empresarial.
  • Consultório próximo à estação de metrô Vila Mariana em São Paulo, SP.
  • Atendimentos (presenciais e por internet) de segunda-feira a sexta-feira.

VOCÊ TEM SÍNDROME DO PÂNICO?

VOCÊ TEM SÍNDROME DO PÂNICO?

Se você tem crises recorrentes de intensa ansiedade ou medo, há uma possibilidade de você sentir a Síndrome do Pânico. Essas crises são entendidas como pujantes, repentinas e inesperadas, e que provocam nas pessoas sensações de mal-estar físico e mental acompanhadas de um comportamento de fuga do local onde se encontra, seja indo para um pronto socorro, seja buscando ajuda de quem está próximo ou alguém de muita confiança.

Mas a reação de pânico é, também, uma reação normal, desde que exista uma situação que favoreça seu surgimento. Por exemplo, estar num local fechado onde começa um incêndio, estar afogando-se ou em qualquer situação com eminente perigo de morte, a sensação de pânico é normal. Entretanto, o pânico passa a ser identificado como patológico e problemático (por isso ganha o título de síndrome ou transtorno do pânico) quando essa mesma reação acontece sem motivo, espontaneamente.

Nas situações em que a própria vida está ameaçada o organismo toma medidas que normalmente não tomaria, perdendo o medo de pequenos perigos para livrar-se de um perigo maior. Para fugir de uma cobra podemos subir numa árvore mesmo tendo medo de altura ou fazendo esforços incomuns, sofrendo pequenos ferimentos que no momento não são percebidos. O estado de pânico é, portanto, uma reação normal e vantajosa para a autopreservação. Aqueles que fogem mais rapidamente do perigo de morte têm mais chances de sobreviver.

Gosto de pensar, quando estou a analisar um paciente com essa síndrome, que o pânico é o medo do medo natural da vida, ou seja, viver é perigoso, estar sozinho é perigoso, mas estar no meio de muitos também é, sair às ruas é perigoso, mas ficar dentro de casa também é, comer peixe é perigoso, mas pão também é...; enfim, é possível listar uma grande e diversificada relação de atitudes e atividades consideradas de risco. Na verdade, estamos expostos ao perigo de estar vivo desde o momento em que nascemos, e igualmente, corremos o risco da morte... Prá isto, “basta estar vivo”, não é assim que muitos falam? Isso é tão básico e comum, mas é assim que funciona a instalação da síndrome: medo, medo e medo, muito mais inexplicável do que explicável.

Gostaria que você atentasse para o fato de ser difícil diagnosticar rapidamente a síndrome do pânico. Na prática, devemos evitar classificar como transtorno do pânico qualquer reação intensa de medo, mas é interessante que você saiba que alguns sinais de que a pessoa tem síndrome do pânico são:

  • Existência de várias crises no período de semanas ou meses.
  • Aceleração da frequência cardíaca ou sensação de batimento desconfortável.
  • Sudorese difusa ou localizada (mãos ou pés).
  • Tremores finos nas mãos ou extremidades ou difusos em todo o corpo.
  • Sensação de sufocação ou dificuldade de respirar.
  • Sensação de desmaio iminente.
  • Dor ou desconforto no peito (o que leva muitas pessoas a acharem que estão tendo um ataque cardíaco).
  • Tonteiras, instabilidade sensação de estar com a cabeça leve, ou vazia.
  • Medo de enlouquecer ou de perder o controle de si mesmo.
  • Medo de morrer.

A maioria das pessoas que sentem pânico, relatam ter a sensação de ameaça iminente, vinda de não se sabe onde, mas que paralisa, toma conta, impede as ações. O desencadeamento da patologia pode ter origens diversas: no passado, no presente, num trauma, num recalque, numa projeção - não há um padrão e cada pessoa terá seu histórico e com ele, a sua razão. O importante é que se compreenda que, independente da origem, ela provoca uma falha no sistema neurotransmissor cerebral, que por sua vez será responsável pela manifestação dos sintomas como pensamentos aterrorizantes, sensação de perigo, taquicardia, medo de ficar só, sufocação, etc.

A síndrome do pânico tem sido muito comum nos dias atuais, afetando milhões de adultos e adolescentes em nosso país e no mundo. O que agrava essa situação é que ainda existem muitas pessoas que precisam de tratamento psicológico mas que não entendem nem aceitam essa necessidade. Se você sofrer de pânico e não se opuser ao próprio tratamento, saiba que uma excelente opção para socorrer as pessoas que procuram ajuda é a Psicoterapia. Diversas pesquisas mostram que a psicoterapia é eficaz no tratamento de muitos tipos de problemas psicológicos, além de ensinar habilidades que deixam as pessoas com novas estratégias para lidarem mais eficazmente com esses problemas, se surgirem novamente no futuro. A solução mais eficaz é buscar e lidar com a origem dos medos e do pânico. Isso pode não ser fácil, mas é um transtorno totalmente tratável. Porém, em casos mais graves, a melhor abordagem é a combinação de um tratamento medicamentoso e psicoterapia. O acompanhamento psicoterapêutico associado ao tratamento com o uso de medicamentos auxiliará na inibição dos sintomas, enquanto paralelamente, a causa é tratada nas sessões de psicoterapia. Vale lembrar que a prescrição de remédios deve ser, impreterivelmente, feita por médicos - psicólogos e psicanalistas não possuem autorização para isto.

Através da clínica, foi possível identificar que o pior da síndrome não está nos sintomas, mas sim no sentimento de solidão de quem é acometido por ela. Nem sempre é possível, para quem sofre, explicar a dimensão do problema, bem como nem sempre é possível à família, compreender o que passa o seu parente. Mesmo assim, sei que algumas pessoas se perguntam por que eles não podem apenas falar sobre seus problemas com os membros da família ou com seus amigos, mas quero dizer que os psicólogos são, de fato, uma melhor alternativa para essa abordagem pois oferecem mais do que essas pessoas podem oferecer quando se trata de escutar os pacientes: são profissionais que dedicaram anos de estudos, treinamento e experiência quando a questão é ajudar as pessoas a melhorarem suas vidas.

Se você sente pânico, procure ajuda. Esse é um tipo de ansiedade que pode aumentar, tornar-se muito grave e prejudicar a sua vida, limitando-a significativamente.

Você pode conhecer o meu trabalho pelos conteúdos divulgados nesses locais:

Um abraço,

Psicólogo Paulo Cesar

  • Psicoterapeuta de adolescentes, adultos e casais.
  • Psicólogo de linha humanista com acentuada orientação junguiana, budista e pós-graduações em Sexualidade Humana, Psicologia Clínica (graduando) e Autismo.
  • Voluntário no Serviço de Reprodução Humana da Escola Paulista de Medicina.
  • Psicólogo colaborador da Clínica Paulista de Medicina Reprodutiva.
  • Palestrante sobre temas ligados ao comportamento humano no ambiente social e empresarial.
  • Consultório próximo à estação de metrô Vila Mariana em São Paulo, SP.
  • Atendimentos (presenciais e por internet) de segunda-feira a sexta-feira.

ESTRESSE, ANSIEDADE.... E A INFERTILIDADE?

Ter filhos é uma das principais metas da maioria dos casais. Para esses casais, ter um filho é símbolo de um grande amor e êxtase da vida a dois, com a consequente formação de sua família. Infelizmente, nem sempre isso é facilmente alcançado e, em razão disso, muitos problemas aparecem.

É possível que a não concepção de um filho cause um enorme sofrimento para muitos casais, o que é bastante compreensível. Além disso, há a ansiedade e o estresse, que podem gerar alguma dificuldade para realizar esse desejo.

Estou me referindo à infertilidade psicológica! Você já ouviu falar?

Vamos definir, antes de tudo, o que é infertilidade. Isso passa a ser considerado quando, sem haver métodos contraceptivos e mantendo relações sexuais frequentes, o casal não realiza o desejo de ter filho num período de um ano.

Sabia que de 15 a 20% dos casais com queixa de infertilidade não tem causa esclarecida? É a infertilidade sem causa aparente (ISCA). É em casais como esses (dentre outros), que os aspectos psicológicos merecem ser considerados. Um longo período de estresse, por falhas nas tentativas de obter gravidez, certamente resulta em aspectos emocionais que tendem a piorar o prognóstico.

Durante o estresse agudo, é liberada adrenalina pelo sistema nervoso simpático, que produz aumento da frequência cardíaca e da pressão sanguínea, dilatação dos brônquios, aceleração do fluxo sanguíneo para os músculos, preparando para enfrentamento de situação de risco. No entanto, no "estresse crônico", ocorre aumento do hormônio cortisol, o que contribui para redução da testosterona (hormônio masculino), com piora na quantidade e qualidade do sêmen, além de reduzir a libido e dificultar a ereção. Nas mulheres, esse hormônio colabora para que ocorram irregularidades no ciclo menstrual (podendo chegar até a cessação da menstruação) e falta de ovulação, bem como de redução de libido. Os sintomas pré-menstruais podem se tornar mais graves, a ovulação pode ser prejudicada e a libido diminuída.

Como acima mencionado, a infertilidade pode causar sofrimento aos casais, assim como outros problemas como baixa autoestima, sentimento de culpa, ansiedade, luto (mesmo sem um definitivo diagnóstico de infertilidade, o casal pode iniciar um luto por conta de filho que nunca teve), insônia (estar alerta eleva a adrenalina), diminuição da libido (com redução das relações sexuais) e diversos outros transtornos.

Quase a totalidade dos casais que não obtiveram sucesso na fertilização natural recorrem, prioritariamente, ao tratamento da infertilidade com causas médicas. Mas se a causa for psicológica, este tratamento corre o risco de não ser eficaz. É comum saber de casos em que a gravidez natural acontece após tudo ter sido feito no tratamento médico, porém sem sucesso, tendo o casal desistido de ter filhos. Com essa decisão, aquietam-se e voltam ao estado normal sem sinais de estresse. Será que voltar ao estado normal, sem estresse, poderia resolver o problema? Talvez; pensemos nisso.

Como forma de aliviar as consequências do estresse causado pela infertilidade, algumas sugestões:

  • Meditar e relaxar
  • Praticar técnicas de respiração
  • Não focar o problema ininterruptamente
  • Libertar a mente praticando atividades de lazer
  • Não se deixar influenciar pelas pressões familiares e sociais e agir conforme seus próprios interesses

Seguramente, a psicoterapia é uma abordagem muito adequada para essas situações. Se o casal se sentir angustiado e oprimido com a condição psicológica decorrente da infertilidade, será útil que procure ajuda de um psicólogo ou psiquiatra.

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Um abraço,

    Psicólogo Paulo Cesar

    • Psicoterapeuta de adolescentes, adultos e casais.
    • Psicólogo de linha humanista existencial com acentuada orientação junguiana, budista e pós-graduações em Sexualidade Humana, Autismo e Psicologia Clínica.
    • Voluntário no Serviço de Reprodução Humana da Escola Paulista de Medicina.
    • Psicólogo colaborador da Clínica Paulista de Medicina Reprodutiva.
    • Associado à Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida e à Associação Brasileira de Reprodução Assistida
    • Palestrante sobre temas ligados ao comportamento humano no ambiente social e empresarial.
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A PSICOTERAPIA É RECOMENDADA DURANTE A GRAVIDEZ

É um fato muito comum as pessoas fazerem psicoterapia quando ocorrem grandes mudanças em suas vidas como casar ou mudar de carreira. Mas o que dizer quando a mudança é algo fantástico como estar prestes a ser mãe ou pai? Nesse caso, a procura por psicoterapia ainda não é habitual. 

As mulheres quando ficam grávidas, seguem as orientações dos obstetras no período pré-natal mas nem sempre pensam na psicoterapia como uma parte importante desses cuidados. Isso pode ser fundamental para o bem-estar da mamãe e do bebê durante e após a gravidez.

Geralmente a gravidez é um evento feliz e celebrado com entusiasmo. Contudo, há casos em que a futura mamãe sofre, evivencia muitas incertezas e confusões emocionais. Já é de conhecimento geral que há uma elevada incidência de depressão e ansiedade, especialmente após o parto. O estresse é praticamente inevitável e há ainda outras formas de transtornos emocionais possíveis de ocorrer durante o período da gravidez. Leves ou graves, existe a probabilidade desses transtornos afetarem a saúde da mãe ou da criança, influenciando negativamente o equilíbrio do casal e causando mudanças significativas para ambos. 

Vários estudos mostram que quando as gestantes têm estresse, ansiedade ou depressão, há uma enorme chance de afetar o desenvolvimento do bebê. Enfim, a exposição prolongada a altos níveis de estresse pode causar problemas de saúde, como pressão arterial elevada ou doença cardíaca, e pode aumentar os riscos do bebê nascer prematuramente. Quando essas preocupações surgem durante a gravidez ou após o nascimento, o apoio de um psicoterapeuta pode ser muito útil.

A maternidade é uma mudança de identidade! Quando uma mulher passa por transições importantes como casar, perder um ente querido ou engravidar, ela tende a manifestar um monte de sentimentos complexos. Quando pensa e visualiza sua vida com o seu bebê ou mesmo como será o parto, muitas vezes sente emoções positivas, mas também pode ter um sentimento ambivalente. Ela pode ficar dividida entre querer ter o seu filho e sentir que está perdendo sua identidade e independência. Ademais, é frequente a mulher se preocupar com o impacto que a maternidade terá sobre seu casamento, suas finanças e amizades.

A psicoterapia pode ajudar a gestante a aliviar o estresse e ajudá-la a expressar as suas preocupações e ansiedades sobre como se tornar uma boa mãe. Funcionará, também, como caixa de ressonância sem julgamento e de apoio onde a nova mãe pode falar abertamente sobre temas proibidos como medo, tristeza, sexualidade, etc.

O tratamento psicoterapêutico durante a gravidez com certeza ajudará a mulher a ter uma melhor integração dos recursos internos emocionais e psicológicos, impedindo a aflição materna pós-natal. Entretanto, há muitos casos em que o estigma associado à saúde mental da nova mamãe impede que haja a devida busca da psicoterapia. Refiro-me à vergonha em não se sentir bem e feliz sendo esse, supostamente, o momento mais feliz de sua vida. Assim, há o equívoco de só se consultar com um psicólogo se algo realmente ruim acontecer, e não como um cuidado pré-natal, ou seja, preventivamente.

O apoio da família e amigos é um aspecto essencial do bem-estar dos novos pais, especialmente as mães novas, ficando o psicólogo com um papel complementar para esse bem-estar. 

A psicoterapia pode ajudar as mulheres grávidas, mulheres que estão enfrentando problemas pós-parto e os parceiros dessas mulheres, abordando os vários problemas que a gravidez e o parto podem causar. Mulheres que sofreram problemas de saúde mental antes da gravidez podem temer que o desafio da maternidade vai agravar as suas condições ou causar mais preocupações para o desenvolvimento do bebê, mas o apoio de um terapeuta as ajudará a se sentirem mais à vontade. As mulheres que sofrem de depressão pós-parto podem ter um salto de melhoria com o tratamento psicoterapêutico, inclusive combinando com medicação se for necessário.

Concluindo, quando se pensa em gravidez, há muitas possibilidades de haver problemas, mas um psicoterapeuta experimentado será capaz de oferecer recursos e ajuda para sanar as dificuldades psicológicas. 

Mencionando novamente alguns transtornos e citando outros, abaixo relaciono quando o acompanhamento psicológico é muito útil para a retomada do equilíbrio da gestante e preparo para o bem-estar da gestante e da família durante a gravidez, o parto e pós-parto:

  • Dificuldade em lidar com as transformações corporais.
  • Distúrbios de estresse e ansiedade.
  • Perturbações psicossomáticas.
  • Mulheres que tiveram dificuldades de engravidar ou abortos recorrentes.
  • Histórico de depressão.
  • Gravidez de risco.
  • Gestantes de adolescentes.
  • Gestantes sozinhas (Pai ausente).
  • Tristeza ou depressão na gestação e no pós-parto.
  • Estresse pós-traumático por perdas ou parto traumático.
  • Gravidez não-desejada.
  • Dificuldades de relacionamento com a criança, com membros da família e do círculo social durante a gestação e após o parto. 

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Um abraço,

Psicólogo Paulo Cesar

  • Psicoterapeuta de adolescentes, adultos e casais.
  • Psicólogo de linha humanista existencial com acentuada orientação junguiana, budista e pós-graduações em Sexualidade Humana, Autismo e Psicologia Clínica.
  • Voluntário no Serviço de Reprodução Humana da Escola Paulista de Medicina.
  • Psicólogo colaborador da Clínica Paulista de Medicina Reprodutiva.
  • Associado à Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida e à Associação Brasileira de Reprodução Assistida
  • Palestrante sobre temas ligados ao comportamento humano no ambiente social e empresarial.
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