Muitas
pessoas recorrem à ajuda psicológica por estarem frustradas com seus relacionamentos
ou porque tiveram vários e sucessivos relacionamentos ruins ou simplesmente
porque tem dificuldades para encontrar alguém! Se você está se perguntando por
que não consegue encontrar a sua alma gêmea, você não está sozinho. Realmente
muitos são aqueles que almejam encontrar o amor de suas vidas, a pessoa que
preencherá o coração e que, no entanto, estão desapontados e deprimidos pois não
conseguem construir um relacionamento estável sem saber como isso ocorre nem o
porquê!
Infelizmente,
não existe uma fórmula mágica para encontrar a “cara-metade” nem um artigo vai resolver todos esses problemas, pois
é preciso que se faça as mudanças necessárias continuamente, além de repensar a
concepção do que seja um “date”, isto é, um encontro com alguém. Isso é alcançado
através da psicoterapia, um processo que leva ao encontro consigo mesmo,
com o seu ser profundo. A terapia responde a uma busca pelo Eu, por significado
e consciência, o que ajuda a pessoa a conhecer-se melhor, reencontrar-se,
libertar-se, amar-se melhor e realizar todas as potencialidades do seu
ser. A psicoterapia visa tratar o mal-estar que todo mundo pode
sofrer em algum dia na vida e que, dependendo da pessoa e das circunstâncias,
pode se manifestar no domínio psicológico, existencial, afetivo, sexual,
relacional ou social.
Aos
que treinam para melhorar a aparência física para impressionar e atrair os
outros, devo dizer que é preciso mais do que um corpo, um carro bacana ou um bom
saldo bancário para conseguir despertar o interesse de outra pessoa e ter, com
ela, um envolvimento duradouro. As mulheres e os homens contemporâneos
querem relacionamentos genuínos, com quem possam compartilhar os fardos e as
alegrias da vida - uma verdadeira alma gêmea. Embora abdominais e condição
financeira sejam bons, o fato é que os interesses de vida, princípios e valores
pessoais importam muito. É por conta disso que as conexões ocorrem e se tornam fortes
e duradouras. A sensibilidade, inteligência, sagacidade e bondade são pontos
que agradam imensamente a homens e mulheres quando a meta é conquistar o outro.
Há
os que recorrem a livros de autoajuda, os quais são úteis em certos casos,
mas que, em sua maioria, sugerem soluções sem o devido conhecimento da
personalidade do leitor. É comum que os autores de livros de autoajuda sugiram truques
para os relacionamentos, contudo, esses truques podem ser um problema se a
intenção for a de manter relacionamentos ao longo do tempo. Também parece
importante ressaltar que, muitas vezes, o leitor tende a ficar muito ansioso
com a aplicação destes recursos.
O
comentário que costumo fazer para os clientes com dificuldade para encontrar a “alma
gêmea” é que conhecer alguém não deve ser a prioridade: eles devem concentrar-se
em si mesmos antes de tudo - isso os ajudará a recuperar a serenidade e a se
sentirem melhores. Conhecer alguém não sendo mais a prioridade, faz com
que o indivíduo fique menos estressado e isso ajudará a desbloquear a situação.
Mas,
afinal, o que fazer para conhecer alguém?
Bem,
em primeiro lugar, deve parar de procurar desesperadamente. A coisa mais
importante para conhecer alguém é não “forçar as coisas” tentando
encontrar namorados em cada esquina. Muita gente comete o erro de encontrar-se
com pessoas sem usar qualquer filtro. Se o desejo de encontrar alguém for
muito intenso, pode haver uma tendência a se envolver em trocas com o primeiro
a chegar, correndo o risco de mais um fracasso.
O
indivíduo deve concentrar-se nos critérios fundamentais para ele,
sejam físicos, morais ou de personalidade; É bom ser equilibrado: nem muito
seletivo nem muito negligente pois ter muitos critérios eliminará muitas
pessoas. Por outro lado, poucos critérios levarão à decepção, já que todos
temos pré-requisitos para construir um relacionamento saudável.
A
autenticidade é fundamental, então, deve agir sem fingimentos, senso “você
mesmo”. Todos querem causar uma boa impressão no primeiro encontro, e
se esforçam para fazerem o melhor e não revelar os próprios defeitos. Isso
é normal, mas muitos tendem a seguir em frente mascarados emocionalmente,
projetando uma imagem que não é real, e sim um "eu ideal". Essas
pessoas inclinam-se a adoçar os cenários, até mesmo a mentir, dizendo que
gostam de coisas não sendo verdadeiras ou agindo de uma forma que lhes é
estranha na realidade. Obviamente, isso é desnecessário. Quer dizer, o
sujeito pode ter um primeiro encontro incrível, iniciar o relacionamento, mas
chegará um momento em que não poderá mais esconder sua verdadeira
personalidade. Por exemplo, não se pode fingir interesse pelo futebol a
vida toda se não for um fã desse esporte, assim como não se pode fingir
serenidade sendo, na verdade, muito ciumento. Nessas condições, o relacionamento
é colocado em risco, com reais chances de machucar a si mesmo e à outra pessoa,
além de desperdiçar o tempo de ambos.
É
uma espécie de autocrítica supervisionada, com a detecção dos erros que você
costuma cometer quando está num relacionamento, ou seja, olhar para trás para
avaliar seus relacionamentos anteriores e valorizá-los. Onde você pode ter
errado para não errar novamente? Será que sempre se sente muito apaixonado? Ou,
ao contrário, você segue seu caminho como se fosse um solteiro convicto? Às
vezes, você pode exigir demais da outra pessoa sem, por sua vez, trabalhar em
seus próprios defeitos quando o outro pediu. Você também pode estar querendo
viver um relacionamento sem ter que desistir de nada nem de ninguém!! Enfim,
tanto os excessos quanto as falhas são problemáticos, sendo importante
encontrar o seu equilíbrio e não querer mudar nem o outro nem a si mesmo por
completo.
É
evidente que você deve respeitar e valorizar as pessoas que conhece. Algumas vezes
pode ser rude, especialmente se sofreu em relacionamentos anteriores e construiu
uma “casca” ou “couraça” para se proteger. Uma experiência ruim do passado
não é culpa de quem você está conhecendo e ela não precisa sofrer, pense bem. Você
pode diminuir ou mesmo dissolver essa “casca” e curar suas feridas do passado, com
o cuidado de não fazer alguém que não merece pagar por isso. Não se
revelar ou fazer mal por medo de sofrer pode causar o fracasso de um
relacionamento. Sim, é bom contar com a psicoterapia...
Além
disso, há pessoas procuram a terapia porque, embora apaixonadas, não sabem
demonstrar esse amor acabando por menosprezar o outro conscientemente para
esconder seus sentimentos. Claro que sendo assim, vai acabar sozinha porque aquela
pessoa que valia a pena não suportará por muito tempo esse
comportamento. Outros não valorizam suficientemente o parceiro, o amor ou
o esforço oferecido, fazendo com que e parceiro se canse de dar sem receber
nada em troca. É normal não se revelar completamente num primeiro encontro e
ser cauteloso, mas apenas até certo ponto. Tente se revelar pouco a pouco
e veja o que acontece.
Como
dissemos acima, não existe receita milagrosa para encontrar o
amor. Na verdade, não é tão fácil quanto parece e pode ser explicado de
forma simples: somos como figurinhas de cera, com nossa forma se moldando, ao
longo dos anos, nossos encontros e nossas pessoas de referência. Na idade
adulta, esta forma é finalizada e solidificada. Quando encontramos alguém,
nossas duas estatuetas devem ser capazes de se moldar uma à outra. É uma
tarefa complexa, porque é uma questão de encaixar o máximo de cavidades e
relevos possíveis de forma coerente e sem que nenhum dos protagonistas mude
muito a sua forma inicial. Em todo o caso, se sentir que a situação o está pesando,
não hesite em contatar um profissional de psicologia para ajudá-lo a resolver a
situação.
Como
conclusão, gostaria de comentar que está cada vez mais fácil fazer psicoterapia.
O atendimento online, por exemplo, acrescentou muitas facilidades como não ter
que se deslocar e enfrentar congestionamentos ou transportes públicos muito
cheios, a possibilidade de fazer o tratamento no conforto de lar, uma maior
flexibilidade de horários, poder escolher um terapeuta estando numa cidade ou
país distante e muito outras facilidades.
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Um abraço,
Psicólogo Paulo Cesar
- Psicoterapeuta de adolescentes, adultos e casais.
- Psicólogo de linha humanista com acentuada orientação junguiana e budista.
- Palestrante sobre temas ligados ao comportamento humano no ambiente social e empresarial.
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