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Daqui em diante, você encontrará muitos outros artigos sobre psicologia. A finalidade da Psicoterapia é entender o que está ocorrendo com o cliente, para ajudá-lo a viver melhor, sem sofrimentos emocionais, afetivos ou mentais. Aqui você encontrará respostas sobre a PSICOTERAPIA - para que serve e por que todos deveriam fazê-la. Enfim, você encontrará nesses artigos,informações sobre A PSICOLOGIA DO COTIDIANO DE NOSSAS VIDAS.

NÃO É SO A RAZÃO – AS EMOÇÕES TAMBÉM CONTAM


Você já parou para ver como as emoções direcionam as nossas vidas? Veja, abaixo, porque devemos levar nossas emoções a sério.

As emoções guiam nossas vidas de um milhão de maneiras. Qualquer que seja a nossa vontade, seja esconder, evitar, ponderar ou expressá-las, a maioria de nós não percebe até que ponto as emoções estão conduzindo os pensamentos e comportamentos. Explorar as emoções é algo que realmente vale à pena para quem quer se conhecer, desenvolver-se, construir relacionamentos saudáveis ​​e saber o que buscar na vida. De certa forma, é correto dizer que a inteligência emocional é mais importante do que o QI, dado a sua influência no trabalho, em relacionamentos, saúde e qualidade de vida.

As emoções podem oferecer muitas dicas sobre o que uma pessoa pensa sobre si e como é afetada por sua história pessoal. Muitas ações são iniciadas pela emoção, o que leva à questão natural de quais emoções estão surgindo e por quê. Saiba que parte das emoções tornam-se adaptadas e outras não, algumas são provocadas pelo momento presente e outras estão enraizadas no passado, porém sempre estão afetando de modo importante o dia-a-dia das pessoas. O fato é que todos precisam viver em harmonia consciente com essas emoções e não tentar controlá-las, sendo que grande parte dessa harmonia vem da compreensão das reações emocionais e de saber identificar se são emoções primárias ou secundárias, bem como quando são adaptadas ou não.

As emoções primárias são a primeira reação emocional. Elas geralmente são seguidos por uma emoção secundária mais defendida. Às vezes, a pessoa está consciente apenas da emoção secundária, por exemplo, uma raiva que encobre a mágoa, o constrangimento que domina a tristeza ou a ansiedade mascarando um medo mais profundo. Em outras palavras, se o parceiro não aparece ou faz algo que decepciona de alguma forma, a pessoa pode se sentir enraivecidos . Essa raiva pode ficar reprimida ou se manifestar na próxima vez que interagirem entre si. No entanto, se houver um olhar mais cuidadoso para a reação inicial da pessoal, certamente serão percebidos, na emoção principal, sentimentos mais vulneráveis, como mágoa, sentir-se indesejado ou envergonhado.

É importante que eu comente que emoção primária não é um ressentimento antigo seguido de resignação ao lembrar de ter sido esquecido numa promoção há dois anos; nem é uma queixa que vem 
de uma mágoa não resolvida. Em vez disso, é um sentimento vital que muitas vezes deixa a pessoa se sentindo muito aberta e talvez vulnerável. As emoções primárias são menos rápidas e menos orientadas para a ação do que as emoções secundárias. Elas são pungentes e intensas e mais propensas a se arrastar lentamente numa pessoa. Quando a pessoa se permite sentir uma emoção primária, muitas vezes experimenta alívio. Não está necessariamente inclinada a agir, mas se sente mais em contato consigo mesmo e ainda mais vivo.

As emoções primárias podem ser reações adaptativas ao momento ou reações não resolvidas do passado pessoal e que foram desencadeadas por eventos atuais. Por exemplo, se a pessoa for uma pessoa que foi tratada como se não fosse inteligente pela própria família, caso seja chamado de "estúpida" ou “incompetente” no dia atual, pode se sentir profundamente magoada ou envergonhada. Além disso, antes de reconhecer essa dor ou vergonha, será levada a uma emoção secundária, como raiva, ressentimento ou defesa.

O melhor, evidentemente, é viver em harmonia com as próprias emoções, em contato, portanto, com o que realmente somos. Se não consegue fazer isso sozinho, a psicoterapia pode lhe ajudar a obter “insights” sobre as reais emoções centrais que estão causando suas reações, e aprender a ser o único a dirigir, escolhendo você mesmo o que fazer. O sentimento é um mecanismo que fornece informações críticas. Ao se concentrar na emoção com compaixão e curiosidade, você poderá descobrir quem é e o que quer – ou seja, encontrar a gema de seu Eu adaptativo e essencial. Em última análise, você merece sentir todas as suas emoções e se tratar com gentileza e cuidado.

Espero que essas informações sejam úteis para você e que lhe ajudem a manter uma elevada autoestima. Há vários outros artigos no Blog do Psicólogo (www.blogdopsicologo.com.br) que podem ser interessantes para o seu momento de vida! CLIQUE AQUI para ler o artigo SEUS HÁBITOS LHE TORNAM UMA PESSOA INFELIZ?

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Um abraço,

Psicólogo Paulo Cesar
Psicoterapeuta de adolescentes, adultos e casais.
Psicólogo de linha humanista com acentuada orientação junguiana e budista.
Palestrante sobre temas ligados ao comportamento humano no ambiente social e empresarial.
Consultório próximo ao Shopping Metrô Santa Cruz. Atendimento de segunda-feira aos sábados. Marcação de consultas pelo tel. 11.94111-3637 ou pelo whatsapp 11.98199-5612

O PODER DA AUTOESTIMA NA VIDA DOS ADOLESCENTES

A autoestima é conceito psicológico que pode até ser considerado antigo, porém continua a ter uma grade importância para o ser humano. Isso significa que crianças e adolescentes devem ser cuidados para que sejam pessoas de boa autoestima e, consequentemente, terem mais recursos para alcançarem a felicidade quando adultos e idosos. Nesse artigo, darei mais atenção aos adolescentes e jovens adultos haja vista minha escolha de não atuar com pacientes que são crianças.
A autoestima cria uma mentalidade muito poderosa com a qual o adolescente consegue entender positivamente a sua experiência de vida, bem como motivar o seu próprio comportamento:
  • Autocompreensão positiva da vida: “Como eu percebo e entendo o que está acontecendo comigo?”
  • Automotivação: “O que eu quero fazer por mim mesmo?”


Mas há o outro lado da moeda, isto é, a autoestima, se negativa, pode levar a culpa por maus-tratos que o jovem eventualmente recebe, e pode, na automotivação, limitar o que o adolescente deseja alcançar:
  • Levar a culpa por maus-tratos: “Eu mereço o mal que recebo!”.
  • Limitar o que se quer alcançar: “Para alguém como eu, apenas conseguir já é bom o suficiente!”


Analisando as observações acima, entende-se que, como um filtro, a autoestima alta ou positiva evita que o jovem aceite ser mal tratado, logo, rejeita esse tipo de ação sobre si - “Ninguém pode fazer isso comigo!”. Entende-se, também, que essa mesma autoestima alta ou positiva, como fator motivador, pode favorecer a proposição de metas que concretizem os sonhos desses jovens - “Eu sei que vale a pena fazer o melhor que posso e sei que mereço o melhor!”. Portanto, todos os adolescentes devem ser estimulados em seus crescimentos, a se definirem amplamente e a se avaliarem com bondade, para terem suas autoestimas num bom patamar. Deve-se alertar, em complemento, que desenvolver significativamente apenas um pilar de autoestima pode ser um problema. Por exemplo, um jovem que vem se destacando numa atividade baseada em exímios movimentos de ambas as mãos ficará desolado se uma lesão grave num dos membros exigir que se encerre uma promissora carreira. Como esse adolescente não tem outros pilares de autoestima, vê-se com uma perda incapacitante. Ou ainda, se ele é um adolescente perfeccionista e sem tolerância a erros, certamente ficará furioso consigo mesmo quando se percebe não realizando as ações como antes, passando a repreender-se e a punir-se severamente, o que torna a recuperação muito mais difícil de acontecer. De fato, no desenvolvimento da autoestima dos adolescentes, sempre é melhor definir o "eu" de forma ampla e avaliar esse mesmo "eu" de forma bem gentil.
Naturalmente, a autoestima não é uma constante e pode aumentar e diminuir conforme as diversas fases da vida, particularmente durante os anos de transformação da adolescência. Evidentemente, o ideal é que o jovem alcance os objetivos típicos da adolescência, adquira uma identidade adequada e independência funcional ao final da jornada, pois a vida sempre se apresenta com mudanças, e os desafios à autoestima devem ser enfrentados produtivamente. O garoto ou garota deve continuamente redefinir-se e constantemente reavaliar como está realizando o seu processo de tornar-se adulto. Em cada fase desafiadora da adolescência como “deixar de ser criança”, “ter uma turma de amigos”, “agir de modo mais maduro” e, finalmente, “buscar viver por conta própria”, não é difícil para um jovem sentir desânimos, restringir o seu autoconceito (retrocedendo) e autoavaliar-se negativamente (punindo-se), o que torna a autopercepção positiva e a automotivação criativa mais difícil, e não mais fácil, de manter. Assim, os pais devem monitorar continuamente a autoestima de seus filhos adolescentes:
  • É suficientemente amplo?
  • É mais positivo do que crítico?


Ficar preso em uma definição restrita e avaliação dolorosa pode ser perigoso. Considerando-se hipóteses de situações ruins, como em casos de depressão, vícios, autoagressão ou vitimização, o autoconceito pode ser inadequadamente de pouco valor e a autoavaliação pode ser cruelmente vazia de valor positivo.
Muitos jovens acabam optando por fazer psicoterapia ao perceberem que suas autoestimas são muito baixas. Muitas vezes, desenvolver a autoestima dos filhos é uma armadilha para os pais, pois isso exige uma enorme quantidade de tempo, energia, recursos e cuidados para apoiar e nutrir o crescimento dos filhos. Não é incomum ouvir dizer que é uma atividade de grande sacrifício, visto que os pais acabam por colocar suas necessidades e desejos de lado pelo bem da criança amada; porém, com tanto oferecimento desse tipo, amiúde ocorrem expectativas de retorno com base no que é definido pelos próprios pais – e isso não é legal! O que ocorre quando os pais fazem esse “sacrifício” muitas vezes leva o adolescente ao consultório do psicoterapeuta:
  • Minha mãe se julga pelo modo como cresço ou cresci. Mas eu não sou responsável pelo que ela é como pessoa. Ela me culpa quando não faço algo bem.
  • Meu pai é mega-competitivo. Se alguém pergunta a ele sobre mim, em sua resposta ele sempre pergunta antes: “comparado a que ou quem?”. Daí ele começa a falar como ele fez para eu ser de um modo ou de outro, mostrando uma vaidade esquisita!
  • Meus pais são ultrapassados e querem me educar como se fosse no tempo em que eles eram adolescentes. Eu pago o maior mico por causa disso! Eu fico preso em casa, sem poder sair com meus amigos!

Quando fazem psicoterapia, os jovens passam a entender melhor as posições de seus pais e até suas fraquezas, se existirem. Entendem, por exemplo, que o valor pessoal deles (pais) pode ter sido construído com base na educação que querem passar aos filhos, algo como ser excelentes educadores. Se bem que, às vezes, explodem dizendo: “ser pai ou mãe é tudo que faço e sou, e às vezes isso não é suficiente!". Percebem, também, que muitos pais vêem o desempenho do filho como sendo uma medida de desempenho do adulto – “o que o meu filho está fazendo mostra como eu estou sendo como pai." É por isso que pais desse tipo não falam algo como "estamos orgulhosos de como você fez..." quando o jovem faz alguma coisa muito bem. Em outras palavras, em vez de se congratularem com isso, colocam o crédito em si próprios e simplesmente dizem "que bom para você que sou seu pai!"
Na psicoterapia, além de compreender-se melhor e traçar estratégias positivas para a vida, esses pontos mais vulneráveis dos pais são revistos e o jovem torna-se menos duro quanto à autoestima dos pais, dando espaço para a admiração e apreço sinceros. Claro que os pais devem fazer seus esforços individuais para melhorar essa condição pessoal.
Um outro foco da psicoterapia é prevenir os “acidentes de autoestima”, ajudando os jovens a manterem uma perspectiva adequada sobre a vida e suas variações, dar a eles o apoio se fizerem más escolhas no processo normal de tentativa e erro do crescimento adolescente - uma má escolha não significa que o adolescente seja ruim, significa simplesmente que uma má escolha ocorreu e que agora há um novo aprendizado a ser adquirido, esperando-se que escolhas melhores sejam encontradas, as quais podem fortalecer a autoestima.
Finalmente, gostaria de dizer que para a autoestima dos adolescentes funciona melhor elogiar mais o esforço do que o resultado, porque o primeiro está sob controle, enquanto o segundo, muitas vezes não. Assim, o adolescente vai compreendendo que mesmo que não possa sempre alcançar o que quer, ele pode se sentir bem sobre si mesmo por continuar tentando.

Espero que essas informações sejam úteis para você e que lhe ajudem a manter uma elevada autoestima. Há vários outros artigos no Blog do Psicólogo (www.blogdopsicologo.com.br) que podem ser interessantes para o seu momento de vida! CLIQUE AQUI para ler o artigo ADOLESCÊNCIA E PSICOTERAPIA. Você pode me “seguir” pelo Blog, Instagram (paulocesarpsi) ou pelo Facebook (@psicologopaulocesar) e ler gratuitamente artigos sobre a Psicologia Humana.

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CIÚME PATOLÓGICO E EXCESSIVO É UM PROBLEMA PARA A VIDA DO CASAL


     (Série: Reeditando artigos interessantes)

O ciúme é um dos sentimentos mais perigosos e destrutivos que existe e que pode prejudicar significativamente a vida de um casal. É um distúrbio que afeta e envenena não apenas a vida da pessoa que o experimenta, como também a pessoa que é o alvo do ciúme. Quando alguém sente o ciúme, significa que está com medo de perder o carinho de um ente querido; entretanto, paradoxalmente, o ciúme pode atingir um objetivo que se pretende evitar, isto é, o rompimento do casal.

Muitos pensam no ciúme como sendo uma convenção social, assim como a monogamia. Isso indica que o entendimento é que a sociedade espera que a pessoa seja ciumenta, aceitando de maneira suprema as normas socialmente definidas. Contudo, oponho-me a essa forma de compreender o ciúme, senão teremos que aceitar como “normal” os pescoços das meninas sendo alongados por anéis de latão em partes da Tailândia e da Birmânia, clitóris cortados com lâminas enferrujadas e lábios costurados no norte da África. Aceito, por outro lado, a idéia de que o ciúme também se alimenta do medo criado socialmente - medo de dificuldades financeiras, de estigmas sociais e de não ter acesso fácil a sexo ou intimidade. Mas enfim, o ciúme existe e é preciso distinguir claramente o ciúme "comum" do ciúme patológico.

O ciúme “comum” é sentido com moderação e pode-se considerá-lo, portanto, normal. É aquele tipo de ciúme que todos podem sentir e sofrer em algum momento do relacionamento, se a pessoa for confrontada com uma experiência que cause o medo de perder o ente querido e de ficar sozinho. É uma emoção dolorosa pois implica em receio intenso de perder o afeto ou o favoritismo de alguém que você ama, por causa de outra pessoa. Todavia, em certas situações que podem provocar muitas dúvidas, o ciúme pode ser um tipo de sinal de alerta útil e eficaz.

O segundo tipo de ciúme - o ciúme patológico ou mórbido - é sinalizado por pensamentos irracionais e obsessivos centrados na possível infidelidade sexual de um amante ou ex-amante, junto com um comportamento inaceitável ou extremo. Em outras palavras, esse tipo de ciúme inclui várias formas de sentimentos confusos e injustificados que transformarão a vida da pessoa ciumenta em um verdadeiro inferno de dúvidas. O ciumento doentio necessita constantemente saber onde o outro está, o que ele faz, com quem está, etc.

Gosto de pensar no ciúme patológico como um sintoma e não um diagnóstico. A pessoa que experimenta esse ciúme tem uma ideia totalmente distorcida da realidade. Ela acha que um pode possuir o outro, controlá-lo como se fosse um objeto pessoal. Diante do medo de perder a pessoa que ama, o ciumento tenta desesperadamente controlar a parceira, mas, estando prisioneiro desse círculo vicioso e infernal, não percebe que isso pode provocar a ruptura / perda do relacionamento ou da qualidade do relacionamento, coisas que tenta evitar a todo custo.

É essencial reagir (tentar melhorar) antes de estragar tudo!!!! O ciúme pode ser consequência de uma profunda falta de autoconfiança, de autoestima e de uma visão equivocada da realidade. É um distúrbio que pode ser superado, já que o ciumento é capaz de aceitar que é impossível para ele controlar tudo, especialmente as pessoas ao seu redor.

Não existe um tratamento medicamentoso para o ciúme. Uma solução para o ciúme é procurar um aconselhamento psicológico ou psicoterapia, o qual deve focar principalmente na melhoria da autoestima e da autoimagem da pessoa que sente ciúme patológico. Além disso, não se pode esquecer que uma pessoa ciumenta sofre muito e que terá que empreender um trabalho psicológico significativo para tentar resolver suas falhas e suas deficiências; sendo, assim, algo sério e importante, a ajuda deve ser de um psicólogo ou de um psiquiatra que exerçam a atividade de psicoterapia. Esses são profissionais especializados em saúde mental, com representatividade oficial, conselho de classe, código de ética e conhecedores de técnicas consagradas de psicoterapia. Evite os terapeutas que não possuem essa formação ou que se utilizam de “técnicas” sem comprovação de estudos científicos.

Espero que essas informações sejam úteis para você e que lhe ajudem a manter uma excelente qualidade de vida. Há vários outros artigos no Blog do Psicólogo (www.blogdopsicologo.com.br) - acesse-os! CLIQUE AQUI para conhecer algumas DICAS PARA MELHORAR A SUA AUTOESTIMA.

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Psicólogo Paulo Cesar
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ADOLESCENTES COM DEPRESSÃO – DETALHES A RESPEITO DESSE TRANSTORNO!

Gosto muito dos adolescentes e tenho uma satisfação muito grande quando um paciente está nessa fase da vida. De fato, tenho uma especial atenção aos jovens e preocupo-me com o estado psico-emocional bem como com o futuro deste grupo.

Certa vez escrevi um artigo onde comento que os adolescentes também podem ter depressão e a sentem de uma maneira muito semelhante aos adultos (acesse clicando em ADOLESCENTES TAMBÉM SOFREM DE DEPRESSÃO), entretanto, eles podem sentir suas emoções bem mais intensamente e com maior volatilidade. Mencionei, no artigo, que a depressão no adolescente é um problema grave, e que pode ser prevenida quando se conhece os sintomas. Aqui, pretendo detalhar esse quadro para que pais, parentes e as diversas pessoas (inclusive os próprios adolescentes) tenham um melhor conhecimento e ajam preventivamente com adolescentes com quem convive. Detalhar o transtorno de depressão, contudo, exige que esse artigo seja um “textão”, mas isso é melhor do que deixar faltar informações que podem dificultar o conhecimento e a identificação de jovens deprimidos.

Inicio dizendo que a depressão é uma espécie de mal funcionamento do cérebro no que diz respeito ao controle das emoções (ou do “estado de espírito”). É um transtorno do humor caracterizado por emoções ruins intensas e persistentes, sendo que essas emoções afetam negativamente a vida das pessoas causando dificuldades sociais, educacionais, pessoais e familiares. Depressão não é a mesma coisa de tristeza, e a pessoa deprimida não consegue simplesmente "sair dessa". Ela afeta a maneira como a pessoa pensa, sente e age, tornando-se uma espécie de lente negativa através da qual o deprimido vê e experimenta o mundo. Quando a depressão acontece, geralmente dura muitos meses, se bem que pode haver curtos períodos, o que chamamos de episódios de depressão. A maioria das pessoas que sofrem de depressão experimentará muitos episódios durante sua vida. Um evento negativo (como a perda de uma pessoa amada ou um estresse grave e prolongado) pode desencadear um episódio de depressão, mas em sua maioria, esses ocorrerão espontaneamente. Quero dizer, também, que a depressão não é causada pelos estresses habituais da vida, ainda que esses possam funcionar como “gatilhos”. É um transtorno que, frequentemente, vem acompanhada de sentimentos de ansiedade e que provocam problemas significativos para a família, com amigos, no trabalho ou na escola.

DEPRESSÃO EM ADOLESCENTES

A depressão, como mencionado, também é sentida por adolescentes e é um sério problema de saúde mental devido ao típico sentimento persistente de tristeza e à perda de interesse pelas atividades costumeiras. Afeta o adolescente na forma de pensar, sentir e se comportar, e pode causar problemas emocionais, funcionais e físicos. É um transtorno que pode ocorrer em qualquer momento da vida, mas ressalto que os sintomas geralmente são diferentes entre adolescentes e adultos. 

A pressão dos colegas, as expectativas acadêmicas e as mudanças que ocorrem no corpo podem trazer muitos altos e baixos para os jovens sendo que, para alguns adolescentes, as fases de “baixa” são mais do que apenas sentimentos temporários - são sintomas de depressão.

A depressão do adolescente não é uma fraqueza ou algo que pode ser superado apenas com força de vontade - há consequências graves e requer tratamento a longo prazo. Para a grande maioria desses jovens, os sintomas de depressão diminuem com o tratamento, o qual é composto de psicoterapia ou, conforme o caso, psicoterapia e medicação simultaneamente.

Os sintomas de depressão em pessoas deste grupo podem variar em gravidade. Esses sintomas e vários outros sinais incluem uma mudança em relação à atitude e aos comportamentos anteriores do adolescente, o que pode causar sofrimento e significativos problemas na escola ou em casa, em atividades sociais ou em outras áreas da vida. Algumas alterações nas emoções e no comportamento do adolescente podem incluir os exemplos abaixo.

Mudanças emocionais:
  • Vontade de chorar constantemente, crises de choro sem motivo aparente.
  • Frustração ou sentimentos de raiva, mesmo sobre assuntos de pouca importância.
  • Sentimentos de tristeza, ansiedade ou "vazios" persistentes.
  • Sentimentos de desesperança ou pessimismo.
  • Sentimentos de culpa, inutilidade ou desamparo.
  • Irritabilidade.
  • Perda de interesse ou prazer em atividades habituais ou hobbies, incluindo sexo.
  • Perda de interesse pelos familiares e amigos e/ou conflitos com os mesmos.
  • Fixação em fracassos passados ​​ou autocensura / autocrítica exagerada.
  • Extrema sensibilidade à rejeição ou falha.
  • Dificuldades para pensar, concentrar-se, tomar decisões e lembrar das coisas.
  • Sensação contínua de que a vida e o futuro são sombrios e sombrios.
  • Pensamentos frequentes de morte e tentativas de suicídio.
Mudanças Comportamentais:
  • Fadiga, cansaço e diminuição de energia.
  • Insônia, vigília matinal ou sono excessivo.
  • Alterações no apetite - diminuição do apetite e perda de peso ou aumento do desejo por comida e ganho de peso.
  • Uso de álcool ou drogas.
  • Agitação ou inquietação - por exemplo, estimulação, torção de mão ou incapacidade de ficar quieto.
  • Pensamentos, fala ou movimentos do corpo lentos.
  • Queixas frequentes de dores corporais, dores de cabeça, câimbras ou problemas digestivos que podem exigir visitas frequentes à enfermeira da escola ou hospitais e que não diminuem nem mesmo com o tratamento.
  • Isolamento social.
  • Mau desempenho escolar ou frequentes ausências da escola.
  • Menor atenção à higiene ou aparência pessoal.
  • Explosões de raiva, comportamento de risco ou comportamentos teatrais.
  • Automutilação - por exemplo, corte, queimadura ou piercings e/ou tatuagens excessivas.
Pode ser difícil explicar (aos jovens) a diferença entre as fases boas e ruins da vida, e que as fases de “baixa” podem ser parte de um período de depressão do adolescente. Sempre é recomendável uma conversa com seu filho(a) adolescente e tentar determinar se ele ou ela é capaz de lidar com sentimentos desafiadores ou se a vida lhe parece esmagadora. Se os sinais e sintomas da depressão persistirem e começarem a interferir na vida do jovem ou se você tiver preocupações sobre suicídio ou segurança dele, converse com um psicólogo ou um psiquiatra pois eles possuem formação em Saúde Mental - é um risco muito grande encaminhar um jovem com esse quadro para os chamados terapeutas holísticos ou “coachs”. Saiba que os sintomas de depressão provavelmente não melhorarão por conta própria e podem piorar ou levar a outros problemas se não forem tratados. Adolescentes deprimidos podem realmente estar em risco de suicídio, mesmo que os sinais e sintomas não pareçam graves.

Não se sabe exatamente o que causa a depressão, mas uma variedade de problemas pode estar envolvida, tais como:
  • Trauma da primeira infância: Eventos traumáticos durante a infância, como abuso físico ou emocional, ou perda de um dos pais, podem deixar a pessoa mais suscetível à depressão.
  • Aprendizagem de padrões de pensamento negativo: A depressão em adolescentes pode estar ligada a experiências em que a pessoa se sentiu desamparada - em vez de aprender a se sentir capaz de encontrar soluções para os desafios da vida.
  • Hormônios: Alterações no equilíbrio do corpo de hormônios podem servir de “gatilhos” para desencadear a depressão.
  • Neurotransmissores: Os neurotransmissores são “substâncias cerebrais” que transmitem sinais para outras partes do cérebro e do corpo. Quando esses estão prejudicados, a função dos receptores nervosos e dos sistemas nervosos muda, levando à depressão.
  • Traços de hereditariedade: A depressão é mais comum em pessoas cujos parentes de sangue - como pais ou avós - também têm essa condição.
Muitos fatores aumentam o risco de desenvolver ou desencadear a depressão no adolescente, incluindo:
  • Ter problemas que afetam negativamente a autoestima, como obesidade, problemas de colegas, bullying de longo prazo ou problemas acadêmicos.
  • Ter sido vítima ou testemunha de violência, como abuso físico ou sexual.
  • Ter outras condições de saúde mental, como transtorno bipolar, transtorno de ansiedade, transtorno de personalidade, anorexia ou bulimia.
  • Ter uma dificuldade de aprendizado ou distúrbio de déficit de atenção / hiperatividade (TDAH).
  • Ter dor contínua ou uma doença física crónica, como câncer, diabetes ou asma.
  • Ter certos traços de personalidade, como baixa autoestima ou ser excessivamente dependente, autocrítico ou pessimista.
  • Fazer uso abusivo de álcool, nicotina ou outras drogas.
  • Ser gay, lésbica, bissexual ou transgênero em um ambiente sem apoio.
A história da família e os problemas familiares ou com outras pessoas também podem aumentar o risco de depressão do adolescente. Exemplos:
  • Ter um pai, avô ou outro parente de sangue com depressão, transtorno bipolar ou problemas de uso de álcool.
  • Ter um membro da família que morreu por suicídio.
  • Ter frequentes conflitos familiares e família disfuncional.
  • Ter experimentado eventos de vida estressantes recentes, como o divórcio dos pais, assalto ou morte de um ente querido.
Não há como prevenir a depressão. No entanto, as estratégias abaixo podem ajudar. Incentive os jovens que conhecer, bem como o seu filho adolescente, e praticar condutas como essas:
  • Oferecer apoio emocional, compreensão, paciência e encorajamento a amigos que que estejam deprimidos.
  • Tomar medidas para controlar o estresse, aumentar a resiliência e aumentar a autoestima para ajudar a lidar com os problemas quando eles surgirem.
  • Estender a mão para amizade e apoio social, especialmente em tempos de crise.
  • Nunca ignorar comentários sobre suicídio (relate-os ao terapeuta ou a algum adulto de sua convivência).
  • Fazer o tratamento no primeiro sinal de um problema para ajudar a evitar que a depressão se agrave.
  • Manter o tratamento contínuo, se recomendado, mesmo após o desaparecimento dos sintomas, para ajudar a prevenir uma recaída dos sintomas de depressão.
Concluindo, destaco os seguintes pontos:
  • Adolescentes que desenvolvem depressão, na maioria das vezes (se não tratadas), continuam a ter episódios depressivos quando entram na idade adulta e também são mais propensos a ter outras doenças mais graves na idade adulta.
  • Um jovem adolescente com depressão pode fingir estar doente, recusar-se a ir à escola, apegar-se a um dos pais ou preocupar-se com a possibilidade de um dos pais morrer. Podem, também, ficar de mau humor, ter problemas na escola, ser negativas e irritáveis ​​e sentir-se incompreendidas. Como esses sinais podem ser vistos como alterações de humor normais típicas à medida que se passam pelos estágios de desenvolvimento, pode ser difícil diagnosticar, com precisão, um jovem com depressão.
  • A depressão durante a adolescência ocorre num momento de grande mudança pessoal - quando meninos e meninas estão formando uma identidade à parte de seus pais, lidando com questões de gênero e sexualidade emergente, e tomando decisões independentes pela primeira vez em suas vidas.
  • Depressão na adolescência frequentemente ocorre em conjunto com outros distúrbios, como ansiedade, distúrbios alimentares ou abuso de substâncias. Também pode levar a um aumento do risco de suicídio.
A boa notícia é que os adolescentes atuais não mostram preconceito com relação à psicoterapia (para acessar o artigo onde mostro como os adolescentes estão vendo a psicoterapia, clique em ADOLESCENTES E PSICOTERAPIA). A maioria deles concorda que fazer terapia não significa que a pessoa é louca! Pelo menos 1 em cada 5 adolescentes (20%) têm indicações de psicoterapia, e isso é bem compreensível. Pense que, se você quebrar sua perna, você vai a um ortopedista; se você tem uma dor de ouvido, você vai ao otorrinolaringologista; se você está deprimido, ansioso ou precisar de alguém para conversar, você vai a um psicoterapeuta cuidar de sua saúde mental.
Se você é um adolescente e acha que pode estar deprimido - ou tem um amigo que pode estar deprimido, não espere para obter ajuda. Divida as suas preocupações com um profissional de Saúde Mental ou com os pais, um amigo próximo, um líder religioso, um professor ou alguém em quem você confia. E compartilhe esse artigo com seus amigos e conhecidos!

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Um abraço,

Psicólogo Paulo Cesar

  • Psicoterapeuta de adolescentes, adultos e casais.
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ADOLESCENTES TAMBÉM SOFREM DE DEPRESSÃO!

Os adolescentes também pode ter depressão e a sentem de uma maneira muito semelhante aos adultos. Entretanto, eles podem sentir suas emoções bem mais intensamente e com maior volatilidade. Sentir-se deprimido sobre um problema de relacionamento ou por causa de um exame que se aproxima é normal. Sentir-se abatido por um longo período, sem nenhum motivo específico, pode ser um sinal de depressão que ainda não foi diagnosticada.

A depressão no adolescente é um problema grave, mas pode ser prevenida quando se conhece os sintomas. Embora o termo "depressão" possa descrever uma emoção humana normal, também pode se referir a um distúrbio mental. Em ela é definida quando os sentimentos depressivos persistem e interferem na capacidade de viver a vida normalmente pelo adolescente.
Trata-se de algo bastante comum em adolescentes e crianças – cerca de 8 a 10% das crianças e adolescentes da população geral sofrem de depressão em qualquer momento. Adolescentes sob estresse, que sofrem alguma perda ou que têm transtornos de atenção, aprendizagem, conduta ou ansiedade correm um risco maior de depressão.

Jovens deprimidos geralmente têm problemas em casa. Em muitos casos, os pais estão deprimidos e isso acaba influenciando a condição psicológica da família. Nos últimos 50 anos, a depressão tornou-se mais comum e agora é reconhecida em idades cada vez mais jovens. À medida que a taxa de depressão aumenta, o mesmo acontece com a taxa de suicídio dos adolescentes.

É importante lembrar que o comportamento dos adolescentes deprimidos pode diferir do comportamento de adultos deprimidos. Muito em breve publicarei um artigo com mais detalhes sobre esse grave problema.
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Psicólogo Paulo Cesar T. Ribeiro
Psicoterapeuta de adolescentes, adultos e casais.
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A PSICOTERAPIA NO TRATAMENTO DA DEPRESSÃO

Já faz algum tempo que não escrevo nada sobre a depressão, porém hoje, após conversar com um paciente bastante deprimido, fui novamente inundado com um sentimento de muita compaixão para com as pessoas que vivem esse drama pessoal. Assim é que resolvi escrever um pouco mais a respeito de um dos principais problemas da sociedade moderna.
Considerando a Depressão como uma transtorno importante, crônico e recorrente, o qual produz uma alteração do humor caracterizada por uma tristeza profunda, sem fim, associada a sentimentos de dor, amargura, desencanto, desesperança, baixa autoestima e culpa, assim como a distúrbios do sono e do apetite, gostaria de fazer um importante questionamento: apenas a psicoterapia é suficiente para tratar um paciente com depressão?
A psicoterapia é, com frequência, a primeira forma de tratamento recomendada para a depressão. Entretanto, o psicólogo deve avaliar cuidadosamente as condições do paciente e decidir se apenas a sua intervenção alcançará eficácia no tratamento. Pode ser que, em alguns casos como a depressão severa, seja imprescindível adotar um tratamento medicamentoso, o que será da responsabilidade de um psiquiatra. Muitos estudos apoiam o conceito de que a psicoterapia é um poderoso tratamento para a depressão, mas a experiência já mostrou que combinar tratamento psicoterapêutico com adequado tratamento médico (com antidepressivos e outros medicamentos) é muito eficaz, em especial, nos casos mais problemáticos de transtorno depressivo. Em outras palavras, cuidar dos aspectos psicológicos e psicossociais da depressão é tão importante quanto tratar sua causa médica.
A psicoterapia envolve uma interessante variedade de técnicas de tratamento. Durante o processo psicoterapêutico, a pessoa com depressão fala com um psicólogo, que é um profissional de saúde mental treinado e licenciado nessa área, o qual ajuda a pessoa a identificar e trabalhar os fatores que podem estar desencadeando a depressão.
A essa altura, você pode estar perguntando sobre a maneira que a psicoterapia pode ajudar no tratamento da depressão. A resposta, de modo bem simples, é que a terapia vai ajudar os pacientes deprimidos a:
  • Compreender os comportamentos, emoções e ideias que contribuem para o seu estado depressivo.
  • Entender e identificar os problemas ou eventos da vida - como uma doença grave, morte na família, perda de emprego ou divórcio - que contribuem para a depressão – e assim poderão compreender quais os aspectos desses problemas que eles podem resolver ou melhorar.
  • Recuperar uma sensação de controle e prazer na vida.
  • Aprender as técnicas de enfrentamento e habilidades para resolver problemas.
O que ocorre em decorrência desse suporte prestado pelo psicoterapeuta é a obtenção de vários benefícios tais como o alívio do estresse, a aquisição de uma nova perspectiva sobre seus problemas, ter motivação para aderir ao tratamento medicamentoso, aprender formas de conversar com outras pessoas sobre sua condição, etc.

A psicoterapia pode ser realizada em vários formatos, como individual (envolvendo apenas o paciente e o psicólogo), grupal (dois ou mais pacientes podem participar da terapia ao mesmo tempo, onde compartilham experiências e aprendem que os outros se sentem da mesma maneira e tem as mesmas experiências), casal (um tipo de terapia que ajuda os cônjuges e parceiros a entender por que seu ente querido tem depressão, que mudanças na comunicação e nos comportamentos podem ajudar e o que eles podem fazer para lidar com isso) e outras. Além da psicoterapia, o paciente pode optar pelo Aconselhamento Individual. Essa é uma sessão individual com um psicoterapeuta profissional com experiência no tratamento da depressão e outros transtornos de humor (evite os terapeutas holísticos, coachs de vida e outros tipos de terapeutas). Com ele, o paciente aprenderá sobre a depressão e como analisar e entender o seu próprio estado, além de discutir estratégias para controlar o estresse e evitar que a depressão piore ou retorne.
As sessões individuais de psicoterapia auxiliam a identificar estresses específicos e desencadeantes que pioram a depressão. Um psicoterapeuta irá ajudar o paciente a encontrar maneiras de resolver problemas em casa ou no trabalho e o incentivará a manter boas relações com a família e os amigos. O psicoterapeuta também pode contribuirá na adoção de bons hábitos, como ter a certeza de tomar os remédios, consultar o médico regularmente e dormir o suficiente.
Embora algumas pessoas possam se beneficiar da psicoterapia num curto prazo, as pessoas com depressão profunda tendem a fazer psicoterapia durante um prazo bem maior. O bom é que os estudos e resultados mostram que a psicoterapia de longo prazo trazem uma melhora mas consistente nos sintomas de depressão, melhor satisfação na vida e um bom funcionamento social, além de diminuir o risco de recaída depois que melhorar.
Se você se sente deprimido, procure um terapeuta qualificado (um psicólogo ou psiquiatra), e inicie sua psicoterapia. A depressão é um transtorno muito sério e que pode oferecer risco de vida
Espero que essas informações sejam úteis para você e que lhe ajudem a ter uma excelente qualidade de vida. Há vários outros artigos no Blog do Psicólogo (www.blogdopsicologo.com.br) que podem ser interessantes para o seu momento pessoal! 
Abaixo, disponibilizo links de artigos deste Blog que abordam o tema Depressão:
Você pode me “seguir” pelo Blog, Instagram (paulocesarpsi) ou pelo Facebook (@psicologopaulocesar) e ler gratuitamente artigos sobre a Psicologia Humana.
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Um abraço,
Psicólogo Paulo Cesar
Psicoterapeuta de adolescentes, adultos e casais.
Psicólogo de linha humanista com acentuada orientação junguiana e budista.
Palestrante sobre temas ligados ao comportamento humano no ambiente social e empresarial.
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